Tudo que Vai...volta escrita por kaka_cristin


Capítulo 15
Capítulo 15 - escondendo o namoro.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/6593/chapter/15

No trabalho era só sorriso. Me pegava olhando pra ele e então ele retribuía o sorriso bobo do meu rosto. De vez em quando ele me provocava com os pés por baixo da mesa de reunião enquanto Banks falava. Às vezes eu deixava algumas risadinhas escaparem e Banks nos olhava desconfiado.

Na hora de ir embora. Ele ia direto pra minha casa. E ficávamos nos amando o resto do dia.

-amor, tava pensando aqui na nossa viagem... – disse enquanto fazia cafuné na minha cabeça que estava no peito dele.
-hum, o que tem ela? – e coloquei a mão no peito dele me apoiando pra me levantar.
-Nossa que mão fria! Deixa eu esquenta-la. – e pegou minha mão e ficou esfregando a dele na tentativa de aquece-la.
-Eh que ta frio. – disse rindo. – continua falando sobre o que o gênio tava pensando. – e ele me deu língua.
-Então, sobre nossa viagem. Agora me deixa falar sua chata. Não me interrompa.
-Ta, eu to calada. – disse fazendo um zíper na boca.
-Então...promete não falar?
-Ai meu Deus! Homem de Deus, fala logo. – e dei um tapa nele.
-Ta bom! Ta bom! – disse rindo. – bom, agora é serio, que tal se nossa primeira viagem fosse no Canadá.
-Frio? – disse me encolhendo.
-Por que? não gosta de lá?
-Parece ser bonito, mas prefiro outro lugar.
-Qual?
-Sei lá. Vou pensar num. – ficamos os dois pensando ate que me veio um lugar na cabeça. – já sei. Paris.
-Paris?
-Eh. Paris, o lugar do amor.
-Da onde tu tirou isso?
-Oras, vai me dizer que você não sabia?
-Não mesmo. agora vem aqui por que você ta tão geladinha. Vem pra eu te esquentar um pouquinho. – disse me puxando pelos braços pra cima dele.
-Eu não quero! – gritei rindo.
-Não quer? Então vai ser na marra. – e ele se jogou em cima de mim me beijando. – e agora? Vai querer?
-Não. – provoquei.
-Eh mesmo? – e beijou-me no pescoço.
-E agora? Se disser que não vai tomar um porradão.
-Então eu quero.
-Só por que eu disse que ia apanhar?
-Não. Sei que não faria isso mesmo...
-Quem disse?
-Eu.
-Ah, agora não quero mais. – disse saindo de cima de mim e se deitando ao meu lado.
-Vai querer sim. Senão eu vou ficar encostando meus pés frios na sua barriga.
-Ta bom mortinha. – e voltou a deitar sobre mim. - Vai ser como comer um cadáver.
-Ai que horror Gerard.
-Que foi? – disse rindo.
-Isso que você disse.
-Quem manda ser frienta desse... – e eu o agarrei calando sua boca.

Acordamos mais tarde com o telefone tocando.

-quebra essa porcaria! – disse Gerard me fazendo rir.
-Calminha. – eu peguei o telefone, me enrolei no lençol e fui pro banheiro atender. – alô.
-Oi minha filha. é a mamãe.
-Jura? Nossa! Nem reconheci sua voz. – disse irônica.
-Esta alegrinha. O que houve?
-Ah, nada.
-Liguei pra te dar um numero. Ta com papel e caneta por perto?
-Numero do que?
-Do telefone da Kate.
-Kate? – perguntei quase que num berro e o Gerard gritou assustado do quarto.
-Que houve? – perguntou o fofoqueiro.
-Nada não. – respondi.
-Então está acompanhada... – disse minha mãe como se já soubesse. – é o Roger?
-Não. – respondi coçando a cabeça. – é o Gerard.
-Gerard?
-é mamãe, agora fala logo o numero porque isso eu depois te conto. – e peguei um batom do armário do banheiro e anotei o número no espelho.
-Ela pediu pra você ligar pra ela urgente. Está morrendo de saudades.
-Vou ligar sim. Nossa que legal. Também sinto saudades dela.
-Então tá filha. Agora deixa eu ir que eu estou com panela no fogo. Volta lá pro seu bonitão.
-Mãe! – disse sem graça.
-Ah, vai me dizer que não estavam no quarto?
-Assim você vai me deixar mais sem graça.
-Tá bom. – e ela começou a rir. – tchau.
-Tchau. – quando desliguei o telefone alguém me abraçou e eu vi do espelho que era o Gerard.
-Quem era? – perguntou ele beijando meu pescoço.
-Minha mãe.
-O que ela queria?
-Dar o telefone da Kate.
-A Kate de Jersey? Sua amiga kate?
-É.
-Ela casou ficou sabendo?
-é, minha mãe me disse.
-Tem até filhos.
-é, também fiquei sabendo dessa historia.
-Eu também vou querer.
-Querer o que? – nem tinha me tocado no que ele quis dizer.
-Filhos. Vou querer uns três. – eu o olhei ainda com um sorriso sem graça sem saber o que responder. – que foi? é muito? – perguntou ele por causa da cara que eu fazia.
-Ah...não.
-Primeiro eu vou querer uma menina, aí quando ela crescer ela vai massacrar os corações dos pobres garotos da sala dela e eu vou ser o segurança. – eu fiquei calada enquanto ele falava sobre as crianças. – o que foi? Por que essa cara?
-Não sei. Não estou me sentindo legal. – disse levando a mãe à testa.
-Será que meu sonho vai se realizar mais rápido do que eu pensei?
-Não seja bobo Gerard. impossível eu estar grávida.
-Por que?
-Esqueceu que eu me previno?
-Então por que não está bem?
-Dor de cabeça. Eh normal. Deve ser o frio. – disse voltando pro quarto.
-Então toma alguma coisa. Você tem ou quer que eu compre?
-Não. Não precisa. Vai passar. Minhas dores de cabeça são passageiras. Viu? Já até passou. São só umas pontadinhas.
-Tem que ver isso.
-Depois eu penso em ir num medico. – e me joguei na cama.
-Tô falando sério Natasha. Isso pode ser sério.
-Não se preocupe. Não é nada demais. Agora vem cá me dar um abraço que eu to precisando. Deita aqui vai? – disse batendo na cama.

Ele se deitou ao meu lado e me acolheu em seus braços. Estava precisando senti-lo pra esquecer daquela minha “dor de cabeça”.

No dia seguinte, fomos separados pro trabalho pra não dar na pinta. Cheguei primeiro e fui pra minha sala.

-Senhora Natasha.
-Senhora esta no céu. – disse sem olha-la. Estava fazendo umas contas mirabolantes naquele momento. – o que você quer Claudia?
-Será que eu podia ir embora hoje mais cedo? Vou me encontrar com o meu noivo pra resolver as coisas do casamento.
-Droga! – gritei e quando olhei pra frente ela estava me olhando assustada.
-Tudo bem. Eu combino de ir outro dia.
-Não Claudia. Desculpa. não foi com você. foi com esses números aqui. Agora vou ter que refazer tudo.
-Desculpa tirar-lhe a concentração.
-Já disse que não foi você Claudia. Calma. Agora me fala, o que você quer?
-Então, eu vou me casar e hoje combinei de ir com meu noivo resolver algumas coisinhas, então eu vim lhe pedir se a senhora...
-Esta no céu. – disse interrompendo-a e abri um largo sorriso. – continua.
-Ai senh...quero dizer, natasha. me desculpa. você não gosta de ser chamada desse jeito, eu me esqueço.
-Tudo bem. Pode sair a hora que quiser Claudia.
-Posso?
-Lógico. Ta liberada.
-Muito obrigado senho...quero dizer, Natasha.
-De nadinha. – e ela saiu da sala.

Voltei a me concentrar na conta e alguém entrou na minha sala de novo.

-fala Claudia. – disse sem olhar quando fui surpreendida por um beijo.
-Oi.
-Gerard! estou trabalhando.
-Não resisti. – disse me pegando pelo braço e me fazendo me levantar e ficamos cara a cara.
-Chegou agorinha?
-é.
-Você demorou.
-Aproveitei pra ir ao hotel pegar o resto das minhas coisas e deixar na sua casa.
-Sério? Já estava na hora.
-Agora me dá um beijo pra eu trabalhar. – e então começamos a nos beijar e ele me colocou sentada na minha mesa.
-Gerard, ficou louco? aqui não.
-Relaxa. – e voltamos a nos beijar até que a porta se abriu um pouco e ouvimos a voz do Sr. Banks do lado de fora. A nossa sorte foi que ele abriu a porta mas não entrou de imediato, ficou olhando pra trás conversando com alguém. Eu me ajeitei e me sentei na minha cadeira e o Gerard pegou uns papeis fingindo lê-los.
-Bom dia. – disse o Banks entrando. – Gerard. não sabia que já estava aqui. Te esperava na minha sala.
-Ele veio pegar alguns papeis. – menti enquanto o Gerard tentava inventar algo.
-Eu também. Cadê aquele relatório das vendas?
-Ah! – eu me levantei e puxei os papeis das mãos do Gerard. – toma. – tem mais aqui, mas eu ainda não terminei de analisar.
-Tá bom. Eu vou levar pra minha sala então. não esqueçam da reunião as três. E você Gerard, te espero na minha sala agora. – disse ele saindo da sala.
-Essa foi por pouco. – disse me desmanchando na cadeira.
-Nossa! Põe pouco nisso.
-Será que ele desconfiou de alguma coisa?
-Acho que não. Deixa eu ir lá antes que ele comece a desconfiar. – ele me deu um selinho e foi embora.
-Nossa! Quer merda que seria se ele nos visse... – e eu voltei com meu trabalho.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!