Shikashi!! escrita por Uma Qualquer


Capítulo 10
Torta de climão


Notas iniciais do capítulo

Onde vamos a um encontro que não sai bem como o esperado... pro bem ou pro mal.



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O Gakupo estava no lado dele da mesinha em meu quarto, colando as retículas nas páginas do mangá. À frente dele, eu deveria estar desenhando os cenários e as linhas de efeito, mas só no que eu pensava era na lista de fracassos que eu tinha na vida até agora.

Podia-se dizer que estava em 99,9 por cento. O décimo que faltava estava bem diante de mim, recortando a retícula que imitava borracha com cuidado, no formato do pneu de um dos carros. Além de reparar nas coisas costumeiras – a textura da pele, o perfume, o modo como as mãos grandes e longas se moviam, o corpo aparecia sob as roupas e o cabelo caía pelas costas etc. – percebi que, vez ou outra, Gakupo murmurava uma melodia aleatória e desconhecida. Eu sabia que ele trabalhava como professor de música em um de seus trabalhos de meio período, então nunca estranhei.

Pelo contrário. Era só mais um detalhe das coisas que eu adorava nele.

— Está quieta hoje, Miku-chan – ele observou. – Aconteceu alguma coisa?

— Não, tudo bem.

Tudo bem. Tudo, muito que bem.

O Len saiu do hospital um dia depois de pôr o gesso no braço. Ficou uns dias sem ir pra escola, mas assim que foi, chamou a Gumi num canto e se declarou pra ela. E a Gumi repetiu basicamente tudo o que ela tinha dito pra Yukari, tirando a parte de não ligar se gostava de meninos ou meninas. E o Len, assim como a Yukari, ficou meio decepcionado mas aceitou de boa e seguiu em frente com sua vida na maior paz.

Exceto que a Yukari não tinha feito um desafio a mim, nem me ameaçou com seus olhos laser e seu braço engessado. E agora eu estava ali, no lugar mais seguro do mundo, prestes a entregar meu coração pra ele ser quebrado em mil pedacinhos. Depois daquilo, eu nunca mais ia querer dormir ali! O que eu ia fazer?

— Gakupo-senpai – eu disse baixinho, largando a caneta na mesa e entrelaçando os dedos. – Você... Você vai fazer alguma coisa alguma coisa amanhã à tarde?

— Hm? – Ele me olhou interessado. – Só dou aulas no conservatório pela manhã. Por quê?

Senti o sangue subir e fluir pelos bochechas. Não conseguia sequer encará-lo, enquanto ele esperava a reposta.

— Bom, é que eu tava pensando... Amanhã à tarde, depois da sua aula...

— Ah, sim – Ele exclamou de repente, me pegando de surpresa. – Tem um café na estação central que dizem ser muito bom. Eu vou estar lá pelas duas da tarde. Não quer ir também?

Eu não lembro bem do que fiz naquele momento. Só sei que me tremi toda. Eu querendo chamá-lo pra um encontro, e ele faz o serviço por mim?

—C-Claro – foi tudo o que fui capaz de dizer.

[Acha que tá pronta?]

Era a Rin pelo chat do celular. Não sei quem de nós duas estava mais ansiosa.

[Claro que não tô]

[Mas você sabe o que fazer, não é?]

[Sim. Dizer ‘eu te amo’ e esperar meu mundo vir abaixo.]

[Seja mais otimista, Hatsune! O Len levou um não da Gumi e não ficou nessa bad toda]

[Eu queria ser otimista. Mas é difícil, quando até o tempo tá contra você.]

Nesse momento um trovão ribombou no céu. Vinha chovendo muito forte desde a madrugada. Eu tinha certeza de que aquilo era um presságio ruim.

[Besteira. Até o Gakupo chamou você pra sair em vez de você a ele, quer sinal melhor que esse?]

A verdade era que eu não sabia o que aquilo queria dizer. Por que o Gakupo me chamaria pra sair assim do nada? Olhei pro relógio do celular, que marcava as quatro horas que faltavam pra nos vermos. Em cima da cama a minha roupa – vestido xadrez verde de alcinhas, com um top branco por baixo, mais o sobretudo verde escuro e botas pretas de cano curto, sem salto. Uma bolsa que peguei emprestada da mamãe, num modelo de couro marrom que parecia mais adulto que a maioria das bolsas que eu tinha. Lá dentro tinha colocado tudo o que eu ia precisar: mp3 com músicas motivacionais das Fifth Harmony, carteira, nécessaire com maquiagem, drops de menta e um pacote de lenços de papel.

Uma garota tem que estar preparada pra tudo, inclusive pra borrar a maquiagem dos olhos.


Lá pela tarde a chuva já tinha dado um tempo, deixando só o vento frio e tudo molhado. Desci do metrô ansiosa, olhando ao redor as várias lojas ao longo da estação. Encontrei o café novo, ao lado de uma pequena livraria, e tentei me controlar pra não sair correndo.

Correndo de volta pra casa, quero dizer.

Eu queria encontrar o Gakupo. Queria dizer o que sentia por ele. E ao mesmo tempo... Não queria.

Dá pra entender?

Havia umas mesinhas do lado de fora do café. Era uma estação subterrânea, então a chuva não atrapalhava. E eu logo reconheci um rabo de cavalo longo e roxo, às costas de uma das cadeiras. Engoli em seco, agarrei mais forte na alça da bolsa da mamãe e segui em frente a passos duros e lentos.

E então, parei.

Diante de Gakupo, sentado na mesa do café, havia outra pessoa.

Uma pessoa de cabelos azul escuros, usando um moletom azul e uma echarpe azul.

Mas... Hein?!

— Miku-chan – Kaito me avistou e acenou discretamente pra que eu me aproximasse.

O Gakupo voltou-se para trás e sorriu ao me ver. – Que bom que veio!

MAS HEIN?!

Eu me sentei numa cadeira entre eles, desconfiada, surpresa e boquiaberta de modo geral. Então o Gakupo me pôs a par da situação. Acontece que, voltando algumas semanas, no dia do festival...

Gakupo olhou para Kaito, confuso. Não tinha a menor ideia do que estava acontecendo, assim como todo mundo ali.

— Vou conversar com ela – disse por fim. – Depois falo com você.

— Estarei esperando – Kaito assentiu calmamente.“

Aparentemente, aquele era o dia do acerto de contas.

Mas o que eu fazia ali no meio?

— Gostamos muito do seu trabalho – ele disse ao Kaito, e acabei assentindo em concordância. – Então achei que seria interessante conversarmos com você.

— Espere – Kaito interrompeu, seu tom um tanto sério. – Achei que quisesse falar comigo a respeito do que houve...

— Claro, isso também – ele acenou com a mão, apontando o menu. – Por que não escolhe alguma coisa? Pode deixar por minha conta. Você também, Miku-chan!

Sem muita escolha, abri o caderninho na minha frente e pedi um machiatto de caramelo. Gakupo escolheu um frapê de amoras e o Kaito, uma tartelette de mirtilo. Enquanto esperávamos, o Gakupo contava a um Kaito bastante desconfortável o quanto curtia as histórias que ele criou, como gostava do Nozomi e muito mais. Enquanto eu olhava de um para o outro, sem saber o que fazer.

— Bom, a Gumi-san disse que eu tinha que melhorar em alguns detalhes – Kaito deu de ombros, meio constrangido.

— Ela é detalhista demais – Gakupo sacudiu a cabeça. – Encare como um elogio, significa que ela prestou bastante atenção no seu trabalho.

— Sim – ele respondeu, relaxando um pouco mais. – Ela é bastante profissional.

Nossos pedidos chegaram e ficamos conversando sobre amenidades enquanto nos servíamos. Meu machiatto estava uma delícia, e os rapazes adoraram os pedidos deles. Reparei distraidamente na cor arroxeada do frapê do Gakupo e no creme azul na tartelette do Kaito. Ainda bem que meu café não era da cor do meu cabelo, ou seria uma coisa estranha de beber...

No meio das minhas divagações bestas, quando nossos pedidos iam pela metade, o Gakupo finalmente disse:

— Bom Kaito-kun, se o motivo pelo qual minha irmã ficou brava com você foi o que ela me contou, acho que também lhe devo desculpas. Não foi apenas seu trabalho que me chamou a atenção.

Ele largou o garfinho no prato na mesma hora, e eu esqueci a xícara a meio caminho da boca.

— Como assim?

— “Shion Kaito”. A Luka... A Megurine-san falava bastante de um aluno a quem ela estava ensinando, e que acabava de lançar dois mangás numa antologia shoujo. Então...

— Você stalkeou ele? – exclamei sem pensar, chamando a atenção dos dois.

Cadê o buraco pra enfiar minha cara?

Porque né, quem iria ler um mangá como forma de ter informações sobre um possível rival?

— Mais ou menos – Gakupo sorriu meio sem graça.

...Ok.

— A verdade é que eu sempre achei a Megurine-san um pouco dedicada demais a esse aluno, e não pude evitar de sentir ciúmes. Então ela me contou algumas coisas sobre voc-

— Que coisas?

Kaito estava trêmulo, branco feito gelo. Eu me assustei, mas Gakupo parecia bastante calmo.

— Fique tranquilo – disse num tom tranquilizador. – Megurine-san é uma profissional, jamais violaria sua privacidade. Ela só disse o que eu precisava saber... Que você era um garoto do ensino médio.

— Oh – ele murmurou, a cor voltando às suas faces. – Então você percebeu que eu não era uma ameaça.

— Bom, convenhamos que investigar uma pessoa lendo os mangás que ela escreve é um jeito bem estranho de stalkear alguém – Gakupo riu.

Pois é, né?

— Eu queria proteger a Megurine-san, e tentava fazer isso do meu jeito... Um jeito idiota, mas era o que eu sabia fazer. De qualquer forma, acabei conhecendo seus mangás e gostando muito deles, então acho que todos saíram ganhando.

— ...Até a Megurine-san deixar a nós dois – Kaito observou.

Gakupo suspirou pesado. – Pois é... Coisas da vida.

— Você stalkeava ela tanto assim?

— Não! Digo, eu fazia o possível pra não me intrometer na vida particular dela... Mas algumas coisas eu não pude evitar. Preciso me tornar alguém melhor do que eu fui, se quiser ter alguma chance de voltar a ficar com ela.

Havia um jeito tão culpado nas palavras dele, que eu não conseguia imaginar o que ele tinha feito pra Luka ter terminado com ele. E ao mesmo tempo, escutar ele dizer que queria voltar com ela fazia meu peito doer.

Como eu ia me declarar depois de ter ouvido aquilo?

— Entendo – Kaito assentiu, cruzando as mãos sobre a mesa, olhando nos olhos do Kaito. –E, aceito suas desculpas. Nós dois queremos o melhor para a Megurine-san, então, você deve trabalhar bastante se quiser ter alguma chance com ela.

— Sim!

Com os dois quites, continuamos a comer e beber e eles conversaram mais um pouco sobre mangás shoujo, enquanto eu dava minha opinião aqui e ali.

Resolvi ficar por fora da conversa enquanto analisava aqueles dois. Gakupo, lindo como sempre, sorrindo e conversando com a maior naturalidade. Kaito, respondendo a tudo de maneira absolutamente gentil e amigável.

Por que aquilo tudo me parecia tão estranho?

Eu nem percebi, mas já tinha se passado uma hora desde que encontrei os dois no café. O Gakupo tinha que visitar um colega do trabalho e precisou nos deixar, então nos despedimos. Àquela altura eu já não me preocupava mais com declarações e voltar pra casa às lágrimas, porque não tinha como aquilo acontecer, não hoje.

Depois que o Gakupo saiu, o Kaito esticou os braços e disse que estava na hora de ele ir pra casa também. Já ia saindo do café, quando eu o puxei pela echarpe.

— E-Ei! – ele exclamou, puxando a echarpe de volta pro pescoço dele. – O que deu em você?

O que deu em mim?— sibilei. – O que deu em você, seu alien frouxo de uma figa! Vai desistir fácil assim?

— Hein?

— Megurine-sensei. Estou sabendo de tudo.

Ele pigarreou enquanto ajeitava a echarpe compulsivamente. – Acho que não sabe, Miku-chan.

— Eu sei o bastante, tá bom? A Gumi me contou. Não sei se você esqueceu, mas sou a melhor amiga dela. E quando alguém faz a minha melhor amiga chorar, esse alguém me deve explicações, no mínimo.

Kaito suspirou fundo. Começou a andar devagar pela calçada da estação e eu fui ao seu lado, esperando uma resposta.

— Então, o que exatamente você quer saber?

— Por que tá desistindo tão fácil da Megurine-san. O Gakupo só precisou elogiar seus mangás e te pagar uma tartelette azul? Achei que você realmente gostasse dela.

— Eu gosto, Miku-chan. Mas não desse jeito... É que é complicado.

— Me explique então.

— Olhe pra mim– ele parou e me encarou. – O que você vê além de um aluno de ensino médio?

Era a primeira vez que eu o via impaciente.

— Sei lá – dei de ombros. – Um cara milionário, que gosta de escrever mangás shoujo? Como eu vou saber?

— A Luka-sensei sabia – ele suspirou novamente, e voltou a caminhar. – Ela me conhece como ninguém mais.

— Por isso você é apaixonado por ela?

Percebi ele bufar bem baixinho. O Kaito tava irritado comigo?

— Tá, eu já entendi– tentei contornar a situação. – De qualquer jeito, você é um adolescente. Ela é uma mulher adulta. É por isso que você acha que não pode ficar com ela?

— Para com isso – ouvi ele pedir.

Dessa vez ele tava irritado. Mal olhava pra minha cara, os punhos se fechando nervosamente.

— Eu... Não quero ficar com ela, entendeu? Seja lá o que a Gumi-chan tenha lhe falado, não é verdade.

— Mas você disse...

— Não é verdade!

Era a primeira vez que eu o via gritar, também.

As pessoas que passavam por nós olharam curiosas. Kaito respirava rápido, o rosto vermelho, os olhos nublados. Dessa vez, olhando muito bem nos meus, como se quisesse furá-los

— Não é verdade– ele respirou fundo, como que pra se acalmar, e seguiu pela calçada.

Eu fiquei ali, meio em choque, até me dar conta do que tinha acontecido.

— Espera– exclamei, apressando o passo pra alcançá-lo. – Tá, você não é a fim dela. Então o quê?

— Por que quer saber?

— Ora, por causa da Gumi! Você veio parar na nossa escola e na nossa vida por causa da sua sensei. Custa dizer o que há entre vocês afinal?

— Custa, e você já sabe o bastante. Então, melhor você escolher outro plano de ação que não seja me juntar com uma mulher mais velha que eu.

— Plano de ação?

Eu franzi as sobrancelhas sem entender.

Então Kaito sorriu – não seu sorriso ingênuo e distraído, mas um sorriso de quem sabia das coisas, e de quem estava de saco cheio delas.

Um sorriso... De desprezo.

— Está vestida e arrumada como alguém que vai a um encontro – disse. – Ou que pretende que haja um encontro. Se soubesse que eu também estaria aqui, não teria se arrumado tanto, certo?

— Você nunca me viu com outra roupa sem ser o uniforme – eu repliquei. – Não sabe se eu me visto assim sempre.

— Pra encontrar Kamui Gakupo? – Ele riu pelo nariz, estreitando o olhar em minha direção. – Eu posso ser cego pra muitas coisas, mas sei o que as garotas veem nele. Droga, eu sei o que a sensei viu nele quando o conheceu. É esse tipo de cara que eu vejo em todo santo shoujo que leio. Você pode negar o quanto quiser, mas sei que não está agindo naturalmente quando fica perto do Gakupo-san.

Aquele idiota estava me dando nos nervos! Pare de dizer verdades, que saco!

— Mesmo? – indaguei em tom de desafio. – E como eu agiria normalmente, você sabe?

— Você não ficaria encolhida na cadeira e com as mãos no colo o tempo todo – ele disse pensativo. – É mais desleixada quanto a sua postura que isso. Também não ficaria olhando pra ele e baixando o olhar. Você é o tipo que olha nos olhos das pessoas. Que participa de todas as conversas. Que ri e se espanta naturalmente.

— Parece que alguém andou me observando bastante, hein – reclamei.

— Não só você. A Gumi é menos agitada, mas igualmente enérgica, embora seja mais gentil e costume apaziguar as discussões. Len é do tipo que põe lenha na fogueira só pra ver ela queimar. A Rin vai no caminho do irmão às vezes, mas pode ser bastante doce quando quer. A Yukari...

— Espera – eu exclamei assombrada. – Você sai analisando todo mundo que conhece?

— Lembra quando eu disse que não conheço muitas pessoas? Mas das que vou conhecendo, posso guardar cada detalhe que eu achar relevante. Afinal também sou um escritor. Nunca se sabe quando posso precisar recorrer a um banco de dados mais... Realista.

Fiquei olhando ele seguir até a escadaria que subia para a rua, quando percebi que havia um senhor à espera dele, com um guarda-chuva e um casaco debaixo do braço.

O mordomo!

Enquanto ele ajudava Kaito a vestir o casaco como se estivessem na própria mansão do cara, eu corri até eles.

— A Gumi não pode saber– disse esbaforida, assim que cheguei. – Ninguém pode saber, mas principalmente ela.

— Achei que vocês fossem amigas.

— Somos! Por isso... Eu é que tenho que contar a ela.

Kaito me olhou com menos hostilidade dessa vez, e apenas assentiu.

— Tudo bem – disse. –Boa sorte com isso.

Depois que o mordomo o levou pra fora da estação e eu me vi sozinha, percebi que aquela tarde estava perdida. Não me declarei, o Kaito sonso me descobriu e agora eu ia ter que prestar contas com o Len! O que eu ia fazer da minha vida?

Só me restava colocar Fifth Harmony no player, pegar o metrô e ficar em casa aguardando o Juízo Final.


Omake!

Assim que Gakupo encontra Kaito na estação, pouco antes de Miku chegar...

— Boa tarde...— o rapazinho ia dizendo, quando o homem se curva diante dele, lhe estendendo algumas edições do mangá que o Kaito desenhava.

— Boa tarde. Por favor... Pode autografar pra mim?


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Notas finais do capítulo

Olar novamente... Antes de tudo, sinto muito por ainda não ter respondido as reviews enviadas! A semana está passando mais rápido do que eu gostaria. Mas tudo vai ficar bem a partir da próxima semana, e como já dei uma adiantada na fic, vou poder responder as reviews e postar os caps com mais regularidade.
Então é isso! Meu muito obrigado aos que acompanham e comentam a fic! E a você que leu até aqui, se puder deixar uma review como estímulo pra que eu continue postando e escrevendo, agradeço desde já. Pode deixar sua opinião, comentário, crítica, dúvida ou apenas o seu olar!
Beijas e té maisinho :***