Até que o sobrenome pese... escrita por Gabs


Capítulo 13
Apresentado Scorpius


Notas iniciais do capítulo

olá, suas lindas, ainda lembram de mim? kkkkkkk nao me odeiem por favor, eu amo vocês!!!!

Espero que amem esse capítulo e peço desculpas pela demora nem vou encher os saco de vocês com desculpas.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/659552/chapter/13

Droga!

Pensou Rose antes de aparatar apressadamente. Ela estava atrasada para o que sua mãe estava chamando de “jantar para apresentar Scorpius”. Chegava a ser irônico que Rose estivesse atrasada, visto que ela passara o dia todo se preocupando com isso.

Scorpius esperava na frente da casa dos pais de Rose, ele estava nervoso, tudo bem que havia enfrentado toda família dela cinco dias antes, no entanto no ano novo ninguém estava concentrado nele, especificamente, mas no casal Rose e Scorpius, saber que seria o alvo daquele jantar o deixava nervoso.

Quando Rose aparatou na frente da casa de seus pais Scorpius já estava lá, ela sorriu ao perceber o nervosismo do loiro que andava de um lado para o outro da rua.

—Você vai fazer um buraco no chão desse jeito.

Disse ela chamando a atenção de Scorpius. Ele se aproximou dela e lhe deu um beijo.

—Não sei se isso vai dar certo Ro.

Confessou Scorpius. Rose o puxou para mais perto de si e enlaçou seu pescoço.

—Scorpius, meu amor, relaxa, isso é apenas uma formalidade. Por Merlim, você já conquistou meu pai.

Rose disse com convicção, nem parecia que passara o dia todo preocupada. Ela sabia bem que aquele jantar era só uma desculpa para sua mãe comentar acidamente sobre o relacionamento do dois, falar sobre o quanto Rose mentiu para ela nos últimos anos, e que ela, Hermione, não era valorizada como mãe, pois sempre esteve disposta a me ouvir e poderia até me ajudar a contar para a família antes…

—Eu não conquistei seu pai, ele só entendeu que você me ama, e aceitou minha presença, isso não quer dizer que ele goste de mim, só quer dizer que ele gosta de você.

A verdade era que Scorpius estava com medo que a mãe de Rose não percebesse nele o noivo que procurava para sua filha. Ele sabia que demoraria muito para que Ronald o aprovasse enquanto marido de Rose, e, talvez nunca aprovasse, el aceitaria como prova de amor á filha, no entanto, Hermione não concordava tanto com a rixa Malfoy/Weasley e, caso ela entendesse que Scorpius não era bom o suficiente para Rose, seria por quem ele era e não pela família ao qual ele pertencia.

—Pois bem, você me conquistou, isso não é suficiente?

—Você é tudo que eu preciso.

Afirmou Scorpius relaxando um pouco, Rose era o que importava no fim das contas, se Ronald não o aceitasse, se Hermione o odiasse, o importante era que ela o amasse, que o estivesse ao lado dele.

 

 

—Pensei que vocês nunca iriam entrar.

Hermione comentou quando Rose e Scorpius entraram na sala de estar.

—Nós vimos vocês lá fora.

Conclui Hermione com um sorriso quando viu que Scorpius não havia entendido.

—Desculpem a demora é que… bom, é, boa noite, fiquei muito agradecido com o convite para esse jantar.

—Não diga isso. Ronald está cozinhando, então não esperem uma comida gostosa.

—Ele não pode ser pior que o meu pai na cozinha.

—Draco? Na cozinha? Isso é algo que nunca esperaria dele.

—Uma vez. Minha mãe teve que viajar por conta da minha avó, ficamos só ele e eu em casa, ele foi para a cozinha e, bem, digamos que passamos o resto da semana indo comer fora.

—Pelo menos o seu pai aceita o fato de ser péssimo na cozinha, papai acredita que puxou para vó Molly, então temos que fingir adorar a comida para não magoar os sentimentos dele.

Rose falou alto pra que pudesse ser ouvida na cozinha.

—Eu ouvi isso mocinha!

Ronald gritou aparentemente bravo, mas Scorpius percebeu que talvez ele tivesse sorrindo, ao menos era o que o tom de voz dele dava a entender.

—Vocês demoraram.

Hugo falou vindo da direção da cozinha. Scorpius instintivamente deu um passo pra trás ficando assim quer percebeu o cunhado, e posicionou-se um pouco atrás de Rose, ele sabia que era um ato covarde, mas da última vez que vira o cunhado ela não estava nem um pouco feliz com o relacionamento entre Rose e ele, e, Scorpius não podia conquistar os sogros se revidasse e batesse em Hugo, decerto Rose também ficaria brava com ele.

Hugo sorriu orgulhoso quando notou que Rose apertara a mão de Scorpius tentando tranquilizá-lo, o ruivo gostou da sensação de saber que amedrontava o namorado da irmã, e por mais que em seu intimo desejasse continuar com aquilo, ele notou também o olhar duro de Rose, e, por mais que odiasse o Malfoy sabia que não podia impedir Rose de ser feliz, o que ela parecia ser enquanto estava perto de Scorpius.

Rose sentiu-se aliviada quando Hugo se aproximou dela e lhe um abraço acompanhado de um beijo na testa;

—Quantas vezes tenho que dizer que deve chegar cedo nesses jantares de família? Poxa, papai só serve a comida depois que todos chegam e eu não fico bem quando estou com fome.

Ralhou Hugo de forma brincalhona. Rose encarou Hugo ainda surpresa pela reação do irmão, Hugo nunca fora do tipo que agia normalmente depois que algo acontecia, não era típico dele e, mesmo assim, ali estava ele agindo como se nada tivesse acontecido. Uma mudança um tanto abrupta para um lapso temporal de cinco dias. Mesmo estranhando Rose resolveu entrar na onda.

—Algumas pessoas tem trabalhos de verdade Hugo.

—Ei! Saiba que no meu ramos por vezes aparecem um ou outro engomadinho querendo virar concorrente.

Atrás dela, Rose sentiu Scorpius ficando tenso. Então Hugo não havia esfriado a cabeça, só optou por fazer aquele joguinho de indiretas.

Hugo se arrependeu das palavras no momento em que elas saíram, ele estava brincando, mas o olhar decepcionado que Rose lhe direcionou demostrava que ela não havia entendido de tal forma.

—Desculpem, eu não queria que soasse desde modo, eu só estava…

—Tudo bem. Para dizer a verdade, se fosse o contrário eu teria feito a mesma coisa que você.

Hugo encarou o loiro e estendeu a mão para ele.

—Que tal se dermos uma trégua?

Propôs Hugo. Scorpius assentiu e apertou a mão do cunhado. Assim que os dois soltaram as mãos, Rose abraçou Hugo, e o agradeceu baixinho.

 

—A comida está deliciosa senhor Weasley.

Comentou Scorpius enquanto enchia o prato pela terceira vez.

—Percebemos que você gostou.

Disse Rose com um sorriso enorme. Ela estava feliz, o jantar transcorria agradavelmente, sua família realmente estava tentando, não houve nenhuma crítica a Rose por parte da hermione, nem uma insinuação do quanto a família de Scorpius era ruim.

—Desculpe, mas eu preciso saber: Como você dois aconteceram.

Hermione perguntou, Victória havia dado um resumo para toda a família, mas ela queria escutar isso dos dois.

Rose e Scorpius se olharam.

—Não é uma história romântica se é isso que a senhora quer, nós só fomos nos apaixonando um pelo outro até o ponto que não conseguíamos mais viver um sem o outro.

Hermione revirou os olhos para Rose;

—Eu não quero o resumo, eu quero a história toda.

—Não há muito o que contar;

Scorpius disse timidamente.

—Não há muito o que contar? Por Merlim, há nove anos de história para contar.

—Mas eu já disse como foi!

Tenta argumentar Rose, a verdade era que ela não queria contar a história, Scorpius entendia Rose, de certo modo a história verdadeira deles havia ganhado um quê de segredo, de modo que contar os detalhes parecia errado.

—Ta bom. Vou contar a minha história com seu pai.

—Mamãe, já conhecemos a história de vocês dois.

Hugo falou;

—Não, vocês conhecem a história romantizada, eu vou contar a história real. Ronald e eu, nos odiávamos, de verdade, ao menos no início, nós nos conhecemos no trem, ele estava no vagão com Harry e eu entrei perguntando sobre o sapo de Nerville, Rony estava tentando fazer um feitiço…

—A Mione tinha uma verdadeira juba de leão, acreditem, era muito maior que essa (ela deu um tapinha no braço dele), eu estava tentando fazer um feitiço que Jorge e Fred haviam me ensinado e ela me olhou como se eu fosse burro (-Nao foi assim) -ela me olhou como se fosse superior, e daí o feitiço não deu certo, então ela puxou a varinha das vestes e limpou o óculos do Harry. Eu a odiei naquele momento.

Hugo e Rose olharam-se assustados, eles realmente não conheciam a história dos pais deles.

—Na verdade, quase todo mundo me odiava, ok, eu confesso que era um tanto culpa minha porque eu gostava de me achar muito, no entanto havia muita inveja também, apesar de tudo Harry nos tornamos amigos e por conseguinte eu aguentava Ronald (-acho que era o contrário) – até que um dia eu ouvi Rony dizendo para o Harry coisas horríveis sobre mim, eu o odiei naquele momento.

—E com vingança ele resolveu chamar um trasgo montanhês para enfrentar sozinha e provar para todos que era a maioral, quando a notícia chegou no salão todos fomos mandados para as respectivas salas comunais, mas Harry e eu ficamos preocoupados com Hermione e fomos avisar ela, quando a encontramos ela estava com o trasgo, agora imaginem três alunos do primeiro ano que pouco conheciam sobre como fazer feitiços enfrentando um trasgo montanhês, não foi fácil, e não foi bonito como tem nos livros de história, na verdade foi pura sorte e, vergonhoso, e não vou falar como para vocês não perderem o amor que tem ao trio de ouro.

—Enfim, depois disso viramos amigos, inseparáveis, foi o inicio do trio de ouro, depois disso eu passava parte das férias com a família Weasley, trocávamos cartas, eu percebi que gostava demais do Rony, no terceiro ano, nesse ano eu e rony brigamos porque o rato dele estava sumido e ele colocou culpa no meu gato, também briguei com o Harry porque ele ganhou uma vassoura nova e eu contei a professora McGonnal, porque Sirius Black tinha fugido de Azkaban e todo pensava que ele estava atrás do Harry, e fiquei com medo da vassoura ter sido enfeitiçada, então os dois brigaram comigo porque o quadribol era mais importante… Enfim, no fim do ano letivo Sirius levou Ronald para a casa dos gritos e ele ficou com a perna machucada. Estamos Harry e eu sob a mira da varinha de um cara que até onde sabíamos era um fiel seguidor de Voldemort e na minha cabeça, minha maior preocupação era com a perna de Rony.

—Eu percebi que gostava demais da sua mãe quando teve o torneio tribuxo e a Mione foi o par do Krum.

Hermione sorriu, mesmo depois de todos esses anos, Rony ainda falava “krum” com ódio.

—Isso tudo porque você me deixou como última opção.

Acuso ela.

—Eu sei. Nunca vou me perdoar por você ter beijado aquele imbecil.

Hermione gargalhou.

—Quem vê você falando assim nem imagina que você tem um cartão de quadribol autografado por ele.

As orelhas de Ronald ficaram vermelhas e todos na mesa riram.

—As coisas começaram a ficar feias entre nós dois quando eu percebi durante uma discussão com Gina no sexto ano que Hermione havia…

—Ele quer dizer que no sexto ano ele percebeu que no quarto ano eu havia beijado o Vitor, seu pai era, e, ainda é, um pouco lerdo. Depois que ele tomou conhecimento disso começou a sair com uma garota chamada Lilá, os dois ficavam grudados o tempo inteiro, eu percebi que o amava quando vê-lo com ela partiu meu coração.

Ronald apertou as mãos da esposa e a olhou como se pedisse desculpa.

—Então sua mãe começou a sair com o Comarco, um idiota completo, durante todo esse tempo, nós não no falávamos, colocamos culpa em alguma besteira, mas a verdade é que estávamos morrendo de ciúmes um do outro, até que acidentalmente eu comi um chocolate que tinha poção do amor e acabei indo parar na ala hospital, a única coisa que eu pensava era nela, na sua mãe, enquanto estava dormindo, lembrei de um momento estúpido no primeiro ano no qual eu não conseguia pronunciar o feitiço wingardium leviosa corretamente, depois eu comecei a sonhar com ela, quando eu acordei eu soube que a amava.

Hermione beijou o marido.

—Naquele mesmo dia, na ala hospitalar, lilá chegou perto de ronald, mas ele começou a chamar meu nome e adormeceu segurando minha mão, naquele momento meu coração ficou inteiro novamente.

—Depois disso, eu acabei confessando meus sentimentos para Fred, e ele me deu uma revista sobre como conquistar garotas, e eu fui fazendo tudo com sua mãe, pelo menos antes de começarmos a procurar as horcrux, até mesmo durante a caçada nós tivemos alguns momentos, mas um dia brigamos, uma das horcrux mexia com meus sentimos, vejam bem, eu sempre tive ciúmes da Mione com Harry, afinal ele ela o menino que sobreviveu, eu era só eu, e a horcrux atiçava esses sentimos até o dia em que eu explodi e mandei ela escolher entre nós dois, ela obvio ficou com Harry, afinal o mundo bruxo meio que dependia daquela caçada.

—Quando Ronald partiu eu e Harry quase não nos falavamos, ela tentava, mas eu não tinha animo, Harry também não tinha tanto assim, eu estava preocupada com Ronald, ele com Gina, nossos corações estavam bem longe, então um dia acordo e Rony havia voltado, com um maldito sorriso no rosto, dizendo que conseguiu nos encontrar porque havia escutado minha voz num aparelho que Dumbleodore havia deixado para ele.

—Ela me bateu quando voltei, gritou comigo, e entrou na barraca morrendo de raiva, mas Harry me tranquilizou disse para dar tempo para ela, na noite anterior Harry e eu lutamos contra a horcrux e ele deixou bem claro que Hermione era como uma irmã pra ele.

—Ficamos juntos de verdade durante a batalha e Hogwarts, foi algo bobo, eu sempre lutei para que os elfos fossem tratados igualdade, até criei a F.A.L.E, enfim seu pai não concordava comigo sempre dizia que os elfos eram felizes vivendo assim e blá blá, mas na batalha ele falou que devíamos avisar aos elfos do castelo para que eles pudessmos fugir, durante todo aquele ano rony foi se mostrando mais maduro, mais carinhoso quando ele disse isso eu simplesmente pulei em cim dele e o beijei..

—O melhor foi que estávamos com Harry, então estávamos lá nos beijando apaixonadamente e o harry nos olhando dizendo ‘ei gente tem um batalha rolando aqui’.

—Pronto, agora que contamos a nossa história, contem a de você.

Rose e Scorpius se olharam constrangidos.

—Não é uma história como a de vocês, sério, não foi nada demais.

Rose reafirmou.

—Nossa! Acho que é o sonho de todo homem, saber que a história de como ele conquistou a mulher dele não foi “nada demais”.

Hugo comentou acidamente. As orelhas de Rose ficaram tão vermelhas quanto as de Ronald momentos antes.

—Não se trata disso Hugo, é que nós meio que nunca contamos nossa história, então não sabemos como contar. Quando Rose contou para Victoria, ela só disse que estava apaixonada por mim, não como aconteceu. A única pessoa além de Victoria que sabia era meu amigo Luke, e eu também não contei A história para ele, na verdade ele só nos viu juntos em Hogwarts. Os dois, tanto Luke quanto Victoria, conhecem os detalhes da nossa história a partir que descobriram, mas não como realmente aconteceu.

—Então que sejamos os primeiros a ouvir. Eu quero saber o que esse filho de doninha vez para conquistar minha filhinha inocente.

—Papai!

—Deixem de frescura, contem logo, estamos todos curiosos.

Rose suspirou se dando por vencida e, olhou para Scorpius como se pedisse permissão, o loiro apenas deu de ombros.

—Tudo bem!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí o que acharam?




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Até que o sobrenome pese..." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.