A saga de Beatrice- A aprendiz de vampiro escrita por AnnabiaFreitas


Capítulo 28
Eu prometo!




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Ele parou por um instante analisando a imagem de um Box que estava vazio enquanto o chuveiro estava ligado!

—Mas o que...? –murmurou e olhou para mim confuso.

—Surpresa! –disse uma voz logo atrás de nós.

Viramos e demos de cara com uma figura alta e forte, usando uma capa cor de sangue com um punhal na mão.

—Victor, seu covarde miserável, não tem pra onde fugir hoje! –disse Sr. Crepsley com sangue nos olhos e um sorriso de satisfação.

—Beatrice, -disse Victor pausadamente entre dentes –Vou matar você!

Ele me golpeou fazendo com que eu batesse contra a parede e jogou-se contra Larten, que o atacou com uma fúria terrível, mas claramente mantendo-se controlado o suficiente para calcular tudo. Logo não consegui mais acompanhar a briga direito. Via apenas dois borrões e eles batiam contra o armário e contra a cama. Finalmente ouvi um grito de agonia, na verdade não demorou muito. As lutas entre os vampiros não costumam ser demoradas e gloriosas, dessas que são fáceis de assistir. Costumam ser brutais e geralmente rápidas. Sr. Crepsley virou a mão direita de Victor, quebrando-lhe o pulso, ele caiu de joelhos no tapete e Sr. Crepsley virou seu braço quebrando-o em seguida. Ele urrou e deu uma investida inútil. Com o punhal, Sr. Crepsley atravessou o peito de Victor até perfurar seu coração.

Ele estava de olhos vidrados e fixos em Larten e olhou para mim com muita dificuldade.

—Amaldiçoada seja! –disse e olhando novamente para Sr. Crepsley que o olhava friamente e já o largara, deixando-o só, prestes a desfalecer –Amaldiçoados sejam os dois!

Ele tossiu e caiu pesadamente no chão, sobre o tapete. O sangue inundou o tecido em segundos. Victor estava morto!

Crepsley veio na minha direção e me ajudou a levantar. Com uma das unhas abriu as algemas livrando-me delas como se eu estivesse presa com um fio de cabelo!

—Woa! Como consegue ser tão rápido? –perguntei impressionada.

—Você ainda tem que descobrir muitas coisas ao meu respeito, Beatrice! –ele sorriu.

—Era o senhor na sala de televisão?

—Sim! –respondeu –Por que demorou tanto?

—Victor fala... falava muito! –olhei para o corpo dele sobre o tapete e me senti totalmente responsável pela sua morte, mas não me sentia arrependida e isso era o que mais me doía. –Mas saiu tudo como o planejado! –disse enquanto ele me observava  -Formamos uma bela dupla!

Ele me olhou e disse:

—É... Formamos sim! Agora venha! Vamos limpar tudo isso, Gavner chegará em breve com Daniel!

Enrolamos o corpo de Victor naquele tapete horrível que Sr. Crepsley tinha levado até o quarto estrategicamente. Ninguém sentiria falta daquilo, pensei. Logo com produtos de limpeza e vários panos apagamos os vestígios de sangue e procuramos saber se havia algo quebrado. O armário estava arranhado em uma das portas. Olhei para Larten temerosa, mas ele me disse para não me preocupar.

Sr. Crepsley carregou o corpo até a varanda dos fundos e voltando abriu um dos quartos. Era claramente o quarto de Daniel. Com pôsteres e coisas que garotos curtem. Lá estavam dois homens inconscientes , vestidos com ternos. Eram o pai e o tio de Daniel.

—Eu os hipnotizei antes de desacordá-los para acharem que passaram a noite inteira bebendo vinho! –disse Sr. Crepsley.

—O gás entorpecente é forte mesmo!

—Não exalei gás entorpecente neles! –protestou.

—Então como...?

—Ora, vinho! Fingi ser um vendedor de bebidas que ia participar do festival de amanhã e os convenci a provar o vinho do ‘’meu vinhedo’’, uma bebida batizada que os derrubou na hora!

—Oh... Mas então... Como Victor fez com que Daniel dormisse por tanto tempo?

—Descobriremos logo! Mas se ele ficou dormindo por muito tempo, com certeza não foi o gás. Ele não dura tanto tempo a não ser que esteja exausto demais ou muitíssimo fraco, como quando você foi sequestrada!

—Ah sim. Entendi! Ofídio me odeia... –disse subitamente, enquanto o ajudava a colocar o tio de Daniel no sofá, ao lado do pai dele. Uma bela cena forjada. Copos sujos e vazios, uma garrafa de vinho vazia. Não a mesma que continha o calmante, lógico!

—Ele vai entender depois que explicar! –assegurou-me.

—Gavner trará os dois?

—Levou Ofídio para o circo primeiro e agora está chegando com Daniel! –disse ele apontando para a entrada de serviço.

Daniel estava visivelmente lento, mas Gavner me assegurou que aquilo fora apenas o sedativo. Colocamos ele na cama e Sr. Crepsley o fez inalar álcool para que acordasse. Acordou confuso e um tanto abalado. Precisávamos dele desperto para que Larten o pudesse hipnotizar.

—Ok garoto, olhe bem para mim... –disse  Sr. Crepsley –O que você está sentindo? –ele olhava os olhos de Daniel e o examinava.

—Ah... minha cabeça dói um pouco e... –ele olhou para mim vacilante –Beatrice, o que aconteceu?

—Ah, Daniel... Eu...

Sr. Crepsley também olhou para mim e notou que eu estava perdida.

—Do que você se lembra, Daniel? –perguntou intervindo. Ele olhou para o vampiro outra vez.

—Eu conhecei um cara na noite em que nos despedimos e ele parecia bem legal. Perguntou o motivo de eu parecer terrível –eu senti certa acusação na fala – e eu acabei dizendo. Então ele disse que eu devia ir ao espetáculo e falou que eu lhe encontraria lá. Ele disse que conhecia seu pai, Larten Crepsley, que era realmente muito duro, mas que você já tinha falado de mim –eu olhei para Larten nesse momento que mantinha suas atenções em Daniel –E que ele daria um jeito da gente se ver, mas eu tinha que estar lá.

—Mas então por que ele não o seguiu até em casa de uma vez? –perguntou Crepsley.

—Eu não ia voltar para casa naquele dia, era o dia do acampamento dos skatistas e deixei minhas coisas na casa de um colega lá do cafenet. Saí no outro dia direto de lá.

—Entendi.

—Fiquei esperando um tempão onde costumamos nos encontrar e então ele apareceu. Eu acordei num lugar escuro que parecia um esgoto antigo preso em uma jaula. Ele então me obrigou a mandar um recado para o meu pai dizendo que ficaria na casa do Jackson no sábado, pegou os ingressos do meu bolso e saiu. Voltou com um rapaz estranho, de cabelo castanho, mas pele diferente... –ele parecia confuso.

—Ofídio! –eu disse.

—Sim, ele estava muito nervoso. Foi nesse momento que o tal Victor me colocou para falar com você e logo depois me fez uma série de perguntas sobre você e seu ‘’mentor’’ e falou que eram vampiros e tudo mais,  eu fiquei sem entender nada, acho que no final se cansou de mim e me deu uma injeção. Eu só me lembro dele chegar –apontou para Gavner que estava parado a porta do quarto –e de vocês agora.

Pelo visto Daniel se lembrava de quase tudo e sabia quem, ou melhor, o que nós éramos. Sr. Crepsley se levantou e me levou para o canto.

—Não posso deixar que ele se lembre, Beatrice, é demais para ele e é também perigoso! –disse.

—Eu sei e entendo. Mas antes de fazê-lo com que se esqueça de... Tudo... –falei com amargura –Deixe que eu me despeça!

Ele me olhou ponderando o pedido.

—Está bem, alguns minutos! Precisamos acabar logo com isso!

—Eu sei, obrigada! –sorri.

Ele saiu com Gavner fechando a porta e me deixando só com Daniel. Fiquei parada perto da janela olhando para ele que estava na cama.

—Então foi por isso que me dispensou daquele jeito? Você é uma vampira?

—É, acho que foi por isso! –eu disse vacilante. –Daniel, ouça-me, agora eu realmente preciso me despedir. Eu te peço perdão por tudo o que lhe aconteceu, por ter trazido esse caos para a sua vida. Fui egoísta e irresponsável, menti para você e quase provoquei...

—Beatrice, para de falar e me escuta só um pouco! –ele elevou um pouco a voz para me chamar atenção.

—Desculpa... –olhei para ele –Você me detesta, né?

—Que pergunta mais absurda! –ele disse e riu –Eu nunca detestaria você!

—Não?

—Não! Nem por um só momento!

—Mas eu menti e fiz...

—Pelo o que eu vi você também foi uma vitima desse tal de Victor e creio que por ter salvado a mim e a minha família você não é a pessoa má da história!

O jeito calmo de Daniel sempre me surpreendeu, sua maneira branda de pensar.

—Eu não sei dizer o motivo, mas eu nunca gostei tanto de alguém assim como gosto de você. E sei que provavelmente nunca mais vou te ver, e isso dói.

Eu sorri.

—O que foi? –perguntou.

—É que você e expressa com tanta facilidade... Transparência... que chega a ser invejável para mim.

Ele pareceu encabulado.

—O que vai acontecer? –perguntou.

Cheguei perto dele e me sentei ao seu lado na cama.

—Meu mentor, Larten Crepsley...

—O homem de vermelho?

—Sim, o homem de vermelho.  Vai fazer com que você se esqueça de tudo usando a hipnose.

—Quer dizer... Tudo, tudo?

—Sim.

—Não vou lembrar que conheci você? –ele disse desconsolado.

—Não,Daniel, não vai. –suspirei triste.

—Não! –ele disse em desespero. –Não deixe que faça isso! Por favor, Beatrice!

O desespero dele me deixou aflita.

—Mas é melhor que não se lembre, Daniel!

—Apague a parte ruim, eu não sei, faça... faça qualquer coisa, mas não faça tudo sumir! Por favor! Depois de tanto tempo um verão valeu a pena e teve mais do que um acampamento de skatistas e uma pista vazia de madrugada. Por favor!

—Eu, é que... –minha voz saiu entrecortada –Acho que não quero que me esqueça! –admiti.

Nesse momento Daniel me surpreendeu roubando-me um beijo. Fiquei olhando para ele e logo disse:

—Se você vai esquecer mesmo, que mal há? –dei-lhe outro beijo.

Depois disso rimos sem parar e então ele disse.

—Por favor, não faça com que eu esqueça.

—Mas, Daniel...

—Dê-me outras lembranças! Faça eu achar que fomos ao circo como eu queria e que você foi embora no dia seguinte, ou que seu mentor, pai nos descobriu qualquer coisa!

—Daniel, eu...

—Os vampiros vivem para sempre como dizem? –perguntou subitamente.

—Ah... Bem... Não para sempre, mas bem mais que os humanos! –respondi.

—Então me prometa que antes de eu morrer nos veremos novamente!

—Ah... como?

—Por favor, só prometa! Não pode tudo acabar assim!

Analisei seu pedido por uns segundos e disse enfim.

—Eu prometo!

—Ótimo! Agora não pode mais apagar toda a minha memória, pois se fizer não me lembrarei de você quando voltar! –disse triunfante.

—Oh...Mas... Ei, espera aí! Foi uma armadilha! Jogou baixo! –ele sorriu triunfante e eu não podia voltar atrás na promessa. Ou não queria? Eu sorri de volta e Sr. Crepsley bateu na porta.

Ele a abriu e aclarando a voz disse.

—Não temos mais tempo, Beatrice! –disse respeitosamente.

—Ah... Sr. Crepsley, eu queria... –comecei, mas com um sorriso de lado ele me fez saber que já sabia o que eu queria pedir.

Olhei para Daniel e lhe disse adeus e ele respondeu com um ‘’até logo’’. Sr. Crepsley abaixou-se e olhou diretamente no olhos de Daniel. Seus olhos claros e cortantes de vampiro agora exerciam total controle sobre Daniel.

—Você e Beatrice marcaram de ir juntos ao show de horrores ontem, mas o pai de Beatrice a encontrou saindo de casa escondida e ela não pode ir. Voltou para casa chateado e hoje a tarde se encontraram na estrada. Ela disse que iria embora essa noite e então vocês passaram toda a tarde juntos no cafénet da cidade, e apesar de você saber que sentirá muita saudade, foi uma tarde maravilhosa e que guardará com carinho na lembrança! Você disse ao seu pai que ficou na casa de seu colega Jackson e quando chegou em casa encontrou ele e seu tio bebendo na sala de televisão. E então você entrou no seu quarto e adormeceu!

Fiquei impressionada com a habilidade que Larten tinha com a hipnose. Já tinha visto isso antes, ele fez com que um cara que tentou me violentar na minha cidade natal pensasse que realmente tinha conseguido fazer o que queria e depois se entregou a polícia, mas mesmo assim sempre me impressionava. Assim que Larten parou de falar, Daniel caiu dormindo na cama.

Larten olhou para mim e saiu do quarto. Eu estava saindo quando me voltei para dar uma ultima olhada em Daniel quando lembrei que eu ainda estava com o bilhete e os ingressos. Então olhei para a sua escrivaninha e peguei uma das canetas peguei um dos ingressos e escrevi no seu verso : ‘’QUANDO NOS VIRMOS NOVAMENTE IREMOS ATÉ O ESPETÁCULO, EU PROMETO! ATÉ LOGO, DANIEL. ‘’

Deixei o ingresso sob a escrivaninha e decidi que ficaria com o outro e também com o bilhete que dias antes ele me enviara. Saí e fechei a porta de seu quarto. Encontrei com Gavner e Larten nos fundos da grande casa e voltamos para o circo.

Tudo tinha corrido de acordo com o nosso plano. Assim que descobrimos que Ofídio tinha sido levado por Victor decidimos que primeiro teríamos que afastá-lo dos garotos para poder abatê-lo. Ele precisava sentir-se confiável o suficiente para cometer um erro. Então começamos a andar pela área da igreja abandonada para chamar a atenção do nosso vampixiita e começamos a brigar para nos separarmos em seguida. Como esperado ele veio atrás de mim e enquanto me levava para o seu esconderijo, Larten nos seguiu para ter certeza de onde estávamos e depois se encontrou com Gavner, que tinha trazido consigo o vinho que Crepsley usara para sedar o pai e o tio de Daniel. O resto, instigar Victor e enganá-lo era comigo. Gavner e Larten passaram o dia nas sombras vigiando o pai e o tio de Daniel e quando voltaram para casa Larten os abordou e os enganou. Enquanto isso eu acordava e começava o meu número. Ele escondeu os dois e soube que eu chegara com Victor pelas minhas transmissões mentais, então ligou o chuveiro de um dos quartos para parecer que alguém estava no banho e mexeu no escritório em seguida para que Victor achasse que suas vitimas estavam em casa despreocupadas, Larten ligou a TV, sentou no sofá e esperou. Assim que saímos dos túneis Gavner entrou e resgatou Ofídio e voltou para levar Daniel.

NO CIRCO

—Nossa... –Ofídio respirou fundo aliviado –Pensei que você estivesse louca! Que bom que não é uma assassina fria e baixa, que entrega um amigo para salvar outro ao invés de resistir até o final!

—Ah... Obrigada... Eu acho! –rimos bastante e ele estava com um curativo no ombro. Victor arrancou com a ponta de um punhal algumas escamas do ombro esquerdo de Ofídio fazendo perguntas sobre os hábitos de Sr. Crepsley, Sire Vancha e Gavner.

Eu saí da tenda e encontrei Gavner pelo circo.

—Olá, pequena estrategista! –me saudou.

—Que nada –eu sorri –Sem vocês não teria conseguido.

—Sim, mas o plano foi seu! Tem talento, Beatrice.

Eu agradeci.

—Escute-me –continuou –Você está nas mãos de um dos melhores e mais valentes vampiros de todos os tempos. Larten é muito conhecido e respeitado pelo vampiro que é e general que foi!

—Eu notei, embora ele não queira conversar sobre isso nunca. Quase não me diz nada sobre o clã.

Ele me olhou sério como se estivesse escolhendo o que me dizer.

—Ele tem suas razões certamente, mas confie nele, tem sorte de tê-lo como mentor... –ele parou de falar como se tivesse caído num devaneio e logo retornou –Os tempos estão mais sombrios do que nunca ultimamente e o clã precisa de vampiros como Larten, Beatrice.

Eu o olhava com curiosidade. Lembrei-me instantaneamente na frase que ouvi há uns dias atrás quando Gavner e Vancha chegaram ao circo. ‘’Não quero ser príncipe’’ ecoou em minha mente.

—Querem que ele volte a ser um general? –perguntei.

—É... se possível!

—Afinal o que um general vampiro faz?

—Oh, em poucas palavras nós mantemos a ordem no nosso mundo. Punimos os travessos, capturamos os vampiros que porventura com o tempo enlouquecem, vamos atrás dos desgarrados, essas coisas.

—E Larten se afastou disso por qual motivo?

Ele suspirou.

—Eu não sei dizer, mas foi algo forte, nunca contou a ninguém e foi exatamente na época em que ele iria... –se deteve e olhou para mim como se estivesse notado que estava falando demais. Eu esperei que continuasse e quando vi que não ia acontecer eu disse:

—Na época em que ele se tornaria um príncipe?

Ele me olhou surpreso.

—Você é rápida! –disse levantando uma sobrancelha.

—Não querem que ele volte como um general, não é?

—Queremos que ele volte. –respondeu depois de um tempo.

—Por que está me dizendo tudo isso, Gavner? –perguntei tentando ser gentil.

—Porque precisamos que ele retorne e acredito que você possa fazer isso!

—Eu? Logo eu?

—Sim, você criança! E eu conheço o Larten há muito tempo para saber quando algo tem influência sobre ele, coisa raríssima, e você tem essa influência!

Fiquei surpresa. Eu tinha influência sobre Larten?

—Acho que nada nem ninguém exerce influência sobre aquele vampiro teimoso e bufão, Gavner. Não sei se poderei ajudar.

—Poderá sim, Beatrice, e descobrirá como fazê-lo em breve. –sorriu de maneira amável –Eu tenho que ir agora, mas foi um prazer conhecê-la, mademoiselle Angeline! –fez uma breve reverência –E, por favor, não conte ao Larten que lhe contei essas coisas! –eu assenti, e ele foi embora.

Eu fiquei no mesmo lugar, tentando entender aquilo tudo. Logo voltei para a tenda e caí na cama, morta de sono.

O telhado, a noite triste, ‘’Darren’’!


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