Até que o sobrenome pese... escrita por Gabs


Capítulo 17
História de um amor final.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, mesmo.

p.s: optei por colocar somente o flashback da ultima grande briga deles e nao dos melhores momentos como fiz anteriormente.
Desculpem mais uma vez, espero que gostem



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Recapitulando:

—Porque fez isso papai? Achei que havia gostado do nosso término.

—E eu gostei, a princípio, mas aí me lembrei do quão triste você estava e já não gostava tanto assim.

—Então a família não é a coisa mais importante do mundo?

—É claro que é, mas sabe o que forma uma família? O amor. E por mais que eu odeie admitir você ama aquela doninha jr.

[…]

Ela estava atrasada para o que sua mãe estava chamando de “jantar para apresentar Scorpius”. Chegava a ser irônico que Rose estivesse atrasada, visto que ela passara o dia todo se preocupando com isso. […]

—Scorpius, meu amor, relaxa, isso é apenas uma formalidade. Por Merlim, você já conquistou meu pai. […] A verdade era que Scorpius estava com medo que a mãe de Rose não percebesse nele o noivo que procurava para sua filha.

—Pois bem, você me conquistou, isso não é suficiente?

—Você é tudo que eu preciso. Afirmou Scorpius relaxando um pouco

[…]

—Desculpe, mas eu preciso saber: Como você dois aconteceram.

Hermione perguntou, Victória havia dado um resumo para toda a família, mas ela queria escutar isso dos dois.

Rose e Scorpius se olharam.

—Não é uma história romântica se é isso que a senhora quer, nós só fomos nos apaixonando um pelo outro até o ponto que não conseguíamos mais viver um sem o outro.

[…]

—Em uma das vezes que ficamos sozinhos no quarto ano, nos beijamos, foi o primeiro beijo dos dois, estávamos brigando porque Scorpius descobriu que Leon e eu estávamos passando tempo de mais juntos.

[…]

—O que estamos fazendo Scorpius? Como chegamos nesse ponto?

—Como assim?

Perguntou o loiro confuso.

—Você gostava da Judith?

—Não. Eu só fiquei com ela porque você não queria saber de mim.

Confessou ele.

—É disso que estou falando! Você só ficou com ela porque eu agi feito uma idiota, eu devia ter falado alguma coisa naquele dia, eu devia ter feito alguma coisa, mas prefiri fingir que não sentia nada. E, agora esto namorado!. E quer saber? Nao estou apaixonada por ele, não consigo tirar você da minha cabeça e o seu beijo foi o melhor que já tive.

[…]

Começamos a namorar desde ali, combinamos de não contar por motivos óbvios, nas férias sempre dávamos um jeito de nos encontrarmos, no sexto as coisas iam muito bem, mas minha mãe piorou muito, Rose me apoiou naqueles dias difíceis, acredito que não fosse por ela e por Luke eu teria desistido para poder ficar com minha mãe.

—No natal, a mãe de Scorpius estava na América tentando um tratamento muito perigoso, ela proibiu que Scorpius fosse com ela, e ele ficou sozinho no castelo esperando para saber se a mãe tinha morrido ou não, Luke não pode ficar com ele e eu também não. Eu estava horrível, não queria me divertir então fiquei afastada de todo mundo na festa, Vic percebeu, foi quando contei a ela, que ficou comovida comigo e me ajudou a ir Hogwarts por meio de um portal, não sei como ela conseguiu convencer o diretor Neville, mas ela conseguiu.

—Foi o melhor presente que já recebi na minha vida, quando Rose apareceu naquele castelo, eu não sabia que se podia amar tanto alguém como eu amei Rose naquele momento.



 

 

 

 

Surpreendentemente, Scorpius estava gostava do jantar, e percebeu que, embora aquela fosse a primeira vez que contava a história deles para alguém, tanto ele quanto Rose, pareciam aqueles casais antigos contando a história de como ficaram juntos.

—O nosso sétimo ano, foi mais tranquilo, afinal de contas finalmente estávamos juntos e sabíamos claramente o que sentíamos um pelo outro, apesar de algumas brigas, por nosso namoro continuar sendo escondido. Estas sempre decorriam de ciúmes, tanto meu quanto dele, principalmente com a chegada do baile de formatura.

—Principalmente dela, que ficou brava por eu ter recebido convites para ir ao baile de formatura. Eu recusei todos, é claro, pois planejava levá-la, no entanto, quando lhe fiz o convite, ela recusou, e como bem sabem, ela foi com o primo dela, Alvo, para o baile. Enquanto eu, fui sozinho.

—Como eu havia recursado, Scorpius, obviamente ficou p da vida comigo, e não tivemos muito tempo para nos reconciliarmos, uma vez que as provas finais chegavam, e a prova para ser assistente de Simon também, de modo que quando tivemos realmente tempo de conversar foi quase no dia do baile. Mas essa foi a nossa última grande briga, fora a que tivemos quando terminamos, é claro que tivemos outras grandes brigas, mas nada que nos fizesse ficar tantos dias sem nos falarmos.

—Quando finalmente terminamos, Hogwarts, tivemos a princípio dificuldade de nos encontrarmos, já não tínhamos mais uma sala precisa a nossa disposição, precisávamos encontrar um lugar de encontro, não foi fácil. Além disso ainda tínhamos que cada uma focar na sua carreira.

—Eu ainda tinha a preocupação com a minha mãe, e apesar de desejar sair de casa, preferir ficar com ela, Simon, sempre deixou claro que não devíamos ficar esperançosos com uma cura e aproveitar o tempo que tínhamos. Nossos dois primeiros anos, fora de Hogwarts foi um grande desafio e prova para o nosso amor. Tínhamos tão pouco tempo para ficar juntos que não discutíamos sobre estarmos ainda namorando escondido.

—Felizmente, no fim do terceiro ano Simon conseguiu encontrar a cura para a doença black, salvando dentre outras milhares de vidas, a de Astoria. Meu estágio com Simon, também acabara, embora eu continuasse a trabalhar com ele no St Mungus, quando no início do quarto ano fora de Hogwarts fui aceita, após conseguiu minha licença para ser medibruxa.

—No ano seguinte, meu nome já estava na lista dos jovens mais promissores, e minha empresa finalmente estava crescendo, com a melhora da minha resolvi sair de casa, e, meu apartamento passou a ser a nossa sala precisa.

—No ano seguinte, foi a minha fez de comprar um apartamento, até porque meus horários estavam ficando uma loucura, depois que aceitei trabalhar no Hospital de Pesquisa Mágica. E novamente, o tempo tornou-se o nosso maior obstáculo, já que Scorpius estava cada vez mais ocupado. Ano passado, o tempo que já era curto, ficou menor quando comecei a trabalhar no Erd, também.

—No entanto, aprendemos a marcar nossos compromissos em conjunto, para encontrar sempre um tempo para nós. Nesse meio tempo, somente Victória e Luke sabia do nosso envolvimento, e as brigas por ciúmes que já aconteciam em Hogwarts também aconteceram. Por está no mundo empresarial, não tardou pra que meu nome começasse a sair nas revistas de fofocas como um dos jovens solteiros mais cobiçados. Do mesmo modo com Rose.

—Como eu não assumia nosso relacionamento, sempre que íamos as mesmas festas, éramos obrigados eu era obrigada a vê garotas dando em cima dela, e ele não fazia nada, e as vezes até dava corda para me vê irritada, só para ter o prazer de dizer “Se elas soubessem que tenho dona, não agiam assim”.

—Ela não fica tão atrás, Rose sempre foi bastante cobiçada, em Hogwarts ela até tinha a “proteção” dos primos, pois muitos tinham medo de se aproximar por medo deles, mas fora de Hogwarts, era outra história. Mas no fim da festa sempre íamos embora juntos, portanto, não era um grande problema.

—Então, é basicamente isso. Avisamos que não era uma história tão interessante.

...

Scorpius estudava na biblioteca, quando Ariana, uma corvina, baixa e de muitas curvas, sentou-se ao seu lado. Malfoy estranhou, pois apesar dos dois estudarem Runas Antigas juntos, eles jamais haviam trocado um par de frases.

—Olá, você é Scorpius, certo?

—Sim. Você é Ariana, certo?

—Isso mesmo. Respondeu a garota controlando-se, para não transparecer a animação, pois Scorpius Malfoy, lembrava-se do nome dela.

—Desculpa, vim aqui atrapalhar seus estudos, Scorpius. É que te vi aqui sozinho… O baile de formatura está chegando, e, até onde se sabe você ainda não te par, e, eu também não tenho par… Então nós poderíamos ir juntos, se você não tiver ninguém.

—Ariana, não me leve a mal, você parece ser uma garota incrível, de verdade, mas terei que recusar. Acho que você deveria chamar alguém que conhecesse, e de quem gostasse da companhia. Sinto muito.

Era aniversário de Roxanne, todos os Weasley/Potter estavam reunidos na Casa dos Gritos.

—Então, Alvo, como anda a procura por um par?

Perguntou Lilian ao irmão.

—Difícil maninha, estou quase recorrendo a Rose.

—Até que não é uma ideia tão ruim assim Alvo, nós até que formamos um bom par.

—O Alvo até entendo ter que recorrer a Rose, mas você não precisa né. Hoje mesmo o capitão do time da Corvinal estava te chamando para sair.

Comentou Hugo.

—Ei! Como assim: ‘eu até entendo o Alvo ter que recorrer?’.

—O Hugo só quis dizer que em Hogwarts há mais gays dentro do armário que fora. E ele tem razão quanto a Rose, além disso, creio que o Leon não recusaria um convite.

Roxanne tentou apaziguar uma possível discussão.

—Alvo, talvez tenta investir no Malfoy, aparentemente ele joga no teu time, já que dispensou as Melissa Sprit, Vanessa Ballack e aquela Ariana da Corvinal…

Dizia Lilian, mas foi cortado por Hugo.

—Nem que ele fosse gay, eu deixaria Alvo ter alguma coisa com ele. Meu primo não se rebaixaria a tanto.

Hugo esbravejou. Rose engoliu em seco com a reação do irmão. Alvo revirou os olhos para atitude do primo, não era surpresa para ninguém que ele achava Hugo, extremamente, antiquado. Na verdade, a maior parte da família, não era que eles não aceitassem a sexualidade de Alvo, mas sempre havia um quê de julgamento na fala deles.

—Então Lily, tu vai para a festa de formatura?

Perguntou Roxanne com um sorriso no rosto.

—Não. Eu não estou me formando…

—É, mas o Zabine está.

Os olhos de Lilian se arregalaram com a simples menção aquele nome. Os dois, no começo daquele ano, haviam dado alguns amassos, mas os pais de Zabine foram presos por Harry Potter, e o pai dela realmente odiava a família Zabine. Victor Zabine, por muito tempo, trabalhou revendendo objetos ligados a magia negra, sem contar que Harry desconfiava que ele havia roubado grande parte da fortuna de um trouxa importantíssimo, mas isto, Harry nunca conseguira provar. O fato de Luke, odiar o pai dela, e usar sem culpa o dinheiro roubado, fizera Lilian terminar com ele, antes que aquele ‘lance’ se tornasse algo mais.

—Ele e eu não temos mais nada, Rox.

—Então porque você não para de pensar nele?

—E, quem disse que faço isso? Não sinto nada por ele. Ficamos por uns dias, nada demais.

—Claro. E o fato de não poderem se encontrar pelos corredores sem inciar uma pequena discussão não significa nada?

—Sim. Não significa nada. Tente não romantizar tudo Rox. Zabine eu, não temos nada, nunca tivemos nada e nunca vamos ter nada.

O fim do ano letivo estava pesado para os dois. Especialmente para Rose, ela estava muito focado e os dois, não se viam há duas semanas. Rose aproveitou que já ficaria sem estudar aquela noite por conta do aniversário de Roxanne, e marcou de encontrar com Scorpius, ele felizmente também havia dado uma pausa dos estudos naquela noite.

Rose o esperava com um pedaço de bolo, na sala precisa, o lugar deles. Scorpius chegara com um pouco de atraso, Zabine estava um pé no saco desde que ele dispensa Joana Creevey, a sonserina mais bonita do sétimo ano, segundo Luke.

—Scorpius, não acredito que recusou, sabe quantos garotos dariam a vida para sair com ela?

—Eu estou namorando com a Rose, Luke!.

—Por favor, isso não passa de um momento de pura rebeldia. Logo vai passar e quando passar vai se arrepender de não ter aceitado…

—Quando vai parar de dizer que é um ato de rebeldia, eu amo ela.

—Não seja estúpido Scorpius. Nós temos 17 anos, ninguém ama alguém de verdade aos 17 anos, no máximo somos apaixonados, na maioria das vezes é só desejo.

—Sabe Luke, não é porque a Potter te dispensou que você precisa odiar o amor, ou achar que ele não acontece com os jovens, só porque ela não teve coragem de tentar algo contigo.

—Isso não tem nada a ver com a Potter, nada mesmo. Mas se tivesse, eu abriria meu olho. Tudo bem que não é um ato de rebeldia tua, e que você acha que ama a Weasley, mas tem certeza que ela sente o mesmo?

—Claro que tenho!

—Scorpius, somos amigos desde o primeiro ano, e sempre prezei ser sincero, por isso, me perdoe pelo que vou dizer, mas Rose, assim como a prima não vai ter coragem para tentar algo sério contigo. Duvido muito que ela sequer vá ao baile contigo. Vou te dizer o que aprendi enquanto ficava com a Potter: Se mantenha o mais longe possível daquela família. Eles não gostam de pessoas como nós, marcados pelos males que a família fez.

—Aprecio a sinceridade, mas Rose não é como a prima. Estamos namorando.

—Mas ninguém sabe, certo?

—Isso não quer dizer nada. Quer saber, já estou atrasado para me encontrar com ela.

—Oi, desculpe, Luke, estava me alugando, demorei para me livrar dele.

—Trouxe um pedaço de bolo para você.

—Do aniversário de Roxanne. Falei para você que ia na festa dela antes do nosso encontro.

Disse Rose ao perceber o olhar confuso de Scorpius.

—Ah, sim. Essas maratonas de estudos estão me deixando abobalhado.

—Você sempre foi abobalhado, no máximo a maratona está te ajudando a perceber.

Disse ela dando um beijo no loiro.

—Senti sua falta;

Confessou Scorpius.

—Não mais do que eu senti a sua, acredite. Ontem mesmo estava terminando meu artigo sobre as guerras contra dos duendes, e me peguei escrevendo seu nome no pergaminho.

Scorpius sorriu, por mais egoísta que fosse, gostou de saber que Rose, sempre tão focada, perdia sua concentração pensando nele.

—Você está sorrindo feito um bobo.

E o beijou novamente. Rose, não conseguiu resistir a Scorpius.

—Meus primos, hoje, estavam comentando que talvez você fosse gay. Pois rolam boatos que você dispensou as ‘garotas mais lindas de Hogwarts’.

Rose comentou, enquanto o namorado beliscava o bolo. Ela tentou (e falhou) não transparecer os ciúmes em sua voz, mas ela a conhecia bem.

—Na minha singela opinião, você é a garota mais bonita de todo o castelo.

—Sabe… Alvo me chamou para ir com ele. Já que não temos par. Falei a ele que pensaria, mas achei uma ótima ideia.

Rose diz cautelosamente, ela sabia que Scorpius planejava ir com ela, mas não podia assumir o namoro deles naquele momento. E só de lembrar a reação de Hugo, quando Lilian mencionou o nome de Scorpius. No fundo, ela não tinha vergonha de apresentar ele para a família, mas sim de apresentar a família para ele. Os Weasley, podiam, e na maioria das vezes são, bastante protetores, até demais.

Scorpius a encarou por um longo tempo. Zabine tinha razão quando disse que ela não iria para o baile com ele, será que tinha razão quanto ao resto? Rapidamente balançou a cabeça, na vã tentativa de afastar aqueles pensamentos.

—Pensei que iríamos juntos. Afinal, é isso que namorados fazem, certo? Namorados vão a esses eventos juntos. Ou, estou errado?

—Está, mas que ninguém sabe que namoramos…

—Não por culpa minha.

—Eu sei. Não precisa ficar me lembrando disso sempre discordamos de alguma.

—A maior parte das nossas discussões sequer existiram, sem esse detalhe pequeno na nossa relação.

—A culpa não é minha se planejou que nós íamos juntos antes mesmo de conferir comigo. Além disso eu não vou com outra pessoa. Vou com meu primo. Que é gay! Qual o problema disso?

—O problema é você preferir e com seu primo, do que ir comigo, que sou seu namorado.

—Eu não contei para o meu pai que estamos juntos. Quer que ele saiba porque meus primos vão mandar uma coruja dizendo que fui a maldito baile com você? Sem contar meu irmão. Ele no mínimo, no mínimo, estuporaria você no momento que soubesse que estamos juntos no baile…

—EU SUPORTARIA!

—Diz isso agora, mas já pensou na confusão? Meus pais viriam a Hogwarts, seus pais viriam, pense no que essa viagem causaria a sua mãe…

—Não use minha mãe para alimentar suas desculpas, Rose. Minha mãe não.

—Certo. Desculpe. Mas, não a estou usando como desculpa. A diferença entre nós dois, é que eu analiso as coisas a longo prazo, você sempre analisa a curto prazo. Nesse exato momento, se fossemos ao baile junto, acarretaria várias situações, nós não teríamos um segundo de paz, por, pelo menos, um ano. Eu não conseguiria meu estágio, você não ia conseguir focar na sua futura empresa. Sei que parece que sou uma covarde, e, talvez eu seja, mas estou fazendo isso por nós dois. Juro que estou. Acha mesmo que gosto de saber quando garotas dão em cima de você, eu não gosto, mas aguento, porque sei que se quisermos ter um futuro, juntos, precisaremos de tempo para preparar o terreno com a nossa família. Se contarmos agora, nós vamos terminar, porque não estamos preparados.

—Nós, não vamos terminar quando assumirmos, e não estou dizendo que será fácil, não sou bobo, sei que teremos problemas, mas também que não existe um momento certo pra fazer as coisas acontecerem. Está errada Rose, vamos terminar por não nos assumirmos, porque vamos não vamos evoluir, vamos ficar girando em circo, nossas discussões sempre serão pelo mesmo motivo… Acha que não vamos durar depois que nossos pais souberem da gente, mas não percebe que vamos durar menos ainda se ficarmos do jeito que estamos.

—Não vamos ficar desse jeito por muito tempo. Só mais um tempinho, eu juro. Além, eu vou com o Alvo para o baile, não existe, em todo castelo, alguém mais inofensivo que ele.

Rose tentou se aproximar, mas Scorpius se afastou, talvez, só talvez, ela não fosse tão diferente da prima, afinal.

—Faça o que quiser, Rose. Sempre acaba fazendo mesmo. Não tenho nenhuma prima com quem eu possa ir ao baile, mas acho que posso ir só, não será problema algum.

E saiu. Scorpius estava irritado, e dirigiu-se a floresta proibida, precisava socar alguma coisa. Muito tempo depois, quando os nós dos dedos já estavam bem machucados, e o cansaço, enfim o atingira, o loiro deitou-se no chão e ficou observando as estrelas, se acreditasse que elas mostravam o futuro, desejaria o poder de interpretá-las, no entanto, eram só estrelas, em sua maioria mortas, elas não sabiam de nada.


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