Natsu PVO’s on

Acordo com o sol na minha cara, nem sei que horas são mas tenho certeza que o sol nasceu não faz muito tempo. Tento me levantar mas um peso sobre meu corpo, olho para ver o que era e era a Luce.

Sério já tá virando costume isso, acho que toda vez que acontecer alguma coisa exaustiva vamos dormir juntos (claro eu servindo de travesseiro). Saio de lá com cuidado para não acordar ela, vou para a cozinha e começo a preparar o café da manhã.

Enquanto cozinho fico pensando o dia de ontem, eu realmente fiquei com medo quando a Erza falou que aquela loirinha que estava ao meu lado não era a nossa Luce. Eu passei 6 meses sofrendo, por não saber como ela tá ou se está viva, e quando ela pareceu na guilda a minha alegria (assim como da guilda) tinha voltado. E imaginar que... aquela não era a Luce, nunca senti tanto medo em toda minha vida.

Assim que termino cozinhar desligo o forno, preparo a mesa e vou para a rede onde a Luce estava dormindo. Ela fica fofa enquanto dorme, fico a vendo dormir tranquilamente e até da dó acorda-lá mas tenho que acordar para irmos pra guilda.

— Luce. – a chamo, a balançando e nada – Nee Luce, vamos temos que ir para guilda.

— Só mais 5 minutos. – fala ela com uma voz de sono

— Não. A comida vai esfriar.

— Tá bom. – fala ela, se espreguiça e se levanta – Vou tomar um banho para acordar, ok?

— Ok mas seja rápido.

Ela foi tomar banho e eu voltei para mesa para manter o alimento quente. Ela não demorou tanto, demorou mais ou menos uns 15 minutos, estava vestida com uma blusa branca larga, um short jeans e um all star preto.

— Onde arrumou essa roupa? – pergunto confuso 

— Eu achei em cima de um baú com uma carta dizendo que era para mim, mas não disse de quem era.

— Hum... acho que o Happy e a Yoko compraram.

— Por que acha isso? – pergunta enquanto se sentava

— Porque no meio da noite escuto o Happy perguntando se você vai gostar da roupa. 

— Hum... entendo. Bom itadakimasu!

— Itadakimasu! – e começamos a comer

Entanto comíamos não pude perceber o quanto ela estava bonita e o quanto estava grato ela ser mesmo a Luce, a minha Luce. Será que tenho o direito de chamá-la de minha? Eu nem sei se ela me ama, acho melhor fazer o meu melhor para esquecê-la e seguir em frente.

— Nee Natsu. – ela me chama, antes de eu falar alguma coisa a respeito de ela ter me chamado pelo nome, percebo que ela está muito séria – Eu prometo – ela segura a minha mão – que custe o que custar vou trazer a Lissana de volta.

— Por que tá fazendo uma promessa dessa?

— Mas é óbvio, você ama ela.

— Que? Luce eu... 

— Oye! Natsu! – escuto a voz do Gray – Vice tá em casa?

— Não imagina, estou no mato cagando!

Vejo a porta se abrir e de lá entra o Gray e Erza. Assim que entram eles ficam espantados quando veem a Luce.

— Lucy? – pergunta Erza confusa – O que tá fazendo aqui?

— Depois de uma tortura eu apaguei na rede e bom... só acordei agora.

— Ata, vocês tiveram muito trabalho para limpar essa casa?

— Só terminamos quando estava de noite.

— Nossa... bom depois que terminarem de tomar o café vem para guilda.

— Hai! – falamos juntos 

Eles saem e voltamos a comer em silêncio. Eu queira dizer a ela que não a amo, mas ela terminou de comer primeiro e foi lavar a louça. Quando termino peço pra que ela vá escovar os dentes e eu termino de lavar, ela faz o que peço. Termino de lavar, troco de roupa (é a minha roupa de costume que estou usando agora), escovo os dentes, chamo a Luce para irmos pra guilda e saímos de casa.

No caminho conversamos sobre coisas aleatórias, riamos muito, até que uma senhora bem idosa me chama.

— Meu jovem – olho pra ela – venha cá só um segundo.

Vou até ela com desconfiança, apesar dela estar sorrindo gentilmente.

— Precisa de ajuda, senhora? – pergunto tentando ser o mais gentil possível 

— Não muito obrigada, mas acho que você tá precisando de ajuda com seu encontro com sua namorada.

— Que? Ela... não é minha… não estamos em um… – falo totalmente sem graça e vermelho

— Ahh… mas então isso deve ajudar a conquistar ela. – fala ela me entregando o buquê de flores 

Era até bonito colorido, nada tão exagerado, e bem cheiroso, e nada suspeito. 

— Ma-mas senhora eu não… – quando olho onde a senhora está, bom… estava lá – Mas que merda. 

Fico um tempo procurando ela mas acabo desistindo, caminho de volta para a Luce e percebo que está um pouco corada. A resposta está nas minhas mãos: o buquê de flores. MERDA! Agora vou ter que entregar pra ela! Ok… calma Natsu… é só falar que a velha te entregou e se enganou, caralho estou muito nervoso.

— O que ela queria? – pergunta ela, é agora!

— Ela só queria que eu te entregasse isso. – falo entregando o buquê e ficando vermelho – Ela pensou que estávamos em um encontro e que você é minha namorada, dai falei que não era nada disso mesmo assim ela me entregou o buquê falando que pode ajudar a… a… a te… con-conquistar. – quanto mais fala mais vermelho ficava, acho que estava mais vermelho do que o cabelo da Erza

— A-ata bom va-vamos para o meu apartamento pra colocar esse buquê num vaso. – fala ela tímida e eu apenas concordo com a cabeça também tímido 

Enquanto caminhávamos vi que algumas pessoas nos olhavam e davam um OK com a mão, isso me deixava ainda mais tímido, chegamos ao apartamento dela e eu fiquei no lado de fora.

Ela não demorou muito e quando saiu de casa apenas me chamou e voltamos a caminhar. Ficamos caminhando em silêncio, aí meu kami, o que a Luce deve tá pensando agora? Mas principalmente como vou falar para ela que a amo? Mas e se ela não me ama do mesmo jeito? O que devo fazer?

— Oji! – escuto a Luce me chamando, quando percebo estava quase dando de cara na parede da guilda – Você tá bem? Você no caminho todo estava distraído, tem alguma coisa de incomodando?

Sim! Tem sim! penso O que me incomoda é que a garota que amo pensa que eu amo outra e não sei como falar isso pra ela!

— Não, tem nada – minto, não posso falar sobre isso pra ela ainda mas para que não se preocupar lanço o meu sorriso de sempre

— Então tá, confio em você. – a mesma retribui o sorriso, o maravilhoso sorriso, acabo ficando feliz com que ela disse

Entramos na guilda e estava na mesma, mesas e pessoas voando, Max com o cabo de vassoura enfiada no cu, a Cana bêbada eu acho. Enfim estava tudo normal, a Levy chama a Luce e a mesma vai na direção da azulada, mas quando ia começar a segui-la alguém me chama.

— Nat-kun – aí meu santo caralho de Deus por favor me dá a porra de paciência, me viro dando de cara com a Yui – podemos conversar em um lugar em particular?

— Claro. – falo com um pouco de desgosto, lá se vai a minha felicidade

A sigo pra fora da guilda e fomos para a parte lateral direito onde estava deserto.

— O que você quer falar comigo?

— Quero que você se afaste daquela vadia que todos chamam de Lucy.

— Como é? – pergunto já sentindo a raiva crescendo 

— Foi o que você ouviu. Quero que você nunca mais fale ou fique perto dela, você pertence a mim e a mais ninguém. – depois disso ela começa a se afastar

Antes dela se afastar muito pego o pescoço dela e a pressiono na parede da guilda, a olho completamente com desgosto e raiva, acho que nas minhas costas estão pegando fogo porque o rosto dela está mais do que iluminado mostrando o quanto assustada ela tá.

— Quem é a vadia aqui é você. Não sei o que se passou pela sua cabeça mas você significa nada para mim, só agradeço por ter me ajudado nada mais do que isso, então abaixa a bola porque se você chamar a Luce de novo de vadia, foda-se se você é mulher, vou te enfiar tanta porrada que ninguém vai te reconhecer.

Solto ela e saio do local, caminho em direção da porta da guilda mas Gray sai de lá desesperado. Ele me vê e vem correndo na minha direção.

— Cara a Lucy está muito bêbada e está chamando o Laxus de unicórnio arco-íris.

— Que? – pergunto confuso 

— E não é só isso que ela chingando ela de tudo qualquer nome e tá criando um maior barraco, tira ela de lá antes de uma Erza bêbada apareça.

Entro lá às pressas e vejo a Luce alterada falando ou gritando coisas pro Laxus e o mesmo encarando a estranhando. A cara dele está tipo: Mas que merda é essa?

Corro em direção dela e a pego pela cintura, a mesma lutava e dizendo que o unicórnio precisava de uma lição, quando estávamos no meio da guilda um brilho dourado surgiu na mão dela e indo na direção do Laxus fazendo com que as roupas dele brilhasse. Quando esse brilho some Laxus estava usando uma roupa de bailarina mas na região onde fica a parte intima tem o pescoço e a cabeça de um cisnes, igual a roupa que dei para Erza alguns anos atrás.

O rosto de Laxus estava vermelho, fudeu seria a palavra perfeita para descrever esse momento, e o pior que a guilda toda estava rindo pra caralho. 

— Gajeel! – escuto a Levy gritando e da, nem percebi que estava atrás de mim, uma puta de uma voadora no Gajeel

Quando ficou em cima dele começou a chorar e a perguntar por coisas sem sentindo e o mesmo ficou a encarnado sem entender nada. Coitado do Gajeel, vai ter aguentar a Levy nesse estado.

Mas como a Levy, daquele tamanho pequeno, consegue derrubar o Gajeel, que é um gigante em comparação a ela, com uma voadora? penso E o mais importante: o que deram pra elas para ficarem assim?

Percebo que a Luce está avançando em direção a Laxus.

— Oye Luce. Vamos sair daqui. – dai… ela para de andar… fudeu!

— Kyaaaa Natsu! – grita ela depois de ficar me encarando por um bom tempo e se joga em cima de mim – Então era você o tempo todo, pensei que fosse um cara esquisitão.

— Hai hai, então vamos ir pro um lugar mais divertido do que aqui?

— Longe do unicórnio arco-íris? 

— Sim, bem longe do unicórnio. – antes dermos um passo, alguém separa as nossas mãos e joga a Luce pra longe – Yui?! O que você pensa que está fazendo?!

— Se você não se manter longe dessa vadia eu mesma faço. Não se preocupe vou fazer você feliz.

Antes de eu fazer alguma coisa, um fogo dourado atinge ela fazendo com que voasse para a parede da guilda. Olho pro lado vejo a Luce com o fogo dourado nas mãos e estava puta da vida.

— Do que você me chamou? – caralho a voz dela tá muito sombria, é pior do que a Erza

— De vadia queridinha, bom se você não se afastar do Natsu vou fazer você se arrepender.

— Então tenta porque não vou me afastar dele.

Então a Yui parte pra cima da Luce e a mesma bloqueia com as mãos, tenta de tudo para atingi-la mas a Luce bloqueia tudo com facilidade. A loira dá um soco poderoso na laranjada que a joga pra fora da guilda (a porta da guilda estava aberta o tempo todo), a mesma caminha em direção da outra que estava no chão tossindo.

Ela se levanta e então começa a usar a sua magia: sombras. Ela dá um sorriso de quem já venceu mas a Luce estava muito tranquila.

— Parece que vou ter que usar aquilo. – murmura a loira e fico confuso – Star dress: Leo Form. 

Um círculo mágico aparece de baixo da loira e uma luz dourada cobre a mesma, quando a luz diminui percebo que a roupa mudou (notas finais).

Yui recua um pouco mas volta a ficar determinada, ela ataca com as sombras e a Luce ataca com a luz que é muito familiar. Até um momento que a laranjada faz um ataque forte com as sombras a Luce fica parada, acumula a magia na mão direita e grita:

— Regulus Impact! – uma forte luz acaba com as sombras e atingi a Yui com força fazendo que desmaiasse – Espero que aprenda a lição. – fala ela voltando a roupa normal e vindo na nossa direção 

— Luce esse ataque... é muito parecido do ataque do Loki.

— Natsu! – grita ela como se fosse me dar bronca, merda esqueci que estava bêbada – Me leva pro lugar divertido agora! – ordena ela pulando nas minhas costas 

— Hai... 

Vou andando em direção à sua casa, cara como vou poder fazer ela se divertir na casa dela? Já sei vou levar ela pro lago lá deve ser  um bom lugar.

Entro numa rua que da na direção na floresta  e enquanto caminhava Luce ficava falando coisas aleatórias e reclamando que estava demorando para chegar no lugar divertido. Quando chegamos no lago ela ficou bem animada, saiu de cima de mim com um pulo, tirou as roupas e pulou no lado.

Claro que fiquei com sangramento nasal mas logo tratei de limpar, tirei também as minhas roupas e mergulhei no lago. Volto para superfície e a vejo na beirada olhando pro céu, nado em direção dela com cuidado.

— Está melhor? – pergunto assim que chego perto dela

— Sim. – fala ela com calma, ainda bem que não está mais bêbada – Obrigada por cuidar de mim como sempre. – ela se senta no meu colo e coloca as mãos no meu rosto

— O-oye Luce o que você está... – ela me abraça – o que houve?

— Você e Lissana com certeza vão ser muito felizes. – solto um longo suspiro 

— Luce. – me afasto um pouco e coloco as minhas mãos no rosto dela – Eu não amo a Lissana, eu amo outra pessoa.

— Que? Então quem é essa pessoa?

— Eu amo...

— Natsu! – escuto o Happy me chamando

Solto um grunhido de frustração, olho na direção da fonte da voz e vejo o Happy voando na nossa direção.

— O que foi Happy?

— O mestre está reunindo a guilda para falar sobre os Grandes Jogos Mágicos.

— Que mais já? Acho que se passou uns 8 meses no último jogos, não tá muito cedo para pra isso?

— Eu sei mas o mestre vai explicar isso então vamos logo! – fala ele voltando para guilda

Olho para a direção da Luce mas não estava lá. A procuro e encontro colocando as roupas, uso fogo como impulso para chegar na margem. Coloco a minha roupa e quando procuro de novo ela estava em lugar nenhum, onde será que ela se meteu?

— Ahhhh! – a filha da puta grita no meu ouvido e caio no chão 

Ela ri tanto que segura a barriga com as mãos e quando termina começo a perseguir ela, a mesma está correndo e rindo já eu estou sério. Por que? É bem simples: ela está fingindo que está feliz. Está se forçando a fazer isso e não é legal.

Chegamos na guilda e percebo que ela tenta se afastar de mim mas a seguro no antebraço fazendo que fique ao meu lado. Vejo o mestre subir no palco.

— Ok pirralhos silêncio. – a guilda nem aprestou atenção, continuou com a bagunça – Silêncio. – ele já falou num tom mais elevado e nada – SEUS PIRRALHOS DE MERDA! SE NÃO CALAREM A BOCA VOU FAZER VOCÊS FAZEREM AQUILO! – o silêncio reinou no lugar de imediato e ele limpou a garganta – Bom… daqui 4 meses vai ser os Grandes Jogos Mágicos.

— Mas não tá muito cedo pra falar sobre isso? – a Luce pergunta 

— Sim, eu nem ia falar sobre isso agora mas eu vi a sua luta contra Yui e tive que pensar no assunto e resolvi que 1 mês vocês vão ter se empenhar nas missões para poder escolher quem vai participar nos Jogos, depois vão ter 3 meses para treinar. Todos de acordo?

― Hai! – todos gritam

— Luce vamos fazer um time com a Erza e os outros nesse um mês, daí vamos chamar o Gajeel, Laxus e a Wendy para te ajudar a treinar como uma Dragon Slayer.

— Mas eu treinei por 6 meses.

— Parece que você treinou, não, você foi PREPARADA para ser uma e não foi treinada COMO uma.

— Natsu deste quando você ficou tão inteligente? 

— Faço menor ideia. Mas então você topa?

— Ok vamos fazer esse treino – falaria sorrindo de verdade e retribuo o sorriso

— Bom se é assim eu também vou ajudá-la no treino. – Erza se mete na conversa – Você ainda precisa de treino na espada.

— Acho que posso ajudar na magia de criação. – fala Gray

— Lucy – a Mira se aproxima – eu tenho a impressão que você tem a magia Take Over.

— Sim eu tenho mas é bem fraco. – ela coça a nuca envergonhada 

— Então eu também vou te ajudar nesse treino. – ela sorri e a Luce retribui

— Lucy-san pode contar comigo também. – em resposta ela sorri

— Oye Laxus, Gajeel o que vocês acham? – pergunto

— Pra mim tudo bem. – responde Laxus 

— Pra mim também não tem problema, ge he. – responde Gajeel dando sua típica risada 

— Então se todo mundo vai ajudar a Lucy no treinamento nós também vamos! – olho pra trás e vejo o Loki

— Loki? – pergunto – A quanto tempo.

— Ya Natsu. Vejo que já melhorou depois que minha mestra voltou.

— Sim. – sorrio e abraço a Luce até ela ficar sem ar.

— Natsu ar... – a solto e fica respirando fundo – mas Loki o que vocês vão me ajudar no treinamento?

— O seu Star Dress precisa melhorar um pouco e te ensinar novas magias de magias celestial.

— Então minna, todos de acordo? – pergunto

— Hai!

— Minna... arigato. – Luce agradece emocionada 

— Então esse treinamento com a Lucy deve durar mais de 3 meses, não é? – o mestre fala e percebo que a guilda toda estava prestando atenção na conversa 

— Com certeza! – essa voz…

— Igneel? – pergunto

— E aí filho! Bom vou ser direto eu, Metalicana, Grandine, Shiadrum, Weisslogia vamos dar um pouco da nossa alma para Luce usar o Take Over. Bom… tem mais um dragão que vai dar um pouco da sua alma e ele é de confiança e esperem ele se explica.

— Que?! Mas isso não vai afetar em vocês?

— Não vamos dar a você 1% da nossa alma, isso não vai nos prejudicar em nada mas em você vai ser o Take Over mais poderosa que já existiu.

— Será que vou aguentar tudo isso? – Luce pergunta claramente preocupada

— É claro que… – ele é interrompido por alguém abrindo a porta – Você demorou hein.

— Cala a boca Igneel. – o homem fala, o cabelo dele é preto com mechas azuis, olhos também azuis e a magia dele parece ser bastante poderosa – E respondendo à sua pergunta Lucy: você vai conseguir aguentar tudo isso por ser uma Dragon Slayer Celestial.

— Como você sabe o meu nome? 

— Todo mundo te conhece por ser a Dragon Slayer de Akame.

— Entendo e qual é o seu nome?

— Eu sou o verdadeiro Acnologia.

— O que? – pergunto e me colocando em frente da Luce em posição de batalha, assim como todo mundo

— Natsu espere. – a Luce fala e coloca a mão no meu ombro – O que você quis dizer que é o verdadeiro Acnologia? – a guilda toda fica em silêncio 

— Aquele que atacou vocês na ilha foi o meu Dragon Slayer, graças a Zeref ele conseguiu ser um dragão.

— Então por que você não lutou contra ele? – pergunto

— Eu já lutei contra ele e ficamos lutando por dias mas adiantou nada, ele comia a minha magia e eu a dele.

— Como podermos saber que você é de confiança? – pergunto de novo

— Se ele não fosse mesmo de confiança, acha mesmo que iria pedir ajuda pra ele? – fala Igneel

— É verdade. – murmuro 

— Apesar de eu ser um dragão do apocalipse não quer dizer que sou do mal.

— É verdade – a Luce fala, olho pra ela e vejo que estava triste – a antiga dona da Aries, Scorpion e Gemini os maltratam apesar da Magia Celestial ser uma magia da luz 

— Igneel vamos começar? – fala o Acnologia 

— Vamos. Luce não precisa se preocupar que não vai doer.

Ao redor da Luce começa a brilhar com várias cores, como um arco-íris, depois de um tempo a expressão dela tava como estivesse vendo um fantasma. Mesmo não estando mais brilhando a expressão continuava e estava ficando preocupado.

— Luce? – chamei e nada – Luce o que houve? – nada – Luce fala comigo! – alterei a minha voz e ela pisca e me olha triste, muito triste

— A Yukino… – fala baixo mas dá para ouvir bem

— Yukino? – fala a Mira – Não é aquela dos Jogos Mágicos? – Luce assente com a cabeça – O que aconteceu, Lucy?

— Eu não sei, parece que aconteceu uma coisa horrível com ela.

— E aconteceu. – essa voz…

— Minerva? – Erza pergunta – O que tá fazendo aqui?

— Só vim aqui para entregar isso. – ela joga alguma coisa para Luce 

Quando ela abre o embrulho começa a tremer e as lágrimas a cair nos teus olhos. Do embrulho ela tira 2 chaves de ouro, ah não…

— Parece que ela não aguentou ao treinamento. – fala Minerva – Tão fraca… que não aguentou a primeira parte do treinamento.

— Você a matou? – Luce pergunta sombria

— Não sei… talvez… mas de qualquer forma já vou indo. – e então ela some

— Lucy – Acnologia fala depois de um tempo – eu sei o que está pensando, mas isso não vai valer nada 

— E o que você sabe disso? Até onde eu sei, você é só um dragão da destruição. Não deve ter amado alguém.

— É por isso que sou da destruição. – Luce o olha confusa – Eu já amei uma dragoa, ela era incrível e nunca amei alguém mais do que ela, até que ela foi assassinada por um dragão. Quando vi ela morta e o dragão caindo fora tudo que pensei era matar aquele filho da puta, quando finalmente consegui pedi para Grandine para invocar a alma dela e contar que vinguei a morte dela. Quando contei… ela me disse que nunca queira isso… ela queria que eu vivesse por ela e não matar aquele que a matou. Mesmo sabendo disso, e querendo viver por ela, me foquei na destruição porque a minha companheira de vida estava morta.

Um silêncio reinou de novo naquele lugar mas todos estavam tristes pela história e a Luce estava com cara de arrependimento e chorando.

— Não faça esse mesmo erro viva por ela, e cuida dos seus preciosos espíritos.

— Sim… – ela estava se esforçando para não chorar e vou na direção dela e a abraço

Assim que a abraço ela chorou muito, eu nunca a vi a chorar desse jeito. Fico murmurando palavras de consolo até ela se acalmar, quando se acalma perguntam sobre o treino e respondeu que quer começar amanhã logo. Acnologia disse que podemos treinar no lugar onde a Luce treinou, amanhã de manhã vamos ir para o campo onde o Rei dos Espíritos a mandou para aquele lugar.

— Mas que lugar é esse que vamos treinar? – pergunto

— É o Mundo Celestial mas os humanos podem ir sem precisar das roupas celestiais. – responde Acnologia 

Depois disso me despedi de todo mundo, peguei a Luce no colo estilo noiva e a levo para casa. Ela nem reclamou apenas apoiou a cabeça no meu peito e ficou olhando pro nada, com certeza ela está pensando sobre a morte da Yukino.

Eu tenho pena da Yukino, ela era tão boa, amava os espíritos e os respeitava… cara os espíritos dela devem estar muito pra baixo com a morte dela. Espero que a Luce não tente se vingar dela porque nunca mais vou ver a Lucy Heartfilia da mesma forma. Sim eu sei falar o nome dela certo mas é um apelido que dei e parece que ela gosta quando a chamo assim.

Chego no prédio dela e entro no apartamento pela porta, vou no quarto e a coloco na cama.

— Você quer que eu fique aqui? – pergunto e ela balança a cabeça afirmando várias vezes – Então chega pro lado.

Ela dá um espaço para mim e tiro as minhas sandálias e deito na cama. Assim que deito rapidamente me abraça, abraço de volta e começo a fazer um tipo de ronronar na esperança dela se acalmar de verdade. Só pra deixar claro eu não sei como fiz isso.

Depois de um tempo ela dorme profundamente e eu também, o último pensamento que tive antes de dormir foi: como vai ser o treinamento de amanhã?

Natsu PVO’s off