Like I'm Gonna Lose You escrita por Dafny Augusta


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Depois de anos sem atualizar por aqui, resolvi postar todos os capítulos de uma vez. Essa história já foi concluída em outro site e já tenho outras para postar, então se alguém ainda está lendo, boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/659331/chapter/13

" E o que era pequeno se transformou em uma amizade

Uma amizade se transformou num laço

E esse laço nunca será desatado

O amor nunca será perdido

E quando a irmandade vem primeiro

 Então a linha nunca será cruzada

Nos estabelecemos por conta própria"

(Wiz khalifa e Charlie Puth- See you again)

—Você é Malia Hale? Perguntou a garota se levantando do chão rapidamente

—Malia Stillinski, quem é você? Perguntou, autoritária, se aproximando

—Meu nome é Joy, Joy Sommers. Você não tem ideia do quanto eu te procurei. Disse, andando até Malia, que continuava com uma postura imponente

—E por isso invadiu minha casa? Questionou, sarcástica, com a sobrancelha arqueada

—Malia, pega leve. Pediu Stiles, calmamente

—Ela invade a minha casa e eu tenho que pegar leve? Perguntou, indignada

—Desculpe, eu não tive a intenção. Pediu Joy, abaixando o olhar

—O que quer? Se rendeu Malia, revirando os olhos, após um suspiro

—Preciso conversar com você. Pediu, olhando disfarçadamente para as pessoas que a encaravam

—Sobre? Questionou, irredutível, cruzando os braços

—Malia ouça o que ela tem a dizer. Pediu Kira, olhando a garota, agora com pena

—Eu não vou deixar uma desconhecida entrar na minha casa porquê derramou algumas lágrimas. Afirmou, observando a garota, que agora sustentava seu olhar

—Malia, não seja rude com a garota. Ela não parece querer nada demais. Argumentou Parrish, solidário

—Muito bem. Eu vou ouvir o que tem a dizer, mas saiba que a última que tentou me passar a perna teve que ter o corpo remontado para o enterro. Ameaçou, com um breve sorriso ameaçador, antes de entrar de volta em casa

—Ela não vai te machucar. Pode ir. Encorajou Stiles, indicando a casa com a cabeça

Joy seguiu Malia até a sala, um pouco relutante e quando viu a coyote indicar o banco a frente, se sentou. Um silêncio constrangedor se instalou e quando Joy viu que Malia não falaria nada, começou.

—Há três anos eu morava com meus pais e meu irmão Paul. Nós éramos felizes juntos, mas eles sempre me prendiam demais, então um dia eu fugi de casa para ir em uma festa com uns amigos e lá conheci um rapaz chamado Jason. Joy fechou os olhos e respirou fundo antes de prosseguir.

—Eu me apaixonei logo de cara e fui atraída pra fora dali. Ele me levou para um lugar afastado da casa, eu me distraí por apenas alguns segundos mas foi o suficiente para ele cravar suas presas em mim. Desde então eu me tornei sua prisioneira e toda vez que ameaçava fugir, ele atacava alguém que eu amava. Eu cedi a ele e mesmo assim ele matou a todos, inclusive a meus pais. Contou, apertando os olhos com força, recebendo um olhar hesitante de Malia

—Ele não sabia da existência do meu irmão, então o deixei com minha avó materna já que eu não tinha contato com ela há anos, Jason não desconfiaria. Então parti, mas encontrei seu pai e ele me obrigou a fazer coisas piores. Eu tive que ajudar ele a matar pessoas. Exclamou, abrindo os olhos, enquanto lágrimas ainda escorriam livremente por seus olhos

—Ele vivia falando de você e como você era digna de ser a alfa genuína, dizia que você foi a única que conseguiu parar ele, então eu fugi dele para te procurar. Desabafou, pegando as mãos da Coyote

—Você veio atrás de mim pra quê? Eu não posso fazer nada. Disse, afastando do toque da garota, lentamente

—Você pode sim. Ele mesmo disse, você precisa me ajudar. Pediu, chorando novamente

—Eu sinto muito, Joy. Não posso envolver minha família e meus amigos com o Peter mais uma vez. Disse, se levantando

—Mas se ele me encontrar vai me matar. Eu me cansei de ser escrava desses loucos, Malia. Disse, desesperada, agarrando a coyote pelos ombros

—Desculpe, Joy. Não posso arriscar a vida deles. Disse, olhando a garota com pena, que parecia em choque com a resposta

—Tudo bem. Eu deveria saber que estava sozinha de qualquer forma. Disse, em um fio de voz, antes de caminhar até a porta e sair

Após ver a porta se fechar, Malia se abraçou e olhou pela porta da varanda onde todos os seus amigos estavam. Eles riam e conversavam, enquanto arrumavam as mesas e a churrasqueira e nem mesmo notaram a presença de Malia. A Coyote se sentia péssima por ter negado ajuda a pobre garota, então correu para o lugar onde a única pessoa que entendia sua situação estava.

Joy saiu a passos largos da casa e bateu forte a porta do carro. Pegou seu celular no bolso e discou o número tão conhecido por ela.

—Como foi, querida? Perguntou com deboche

—Essa mulher é irredutível. Eu cheguei a contar a história dos meus pais e então ela fez cara de sonsa e me deixou sozinha. Contou, rosnando, após ouvir a gargalhada do outro lado da linha

Achou mesmo que ela choraria com você e prometeria apoio incondicional? Não seja tola, Joy. Disse, frio

—O que você quer que eu faça? Perguntou, fechando os olhos, em busca de controle

Conquiste a confiança dela. Faça o lado bonzinho dela e daquela matilha estúpida florescer. Explicou, como se fosse óbvio

Dê o seu jeito, minha querida. Ou já sabe o que acontece com seu irmãozinho. Ameaçou, cínico, fazendo Joy apertar furiosamente o volante

—Não toque nele. Avisou, rosnando

Então faça o que eu mandei. Você tem quatro dias para mudar esse quadro inicial ou vou mandar a cabeça desse seu pirralho em uma bandeja de prata como presente. Alertou, desligando, fazendo Joy gritar de ódio

Malia estava em frente a casa que ela conhecia muito bem. Sabia que ele estava ali e agora ele também podia sentir sua presença. Tinha plena consciência que se batesse na porta, ele não atenderia. Então fez o que achou melhor, escalou até estar na altura da janela do quarto. Pulando para o interior do cômodo em seguida.

Malia se levantou e ajeitou sua roupa rapidamente. Estava apreensiva, mas relaxou ao ver as várias fotos de sua matilha espalhada pelo quarto. A Coyote mergulhou em suas lembranças, mas foi arrancada de lá e gelou ao ouvir:

—Não é só porque você é uma Alfa agora, que pode sair invadindo a casa dos outros assim.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Like I'm Gonna Lose You" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.