Até que o sobrenome pese... escrita por Gabs


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Hello! Estou de volta, para quem nao acompanha outras fics minhas e, portanto nao sabem, perdi todos os meus documentos, anotações, escritos que tinha no meu notebook por culpa de vírus maldito, então todos os capítulos que estavam feitos, quase feitos, no início foram perdidos assim como minhas anotações sobre o que eu queria das minhas fics, enfim eu PERDI TUDO, minha vida toda, nao toda, mas 6 anos de textos, ainda estou superando..

Bem, mas vocês nao vem aqui para ler sobre meus dramas, ou ler desculpas, beijos, espero que gostem do capítulo



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Recapitulando.

Ele estava ali. Seu Scorpius. Antes que ela pudesse ordenar que seus pés descessem os útimos degraus que os separavam, ROse estava jogando-se noss braços do amado. Scorpius a enlaçou pela cintura e a beijou. Um beijo saudoso. Um beijo urgente.
;..

—Porque fez isso papai? Achei que havia gostado do nosso término.
—E eu gostei, a princípio, mas aí me lembrei o quão triste você estava e já nao gostava tanto assim.
—Então a família nao é a coisa mais importante do mundo?
—É claro que é, mas sabe o que forma uma família? O amor. E, por mais que eu odeie admitir você ama aquela doninha jr.

 

Ronald e Hermione observavam Rose e Scorpius à distância, os dois últimos haviam fugidos dos demais e se escondido no quintal da Toca para ficarem um pouco juntos, os pais de Rose observavam os dois pela janela da cozinha.

—Nunca pensei que iria dizer isso, mas até que gosto desse garoto, lembro que quando você e eu fugíamos nessas festas familiares não nos largávamos um minuto.

Ronald comentou a contragosto fazendo sua esposa sorrir.

—Ele não é bobo, sabe muito bem que está sendo vigiado, qualquer erro, qualquer mão bora e irá ter vários ruivos furiosos correndo atrás dele.

—Isso não me impediria.

Ronald comentou estufando o peito como se tal forma de agir o fazia mais másculo.

—Ronald Weasley, você está mesmo desejando ver sua filha se agarrando com um Malfoy, é isso?

—Não é isso, mas se ele fizer isso posso ter uma desculpa para colocar o terror nele.

Hermione olhou o marido segurado o riso.

—Ainda não acredito que eles estão juntos a nove anos. Pior, não acredito que só ficamos sabendo agora.

—Nem eu. Os dois esconderam bem.

—Mas é compreensível você fica sempre explosivo quando o nome Malfoy está no meio sem conta na rixa das famílias, mesmo assim ela contou primeiro para você.

Ronald olhou para esposa, Hermione sempre tivera a ideia de que Rose gostava mais dele e confiava nele.

—Não precisa dizer nada, eu só... nunca confiei na minha mãe para falar sobre qualquer coisa, eu queria que minha filha confiasse em mim, mas ao que parece eu só estraguei nossa relação.

—Mione, não acha que está exagerando um pouco? Vocês só tem uma pequena falha, nada que não possa ser resolvido.

—Ronald, você não está muito velho para ficar vigiando sua filha?

Draco perguntou entrando na cozinha junto com Astoria.

—Não estou vigiando minha filha e, sim o seu.

Ronald comentou, fazendo as duas mulheres rirem.

—Eles formam um casal tão lindo, e, combinam tanto. Rose faz tão bem para o Scorpius, e ele para ela, eu sei que sim.

Astoria falou evitando uma discursão entre Ronald e Draco. Os anos passaram, mas a rixa entre os dois permaneci firme, Draco olhava para o ruivo desconfiado, enquanto, o último lhe dirigia um olhar raivoso. ‘De todos os homens do mundo e, logo o filho desde comensal’ pensou Ronald. Draco apesar da fisionomia séria, não estava tão desgostoso daquela situação quanto se pensava que ele estaria.

—Eles realmente parecem lindos juntos.

Hermione concordou com um sorriso bobo no rosto. Ela ainda estava ferido pela falta de confiança de Rose, e se culpava por tal desconfiança, mesmo assim sentia-se alegre, Rose era feliz, e, isso sempre fora o que ela sonhara. Chateava para que ela encontrasse alguém por imaginar que ela era infeliz.

—Eu estava atrás de um marido para ela, não imaginei que ela já tinha encontrado um.

Hermione confessou para Astoria.

—Casamento? Por Merlim, Mione. Eu ainda não aceitei a ideia dos dois juntos e você com esse papo de casamento?

—Estou sendo realista, Ron. Os dois estão juntos há nove anos, é normal pensar em casamento após tantos anos.

—Verdade. Acho que Scorpius não deve demorar propô-la.

Astoria comentou com um sorriso tão bobo quanto o de Hermione ao lembrar da aliança que Scorpius havia lhe mostrado semana antes.

—Scorpius vai matar o meu pai. Ele vai ficar com a saúde fragilizada após eu contar que os dois estão juntos, quando eu contar que vão se casar, ele até morre.

Draco disse rindo já imaginando a cena. Lúcio Malfoy, sempre foi e sempre será um grande orgulhoso, ser informado do relacionamento entre seu único neto (por enquanto) com uma Weasley poderia ser fatal.

—Se eu soubesse que era isso que eu teria que fazer para me livrar dele.

Astoria comentou baixinho, tão baixo que somente Hermione que estava ao seu lado pôde ouvir, e deu um olhar de comoção para Astoria, ter Lúcio e Narcisa como sogros não devia ser fácil.

...

            Rose sentia-se leve, ela tentou fechar o sorriso em seu rosto por várias vezes, mas não conseguia, a felicidade que ela sentia necessitava ser transbordada. De mãos dadas, os dois, andavam pelo jardim da Toca. Scorpius, sabendo que provavelmente estaria sendo observado pelos Weasley, discretamente colocou a mão no bolso, pegou uma pequena bolinha metálica, apertou-a no centro e, imediatamente uma bolha transparente contornou os dois. Rose o olhou sem compreender.

—É um protótipo. Isso tem um efeito parecido com os hologramas trouxas, eles –apontou Scorpius para a Toca- irão nos ver de mãos dadas e conversando, enquanto o centro da bola tiver pressionado eles não verão o que estamos fazendo.

Explicou ele no tom cheio de segundas intenções que Rose bem conhecia.

—Você como sempre pensando em todos os detalhes.

Disse ela antes que ele a beijasse. Os dois obviamente tinha muito que conversar, mas naquele momento a saudade e o amor que sentiam um pelo outro não poderia ser demostrada em palavras, não havia palavras, não havia vocabulário que pudesse expressar o sentimento de qualquer um dos dois.

Quando se fez necessário, os dois se afastaram, apenas poucos centímetros, os corpos continuavam colados, as bocas próximas, o olhar dele se encontrou com o dela, e Rose mais uma vez sorria de felicidade, Scorpius estava da mesma forma, feliz, leve, alegre...

Sentados perto do lago, tempos depois, os dois finalmente conversaram.

—Ainda não acredito que contou para o seu pai. Achei que contar à ele fosse seu maior medo.

Confessou Scorpius um tanto curioso.

—E era, mas após o natal, quando eu pensei ter perdido você, eu já não tinha mais nada a perde, então simplesmente contei. Ele ficou louco, por um momento pensei que o tivesse matado, juro para você ele ficou de toda as cores que você pode imaginar. Quando ele saiu lá de casa... Ele não aceitava a ideia de nós dois e estava mais que feliz por eu ter escolhido ele a você.

—E eu não sei? Você precisava vê-lo quando entrou em meu escritório ontem.

—Ele foi no seu escritório?

—Sim. Foi assustador. Ele, na verdade, é bem parecido com você. Quando eu entrei no meu escritório e ele estava sentado lá me esperando, me lembrei na hora daquela briga que tivemos no dia que começamos a namorar. Rose sorriu com a lembrança, havia sido um pouco depois dela terminar com Leon.

Rose estava na sala precisa aguardando Scorpius, mais cedo ela ouvira uma conversa no banheiro feminino e não consegui deixar de pensar, os boatos que rolavam pelo castelo era que ele, Scorpius, havia sido visto aos beijos com alguma loira no corredor do terceiro andar.

Scorpius pensou duas vezes antes de ir ao encontro de Rose, na última vez que os dois haviam se encontrado ele tinha dito que estava apaixonado pela ruiva, mas ela não dissera nada, apenas saíra em silêncio.

—Como você pôde fazer isso?

Gritou Rose assim que ele entrou, a voz dela estava furiosa, os olhos dela vermelhos e, Scorpius se pegou relembrando os últimos dias em busca de algo que pudesse explicar a raiva da ruiva.

—Não vai nem ter a decência de se explicar?

—Do que você está falando?

Perguntou Scorpius confuso.

—Do que eu estou falando? Que audácia sua perguntar. Porque não repensa no que fez hoje e talvez se você for um homem de verdade perceba o que fez.

Gritou Rose. O rosto dela estava vermelho, e, Scorpius tinha certeza que se ele pudesse cuspir fogo, ela estaria cuspindo naquele momento.

—Não sei o que fiz demais hoje. Acho melhor você diminuir o tom, porque não importa o que eu tenha feito você fez pior.

—Eu fiz pior? Me diga, o que eu fiz de pior para você Scorpius.

O tom de voz dela era assustador, o olhar dela mortal. Ele sabia que não havia feito nada fora sua rotina, mesmo assim repensou, novamente, cada detalhe do seu dia.

—Vamos! Me diga! O que eu fiz pior do que isso?

O coração de Scorpius batia forte, ele estava com medo, medo porque anão sabia do que Rose seria capaz naquele momento.

—Eu assumi que estou apaixonado por você e você...

—Então por eu não ter dito o mesmo você acha justo sair ficando com umazinha qualquer?

Berrou Rose.

—Espera, eu não...

—Você é um idiota.

Rose deu um tapa forte no rosto de Scorpius antes de deixa-lo sozinho.

...

—Rose com toda certeza não gosta de tradições.

Comentou Luna fazendo Roxanne rir. As duas haviam subido para a varanda do quarto de Gina, para melhor observar o novo casal.

—Pelo menos a aceitação de Scorpius abre um precedente muito bom para você.

—Nem comece, Rox.

—Só estou dizendo que se o tio Ronald consegue aceitar o filho da pessoa que ele mais odeia, o tio Harry pode aceitar o filho de um dos maiores criminosos que e já pegou.

—Isso não significa que os pais dele irão me aceitar.

—É incrível como você gosta de complicar as coisas. Você sempre gostou dele, chegou até a ficar com ele, até descobrir que seu pai havia mandado o pai dele para Azkaban. E, por isso termina com ele e namora e noiva com o Robert.

—É mais complicado que isso. Eu não posso ficar com alguém que continua a usar todo o dinheiro que o pai dele recebeu para matar aqueles trouxas...

—Essa é a desculpa que você usa para não se achar uma covarde?

Roxanne perguntou.

—Eu o encontrei no beco diagonal, semana passada.

Luna confessou.

—E?

—Nós conversamos, na verdade, dormimos juntos.

Contou ficando vermelha de vergonha.

—Não! –Rox olhou para a prima sem acreditar- Para o Robert é só depois do casamento, para ele, basta uma conversa, interessante isso.

—Cala a boca, Rox.

Luna disse, lembrando-se do encontro com ele.

...


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Notas finais do capítulo

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