Até que o sobrenome pese... escrita por Gabs


Capítulo 24
Capítulo 23




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Meses Depois.

Três meses haviam se passado...

Mary Malfoy estava crescendo adequadamente e suas consultas com Steve e Rose eram frequentes. Os dois estavam muito animados com o sucesso da Poção Weasley e se tornaram o principal nome quando mulheres que haviam sido curados com a Doença Black ficavam grávidas.

Os estudos de Rose sobre a poção foram muito discutidos e a carreira dela como pesquisadora estava no auge para muitos, porém tanto ela quanto sua equipe sabiam que o auge da carreira dela estava na poção neutra que havia conseguido criar. Mas, ela ainda estava na fase inicial, muito ainda tinha de ser feito sobre ela.

Astoria e Draco estavam extasiados com a pequena Mary, os poucos fios loiros tinham dado origem a alguns fios castanhos – como os de Astoria, a pequena ao contrário de Scorpius chorava bastante e sorria muito mais.  Eles estavam cansados, no entanto não poderiam estar mais felizes.

Scorpius não sabia se iria ser um bom irmão, mas quando pegou a pequena Mary nos braços pela primeira vez ele percebeu que faria qualquer coisa por ela. Ele estava encantado, estava sempre visitando seus pais e aproveitando para beijar cada pedacinho dela, sabia trocar fraldas e para a alegria de Draco e Astoria sempre a fazia dormir com facilidade.

No trabalho tudo estava indo como esperado, a loja de logros Doomb-mash estava sendo um sucesso, o que acalmou a diretoria.

Ronald estava surpreso por não odiar mais os Malfoy’s. Quando viu Draco no hospital começou a perceber que talvez Draco não tenha ido para Askaban por conta dos crimes que cometeu quando era comensal, mas com certeza ela já tinha cumprido a pena dele, afinal passar tantos anos com a esposa à beira da morte ao mesmo tempo que criava um filho não devia ter sido uma tarefa fácil, mas ele havia conseguido, Scorpius Malfoy não era o pior genro que sua filha poderia lhe dar.

Apesar disso, não conseguia ter uma relação afetuosa com Scorpius e a família dele... porque eles estavam roubando sua filha. Principalmente após a discussão do natal... Rose – para a total surpresa de Ronald – havia informado que ia passar o natal na mansão Malfoy já que a pequena Mary ainda não poderia realizar viagens seja por portal, aparatação ou mesmo pela lareira.

—Vocês podem ir...

—Me recurso a passar qualquer festividade com os Malfoy’s.

Rose revirou os olhos.

A discussão continuou por horas, mas no fim Ronald concordou que dariam uma “passada” na Mansão Malfoy.

Scorpius ficou responsável pelo jantar de natal.

Draco e Astoria dividiam-se entre cuidar da filha e ajeitar uma decoração de Natal.

Rose passou o dia com o afilhado e Victoria procurando presentes para os familiares.

—Sabe por que eu gosto de você, Ro?

—Porque também deixei para comprar os presentes no último instante?

Victoria sorriu.

—Exatamente! Mas também porque convenceu Ronald Weasley a passar o natal na casa de Draco Malfoy.

—Ele só vai dar uma passadinha.

Retrucou Rose.

—Qual é, Ro. Isso é um avanço gigantesco quando se trata do tio.

—Com meu pai é um passo para frente três para trás.

Comentou Rose pensativa.

—Vai avisá-los sobre a data do casamento?

A ruiva assentiu.

—Nem acredito que finalmente escolhemos uma data. Tenho tanta coisa pra começar a pensar... Toda vez que penso em tudo que tenho que fazer minha acho que minha cabeça vai explodir.

—Por sorte eu sou sua madrinha e já adiantei algumas coisas com Lilian.

Vic comentou tranquilizando-a.

—O casamento foi mesmo adiado?

Perguntou Rose curiosa. Há alguns meses Lilian pediu um tempo para o noivo.

—Sim. E, sinceramente, acho que nem vai acontecer. Ela claramente não o ama.

...

O natal transcorreu tranquilamente na mansão Malfoy, não havia sido uma noite ruim, mas Rose sentia falta do barulho e gritaria constante, dos seus primos fazendo comentários maldosos e dos seus tios recriminando-os, das crianças derramando alguma comida pelo chão.

Hermione e Ronald apareceram logo após a troca de presentes, os dois haviam levado algumas roupinhas com as cores da Sonserina para a Mary. Draco achou bastante educado dos dois e oferecem uma bebida a eles.

Astoria e Hermione haviam começado um laço de amizade após o hospital, as duas trocavam algumas cartas durante os meses e a Weasley inclusive havia feito visitas a Mary.

—Ronald, eu acho que deveríamos ter outro filho.

Ela comentou enquanto brincava com a pequena Malfoy, falou só para zoar o marido e sorriu satisfeita quando viu as orelhas vermelhas dele.

—Vocês têm sorte. Ela é tão fofa e lindinha. Tenho vontade de leva-la para casa.

Enquanto Hermione, Astoria e Draco paparicavam Mary Malfoy, Ronald observava Scorpius e Rose que discutiam baixinho do outro lado da sala.

—Tem certeza que quer fazer isso hoje? As coisas estão amistosas demais.

Rose comentou admirando clima afetuoso que reinava na sala.

—Bom, nós temos que contar então porque não agora que eles já estão reunidos?

Questionou o loiro.

—Porque eu sinto que meu pai não vai gostar da novidade e isso pode gerar discussões.

Scorpius suspirou fundo e disse:

—Entendo. Você tem razão.

Porém Rose notou pela expressão dele que o noivo não havia entendido. Mas, antes que ela pudesse analisar aquela mudança de comportamento, Mary começou a chorar e Scorpius foi socorrer a irmã.

—Tenho certeza que Scorpius a enfeitiçou. Ele é a única pessoa que a segura e ela para de chorar.

Draco explicou para Ronald e Hermione.

—Sério?

Perguntou Ronald surpreso.

—É. Certa noite ela acordou chorando e nós passamos horas fazendo de tudo para ela parar de chorar, mas nada adiantava, até que Draco chamou Scorpius e assim que ele a segurou o choro passou.

Sempre que Rose via Scorpius com Mary ficava encantada. Ele a segurava e tratava com todo amor do mundo. Ronald notou o olhar da filha. Talvez – pensou ele – os dois estivessem discutindo sobre ter filhos.

...

—Agora que ela finalmente dormiu...  já decidiram quando esse casamento vai sair?

Astoria perguntou.

—Na verdade, decidimos a data. Daqui a 1 ano.

Scorpius encarou a noiva sem entender.

—Finamente!

Exclamou Hermione levantando a taça de vinho. Draco e Astoria repetiram o gesto. Todos olharam para Ronald, mas ele apenas fingiu que não era com ele e permaneceu em silêncio até decidirem ir embora. Mas, Rose não se importou como pensou que se importaria, afinal pelo menos Hermione, Draco e Astoria estavam se dando bem.

Scorpius contava para os pais sobre como o dia em que Zabine usou poção polissuco para beijar garotas com a aparência dele e Rose ficou furiosa chegando a dar um belo tapa nele (Scorpius).

—Ela é mais forte do que aparenta.

Comentou ele fazendo todos rirem.

—Se for como Hermione tenho certeza que sim.

Rose e Scorpius estranharam o comentário e Draco explicou:

—Bom vocês já estão cansados de saber que meu passado não é lá muito bom. Quando nós estávamos no terceiro ou quarto ano lembro que cometi a estupidez de chamar Hermione de “sangue ruim” e ela obviamente ficou furiosa e com toda razão me deu um belíssimo soco no rosto. Inclusive, acho que nunca te pedi desculpas pelas minhas palavras... Se ainda valer de alguma coisa eu realmente sinto muito.

—Tudo bem, Draco. Nós ficamos quites anos depois.

Hermione fazia alusão ao dia que tinha sido torturado pela Belatrix e mesmo reconhecendo-a ele disse que não tinha certeza de quem ela era. Draco assentiu para Hermione.

Ronald observou todas as discussões em silêncio.

...

—Não vai brigar comigo?

Ronald perguntou assim que voltaram para casa.

—Ah! Veja só quem aprendeu a falar novamente.

Disse Hermione irritada.

—Fala como se tivesse sentindo a minha falta.

—Não seja ridículo, Ronald.

—Como eu estou sendo ridículo?

—Não pense que eu não sei o porquê de você realmente está chateado todo o jantar.

—Não sei do que está falando.

Desconversou ele.

Hermione encarou o marido por alguns segundos.

—Vai dizer que não está irritado porque não tratei nem Astoria nem Draco mal.

—Agora eles são Astoria e Draco? Quando essa mudança aconteceu?

Ronald perguntou irritado.

—Quando nossa filha se apaixonou pelo filho deles.

...

Após a ida de seus pais Rose percebeu que o comportamento de Ronald já não a atingia tanto, infelizmente ela tinha se acostumado, mesmo assim ela estava feliz. Scorpius e ela permaneceram conversando um pouco mais com os pais dele. Detalharam os planos que tinham sobre o casamento e convidaram a pequena Mary para ser uma das madrinhas.

Scorpius a abraçou quando chegaram em casa.

—Juntos contra tudo e contra todos.

Sussurrou no ouvido de Rose. A ruiva sorriu.

—Juntos para sempre.

E se beijaram.

Ainda havia muita coisa para resolver. Tinham que decidir sobre onde morariam, lista de convidados, local, presentes, o tipo de festa, mas nada naquele momento importava. Eles estavam juntos e eram fortes juntos.

Mais um ano juntos. Foi o que pensou Rose na noite do Ano Novo. Novamente tinham passado aquela data na Mansão Malfoy, mas ao contrário do Natal eles que iriam à Toca, pois Draco e Astoria estavam extremamente cansados com Mary.

Quando escutou toda a barulheira, os gritos e discussões no jardim da casa sorriu animada, estranhamente o barulho a fazia sentir-se em casa.

—Me promete uma coisa?

Pediu para a surpresa de Scorpius.

—O que você quiser.

—Nós teremos uma família grande.

Scorpius sorriu e beijou a noiva. Sabia que ela sentia falta da “bagunça” que os Weasley causavam.

—Prometo. Mesmo sabendo que você vai querer arrancar todos os seus cabelos quando todos estiverem em casa ao mesmo tempo.

—Você também vai querer fazer o mesmo quando eles pegarem sua coleção de vassouras para brincarem.

Os dois sorriram.

...

Assim que chegaram Rose foi rapidamente tirada de perto dele pelas primas queriam conversar sobre o planejamento do casamento.

—Prepara-se para passar o resto da noite sem sua noiva.

Alvo Potter disse entregando a Scorpius um copo de cerveja amanteigada. Ele gostava do Potter. Tinham jantado junto uma vez.

—O Mark não vem?

Perguntou lembrando-se do acompanhante de Alvo.

—Não. Não sou o tipo de cara conhecido pela monogamia.

—Acho que só não conheceu o homem certo, mas ele vai aparecer.

—Merlim! Te conhece é realmente uma desconstrução da ideia que se tem dos Malfoy’s.

—Como assim?

Perguntou Scorpius curioso.

—Você é um cara legal, honesto, simples, foge dos holofotes e é um romântico incorrigível, eu diria.

O loiro sorriu.

—Entendo o que quer dizer. Acho que temos isso em comum. Você não faz o arquétipo de um Weasley’s. Não está rodeado de parentes, não parece apreciar o barulho característicos das reuniões com muitas pessoas e não parece nenhum um pouco o cara engraçadão.

—Sabe Malfoy eu realmente vou gostar de ter você na família.

Disse brindando.

...

—Meninas posso roubar minha filha um pouquinho?

Ronald pediu. Os dois já tinham se cumprimentado.

—Queria novamente pedir desculpas pelo que aconteceu no Natal.

—Tudo bem.

Ronald a fitou sem entender.

—Estamos andando em círculos. Você tentar dar uma chance, as coisas saem bem, no momento seguinte você retrocede. Eu o amo. E, sei que está sendo difícil para você deixar as coisas que envolvem a família dele de lado, não vou mais insistir nisso. – Rose olhou para Scorpius brincando com Peter do outro lado do jardim – Vou me casar com ele, nós teremos filhos e você terá a vida toda para se acostumar com a ideia de que eu o escolhi.

Antes que Ronald pudesse dizer qualquer coisa Rose foi até Scorpius e Peter.

—Sabe, acabei de perceber uma coisa. Se vamos ter uma grande família teremos que ter uma grande casa.

Rose comentou enquanto brincava com Peter.

—Está insinuando o que acho que está insinuando?

—Sim. Vamos vender os apartamentos e comprar uma casa.

Scorpius a beijou. Ele a puxou para a pista de dança improvisada e dançaram duas músicas antes que as primas a levassem novamente.

—Scorpius, venha cá, vou mostrar o que nós fazemos quando elas resolvem fazer as reuniões dela.

Chamou Teddy, que junto com Fred e James jogavam snap explosivos, um pouco afastados para as crianças não verem.

Rose estava perdida no meio de tantas fofocas. Lilian tinha traído seu noivo com o Zabine. Roxane estava ficando com James. Louis e Molly estavam criando um projeto para a campanha do Ministério para inclusão de criaturas mágicas no mercado de trabalho.

Depois de discutirem cada detalhe das fofocas e de sorrirem bastante com as histórias uma das outras, as garotas finalmente se separaram.

—Pensei que o Malfoy tinha contado pra você sobre Zabine e eu.

Lily falou baixinho para Lily.

—Ele sabia?

—Sim. Na verdade, ele meio que nos pegou no flagra quando foi contar sobre o noivado.

—Scorpius não me contou absolutamente nada. Você mudou de opinião sobre os motivos que levaram vocês terminarem da primeira vez?

—Não sei. Eu o amo, mas é dinheiro sujo... não aceito que ele me pague o jantar, como vou ter uma vida ao lado dele.

—Lily – cortou Rose – Zabine é uma ótima pessoa. Ele pode não ser uma pessoa perfeito e não ter tido pais perfeitos, mas ele é leal, é determinado, faz qualquer coisa pelas pessoas que ama. Nem todos tem a sorte de ter sido criado por Harry Potter e Gina Weasley... Estou dizendo é que a escolha é simples. O que vale mais a pena ficar com alguém que você ama ou se importar com a família dele. Só você pode decidir isso.

...

O coração de Rose encheu-se de alegria quando encontrou Scorpius divertindo com seus primos. Alegou que estava cansada e pediu para ir embora. Já estava quase amanhecendo, eles se despediram de todos e foram para o apartamento de Scorpius.

—Por que não me disse que Zabine e Lilian estavam de casinho?

Ela perguntou.

—Porque achei que ela que deveria contar e depois do nosso noivado nossa vida meio que virou uma grande bagunça.

—Ela não vai escolher ele, não é?

Perguntou pensando em como seu melhor amigo estava arrasado, desde que conversara com ele sobre o futuro dos dois.

—Provavelmente não.

Scorpius bufou.

—Ela é uma idiota tudo por um motivo idiota. Se ela o amasse de verdade não ia se importar tanto.

—Entendo o posicionamento dela. Quer dizer o dinheiro da família dele é sujo e ele sabe. Adoro Zabine, mas sabe, entendo o lado dela.

—O que quer dizer com dinheiro sujo?

Scorpius perguntou sem conseguir esconder a irritação. Já tivera conversas como aquela durante toda a sua vida, mas não esperava ter com Rose.

—Eu não... Não estou falando sobre nós dois Scorpius. Nosso caso é diferente.

—Diferente como?  O problema da Lilian tem a ver com o pai do Zabine ganhar dinheiro para matar trouxas. Pode me dizer o que os comensais faziam mesmo?

—Merlim. Sabe que eu não queria dizer isso. Eles pelo menos não recebiam dinheiro para fazer isso.

—Mas o dinheiro da minha família surgiu principalmente de enganar trouxas, lucramos com governos autoritários... acha que nosso dinheiro é sujo também?

—Acho! – Respondeu involuntariamente.

Rose não acreditava que estava tendo aquela conversa com Scorpius. Ela nunca pensou sobre o dinheiro da família dele, ou sobre o passado dela e o que aquilo implicava, para ela a única coisa que importava era ele.

—Se acha mesmo isso... não deveríamos nos casar. Não quero estragar a sua grande índole juntando-se a uma família suja de sangue.

Merlim. Scorpius estava furioso.

—Você não está me entendendo. Merda. Todas as principais famílias bruxas tem sangue de trouxas, algumas mais algumas menos, isso é história. O dinheiro que seus antepassados usaram para construir o império da sua família tem sangue trouxa. Mas eu nunca me importei com isso. Você sabe que não.

Scorpius não falou nada estava extremamente irritado.

—A única que me importa somos nós. Se seu pai, seu avô ou qualquer outra pessoa da sua família cometeram erros no passado, se eles foram pessoas erradas, eu não me importo, porque eu sei que você aprendeu com o erro deles, porque eu sei que você é uma boa pessoa, porque eu acho você um ser humano incrível e eu quero construir um vida com você.

Rose o beijou. Inicialmente o beijo não foi correspondido. Ela o beijou novamente.

—Eu amo você.

—Apesar de ser um Malfoy.

—Não me importo com o sobrenome que você carrega.

—Um dia você o carregará também. Será a Senhora Malfoy e eu vou ser o Senhor Weasley. Seus filhos serão Malfoy’s, eles vão herdar uma conta bancária cheia de dinheiro sujo de sangue...

—Scorp, não fala assim... Eu só me expressei mal.

—Tem certeza que foi somente isso? Acho que no fundo eu sempre soube que você não gostava disso... Tenho um cofre cheio de joias de famílias, tenho um aliança de noivado que passa de geração em geração, mas nunca te dei nenhuma porque acho que não iria gostar de receber nada que envolvesse a história da minha família.

Os dois se fitaram. Rose sabia que Scorpius tinha um pouco de razão, ela tinha um certo preconceito contra o a fortuna da família. Nunca tinha parado para pensar sobre aquilo.

—Sinto muito que se sinta dessa forma. Eu... eu nunca percebi que tinha receios sobre isso. Não sei. Sempre pensei na sua família como seus pais, nunca pensei além disso. Quando pensava em algo ruim da sua família era em relação a rixa com a minha família. Nunca pensei que meus preconceitos com esse tipo de enriquecimento nos atingiam de alguma forma. Não percebi... Desculpa. A única coisa que seu sempre me importei foi com você, foi no quanto eu te amo.

—Também te amo, Rose.

Os dois se beijaram. Eles iriam se acertar.

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