Voltando a Vida escrita por Kondou Isao


Capítulo 9
Capítulo 9 - Pesadelo Recorrente




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Kouen foi o primeiro a acordar naquele dia, sua cabeça ainda doía pelo golpe que Morgiana lhe dera na noite passada. Ele e seus irmãos haviam sido nocauteados antes que pudessem ao menos entender o motivo. Enquanto verificava se os seus irmãos estavam bem, Kouen acabou encontrando o bilhete de Morgiana. Seus olhos se encheram de desespero depois de perceber que seu sobrinho havia sido sequestrado e que por conta disso até mesmo a vida de sua irmã e de seu cunhado agora corriam perigo.

Assim que possível, os três irmãos se dirigiram a Kou e entregaram o bilhete nas mãos de Kougyoku e Alibaba. Ao ver a situação na qual o próprio filho se encontrava os dois não perderam tempo e foram desesperados ao encontro de Morgiana. Mesmo Hakuryuu e Judal não conseguiram convencê-los de que havia outras formas de recuperar Asad sem cair em uma armadilha. Enquanto não retornassem, Hakuryuu e Judal cuidariam de tudo referente ao governo do império. O ponto de encontro definido pela fanalis foi o antigo local onde ela havia mantido Alibaba, Kougyoku e Hakuryuu cativos no passado.

— Hakuryuu, eu não gosto nada disso. Aquela doida vai acabar matando todo mundo e vai sumir do mapa. Precisamos fazer alguma coisa. — Disse Judal.

— Concordo. Judal, eu vou procurar Sinbad. Ele pode nos ajudar. Eu vi o bilhete de sequestro. Essa história de irem sozinhos não vai terminar bem. Cuide do governo enquanto eu estiver ausente.

Hakuryuu então se dirigiu a Partevia para conseguir ajuda de Sinbad.

Depois de alguns dias de viagem, Kougyoku e Alibaba se encontraram com Morgiana. A essa altura ela já ostentava seus cabelos ruivos novamente e trajava uma roupa simples semelhante ao vestido que usava quando ainda se considerava amiga de Alibaba. Junto com ela se encontravam algumas de suas companheiras da época em que havia dominado o covil de ladrões onde se encontravam novamente agora.

— Vocês vieram como eu pedi. Isso é bom. Prendam eles! — Disse a fanalis de forma enérgica para suas companheiras.

— Mas e nosso filho? Ao menos me deixe vê-lo! — Disse Kougyoku com lágrimas nos olhos.

— Você precisa libertá-lo! Esse era o acordo! — Gritou Alibaba.

— Aqui não existe mais acordo. Agora vocês três são meus. O menino de vocês diveritu muito as minhas amigas. No começo ele não queria cooperar, então demos a ele uma droga poderosa que torna o apetite sexual incontrolável. E agora ele tá dando conta do recado direitinho. Não é verdade, meninas? — Disse Morgiana enquanto sorria de forma sádica.

Todas confirmaram e algumas insinuaram que talvez estivessem até grávidas depois de tudo que haviam feito com o rapaz. Aquela situação enojou Alibaba e Kougyoku que amaldiçoaram sua captora e fizeram todo tipo de ameaças enquanto eram arrastados até os postes de madeira onde foram amarrados e amordaçados. A fanalis ensandecida iniciou sua vingança rasgando a camisa de Alibaba e chicoteando seu peito com extrema excitação. Kougyoku chorava de desespero ao presenciar a cena, mas não podia fazer nada amarrada daquele jeito. Alibaba por sua vez, não esboçou quase nenhuma expressão de dor. A única coisa que se via em seu rosto era desprezo e ódio por aquela que um dia foi sua amiga. Por conta das chicotadas em todo o seu peito haviam manchas vermelhas e pequenos cortes de onde fluíam pequenas gotas de sangue.

— Coitadinho, está machucado. Mas eu tenho um remedinho para curar isso. — Disse Morgiana excitada antes de passar lentamente a língua no peito de Alibaba.

Foi então que uma de suas comparsas trouxe dois frascos, ambos continham substâncias de cor escura e cheiro adocicado. Alibaba foi forçado a beber de ambos os frascos e a partir daí sua mente deixou de pensar com clareza e ele entrou em uma espécie de transe. Mas este não era o único efeito dos entorpecentes usados pelo grupo de Morgiana, o segundo efeito logo foi notado por todos que estavam presentes. Uma grande excitação sexual tomou conta de seu corpo. Morgiana então o soltou e mostrou seu verdadeiro objetivo para sua inimiga.

— Alibaba, faça o que quiser comigo. Sou sua. Se satisfaça com meu corpo o quanto quiser. — Disse a fanalis removendo suas roupas para o desespero da imperatriz de Kou.

Alibaba transou de forma selvagem com ela. Os gemidos de prazer que os dois emitiam eram piores do que qualquer tortura para Kougyoku. Seu amado estava agora nos braços de uma mulher da pior espécie e não possuía controle de suas ações. O espetáculo bizarro foi presenciado por todas as companheiras de Morgiana que se perguntavam se também ganhariam sua parcela de prazer com o atual imperador antes que tudo terminasse. Depois de chegar ao orgasmo várias vezes junto com Alibaba, Morgiana mandou que o amarrassem novamente e caminhou em direção a Kougyoku.

— Nossa! Nunca imaginei que ele era tão bom. Me fez gozar várias vezes. Veja… — Ela disse enquanto mostrava sua vagina completamente encharcada para sua inimiga que chorava de ódio.  Ela então removeu a mordaça de Kougyoku para que pudesse ouvir seu choro, mas o que acabou ouvindo foi uma série de xingamentos.

— Sua maldita! Não importa o que você planejou! Eu juro que vou derramar seu sangue! E se pensa que o que você fez com meu marido teve algum significado, saiba que o único motivo pelo qual eu fico entristecida é que agora ele vai ter que fazer todo tipo de exame para ver se não pegou alguma doença de você! Sua puta!

— Puta, é? Bom, em breve você é quem vai ser uma. Eu te aluguei para um velho comerciante amigo meu. Hoje a tarde ele vem para se divertir com você. Se ele gostar, é bem provável que eu te venda de vez pra ele. Seu marido e seu filho já me deram algum prazer, então agora só me resta me livrar deles. Mas antes acho que vou deixar Alibaba assistir enquanto você atende o seu “cliente”. Depois disso vou matar seu marido e filho que já não tem nenhuma serventia para mim. Falando em filho, esqueci de dizer que ele está em coma há algum tempo. As drogas e estimulantes sexuais que usei nele causam uma carga muito grande para o corpo suportar e ele perdeu a consciência. Só não o matei de uma vez porque vou te mostrar o estado deplorável em que ele se encontra antes do seu dono te levar daqui.— Disse Morgiana com um sorriso cruel.

Kougyoku foi amordaçada novamente enquanto aguardava um destino horrível e provavelmente pior do que a morte nas mãos de sua captora.

Algumas horas se passaram e o amigo e cliente de Morgiana havia chegado. O homem era um velho gordo e feio de porte atarracado e olhar frio. Junto com ele havia dois escravos que o serviam e trabalhavam como seus guarda-costas. Sua barriga era saliente e possuía um bigode mal feito. Seu nome era Hassan e era conhecido em Partevia por contratar mulheres jovens e pobres como empregadas apenas para usá-las como brinquedos sexuais.

— Então, você conseguiu minha encomenda da semana? Você disse que tinha uma bem apertadinha para mim. Cadê ela? — Disse o velho pervertido enquanto salivava pelos cantos da boca.

— Venha comigo. Eu tive que amarrá-la porque a safada é um pouco manhosa. Mas o senhor vai gostar. Ela só teve um homem até hoje. Se gostar dela, podemos combinar um preço. — Disse Morgiana.

O velho tremia de excitação ao ver o corpo de Kougyoku e mandou que seus escravos a levassem para uma das tendas do acampamento de Morgiana. Mas antes que conseguissem lhe encostar um único dedo uma chuva de flechas se abateu sobre ele e seus escravos. A fanalis conseguiu escapar graças a seus reflexos aguçados. As flechas haviam partido dos arbustos em frente ao acampamento. Ali estavam Masrur, Safira e Ja’Far. Sinbad havia atendido o pedido de ajuda de Hakuryuu e enviou dois de seus generais com um pequeno grupo de soldados para efetuar um resgate. A essa altura já não havia mais como resolver as coisas sem que sangue fosse derramado.











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