You Are Dad! escrita por Vic Teani


Capítulo 9
Reencontros


Notas iniciais do capítulo

Recomendo que durante esse cap vcs procurem a música Hear Our Prayer, de Yuki Kajiura e deem play quando aparecer um aviso na fic



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  Bela olhou para Amy, sem saber o que falar.
  - Admita prima – falou Amy – Foi por isso, não foi?
  A Talbot não conseguia falar nada. Ela pensou por um instante, deu um longo suspiro, e falou.
  - Foi – ela disse, simplesmente.
  - Prima – falou Amy, chegando mais perto – Você já sabe o que eu vou falar, não é?
  Bela assentiu, e uma lágrima desceu por seu rosto.

  O conversível parou a um quarteirão da casa. Duas mulheres estavam no carro.
  - Vai lá – disse Amy.
  - Eu... – Bela murmurou – Ah, Amy, ele não vai me perdoar e...
  - Bela – falou a loira, dessa vez séria – Você vai até lá. Sem discussão.
  Bela respirou fundo, quando na direção oposta, apareceu um Impala preto e um Cherokee azul escuro.
  Os carros estacionaram na frente da casa, e duas pessoas desceram deles.
  Dean passou o braço pelos ombros de Jo, os dois não notaram o conversível ali perto.
  - Pronto – disse Bela – Ele se entendeu com a mulher dele. Fim de papo, podemos ir – disse ela.
  Amy a repreendeu com o olhar.
  - Eles já se entenderam – falou Bela, implorando – Não preciso ir lá.
  A loira não falou nada, apenas continuou olhando para a prima, que, contrariada, desceu do carro.

  Os dois entraram na casa, Dean largou a mala no chão.
  - Que bom estar em casa! – ele falou, mas Jo mandou ele falar mais baixo.
  Ela apontou para o sofá, e o Winchester viu Castiel dormindo ali.
  - Acho que esqueci de contar a ele que estávamos voltando – ele disse.
  - Percebi – falou Jo – Eu vou na cozinha pegar alguma coisa pra comermos, você acorda ele.
  Ela largou suas malas no chão também e foi para a cozinha.
  - Muito bem, hora de acordar Cass – disse ele.
  Mas o eis-anjo nem se mexeu.
  Dean foi para a janela e abriu as cortinas, deixando a luz entrar.
  E então, ele viu. A mulher que andava em direção a sua casa. A mulher que quase havia destruído seu casamento.
  - Jo – ele falou – Vou pegar uma coisa que esqueci no carro, já volto – e sem esperar pela resposta, ele saiu da casa, andando em direção a Bela.
 
  Ela andava com a cabeça baixa, ensaiando mentalmente o que diria. Mal teve tempo de se preparar para aquele momento.
  Ela não viu quando o homem se aproximou dela, e muito menos conseguiu evitar que ele a empurrasse, quase fazendo-a cair.
  - Ei! – disse ela, só então olhando para cima e vendo Dean – Ah, é você...
  - Nem mais um passo – disse ele, a raiva era visível – Volte para o lugar de onde você veio agora.
  - Dean... – ela falou, mas o Winchester a interrompeu.
  - Nem uma palavra! – ele gritou – Vai embora, agora!
  Ela só o havia visto com raiva assim duas vezes. Quando ela roubou seu beijo, e quando ele a deixou para morrer. Mas a segunda não contava, pois eles haviam se falado só pelo telefone. Ela não estava na frente dele daquela vez para ver a raiva em seu rosto. E pela segunda vez na vida, ela sentiu medo de verdade. Ele não estava brincando.
  Podem dar play na música agora

  - Eu só queria dizer... – ela falou, e viu que ele ia abrir a boca para dizer algo. Ela se virou, ficando de costas para ele – Só queria dizer... Me desculpe – ela disse, e por um momento, ficou em silencio.
  Dean também se calou, surpreso.
  - Eu só... Eu sei que não justifica... Mas eu... – ela fez outra pausa.
  Bela se virou para o Winchester, e ele viu as lágrimas escorrendo pelo rosto dela.
  - Eu te amava – ela disse, e depois de um momento, se virou e começou a andar de volta para o conversível.
  Ela esperava que ele a chamasse, que fosse atrás dela, que dissesse ou fizesse qualquer coisa. Mas não houve nada. Nem um som, nenhuma ação. Ela suspirou, e andou mais rápido. Ele não iria atrás dela.
  Então, alguém tocou em seu ombro. Ela parou de andar, sua respiração acelerou.
  Mas não houve nenhuma palavra. A mão apenas continuava ali, e ela não ousava se virar. Esperava que ele fizesse algo antes.
  - Por que você acha que eu sempre gritava com você? – ele disse, e a sua voz soou de um jeito que ela nunca tinha ouvido. Era incrivelmente calma, suave, e sincera.
  Ela não respondeu.
  - Você foi a primeira mulher que mexeu comigo – ele disse – A primeira de quem eu gostei de verdade. E isso me frustrava muito.
  Ela esperou, mas ele não disse mais nada. Então, ela se virou, e viu que o Winchester, olhava para baixo.
  Mas ela viu uma lágrima escorrendo pelo rosto dele.
  - Sabe, por que você? – ele falou – Justo você, a pessoa que eu mais deveria odiar...
  Ela não acreditava no que ouvia. Tristeza e alegria se misturavam dentro dela. O seu sentimento sempre fora retribuído, e agora ela sabia. O quanto Dean devia ter sofrido ao deixá-la para trás, agora ela entendia. Mas esse amor não poderia mais se concretizar. Não depois de tudo que havia acontecido. Agora, o coração do Winchester não pertencia mais a ela. Mas uma vez, já pertenceu. E isso por si só já a fazia transbordar de felicidade.
   Os dois ficaram em silencio por um instante. Ambos sabiam que aquele momento era o que daria um fim a uma história de amor impossível. Dois amantes separados pelo destino. Ambos ansiavam por mais um beijo, um ultimo toque de seus lábios. Mas sabiam que era impossível.
  Dean se aproximou de Bela e beijou seu rosto. Ela fez o mesmo. Então, ela se virou, e sem dizer mais nada, partiu em direção ao conversível.
  Ele a olhou ir embora, e observou o carro acelerar e dar meia volta, se perdendo de vista.
  Dean ficou ali parado por mais um momento, e secando as lágrimas, voltou para casa.

 Podem parar a música agora

8 meses depois

 
A campainha tocou na casa. Dean foi até a porta, mas já sabia quem era.
  Girou a maçaneta e não pode conter um sorriso.
   - Sam! – falou ele, mais pela felicidade do que pela surprese – Jenny! A quanto tempo!
  Os três se abraçaram e o Winchester mais velho fez sinal para que eles entrassem.
  Depois da lua-de-mel, Sam foi para Nova York terminar a faculdade de direito, e arranjou emprego por lá.
  - Então, onde estão os bebês? – perguntou Jenny, animada.
  Dean os levou para a cozinha, onde Jo preparava o almoço, e os gêmeos estavam no carrinho.
  - Ai meu deus! – disse Jenny – São tão lindinhos!
  - Então Dean, quais s ão os nomes? – perguntou Sam. O irmão mais velho fez questão de só contar o nome dos bebes quando Sam e Jenny estivesse ali.
  - John e Sammuel – ele falou.
  Sam foi pego de surpresa. Ele não imaginava isso.
  Sem saber o que falar, ele apenas trocou um olhar com o irmão, de surpresa e agradecimento, e os dois se entenderam silenciosamente.
  - Muito bem – disse Jo, apagando o fogo de uma das bocas do fogão – O almoço está pronto.
  Castiel chegou alguns momentos depois, e se juntou a eles na refeição.
  - Então – o Winchester mais novo disse – Eu e Jenny seremos padrinhos do Sammuel. Quem vão ser os padrinhos do John?
  Dean olhou para Castiel.
  - Bom, ele vai ser o padrinho – disse ele – E... Você não acreditaria se eu te dissesse quem é a madrinha...
  A campainha tocou, e Jo foi correndo para a porta, animada. Os últimos convidados do almoço haviam chegado.
  Jo voltou para a cozinha, acompanhada de uma mulher loira e um garoto pequeno. E ao lado deles, estava uma mulher de cabelos castanhos ondulados, e Sam quase caiu da cadeira quando a viu.
  - Sam, a quanto tempo! – falou Bela, sorrindo para o Winchester.

 

 


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Notas finais do capítulo

Ahá, acharam de novo que a história tinha acabado é? Pois a fic ta chegando nos caps finais, mais ainda tem muita coisa pra acontecer



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