Meu escudo... escrita por Lady M


Capítulo 18
Capitulo 17


Notas iniciais do capítulo

Antes de qualquer coisa desculpem pela demora galerinha! ^.^
Aviso que esse capitulo tem cenas explicitas de sexo romanogers.
Quem não gosta pode pular esse capitulo, não ira interferir no enredo da história. @.@



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Pov Steve Rogers:

A minha cabeça estava estourando ainda não sabia ao certo, mas eu devia estar tendo uma reação estranha a alguma bebida forte que Thor me deu. Não fico bêbado com as cervejas normais, elas são processadas rapidamente pelo meu metabolismo.

Olhei para frente e Nat estava fitando-me, seus lindos e brilhantes olhos verdes, ela deu um sorriso e fleches de mais cedo vieram à minha mente, um piquenique no parque onde ela estava linda de vestido florido, ela se arrumando para o casamento e nos dois dançando juntos o resto da festa.

Senti sua mão pequena passando na lateral do meu blazer acompanhando sua costura com a ponta dos dedos. Passei a minha mão em volta da sua cintura e ela passou os braços sobre os meus ombros, tela assim tão perto fez com que  sentisse o cheiro bom de canela que exalava do seu cabelo.

Nat sorriu e disse:

—Steve precisamos ir embora, o Tony está sequestrando a noiva dele.

Olhei em direção a porta, bem a tempo de ver Stark levando embora a sua esposa.

Dei um sorriso e perguntei inocente:

—Quer ir para Torre ou para o seu apartamento?

Ela desceu as mãos delicadamente pela minha gravata e sorriu travessa.

—Onde você quiser dormir Capitão.

Corei bruscamente lembrando da última vez que ficamos sozinhos em seu quarto, a blusa roxa frente única, os beijos descontrolados, as mãos velozes e hábeis.

Ela passou a mão na lateral do meu rosto e sorrindo meigamente disse:

—Você fica tão fofo corado.

Puxei sua mão do meu rosto e meio emburrado disse:

—Vou me despedir do Thor.

Saí sem nem olhar para trás, ouvindo um suspiro irritado da minha ruiva.

 

Pov Natasha Romanoff:

Estava meio zonza, parecia ter levado um soco no estômago, sem muita convicção olhei para frente sendo correspondida por duas bolinhas de gude. Steve parecia estar no mesmo estado que eu, levemente perdido. Fleches invadiram a minha mente, nós dois num piquenique em um parque junto com o Thor e a Jane, ele ajudando-me a fechar o meu vestido antes do casamento, o seu toque delicado e cuidadoso enquanto dançávamos pelo salão, seu sorriso torto quando o buquê foi jogado propositalmente no meu colo.

Sorri com a lembrança e sem notar as minhas mãos ganharam vida própria, passei a ponta dos meus dedos pela costura de seu blazer, descendo de seus ombros até o meio do seu abdômen, sendo surpreendida pelos seus  braços fortes sobre a minha cintura, estiquei os meus braços para frente passando-os pelos seus ombros. Sentindo o seu cheiro de menta, loução pós barba em um misto amadeirado. O meu Capitão exalava segurança, conforto e testosterona.

Sorri ao perceber que Tony estava levando sua noiva embora, ele estava todo desarrumado, sua gravata frouxa e seus lábios buscavam os da Pepper famintos.

Acabei dizendo:

—Steve precisamos ir embora, o Tony está sequestrando a noiva dele.

Ele desviou a sua atenção para porta por onde Tony e Pepper estavam indo embora.

Steve perguntou:

— Quer ir para Torre ou para o seu apartamento?

Não podia perder a oportunidade de constrange-lo um pouquinho, desci a minha mão pelo seu corpo acompanhando o linho de sua gravata.

Sorri travessa quando senti seu corpo reagindo à meu toque e respondi:

—Onde você quiser dormir Capitão.

Ele corou bruscamente, o tom avermelhado em suas bochechas acendiam meigamente as suas orbes azuis. Minha mão por um impulso passou delicadamente na lateral de seu rosto rubro.

Sem pensar sorri ternamente dizendo:

—Você fica tão fofo corado.

Ele tirou a minha mão de seu rosto e com um bico enorme disse:

—Vou me despedir do Thor.

Ele nem esperou por uma resposta, deu-me as costas e saiu a toda. Suspirei exasperada indo despedir-me do Clint, Laura parecia cansada, o traidorzinho que deveria se chamar Natasha, estava deixando ela exausta.

Clint me abraçou dizendo:

—Juízo Nat eu não quero ser titio.

Dei um tapa de leve no ombro dele respondendo:

—Saí dessa Barton.

Laura deu uma gargalhada acompanhada de seu marido, ela me abraçou e despediu-se com um maneio de cabeça. Virei pronta para me despedir de Thor e só vi Steve vindo na minha direção. Seus fios loiros estavam alinhados, sua gravata azul perfeitamente ajustada, o terno preto alinhado e os sapatos impecáveis.

Andava calmamente com um sorriso gentil posto nos lábios. Meus olhos desenhavam cada parte de seu corpo, imagens invadiram a minha mente sem permissão, Steve estava de cueca Box preta em cima da minha cama, um sorriso malicioso desenhado em seus lábios enquanto suas mãos estavam na minha cintura, eu estava sem sutiã e prestes a sentar em seu colo.

Minhas bochechas esquentaram e eu não precisava de um espelho para saber que as mesmas estavam rosadas. Aquela imagem era uma boa lembrança.

 

Pov Steve Rogers:

Nat me olhava analítica enquanto eu a observava maroto. Thor pediu para agradecê-la e nesse momento lembrei-me do buquê de lírios em seu colo, ela o passou para Jane e ele aproveitou para pedir sua namorada em casamento. Tive que conter uma gargalhada, Nat fugia bravamente de relacionamentos.

Estava quase em frente a minha ruiva quando vi suas bochechas tingirem-se ligeiramente, apertei o passo e coloquei uma mecha de seu cabelo no lugar, vendo de perto as bochechas da minha Nat coradas.

Dei um sorriso torto para a mesma a arrisquei dizer:

—Você fica linda quando está corada.

Ela não tirou a minha mão do seu rosto, apenas sorriu e antes que eu desse por mim os meus lábios estavam em uma dança doce e sensual. Minhas mãos apertaram a sua cintura que se encaixava perfeitamente sobre os meus dedos, suas mãos pequenas faziam um leve carinho na minha nuca e eu precisava segurar-me para não lembrar dela sem o sutiã.

O ar faltou e aproveitei para afastar os meus lábios dos dela.

Nat disse:

—Quer ir para onde?

Soltei a sua cintura para pegar em sua mão. Não respondi, apenas dei um sorriso sutil e a puxei até a saída. Fora do salão da Torre Stark a madrugada era fria, tirei o meu palitò e Nat o aceitou de bom grado, as ruas estavam silenciosas e os nossos passos ditavam um ritmo na calçada.

Ela resolveu quebrar o silêncio:

—Steve nós viemos no carro do Tony, como pretende voltar para casa?

Olhei fundo em seus olhos esmeraldinos e percebi que ela não tinha notado o real significado da palavra casa.

Não contive um sorriso bobo e feliz, indaguei:

—Nat como você define a palavra casa?

Ela observou-me atentamente, azuis nos verdes.

Meio incerta respondeu:

—Casa...apartamento, imóvel, cômodo, quarto, Torre.

Soltei uma gargalhada a abraçando contra o meu corpo.

—Nat você entendeu a minha pergunta.

Ela afundou o rosto no meu peito e respondeu tranquilamente:

—Casa é a estrutura onde você mora, lar é o lugar onde sua alma vive.

Passei a mão de leve em suas madeixas ruivas.

Ela terminou olhando nos meus olhos:

—Steve já divido a estrutura com você não me obrigue a admitir onde fica o meu lar, eu não sou dessas. Sempre acreditei que fosse um espirito livre, mas olhando dentro dos seus olhos presa pelos seus braços vejo que me enganei.

Segurei o seu queixo e puxei-a para um selinho. Andamos juntos por algumas quadras e acabamos pegando um metrô, Nat dormiu tranquilamente escorada no meu ombro, e ali naquele silêncio barulhento do túnel recheado de trilhos, percebi que talvez ela não fosse mais tão boa na arte da fuga, pelo menos não comigo. Descemos e ainda faltava duas quadras para chegarmos em seu prédio, ela estava segurando seu sapato na mão. Faltava uma quadra quando o sol começou a despontar no horizonte.

Nat sorriu travessa e gritou:

—Quem chegar por último é um vingador perdido!

Demorei um pouco para começar a correr, ela estava com um salto em cada mão, vestindo o meu palitò, segurando a saia de seu vestido vermelho junto com o sapato, o cabelo esvoaçando sobre o seu rosto e os pés descalços correndo pela calçada. Uma imagem de tirar o fôlego!

Uma vantagem alucinante nos separava e eu continuei correndo, na esquina consegui distraí-la e ultrapassa-la, subimos as escadas correndo e no segundo andar buscamos nossas chaves, Nat estava sem a dela então eu acabei vencendo por abrir a porta.

 

Pov Natasha Romanoff:

Nunca gostei de sair de metrô, mas dessa vez foi exceção, convenhamos com o Steve de travesseiro fica difícil não gostar de qualquer transporte público. Correr até o meu apartamento foi divertido até o momento em que notei que estava totalmente perdida, não por perder uma corrida nas escadas, mas por me ver perdidamente apaixonada por quem estava me derrotando.

Steve entrou e sentou no sofá, soltei os meus sapatos no chão e fechei a porta. Andei calmamente até o meu quarto, tirei o palitò e abri o vestido o jogando em algum lugar do cômodo, coloquei uma camisa preta e larga que ia até a metade das minhas coxas.

Estava indo para sala quando deparei-me com Steve parado no corredor, estava sem camisa, descalço com a calça social preta, os cabelos meio desalinhados e com um sorriso singelo nos lábios. Um anjo seria expurgado por tamanha beleza enquanto um demônio ficaria exultante por conhecer um caminho tão simples para perdição e eu uma simples mortal não me sentia digna de salvação.

Num tom de voz rouca devido ao sono ele disse:

—Posso ficar por aqui hoje?

Andei até ele e segurei em sua mão arrastando-o para dentro do meu quarto. Antes de deitar na minha cama ele corou bruscamente e lembrei-me dele de cueca Box preta, esses meros segundos de lembranças puseram fogo no meu corpo e destruíram qualquer vestígio de sono que eu estivesse sentindo.

Coloquei as minhas mãos em volta da cintura dele e disse determinada:

—Se você não deitar agora eu vou te perseguir no sofá.

Ele deitou contrariado, aconcheguei-me sobre seu peito e alguns minutos depois sua respiração era uniforme, ele já estava dormindo e eu não conseguia manter os meus olhos abertos sem querer agarra-lo, tentando controlar os meus instintos tentei dormir.

 

Pov Natasha Romanoff:

Acordei sentindo um braço transpassado pela minha cintura, passei as minhas mãos por cima dos braços de Steve. As minhas costas estavam apoiadas em seu peitoral malhado, a cabeça dele descansava apoiada na curava do meu pescoço e sua respiração fazia o meu corpo ter leves espasmos de satisfação. Senti seus braços apertarem-me mais, arrastando-me para outro mundo, nem lembrava mais do motivo para ter acordado.

Senti a respiração dele mais próxima do meu pescoço.

Ele disse com a voz suave e levemente rouca:

—Bom dia Nat.

Virei-me de leve na cama, agora podia olhar para seus lindos olhos azuis.

Respondi a saudação:

—Bom dia Steve.

Levei as minhas mãos para nuca dele e subi os meus lábios beijando do seu pescoço até os lábios retilíneos. Senti os braços de Steve deslizarem da minha cintura e subirem para as minhas costas em uma carícia gentil, meu corpo correspondeu  a altura fazendo as minhas mãos passearem por aquele abdômen, passei as minhas unhas descendo até o cós da calça dele e senti o aperto na minha cintura voltar.

O beijo foi acabando a medida em que o ar foi esgotando-se. Abri os meus olhos para fitar Steve com seus olhos levemente nublados, suas íris azuis e cristalinas escurecidas, cheias de um brilho prateado como uma chama acesa e eu não me sentia diferente. Steve desceu seu olhar em direção aos meus lábios e brindou-me com um sorriso maroto.

 

Pov Steve Rogers:

Uma bela manhã eu diria, acordei abraçado a minha ruiva e em poucos minutos a nossa manhã inocente estava condenada.

Não consegui esconder um sorriso sacana ao perceber os lábios avermelhados de Natasha, ela tinha as bochechas levemente coradas pelo calor do nosso beijo, os olhos esmeraldas estavam tentadoramente verdes e os lábios levemente abertos, a blusa preta não tampava mais sua calcinha de renda, os fios ruivos espalhados pelo lençol branco da cama.

Ela deslizou a mão pelo meu abdômen e eu não contive o impulso de ficar sobre o corpo dela. Agora estava apoiando o meu peso sobre os meus braços, Nat estava deitada debaixo do meu corpo e suas mãos acompanhavam a musculatura do meu bícepes enquanto os olhos dela percorriam-me velozes.

Ela sorriu de lado e perguntou entretida com a visão que eu a proporcionava:

—Aonde foi parar o meu Steve tímido?

Desci o meu rosto ficando a centímetros de sua boca e respondi:

—Acho que só precisava de um sinal verde.

Ela colocou uma das mãos na minha nuca enquanto a outra continuava a zanzar pelo meu braço, olhei para seu rosto e ela sorria-me abertamente, poucas vezes eu pude observar aquele tipo de sorriso desenhado em seu rosto. Desci os meus lábios até encontrar os  dela novamente mas com calma, sem aquele desespero de mais cedo, senti as unhas dela passearem pelas minhas costas, fazendo um desenho indefinido.

Desci os meus lábios beijando a curva de seu pescoço até chegar em seu ombro direito, apoiei-me em um só braço e passei a minha mão pela perna de Nat chegando em sua cocha, ela flexionou as pernas em torno do meu quadril, tentei conter-me mas não consegui e acabei apertando a coxa dela enquanto a beijava novamente.

Antes do beijo acabar Nat mordeu de leve o meu lábio inferior e disse ofegante:

—Tem certeza do que está fazendo?

Dei um sorriso cafajeste e respondi colando a boca na orelha dela:

—Nunca estive tão certo.

Ela deslizou as pernas entrelaçando-as mais firmemente no meu quadril.

 

Pov Natasha Romanofff:

Não conseguia mais parar, Steve apertou de leve a minha coxa e senti um calor percorrer por todo o meu corpo, os lábios dele estavam traçando um caminho sem volta e as mãos másculas estavam acabando com o meu raciocínio.

Tirei os meus lábios dos dele e com muito custo perguntei:

—Tem certeza do que está fazendo?

Olhei para seu rosto e vi um sorriso malicioso e antes que desse por mim ele sussurrou no meu ouvido:

—Nunca estive tão certo.

A resposta dele me fez sentir um frio na espinha, aquele sorriso cafajeste presente nos lábios do modelo cívico americano. O  que eu podia fazer? Steve seria o meu fim.

Antes que pudesse sentir a minha sanidade condenando-me entrelacei as minhas pernas em volta da cintura dele com maior convicção. Steve apertou a minha coxa com mais firmeza enquanto seus lábios faziam um caminho novo pelo meu pescoço, acabei afundando uma das minhas mãos em seus fios loiros enquanto a outra arranhava as suas costas.

Steve passou uma mão envolta da minha cintura e antes que desse por mim estava sentada sobre o seu colo. Steve estava sentado na cama com as pernas esticadas enquanto eu estava sentada em seu colo com as pernas entrelaçadas no seu quadril. Naquela posição pude sentir a ereção que estava evidente entre as pernas dele.

Dei um sorriso olhando bem no fundo daquelas safiras que eu tanto am... Na verdade eu não sabia o que eu sentia por aqueles olhos, só sabia que era inquietante! Desci arranhando a barriga de Steve com as minhas unhas, o meu pescoço deveria estar marcado e eu queria marca-lo da mesma forma.

Desentrelacei as minhas pernas da cintura dele e comecei a desenhar aquele corpo torneado com os lábios, beijei a boca dele e fui descendo pelo abdômen até o cós da calça social que ele estava vestindo. Ouvi um gemido escapar pelos lábios do meu loiro assim que refiz o caminho de volta para os mesmos.

Senti as mãos incertas e afoitas de Steve segurarem a beirada da minha camisa preta, com essa iniciativa dele aproximei-me mais de seu corpo, olhando para seus olhos azuis como o oceano. Dei um sorriso meio acanhado o incentivando a continuar.

 

Pov Steve Rogers:

Segurei a beirada daquela camisa preta, estava com os meus nervos a flor da pele. Nat conseguia tirar o melhor e o pior de mim, naquele momento estava tentando colocar a minha mente em ordem.

Ela aproximou-se mais do meu corpo e eu pude desfrutar mais uma vez um daqueles raros momentos em que consigo constranger minimamente Natasha Romanoff, ela sorria meio acanhada e eu tomei esse sorriso como o meu segundo sinal verde do dia.

Subi a camisa preta de seu corpo devagar, apreciando cada traço com deleite, o corpo de Nat parecia ser desenhado por um artista. O tronco alvo e esbelto, totalmente curvilínea, a barriga plana com exceção da cicatriz deixada pelo meu amigo Buck e para meu espanto sem sutiã, os seios de Nat vieram assombrando-me desde a festa do casamento de Tony, eles são deliciosos de se observar e eu não consegui ser nenhum pouco cavalheiro nesse momento.

Terminei de tirar a blusa dela e joga-la no chão, coloquei as minhas mãos em sua cintura e a empurrei de leve em direção ao colchão da cama, ela deitou-se olhando atentamente para mim. Desci o meu rosto e a beijei várias vezes antes de transferir as minhas mãos de sua cintura para seus seios. Eles são incrivelmente macios!

 

Pov Natasha Romanoff:

Steve parecia estar extasiado com a visão do meu corpo nu e eu senti-me levemente insegura, não sabia se ele conseguiria esquecer a timidez dele, as bochechas estavam levemente coradas quando ele me beijou novamente.

Senti as mãos dele subirem incertas até os meus seios me fazendo arquear o corpo em direção ao toque leve e preciso que ele fazia sobre os meus mamilos, acabei gemendo o nome dele e Steve sorriu-me travesso.

—Gostei do meu nome assim. Nat pode fazer de novo?

Mordi de leve o meu lábio inferior contrariada e  respondi:

—Steve não é tão fácil assim.

Ele deu uma risada e colocou o meu seio direito entre os lábios fazendo-me gemer várias vezes, ele intercalou a atenção entre os meus dois seios e quando achei que ele já tinha acabado com a tortura ele desceu dando leves beijos pela minha barriga.

Segurei no cabelo dele e antes que Steve descesse mais o puxei para um beijo invertendo as nossas posições na cama.

 

Pov Steve Rogers:

Onde tinha ido parar a minha sanidade?

Nat deslizou as mãos pela minha barriga. Os olhos esmeraldas estavam cintilando de gosto, os lábios estavam puxados em um sorriso sedutor, os fios ruivos desalinhados emoldurando esse quadro tentador que era o seu rosto, o corpo de Nat era um convite devasso para todos os meus sonhos incertos.

Ela desceu os lábios beijando o meu pescoço enquanto as mãos dela brincavam com o fecho da minha calça. Ela terminou de abrir o fecho e deu um sorriso vitorioso ao colocar a mão pequena dentro da minha calça. Senti a mão dela deslizar levemente sobre o motivo do meu incomodo na virilha, ela mordeu o lábio inferior.

Ela perguntou segurando a beirada da própria calcinha de rendas preta:

—Então Steve Rogers o que me diz de acabarmos logo com isso?

Levantei da cama tirando a minha calça e a jogando por cima da blusa preta da Nat. Ela sorriu e levantou-se andando tranquilamente na minha direção, os olhos dela não desgrudavam dos meus em nenhum momento.

O quarto estava escuro graças as cortinas que evitavam a entrada de luz do sol, mas uma pequena brecha escapava entre as cortinas dando-me uma bela visão da minha ruiva que sorria abertamente colando o corpo dela no meu. Em um impulso rápido a colei na parede beijando os seus lábios, as mãos dela faziam carinho na minha nuca e as pernas dela já estavam entrelaçadas na minha cintura, andei com Nat até a cama deitando-a sobre os lençóis brancos, desci as minhas mãos até a beirada da calcinha dela. E ela no intuito de ajudar-me diminui o aperto na minha cintura, a calcinha parecia ser frágil, no meio da pressa puxei ela com força e acabei arrebentando o tecido.

Nat passou a mão na lateral do meu rosto e com os olhos brilhantes disse:

—Não tem problema Steve, está tudo bem.

Dei um sorriso sem graça terminando de despi-la. Nat sentou-se na cama e me ajudou a dar um fim na minha cueca box preta.

 

Pov Natasha Romanoff:

A partir desse momento eu estou realmente lisonjeada. Steve Rogers além de bonito, educado, culto e sensível, era muito bem dotado. Aquele tanquinho divino não acabava em decepção.

Ele olhava-me meio incerto do que fazer, eu o puxei para cama e beijei os lábios dele de maneira cálida, o beijo foi tornando-se sensual e as mãos de Steve ganharam vida e começaram a sua mágica.

Ele parou ajoelhado entre as minhas pernas e perguntou:

—Posso?

Semicerrei os olhos sorrindo abertamente para o meu loiro.

 

Pov Steve Rogers:

Meu terceiro sinal verde e a única coisa que pensei foi como vou fazer isso?

Nat pareceu ler a confusão no meu rosto e disse gentil:

—Eu te ajudo.

Inclinei-me e senti a mão dela levando-me em direção a si.

Foi uma sensação estranha, quente, molhada e aconchegante. Respirei fundo e senti Nat mexer-se levemente.

Coloquei as minhas mãos uma de cada lado de seu corpo e disse sem jeito:

—Agora é só me mexer?

Ela deu uma gargalhada e assentiu. Comecei devagar me acostumando a sentir uma corrente elétrica passar pelo meu corpo e a partir dali eu esqueci das horas, dos minutos, da minha sanidade e da gentileza. Nat não parecia se importar. Nós ficamos exaustos e suados. Nosso clímax foi bem próximo, ela um pouco antes de mim.

Nat estava deitada sobre o meu peito e eu fazia um cafuné gostoso no cabelo dela.

Antes de pegar no sono Nat disse:

—Posso me acostumar com isso Capitão Rogers.

Soltei uma gargalhada e completei:

—Eu também.

Fechei os meus olhos aproveitando um fim de tarde na cama da minha ruiva.


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Notas finais do capítulo

Espero que estejam gostando e agradeço imensamente a quem está acompanhando a fic e aturando os meus atrasos e revisões! rsrsrs
;* Até o próximo capitulo!



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