A cidade das abelhas escrita por Clarice


Capítulo 32
Negociação


Notas iniciais do capítulo

O capítulo é curto, porém bem informativo.
Boa Leitura!



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A NEGOCIAÇÃO ENTRE BÁRBAROS E OS SERES DA CÚPULA

Quanto mais perto chegavam mais o coração de Vince palpitava. Aquela cúpula gigante ficava cada vez maior e mais convidativa conforme a alcançavam. Dessa vez não pararam porque havia amanhecido, permaneceram sobre os cavalos e seguiram aquela direção feito os selvagens saqueadores que eram. Vince sempre via o pai e o tio lá na frente, guiando o bando. Ela seguia logo na segunda fila, com os mais fortes mesmo sendo muito mais nova do que todos eles.

Seguiam pela mata já a algumas horas do dia, quando, lá na frente o pai e tio fizeram sinal para pararem. Todos obedeceram prontamente, e ficaram observando seus líderes conversarem com um homem estranho. Decerto um homem pertencente àquela bolha gigantesca. Vince não ouviu bem o que estava sendo dito ali, pois estavam distante dela. Mas interpretava os gestos. A princípio, seu pai, homem largo grande e forte, ria desdenhosamente do estranho. Seu tio, homem bem mais soturno, ficava quieto e recusava com um leve aceno de cabeça. Vince sabia que aquela negociação não daria certo. Na verdade, poucas negociações com eles davam certo. O líder local geralmente tentava dar uns poucos espólios e pedir que todos se retirassem de seu território. Seu pai geralmente ria e dizia que iria tomar tudo. Não vou sair daqui com essas migalhas, quando sei que ai dentro há muito mais. E então uma guerra começava.

Mas algo parecia estranho dessa vez. De um momento em diante, seu pai e seu tio começaram a se entender com o homem. Balançar a cabeça afirmativamente e rir. Algo estava estranho. Algum tempo depois, os dois homens voltaram, traziam sorrisos amistosos. Seu pai reuniu a todos e berrou:

–Temos um mapa de saque! -Aquela era a primeira vez que aquilo acontecia. Geralmente os reinos próximos se aliavam contra os bárbaros, mas daquela vez, um estava entregando os outros, para salvar a própria pele.

–Vamos seguir em frente! -Continuou o pai. -Temos uma vila de meninas para invadir! -E o grito foi geral.

–Depois voltamos para a bolha, deixemo-la por último. -Ria o tio. Seguiram em frente.


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Notas finais do capítulo

Au revoir!



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