Meu escudo... escrita por Lady M


Capítulo 25
Capitulo 24


Notas iniciais do capítulo

Bom dia!!! Linda Tarde!!!! Bela Noite!!!
O melhor dia de todos! Hoje 4 de julho de 2018, aniversário do meu Capitão, do amor da minha vida, do meu Capicolé preferido, do menino mais destemido do Brooklin, do Steve Rogers mais querido dos quadrinhos e do gato que nunca entende as referências atuais.
O aniversário é dele mas o presente é de vocês!
#Estou de volta a ativa!



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Pov Steve Rogers:

Com toda a tensão dessa semana fiquei aliviado por Nat não ter percebido que estava tentando mantê-la longe das missões perigosas. Sem Barton e Tony ficava complicado escalar os nossos times para missões conjuntas, porque ela assim como eu sempre acaba sendo líder de ataque.

Essa semana dormimos no meu quarto, dizem que a rotina deveria ser uma coisa chata e maçante, mas sempre me surpreendo com a Nat. Decidimos passar o final de semana no apartamento dela, depois do batizado do Francis.

Tony foi o padrinho e não cabia em si de felicidade, sempre mostrando a foto do ultrassom da Pepper no seu telefone. Barton também estava no modo pai babão, sempre sorrindo e dizendo que o Francis era sua cara. Laura e Pepper estavam trocando dicas e Nat só não estava fulminando alguém com o olhar porque estava com o seu afilhado. Eu fui alvo de ameaças do Cop junto com Barton e Nat quase teve um ataque de vergonha diante da situação. Voltamos juntos na minha moto e acabamos pelados no quarto da minha ruiva madrugada adentro.

Acordei atordoado por um sonho incomum:

 

“Nós dois brincado em um enorme jardim nos fundos de uma casa com dois andares com a fachada branca, debaixo da sombra de uma árvore. Com os pezinhos no chão apoiado nas mãos da Nat um bebê loirinho dos olhos verdes.
Fitando atentamente a minha ruiva percebo o seu lindo sorriso e no seu dedo anelar uma bela aliança dourada que combina perfeitamente com a minha.
Ela diz em tom brincalhão:
—Olha quem está ali James, é o papai!Vamos para o papai?"

 

Abri os olhos e me deparei com o quarto da Nat, as cortinas entreabertas deixando o cômodo pouco iluminado, o ambiente me incentivava a continuar a dormir preguiçosamente, caso a minha mente não estivesse um turbilhão de emoções. O que deu em mim?

Já conversei sobre filhos com Clint, Buck, Sam e Stark, minha opinião era inflexível, até aqueles olhos esmeraldas receberem-me com tanto carinho. Fiquei setenta anos no gelo e tinha perdido esse tipo de interesse antes mesmo de me alistar no exército.

Desconcertado continuei ali olhando para o teto com a minha ruiva dentro dos meus braços dormindo tranquilamente. Suspirei resignado preso dentro de um misto entre alivio e saudade. Como poderia sentir saudades de algo que nunca aconteceu? Sei que estou me torturando sem motivos, afinal sonhos e pesadelos são apenas isso. 

 

Pov Natasha Romanoff:

Steve vivia arrumando alguma desculpa para me tirar da ação, mas um beijo aqui e outro ali e o meu Capitão logo esquecia as suas restrições comigo, dobrá-lo era um vício! Na mesma medida ele me tira do sério afastando toda e qualquer chance de raciocínio lógico.

Clint também não facilitou nenhum pouco no batizado do Francis, fazendo o Cooper ameaçar o meu namorado. Pelo menos Laura e Pepper tentaram deixar-me mais confortável durante esse episódio.

Pensava no assunto terminando de passar o café quando o chuveiro do banheiro foi desligado, junto com o vapor de água quente veio o cheiro amadeirado e inconfundível. Steve deixa o seu perfume impregnado pela minha casa e eu o quero cada vez mais espalhado pela minha vida.

Sorri ao sentir as mãos dele deslizando sob a minha blusa, passando aqueles dedos precisos pela minha pele enquanto beijava de leve o meu pescoço.

—Bom dia dorminhoca.

Virei meu corpo colando de leve os nossos lábios.

—A culpa é toda sua! Sabe que deveria me acordar, mas fica com dó.

Ele sorriu abertamente enquanto passeava com os dedos entre as mechas do meu cabelo.

—Você sabe que não resisto a esse seu rostinho de boneca.

Aproximei meu rosto da curva do pescoço tentador dele, enquanto me dava o luxo de admirar aquele abdômen perfeito.

Sussurrei:

—Você poderia terminar de arrumar a mesa do café Capitão?

Ele soltou uma gargalhada arrastada.

—Só se você for tomar banho Romanoff.

Dei uma mordida de leve no seu pescoço e desci os beijos pelo seu ombro, senti as mãos dele percorrerem as minhas costas e subirem a minha blusa. Imediatamente esqueci qualquer outra coisa que poderia estar acontecendo no mundo naquele exato momento. Ultron poderia voltar que eu não moveria um músculo, Loki poderia estar destruindo Nova York novamente que eu nem perceberia, até se caísse uma bomba nuclear a duas quadras do meu apartamento não faria diferença, apenas os olhos dele, os beijos dele, os sorrisos e suspiros dele são capazes de balançar o meu mundo nesse exato momento.

Arranhei seu abdômen dos ombros até a toalha enrolada em sua cintura, ele sorriu maroto enquanto subiu a minha blusa branca e deu de cara com a minha calcinha rendada vermelha.

Disse puxando a toalha dele:

—Estou claramente em desvantagem!

 

Pov Steve Rogers:

Mais uma vez ela tinha ganhado! Natasha sempre consegue o que ela quer, seja jogar-se em uma missão suicida ou fazer amor em cima da mesa de jantar.

Depois dela arrancar a minha toalha a levantei com um único braço fazendo-a entrelaçar as pernas na minha cintura. Andei até a mesa da cozinha sentando-a sobre a mesma. Nat sorria fogosa, seus seios logo ganharam a cena, minhas mãos estavam apoiadas atrás da cintura da minha ruiva enquanto a minha boca traçava um caminho sem volta do seu pescoço até o vale dos seus seios. As mãos dela arranhavam-me das costas ao abdômen fazendo desenhos imprecisos e deliciosos pela minha pele.

Entre um suspiro e outro ela logo formulou uma frase:

—Steve...esqueci o fo...gão liga..do.

No fim da frase as palavras perderam-se, pois suas mãos encontravam-se no meu membro, perigosamente bem posicionadas. Nat sorriu maldosa e eu prendi o ar para não perder totalmente a razão.

Ela pediu manhosa:

—Troca de lugar comigo?

Não sabia o que ela ia arrumar dessa vez e a minha curiosidade unida ao desejo me fez ceder ao seu pedido. Escorei as mãos na mesa e admirei-a só de calcinha vermelha e os lindos cachos ruivos em contraste com sua pele leitosa e olhos esmeraldinos. Ela abaixou-se na minha frente distribuindo beijos pelo meu abdômen, parou rente ao meu membro mordendo o lábio inferior.

Sorrindo para mim ela deslizou a língua pela cabeça do meu membro, espalhando espasmos de antecipação pelo meu sistema nervoso, fechei os olhos assim que senti sua boca tomando a extensão do meu corpo. Nat ditava o ritmo enquanto eu oscilava a cada movimento dos seus lábios. Apertei a beirada da mesa em uma tentativa falha de conter os meus impulsos, gemendo passei a minha mão direita para os fios cobre e comecei a ditar um novo ritmo, Nat não reclamou e passou a massagear a extensão que sua boca não conseguia alcançar.

Gemendo declarei:

—Não vou aguentar mais Nat.

Ela mirou suas esmeraldas em mim e me libertei nos seus lábios. Nat separou-se de mim limpando o canto da boca. Passei os meus braços pela sua cintura colando-a sobre o meu peito.

Curiosa ela indagou:

—O que achou?

Não tenho respostas, além de corar feito um tomate.

Aprumei o meu rosto na curva de seu pescoço e sussurrei:

—Eu te amo Nat, mesmo que me enlouqueça às vezes.

Sussurrando mais para si mesma do que para mim ela respondeu:

—Também amo você.

Ela ficou estática nos meus braços. O alarme de incêndio do apartamento disparou e uma fumaça preta tomou conta da cozinha, Nat me soltou ainda desconcertada e jogou a toalha, antes esquecida, na minha direção. Fui até a cozinha enquanto ela discava o número do alarme pelo telefone desligando-o.

Voltei para sala e ela disse autoritária:

—Precisamos ligar todos os ventiladores dessa casa, porque esse cheiro não vai abandonar as minhas cortinas tão cedo.

Assenti batendo uma continência de brincadeira e ela não tardou a sorrir para mim enquanto fechava as portas dos cômodos. Ela foi tomar banho e eu terminei de ligar os ventiladores, vesti uma bermuda cinza e continuei a arrumar a mesa do café da manhã.

Nat disse “Eu te amo”, não com essas palavras, ela foi mais sucinta, bem sucinta para o seu vocabulário poliglota, mas mesmo assim ela disse e depois fugiu de mim. Não sei o que fazer, talvez ela esteja se escondendo de mim e de seus próprios demônios interiores, de seus próprios sentimentos e dessa vez ela não precisa lutar sozinha, estou aqui pronto para abraça-la e dizer o que ela precisar ouvir.

 

Pov Natasha Romanoff:

Tomei um banho para tirar o cheiro de fumaça do meu cabelo, mesmo que a fumaça não fosse a única coisa da qual eu quisesse me livrar naquele banho.

Steve disse um belo “Eu te amo Nat” naturalmente como sempre e na cara dura, não tão na cara dura porque estava corado depois de um boquete. Quem diria? Isso só o deixa mais fofo. Então pensei em voz alta, respondi aquilo que tenho escondido de mim mesma durante todo esse tempo. O meu coração deu saltos, ricocheteou no meu peito e o alarme de incêndio não parecia ser um aviso para o fogo no meu apartamento, mas um alarme dentro da minha cabeça me avisando que eu não tinha mais como fugir.

Como resistir ao Steve Rogers?

Nada me blindou contra sua paciência, a sua gentileza, aquele sorriso bobo e despretensioso, aquele olhar magnífico cheio de esperanças e palavras tenras. Qualquer garota e mulher cariam a seus pés! Além de todas essas qualidades e outras mais que não consegui listar durante esse banho, ele é meu, só MEU.

Minha consciência dizia: “Natasha você vai fazer algo que se arrependerá mais tarde, assim como se arrependeu de dar a chave do apartamento, uma gaveta no guarda-roupa e um grande espaço dentro da sua vida para ele”, porém a minha consciência também lembrava: “Esse arrependimento não vai durar o suficiente, logo que ele te beijar e retribuir com todo carinho e amor do jeito que só ele consegue a vida entrará nos eixos novamente”.

Vesti uma blusa azul dele e coloquei uma calcinha rendada roxa, penteei os meus fios ruivos e treinei o meu melhor sorriso na frente do espelho. Respirei fundo e saí para encarar o meu próximo passo.

 

Pov Steve Rogers:

Liguei a televisão no canal de esportes que estava transmitindo uma partida de beisebol, nessas horas vinha à certeza de que o meu país tinha mudado de verdade, antigamente as pessoas parariam para assistir a uma bela partida de futebol americano.

Escutei o chuveiro ser desligado e esperei para ver qual seria a reação da Nat ao encontrar a mesa posta só para ela. Não a esperei, tomei meu café da manhã assombrado entre o que eu queria e o que ela podia me dar neste momento. Amor, casamento e um lar, estavam em um embate contra as minhas obrigações de Capitão América e as pretensões da Viúva Negra.

Virei o rosto para o corredor assim que a porta do banheiro abriu, acompanhando com os olhos concentrados o trajeto tranquilo da Nat até o sofá. Maravilhosa é pouco para descrevê-la, dentro da minha blusa azul com as curvas vagamente marcadas, as pernas alvas e esbeltas ganhando a cena, os fios ruivos molhados e os olhos verdes desarmados, a boca entreaberta completando a visão do meu deleite.

Sentando no meu colo com as pernas uma de cada lado do meu corpo e o rosto rente à curva do meu pescoço ela perguntou:

—Como está o placar?

Dei de ombros desligando a televisão com o controle remoto.

Peguei uma madeixa do cabelo dela entre os dedos e acompanhei o seu contorno até a altura dos olhos dela onde me concentrei respondendo:

—Esse placar não me interessa, mas se formos marcar um entre nós dois você está ganhando.

Ela sorriu meio convencida, mas seus olhos estavam concentrados nos meus estudando o terreno como costumam fazer quando estamos em missão. Respirando fundo ela aproximou os lábios dos meus, primeiro só roçando e depois dando leves selinhos para iniciar a nossa batalha particular, dessa vez não teve busca de controle, foi tudo suave, suave e tentador, logo as minhas mãos passeavam por suas curvas.

Ela suspirou e sussurrou no meu ouvido:

—Eu também te amo Steve, muito mesmo, tanto que chega até a doer.

Fiquei estático, sentindo tudo revirar dentro de mim, segurei a cintura dela mais forte com medo de que ela sumisse, de que fugisse e nunca mais voltasse.

 

Pov Natasha Romanof:

Ele parou. Como assim ele simplesmente parou?

A boca dele estava traçando um caminho entre o meu pescoço e o vale dos meus seios e agora ele estava ali parado, parecia que ia ter um treco, porque disse aquelas palavrinhas, aquela frase que independente da língua causaria os mesmos estragos e dariam as mesmas esperanças e garantias.
Suspirei esperando uma resposta e Steve não me decepcionou, suas mãos me prensaram cada vez mais trazendo o meu corpo para o seu e os seus lábios tomaram os meus em um beijo desesperado, selvagem e romântico, tomando e doando, exigindo aquilo que apenas os amantes possuem um para o outro e dessa vez não fugi, não me escondi, apenas senti e se antes tive medo desse momento só podia ansiar por mais. Ali ele era só meu e eu somente dele.


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Notas finais do capítulo

Aqui estou eu desviando dos crucius, dos ninjutsus, dos raios telepáticos, dos escudos voadores e até mesmo da manopla do Thanos.
Dessa vez vou terminar essa fic, sem interrupções dos estudos, afinal férias é para isso.
Até a próxima, isso se alguém ainda estiver acompanhando a história. =^.^= Bjss



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