Simplesmente Acontece escrita por Robsten and Beward


Capítulo 3
Simplesmente... Amante de Supermercado!


Notas iniciais do capítulo

Eu demorei um pouquinho, mas aqui está o capítulo! Ele ficou um pouquinho menor que o último, mas no próximo umas certas pessoas vão aparecer... Junto com uma "pequena" surpresinha...
E, por último: fantasminhas, APAREÇAM!! Vocês iriam me fazer muitoo feliz e seria uma espécie de "empurrão" na fanfic... A propósito, obrigada de coração Eunice Teixeira, pelos comentários!!
Espero que gostem!
PS: Eu não consegui achar nenhuma imagem parecida com a cozinha que eu imaginei, então fica por conta da cabeça de vocês... ;D
BJSSS



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– Meninas, desçam para o lanche! Eu fiz um bolo de chocolate... - Quando Anita escutou a palavra "chocolate", seus olhos se arregalaram e, como uma boa viciada, saiu correndo pelas escadas. Levantei do tapete de seu quarto e encontrei sua mãe bufando do lado de fora. Soltei uma risadinha e seguimos para a cozinha juntas.

Observei a cena que surgiu na minha frente quando atravessamos o batente da porta de madeira: Anita já estava com o rosto todo lambuzado de cobertura de chocolate, enquanto comia com muito gosto uma grande fatia de bolo. Só não me surpreendi porque isso é algo normal para mim... Já vi piores situações com comida envolvida nessa casa.

Tia Erika balançou a cabeça negativamente, andando até uma das gavetas e apanhando um pano limpo branco. Ela estendeu para a criatura sentada no balcão, que apanhou distraída.

– Anita... Já disse milhões de vezes que você não pode se sujar desse jeito! É falta de educação. - Erika a olhou de de modo reprovador, mas minha amiga apenas deu um de seus sorrisos angelicais e limpou um pouco da bagunça no seu rosto.

Eu revirei meus olhos e sentei no banquinho confortável ao seu lado. Quando dei a primeira garfada, o telefone fixo tocou e Anita se esticou sobre a bancada e alcançou o aparelho.

– Casa das Cheshire's. Diga ser que ousa interromper meu lanche sagrado. - Revirei novamente meus olhos junto com Tia Erika; ela sempre atendia ao telefone desse modo, em vês de dizer um simples "Alô".

– Ah, finalmente acabaram... Tá, eu entendi... Bom pra você... Ok... Eles já estão vindo? Tá, eu entendi!!

A ruiva levantou os olhos e franziu as sobrancelhas grossas e delineadas para mim e sua mãe - que a observávamos - assim que desligou o telefone com violência.

– O que foi? - Questionou.

– Com quem você estava falando, querida? - Tia Erika, já acostumada com essas distrações recorrentes por parte de sua filha, perguntou calmamente.

– Com uma moça meio lerda do Pet Shop. Meu Deus, além de ter uma voz de taquara rachada, ficou tagarelando no meu ouvido! Já basta o pov...

– Os cachorros estão vindo para casa? - Eu a interrompi, porque se deixássemos ela ficaria tagarelando a tarde inteira.

– Sim, eles devem chegar logo.

Nós três continuamos comendo o bolo delicioso, e depois de satisfeitas Erika nos pediu para limpar a mesa. Enquanto eu lavava a louça, Anita guardava o suco e os biscoitos que sobraram nos armários e na geladeira.

– Bellinha, já são 05:30 PM! Que tal a gente ir correr e depois assistir um episodio de Pretty Little Liars? - Ela disse parando ao meu lado, no exato momento em que eu coloquei o último copo no seca-louças.

– Boa ideia. Vamos logo para não ficar muito tarde. - Anita assentiu, e nós saímos da cozinha, subindo rapidamente os degraus claros acarpetados em direção ao seu quarto.

Entramos de novo no cômodo totalmente a cara da pequena e seguimos conversando para o seu imenso closet. Apesar de Anita ser um pouco mais alta que eu, as roupas dela serviam perfeitamente em mim; então, nunca trago nenhuma peça do meu guarda-roupa quando venho passar a noite com ela.

Depois de trocar de roupa, passamos no escritório da Erika para avisa-la de nossa caminhada.

– Bom... Eu preciso ir ao mercado... Mas estou realmente ocupada aqui. Vocês podem levar o carro, caminhar e depois passar no supermercado? - Ela nos perguntou, meio hesitante. O motivo disso é: Anita simplesmente adora ir ao mercado, por algum motivo desconhecido.

A garota já saltitava ao meu lado, sem conseguir se conter. Sempre que minha amiga fica tão animada, de um jeito meio descontrolado, dá merda. Mas, mesmo sabendo que ela ia provavelmente aprontar alguma comigo, aceito; sei que Erika confia em mim para controlar sua filha, e sei também que ela realmente está ocupada (um dos sinais disso é a pilha enorme de papéis sobre sua mesa).

– Claro, tia, nós vamos sim. - A respondi, já que Anita estava ocupada demais tentando controlar sua animação.

– Ótimo! Aqui, pegue querida, a lista de produtos que eu fiz.

Nós acenamos um rápido "tchau" e, quando já estávamos no corredor, Tia Erika grita.

– E não comprem muitos doces!!

A ruiva riu ao meu lado, e eu podia até imaginar Erika murmurando um "como se ela fosse me obedecer".

Quando chegamos na grande garagem cheia de carros caros e bonitos, Anita foi correndo até os ganchos prateados com mais ou menos 10 chaves e apanhou uma aleatoriamente (apesar de ela não poder dirigir por causa de sua idade e Erika ser a única motorista da casa, as duas tinham desnecessariamente muitos veículos, na minha opinião).

Quando minha amiga apertou o botão no chaveiro para destravar o carro, descobri que vou ter que dirigir o imponente Rolls-Royce... Eu não sei o modelo do carro... Na verdade, o fato de eu conhecer a marca já é um grande passo, contando que não me interesso por assuntos envolvendo velocidade e motores, ao contrario da cenourinha.

Fui me arrastando para o carro e, quando finalmente abri a porta e entrei, Anita já quicava ansiosamente no banco.

– Oh, façamos assim: você para o carro no mercado e nós caminhamos um pouco; depois nós fazemos as compras e voltamos para casa. Tudo bem? Okay, então ande! Acelere, tomatinho!

Eu apenas revirei meus olhos para ela e dei ré no carro de forma propositalmente lenta, só para brincar com a cara da Anita mesmo. Porém, logo que chegamos na estrada para Forks, acelerei o carro preto antes que a doida fizesse um buraco no banco bege de tanto se remexer.

Anita esticou a mão para o som e o ligou, conectando ao seu iPhone através do Bluetooth. Ela deslizou o dedo sobre a tela algumas vezes, até que Counting Stars quase estourou meus ouvidos de repente.

– Eu amo essa música! - Eu gritei sobre o som altíssimo.

– Eu sei!!

Anita me deu um sorriso gostoso e fofinho enquanto apertava suas unhas grandes nos botões do vidro elétrico. O vento entrou no carro de um modo agradável. Mesmo com os trovões de mais cedo, milagrosamente a tempestade diária ainda não caíra. Eu sorri de volta, e nós cantamos a música da One Replubic no volume máximo.


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Notas finais do capítulo

Closet da Anita: http://minhacasacontainer.com/wp-content/uploads/2013/07/599178_263772460425682_102259465_n.jpg



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