Doce Tentação escrita por Mikally


Capítulo 13
Do you like some sweet?


Notas iniciais do capítulo

Oi
Desculpem MESMO pela demora.
Peço que compreendam que eu mudei de colégio, tenho MUITA matéria acumula, curso, professora particular, e três fanfics.
Por favor, entendam que enquanto eu estiver em provas, não vou poder prometer quando vai sair o próximo cap.
Não , não vai demorar um mês.
NÃO vou abandonar a fanfic.
Mas também não vai sair em três dias.
Espero que gostem, amores ♥



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Castiel se revirou na cama. Sua mente borbulhava de ideias e expectativas.

Naomi nunca colocara nenhum estranho dentro de casa. Nunca. Nem mesmo Meg, que estava com Lúcifer... Desde que Castiel se conhecia por gente.

Agora Hanna estava dormindo no quarto ao lado. E a menina também tinha 17 anos. Poderia muito bem ficar sozinha em casa por dois dias.

Sabendo que não conseguiria dormir, o menino sentou-se a cama, e em seguida, levantou-se, indo ate a sacada que existia em seu quarto. Abriu as portas frágeis de vidro, e sentiu o ar frio da noite gelar seus ossos. O menino vestia uma camisa azul, regata, e bermuda branca.

Olhou para a casa acesa no final da rua e seu coração disparou. Todas as noites, durante um ano, ele ia na janela a noite, e institivamente olhava para a última janela, no último andar. Sempre estava apagada, porém, hoje, estava acessa, e o menino, com um sobressalto, notou que tinha uma figura na janela.

Apertando os olhos azuis, Castiel pode reconhecer Dean. Suas mãos formigaram. O garoto estava sem camisa, e sentado na sacada da janela dele, perigosamente alta. Seu pé balançava ao relento, enquanto o outo o firmava na mureta da sacada, em sua outra mão estava um cigarro. Castiel franziu as sobrancelhas. Isso não era bom. Olhando a barriga no menino, Castiel pode notar, corando, que Dean possuía um corpo invejável, e que havia uma tatuagem em seu bíceps esquerdo. Uma estrela dentro de um círculo de fogo.

Castiel a observou. Era um belo desenho, e caia bem no corpo do Winchester. Ele vestia uma calça-moletom, cinza, e apenas isso.

Naomi definitivamente não aprovaria o garoto para ser alguém com quem Castiel andava. Formulando esse pensamento, Castiel rapidamente desviou o olhar de Dean, e observou, curioso, uma forma baixinha correndo pela rua. Quando a forma passou por baixo de um posto, Cass pode reconhecer Gabriel.

O menino se aprumou. Oque o irmão estava fazendo? Era perigoso sair a essa hora na rua. Naomi não aprovaria.

O menino viu Dean se levantar, exibindo por completo seu corpo, e Castiel arregalou os olhos, mas não conseguiu desviar o olhar. Então, Dean olhou diretamente para ele, e Castiel pulou para dentro da casa, escondendo-se atrás das cortinas, completamente corado e com o coração acelerado.

Sera que ele o tinha visto?

Quando o menino voltou a olhar pela sacada, Dean estava no andar de baixo, abrindo a porta para Gabriel.

—Droga –Murmurou Castiel, antes de pedir perdão silenciosamente pelas palavras grosseiras.

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Sam estava sentado na cama. Remexia nervosamente no cabelo a todo o momento. Dean disse que daria um jeito de trazer Gabriel para vê-lo, e até agora não chegara.

Será que era mais uma das brincadeirinhas sem-noção do irmão?

O menino estava visivelmente nervoso, seu coração acelerado.

Então, escutou um barulho no primeiro andar de alguém subindo os degraus correndo. Suas esperanças se esvaíram e ele sentou-se na cama novamente, ao escutar o barulho papar. Ele definitivamente iria se vingar de Dea...

—SWEET!

Sam arregalou os olhos, e não teve tempo de se levantar, quando uma coisa pulou em seu colo, e enterrou a cabeça em seus cabelos.

O Winchester olhou para Gabriel mortificado, e então, para não chorar, começou a rir loucamente, encostando o nariz no pescoço de Gabriel, e inspirando o ar doce que emanava dele. Sentiu Gabe estremecer em seu colo.

Então, o menino tirou o rosto dos cabelos de Sam, e fitou o rosto dele, visivelmente emocionado Lágrimas escorriam de dentro de seus olhos. Sam não aguentou ver seu menino chorar, e beijou as bochechas de Gabriel, limpando cada lágrimas com os próprios lábios.

As mãos de Sam estavam nas costas de Gabriel, segurando-o em seu colo. O mais velho estava com os joelhos na cama e com o colo nas pernas de Sam, equilibrando-se. Gabriel levantou as mãos, e tocou o rosto de Sam, como se para garantir que era real. Nenhuma palavra precisava se dita.

—G..Gabe... – Tentou dizer Sam com a voz rouca.

—Shh – Gabriel colocou o dedo indicador sobre os lábios do mais novo, e perguntou com uma voz tentadora. – Gostaria de comer um doce?

Sam soltou uma risada e disse:

—Desde que não sejam pirulitos.

—Oh –Disse Gabriel rindo, ainda com o rosto molhado – Não do tipo redondo.

Dizendo isso, Gabriel colocou as mãos na nuca de Sam, e não esperou permissão, apenas grudou os lábios nos do Winchester, que gemeu de surpresa, e desejo ao sentir o familiar gosto doce da boca do mais velho. Agarrando com mais força a cintura de Gabriel, o Winchester aprofundou o beijo, fazendo Gabriel  se levantar do coclo dele, separando os lábios, apenas para empurrar Sam na cama e subir em cima dele, retirando o casaco do moreno.

Sam queria continuar. Pelos Deuses, como ele queria, porém, sabia que era errado. Não poderia mentir para Gabriel, não poderia omitir o fato de que estava com...

—SAMMY!? –Exclamou uma voz na porta, Fazendo Gabriel se levantar apressado e saltar da cama, com os cabelos bagunçados e a boca inchada, e Sam sentar-se sem jeito na cama.

—D-Dean... –Começou Sam, prevendo que aquilo acabaria em merda.

—Poderia, hum... –Gabriel limpou a garganta, fazendo um som alto. Sam estava totalmente corado, porém, o menos, apenas estava vermelho por conta da adrenalina. – Sair? Sabe, estávamos ocupados.

Dean olhou do irmão para Gabriel, e do mais velho para o irmão.

—Não, não poderia –Disse Dean – Isso não é com você, Gabe. Sam não...Sam, você não poderia ter feito isso. Não agora...merda, Sammy, não hoje.

Sam respirou fundo, tremidamente e antes que pudesse se explicar para Gabriel, que o olhava interrogativamente, uma voz feminina se elevou, e Sam automaticamente se levantou da cama, olhando com medo para a porta. Dean deixou a menina passar.

—Sam! –Não acredito que esqueceu. Mas, ok, eu te perdoo, estava de mudança. – Falou a menina, sem sequer reparar que existiam mais duas pessoas no quarto.

Sam olhou desesperado para Gabriel, que estava com as sobrancelhas arqueadas, e então, para Ruby, segundos antes dela o beijar.

Dean revirou o solhos e olhou para o outro lado. Ele já estava vestido. Ruby estava vestida com uma roupa elegante. Provavelmente eles marcaram um compromisso que apenas Sam esqueceu.

Gabriel não iria chorar. Não ali. Não daria essa satisfação a Sam. O garoto fez uma careta de raiva, que retratava seu interior, faltando apenas as lágrimas.

Separando-se de Sam, Ruby arregalou os olhos, e abraçou Dean, que riu nasalmente e retribuiu o abraço. Sam olhava preocupado e culpado para Gabe, porém, este  não o olhava.

—Olá –Disse a morena amigável a Gabriel – Sou Ruby. E você?

—Gabriel Novak –Disse Gabriel com a voz falsamente simpática, que apenas Sam reconheceu – Amigo de infância de Dean.

—Oh! –Disse Ruby animada. É um prazer te conhecer. É amigo de infância de Sam também?

Gabriel olhou para o Winchester, e fixou seus olhos âmbar, nos verdes escuros deles antes de falar com a voz fria:

—Não. Na verdade, apenas conheci ele de verdade agora.  Não parece alguém confiável, se me permite dizer.

Sam recuou como se tivesse levado um tapa. Como assim ‘’não’’?

Eles eram grudados desde pequenos.

Ruby franziu a testa, mas não teve tempo de responder, pois Gabriel saiu do quarto, e em seguida ja estava na rua, correndo para casa novamente, com as lágrimas manchando seu rosto novamente. Porém, agora, não eram de felicidade.  

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Castiel decidiu ir tomar um copo d’água. Queria ir atrás do irmão, porém, Naomi proibira explicitamente que ele não poderia sair de casa, e nem chegar em casa depois das 8.

Passou pelo quarto de Hanna. Estava um gelo la dentro. Cuidadosamente Castiel entrou e fechou a janela, para a menina não ficar resfriada. Deu uma olhadela na menina, sem segundas intenções.

 A garota esta com uma blusa curta,rosa, e um short curto, da mesma cor. O short permitia que uma parte das nádegas da menina aparecesse, e a blusa deixava os seios praticamente de fora.

Estranhamente, ele não sentiu nada. Não foi como olhar para Dean sem camisa, e sentir cada parte de seu corpo formigar, e seu rosto corar. Ele já ouvira falar que os meninas da idade dele já se sentiriam atraídos pelo corpo das meninas, porém, Castiel nunca sentira isso. Com ninguém. E agora ele não sentia também. Puxou a coberta de Hanna para cima, e a cobriu. A menina se encolheu entre os cobertores.

Saindo do quarto, o menino ainda estava pensando sobre o assunto. Ele já tinha 17 anos. Claro, ele só deveria ter relações sexuais com sua esposa, porém, em uma conversa, particularmente constrangedora com o pastor, ele lhe dissera que os meninos começam a sentir....coisas pelas meninas desde os 15 anos. Castiel já tinha 17 e nunca sentiu por ninguém.

Até hoje.

Ao pensar em Dean, sentado, sem camisa, soltando fumaça branca pela boca, Castiel sentiu um arrepio na espinha, e novamente sentiu-se ficando rubro. Suas mãos tremeram, ele elese encostou na geladeira da cozinha, tentando se aclamar e desviar os pensamentos para outra coisa.

Oque ele estava sentindo era errado. Ele não tinha consciência do que era, exatamente, mas se referia a...estímulos, por outros garotos. E isso era o pior dos pecados. Isso o levaria ao inferno.

Castiel tremeu, e pegou um copo d’água, tomando rapidamente e voltando para o quarto.

Reprimindo o impulso de olhar pela janela, Castiel jogou-se na cama, e sonhou.

Sonhou primeiramente com Dean, sentado na mesma posição que ele estivera antes, porém, Castiel estava atrás dele, abraçando-o.

‘’Dean virou-se, e olhou com ternura para o menino. Seus rostos ficaram próximos, e cada vez mais próximos. Castiel nunca tinha beijado ninguém na vida, mas estranhamente não se sentia mal. Senti como se uma parte de si estivesse ali novamente. Uma parte que ele tinha perdido.

Quando suas bocas estavam a milímetros de se tocarem, um buraco abriu-se em baixo dos pés de Castiel, puxando-o para baixo. O garoto olhou para Dean enquanto caia, e os olhos do menino não estavam mais verdes, e sim vermelhos. Chifres horrendos cresciam em sua cabeça, e ele estava gargalhando, enquanto as chamas do inferno puxavam Castiel, queimando todo seu corpo.’’


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