I bet my life escrita por hidechan


Capítulo 5
Capítulo V: Hey, slow it down


Notas iniciais do capítulo

Feliz Natal atrasado e Próspero ano novo ♥ quem viu o OVA?! Quem se perguntou pq o Himuro estava com o Atsushi?!!! E QUEM ACHOU A ROUPA DO KISE MTO LINDA?!!!!!!!! Pois é......... agora vão ler ♥

ps: Na minha página yaoi (tem o link no perfil) falei sobre o meu ship lindo de Jojo s2 não percam a chance de se apaixonarem tbm auhauahhua.



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Kise mirou sem graça para o quarto recém arrumado: tinha apenas um pequeno guarda-roupas bege, um espelho encostado na parede oposta e um colchão. Para ele não era grande incômodo não poder se deitar numa cama de verdade, mas ao olhar para o conjunto a vergonha atingiu em cheio seu ego. Como receberia o amigo daquela forma? Apesar de seu pequeno dilema, os lábios tomaram um sorriso ameno. Olhou com carinho o futon separado e pode aspirar o cheiro do lençol limpo ao chegar mais perto.

– Não demore... Aominecchi _sussurrou como em segredo.

Dois dias atrás Aomine contara ao amigo sobre o curso de extensão e perguntou se poderia ficar em seu apartamento, ele não quis realmente incomodar, porém sua péssima condição financeira não lhe dava outra alternativa. Kise concordou sem ao menos deixá-lo terminar de explicar, a ideia de ter o amigo em sua casa por 20 dias trouxe a ele uma energia gigantesca. No mesmo dia começara a providenciar todo conforto para Daiki bem como os planos para as horas vagas, que seriam poucas, mas bem aproveitadas. Sua faculdade atrelada com a carreira de modelo não dava a ele tempo livre, então deixaria tudo na mão para quando o amigo precisasse.

Não ia rolar nada. Obvio. Apaixonado, essa fora a primeira coisa a passar por sua imaginação fértil, não pode se quer conter a ereção fora de hora que teve ao visualizar o amigo em seu banheiro o pegando por trás. O loiro fora obrigado a refrear a si mesmo antes que cometesse qualquer loucura real.

– Não vai, não pode rolar nada. Simples assim _repetiu como um mantra ao deixar o quarto e verificar os mantimentos no armário da cozinha. Fizera uma compra com itens aleatórios uma vez que não tinha certeza das preferências de Aomine e, além disso, batatinhas e pudim não estavam em seu cardápio de modelo.

Quando fechou a porta num estalo seu interfone soou estridente na parede oposta, bem acima de sua cabeça, sentiu o coração trepidar fora do ritmo por um segundo.

– Ai meu... _correu para o hall de entrada tentando inutilmente não sorrir daquela forma _Aominecchi! Seja bem vindo!!

– Yo _acenou _obrigado.

– Entre, ah me deixe te ajudar com isso _pegou de sua mão a mala vermelha e azul que carregava _como foi a viajem?

– Tranquila _tirou os sapatos e adentrou o apartamento, ficou alguns segundos observando o sofá bege e a estante de livros ao lado da tv _se parece bastante com o outro apartamento.

– Sim, é bem confortável! Vou deixar isso no quarto, venha _fez sinal para o mesmo o seguir _fique o tempo que precisar e não repare na falta de móveis, esse apartamento é um pouquinho maior do que o outro.

– Hn... _ao entrar no cômodo largou a mochila no chão ao lado do espelho e não pode deixar de pensar o quanto estaria incomodando naquele meio tempo _ me deixe ajudar em alguma coisa. Meu curso vai até às 19 horas então posso fazer o jantar, o que acha? Ah eu trouxe algumas coisas também, minha mãe mandou comida caseira.

– Eu saio de casa todos os dias as 6:45 da manhã e... tirando quarta-feira, trabalho até as 20:00. Vou aceitar o jantar com certeza. Ah fique a vontade! Vou te mostrar o resto do ap.

– Sábado também?

– Sábados alternados das 11:00 até... 16:00 e pouco. Aqui é o banheiro, pode deixar suas coisas aqui _apontou para um cestinho branco pendurado dentro do boxe _e... vem, ali é a cozinha e lavanderia. Como a minha dieta é restrita, comprei umas besteiras pra você _abriu o mesmo armário de minutos antes _todo seu! A tv pega todos os canais de esportes e filmes internacionais.

– Ki-

– A sua cópia da chave está no aparador e ah, o elevador não funciona aos domingos para incentivar os moradores a fazer exercícios.

– Kise! _o loiro pulou pelo grito e parou de falar _...obrigado _afagou os cabelos macios do mesmo _não precisa se preocupar tanto ok? Vou ficar bem.

– ...hn _concordou sem jeito _então se sinta em casa rápido.

– Irei! Vou tomar um banho e você escolha o que quer jantar. Minha mãe fez yakimeshi, oyakodon, harumaki e sei lá mais o que _sua voz foi desaparecendo atrás da porta do quarto, o loiro ficou parado na sala sem saber o que responder, com as mãos suando e as bochechas rubras.

Estava com certeza apaixonado.

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– Time! Dispensados!!

Taiga se apoiou nos próprios joelhos para recuperar o fôlego, aqueles treinos contínuos estavam o matando – Riko não era nada perto de seu novo treinador. Depois de alguns segundos correu até sua mochila e vazou da quadra sem se despedir, nunca em toda sua vida achou que iria ter tanta vontade de deixar o basquete de lado por algum tempo. Tomou a rua em poucos segundos, olhou para os lados perdido.

– Taiga! Aqui _o menor acenou do outro lado da rua.

– Brother!

Himuro Tatsuya acenava animadamente, eles se cumprimentaram com um beijo no rosto e um abraço saudoso.

– Quanto tempo! Não fazia ideia que estava por aqui.

– Ah você sabe... toda a Europa é bem conectada, então pude vir... amanhã é feriado nacional na minha cidade _complementou enquanto caminhavam em direção ao hotel _como está indo com o time?

– Hum... o camisa três é um babaca, nunca achei que poderia existir um cara tão arrogante... e ao mesmo tempo tão bom de mira _o elogiou a contragosto _o camisa dois é tranquilão, nos demos bem! Ganhei um apelido dele – Red Tiger – bom... jogar com eles todo dia é um desafio! O técnico sempre tem novas jogadas. Acho que vamos nos dar bem na partida de amanhã _comentou animado, Tatsuya não teve coragem de interrompê-lo _vamos esmagar esse time de merda! Vou entrar logo no primeiro quarto, cara estou tão ansioso! ...o o-que foi?

– Nada _desviou o olhar _só é bom ouvir você falar de basquete com tanto amor mesmo depois desse tempo todo. Por fim foi o único a continuar jogando.

– ...é, que pena _deixou os ombros curvarem para baixo _queria que o Daiki estivesse comigo.

– Eu imagino. Pensa em voltar logo ao Japão?

– Claro! Assim que acabar o contrato e abrir vagas para a seleção. No meio do ano que vem acredito eu. Até lá vou continuar vencendo _disse convicto ganhando leves tapas em suas costas.

– Muito bem, assim que se fala.

Eles adentraram o hotel onde Tatsuya estava hospedado e subiram para o sétimo andar, Taiga precisava de um banho e um bom jantar antes de voltar para a companhia de sua nova e incrivelmente animada “família”. Com eles não era possível ter um segundo de sossego se não quando todos estavam desmaiados de cansaço.

O moreno esperou pelo irmão enquanto conversava com seu velho amigo, Atsushi Murasakibara, contando que estava num país muito famoso por suas cervejas e que se fosse possível levaria algumas para eles no dia seguinte. Não tinha muitas novidades para contar, mas prometeu ao maior que ligaria assim que chegasse ao país vizinho amenizando a preocupação alheia; por estar se tornando pai, o amigo parecia mais afetivo do que nunca.

– Himuro? Vamos! Estou faminto _adentrou o quarto com a toalha jogada sobre o tronco nu _com quem estava falando?

– Preciso ir Atsushi, até mais _desligou usando o nome do amigo de propósito, apenas para tirar a curiosidade alheia.

– Eh! O gigante da Yosen?! Mas como?

– Ele apenas calhou de ir morar com a mãe e... calhou dela ser Francesa. Sabe, essas coisas acontecem.

Taiga o olhou desconfiado.

– Bom, vou ligar para o Daiki enquanto termino de me trocar ok? _apontou para a varanda.

– Claro, fique a vontade, mas eu vou fumar um cigarro lá e você se troca aqui _abriu a porta de correr e a fechou em seguida. Taiga aproveitou para apoiar o celular no ombro e procurar uma camisa dentro da mochila.

Não demorou muito para o moreno atender a ligação, praticamente todos os dias eles se falavam por alguns minutos no celular. Uma rotina que virou um pequeno porto seguro para ambos.

– Como você está? _começou o ruivo, mesmo sem grandes novidades para contar, era bom ouvir sua voz.

– Bem e você? Não posso falar muito alto, o Kise já dormiu e o apartamento é bem pequeno.

– Não tem varanda ai?

– Teu cu! Tá frio pra cacete lá fora _riu ao ouvir o resmungo do outro _já está com o seu irmão?

– Sim, vamos jantar logo menos. Boa sorte no curso amanhã.

– Boa sorte no jogo! Ok, ok, você não precisa de sorte, é foda pra caralho. Confio em você _disse entre uma batatinha e outra _hum! Me manda um whats assim que a partida terminar.

– Pode deixar... _olhou para o irmão que estava de costas, apoiado na grade _preciso ir, amo você, Aho! _disse rapidamente engolindo a vergonha, pode ouvir o namorado engasgar do outro lado.

– Tam-também te amo, Bakagami. Até mais...

Taiga desligou, ficou a fitar por alguns segundos a tela inerte antes de chamar por Tatsuya que inclusive já havia terminado o cigarro.

– Que rápido _comentou com um sorriso sarcástico nos lábios.

– Besta _tentou acertá-lo com a toalha, mas errou _onde vamos?

– Onde quiser, tem uma churrascaria legal aqui perto... Taiga seu celular _apontou para o aparelho inerte sobre a cama, no visor aceso uma ligação perdida.

– Ops, acostumei deixar no sil- _e assim que desbloqueou, perdeu o ar _...não era importante.

Himuro olhou sem entender, o acompanhou sair do quarto tomando o corredor até o elevador. Os ombros do ruivo estavam novamente caídos e sua respiração se tornou ligeiramente mais pesada.

– É... aquela pessoa novamente?

–------------- + -------------

O loiro abriu os olhos se recusando mentalmente a se levantar, desligou o despertador no primeiro toque temendo acordar Aomine e ficou aliviado ao perceber que seu sono continuava tão pesado quanto no fundamental. Trocou de roupa rapidamente e deixou o quarto, era seu primeiro dia na companhia do moreno e nada mais conseguia ser tão importante em sua rotina, nem mesmo a prova que teria em menos de duas horas – na qual não estudara o suficiente.

Apesar de ainda não ter nem seis horas da manhã, já estava em pé na cozinha preparando o café da manhã, combinou com Aomine que o faria em troca do jantar. Deixou tudo arrumado sobre o balcão antes de escovar os dentes e sair. Estava com preguiça e desejando que a chuva lá fora cessasse o quanto antes, porém o sorriso em seu rosto negava qualquer mau humor.

Aomine ainda ficaria adormecido por mais uma hora toda antes de acordar resmungando para o nada, porém o despertador não fora o programado apesar dos horários coincidirem: Taiga estava tentando falar consigo.

– Ta-Taiga? _sua voz saiu rouca e embargada _tudo bem?

– Liguei pra te acordar besta! Não me vá perder a hora do curso _disse animado e rezando para o moreno não lhe xingar.

– Ah.... valeu _virou de barriga pra cima _bom ouvir sua voz logo pela manhã. O que está fazendo?

– Dormindo também, mas só vou levantar daqui duas horas.

– Acordou pra me acordar? Sério mesmo?

– Sim! E que isso não seja em vão. Agora vai lá antes que eu acorde todo mundo aqui.

– Valeu mesmo, Taiga. Bom dia pra você ai.

– Até mais, bom curso! _e desligou.

Daiki ainda olhou para o celular por alguns segundos reparando nas 24 mensagens na rede social, entre elas sua mãe e os antigos colegas da Toou. O gesto de seu namorado fora realmente uma surpresa, jamais acordaria duas horas antes só para acordar uma outra pessoa; se isso era carência ele não soube dizer, entretanto gostou bastante do gesto e levantou animado para começar seu dia.

– Tem como ficar melhor? _cantarolou, mal sabia ele que ao entrar na cozinha ficaria sim melhor com o café da manhã apetitoso e de Kise.

A rotina que seguiu durante a semana no apartamento de Kise fora a melhor possível, todos os dias as noite era recebido com o cheiro bom de tempero e tinha a melhor companhia do mundo para jantar. Jogavam vídeo games ou assistiam a séries e filmes antes de dormir, quando não jogos da NBA; até arriscou sair da dieta para dividir, juntos, uma deliciosa torta de limão que parara para comprar na volta do trabalho.

O clima de utopia, pelo menos para o loiro, durou enquanto Daiki estava ali. No primeiro final de semana juntos, levou o moreno para visitar os pontos turísticos da cidade, depois de passarem por lugares famosos e restaurantes caros a última parada não poderia ser diferente da tão clichê Torre de Tóquio. Os amigos subiram os muitos andares até o topo e lá de cima a vista panorâmica encheu os olhos de ambos; o próprio Kise só tinha ido visitá-la uma vez com sua agencia de modelos.

– Realmente nostálgico _Daiki murmurou _vim uma vez com a minha mãe, mas eu era bem pequeno _explicou ao perceber o olhar curioso do amigo _lembro que fiquei pendurado nas grades e ela teve trabalho para me fazer voltar.

– Eh... _Kise olhou em volta encontrando na sua maioria, famílias _você deveria ser um peste. Era assim no fundamental que eu me lembro bem.

– Hn, fale por si mesmo! Tão irritante _o provocou como nos velhos tempos.

– Claro que não _retrucou se debruçando na grade de segurança.

O silencio que se instalou deixou o assunto se perder, Daiki tentou se lembrar do amigo em sua infância – alguma história já contata por ele – para poder continuar com o bullying, mas não se recordou de nenhuma. Não estava ficando velho ou coisa parecida, era por que simplesmente não havia nenhuma.

– Onde você cresceu? Quer dizer, no fundamental você veio como aluno transferido né?

– Ah... vim de Chiba logo depois do pré escolar... _e terminou a frase com um sorriso.

– Nunca ouvimos você falar da infância.

A declaração deixou o loiro sem graça, ele apenas deu os ombros e contornou os binóculos para admirar com mais detalhes os prédios.

– Não me lembro de muita coisa _disse a esmo _nos mudamos, pois nossa casa acabou penhorada e minha mãe queria um lugar mais no centro do país... perdi o contato com meus amigos da escola. Nada demais.

O moreno continuou a observá-lo sem entender.

– Vamos? Estou morrendo de fome, ainda falta te levar para conhecer o melhor hambúrguer daqui! _ajeitou o chapéu bege no topo da cabeça e recolocou os óculos escuros.

– Onde ela está agora? Seus pais, sua família _insistiu.

– ...estão todos bem, não se preocupe.

A resposta pareceu sincera, Dinah sempre o alertou para nunca insistir em assuntos que deixam as pessoas desconfortáveis, porém ele sabia que Kise apenas escondia por nunca ter tido bons ouvintes. Por hora deixaria o assunto morrer.

– Eu adoro lanches, espero que esse supere o molho teriaki do Maji _comentou indo em direção ao elevador.

– M-mas é claro que supera! _respondeu aos tropeços sendo pego de surpresa pela mão gentil em suas costas.

Kise Ryota não tinha um bom relacionamento com sua família, na infância fora maltratado pelo pai até sua mãe resolver se divorciar e mudar para longe. Na nova cidade, a estrangeira querendo uma vida totalmente diferente da usual, acabou por se dedicar muito a si mesma passando os dias fora de casa e deixando o filho totalmente só; a falta de atenção obrigou o garotinho amadurecer mais rápido do que as outras crianças o ensinando que o mundo não é gentil com ninguém.

Sua personalidade irritante era nada mais do que tentativas frustradas de chamar atenção, de conquistar um amor que nunca provou. Isso trouxe coisas positivas e logo seu trabalho como modelo acabou dando certo por ser um cara totalmente desinibido. Lógico que Kise também provou de interesses e falsidades, em pouco tempo já não confiava em ninguém.

Em ninguém exceto Aomine Daiki.

É difícil dizer como aconteceu, o amigo simplesmente estava ali o tempo todo lhe provando que amizade era muito mais do que um sorriso ou presentes no final do ano: eram também gritos furiosos, broncas e socos, mãos estendidas, gargalhadas e cócegas. Um amor que transitava entre todas as coisas boas e ruins da vida. Não precisou muito para ele se apaixonar.

No último ano do fundamental, já acostumado com sua vida solitária, saiu de casa por ordem de sua própria mãe e foi morar sobre a linda loja de doces e seu gentil dono. Na promessa que ligaria toda a semana para o menino, o loiro feliz com a mudança de comportamento de sua mãe – ou pelo menos era nisso que sua inocência acreditou – esperou em vão pelo toque do telefone. O aparelho nunca soou e agora, anos depois, isso realmente trazia certo alívio. A última vez que vira todos fora no enterro de sua tia Mieko; pai, mãe e a meia irmã estavam lá e tal como todos os outros parentes, apenas perguntaram se precisava se algo. Kise negou. Voltou para casa com o peso da indiferença sobre os ombros, seu único porto seguro afinal sempre seria aquela pessoa.

– Meus pais brigavam o tempo todo, eu detestava a hora do jantar _comentou enquanto bebia o resto do refrigerante _na escola eu tinha amigos, mas eles nunca iam em casa e vice versa. Então lembro que passava bastante tempo brincando sozinho.

– ...não sabia _apoiou a mão no queixo desviando o olhar para qualquer lugar longe dos olhos claros de Kise.

– Isso já foi há muito tempo! Agora sou totalmente autossuficiente e livre. Não dependo mais de nenhum telefonema ou de amor materno, posso conquistar minha própria família se quiser.

– Já conquistou, sabe que é totalmente bem vindo em casa _resmungou.

O “eu te amo” ficou preso na ponta de sua língua, optou apenas por sorrir e agradecer; sentiria falta da companhia na semana seguinte quando Daiki fosse finalmente para casa.

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