You Are Dad! escrita por Vic Teani


Capítulo 2
Dean é Papai!




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  Milford, Delaware

Sam saiu do Impala 67 apressado. A noite estava calma do lado daquela pequena casa. Mas lá dentro, as coisas estavam bem diferentes.
  O Winchester pegou uma cópia da chave que estava em seu bolso e abriu a porta.
  - Dean, onde você está? – perguntou ele.
  O irmão mais velho desceu as escadas correndo, encharcado da cabeça aos pés, quase tropeçando no chão de madeira da sala.
  - Pelo amor de deus como isso aconteceu? – perguntou Sam.
  - Você não vai querer saber – disse ele – Mas você tem que me deixar sozinho nessa maldita casa?       Essa é a pior coisa que a gente já enfrentou!
  - Dean, não exagera – disse Sam.
  - Eu tenho certeza que ele está possuído, e deve ser um dos grandes – disse Dean – E você me deixa aqui sozinho.
  - Em primeiro lugar – falou o mais novo – Ele não está possuído. Em segundo, ele não é a pior coisa que já enfrentamos. E em terceiro...
  Um barulho foi ouvido no andar de cima da casa.
  - É ele – disse Dean, correndo em direção a escada.
  Ele notou que o irmão continuava parado na sala.
  - Sam! – gritou ele – Vamos logo, essa coisa vai destruir a casa inteira!
  - Dean, pelo amor de deus, não exagera – falou Sam, seguindo o irmão que praticamente voava escada acima.
  Eles chegaram a uma porta no fim do corredor. Do outro lado, estava silencio.
  - Será que ele morreu? – perguntou o Winchester mais velho.
  - Dean, se toca cara – falou Sam.
  - Certo, mais essa é a ultima vez que eu faço algo para a Bela – disse ele tocando a maçaneta.
  Ele abriu a porta do quarto lentamente. A principio, não aconteceu nada, mas então alguma coisa agarrou a perna de Dean, fazendo o Winchester quase cair para trás, e depois um liquido começou a ser lançado em direção a ele.
  - Tira ele daqui! – disse Dean – Ele tá soltando veneno, ou ectoplasma, sei lá! Sam, me ajuda!
  Sam olhava para aquela cena ridícula sem saber por onde começar.
  - Dean – disse ele, pegando o que agarra a perna de Dean – Isso não é ectoplasma, nem veneno. Isso é água. Segundo – falou ele – Ele é só um garoto de cinco anos Dean.

 Os Winchester estavam sentados no sofá da sala de estar. Um garoto estava sentado no tapete brincando com um quebra-cabeças de 100 peças.
  A porta de entrada da casa foi aberta. Bela entrou, seguida por uma mulher loira um pouco mais baixa que ela.
  - Boa noite garotos – disse Bela, fechando a porta – Então, tudo bem?
  - É... Tudo bem – disse Dean se levantando do sofá.
  - O Henry se comportou bem? – perguntou a mulher loira.
  - Eu e Dean brincamos de caubói – disse o menino.
  - É, ele espirrou água pela casa inteira – falou o Winchester mais velho, nem querendo lembrar do que havia acontecido mais cedo.
  - Imagino que você foi um desastre total e o Sam que deu um jeito em tudo – falou Bela colocando a bolsa em cima do sofá.
  - Olha aqui – disse Dean, para que só Bela ouvisse – Eu só não te mato agora por que a sua prima e seu sobrinho estão nessa sala.
  - É – disse ela – Até porque quando você teve a chance você atirou a sangue frio.
  - Não me provoca – falou ele.
  - Ah claro, por que se não você me põe na mira da Colt. Ah, esqueci, você não está com ela – falou ela indo em direção a cozinha.
  O Winchester pegou a arma em seu cinto.
  - Dean – alertou Sam, fazendo com que o mais velho colocasse a arma no cinto novamente.
  - Bela, vou lá em cima um instante com o Henry – falou Amy, a mulher loira e prima da Talbot.
  - Certo – respondeu a outra.
  Quando Amy e Henry já estavam fora de vista, Dean agarrou Bela pelo braço e a colocou contra parede.
  - Opa, vai com calma gostosão – disse ela.
  - Eu te falei pra não me provocar – disse ele – Agora, o que você nos prometeu. Diga onde está a Colt!
  - Certo, certo – disse ela – Se desgrudar de mim eu falo.
  Dean se afastou de Bela.
  - Nem eu acredito ainda que me salvei naquela noite – disse ela – Foi muito confuso, então se os cabeças de vento não entenderem também não será muita surpresa.

  Flashback ON 

  A noite estava silenciosa. Silenciosa até demais. Bela olhava pela janela do motel, o relógio marcava meia-noite e cinco. Nada havia acontecido. Sua ultima tentativa de salvação havia batido o telefone na sua cara. Ela sabia que dessa vez estava perdida. Então o que estava errado?
  - Boa noite – disse uma voz atrás dela, fazendo-a se virar assustada.
  - Quem é você? – perguntou ela, apontando a arma para o homem recém chegado.
  - Eu sou aquele que pode salvar a sua vida – disse ele – Meu nome é Crowley. E a propósito, essa arma não vai funcionar – disse ele, enquanto seus olhos ficavam totalmente pretos.
  - Demônio – resmungou Bela – Foi você que sumiu com os cães do inferno?
  - É, de certa forma – disse ele, sentando na cama – Sabe, Bela, ouvi falar muito de você. E pelo que ouvi, você gosta muito de negociar.
  - Você acha que eu vou fazer outro pacto com um demônio? – disse ela.
  - Não, eu não acho – disse ele – Eu tenho certeza.
  - Eu não vou – falou ela – Não cometo o mesmo erro duas vezes. Nenhum demônio vai tirar nem mais um ano de vida de mim.
  - Ah, minha querida – disse o demônio – Eu não quero essa sua alma suja.
  Bela ficou em duvida por um instante.
  - Então quer o que? – perguntou ela.
  - A Colt – respondeu Crowley, esboçando um sorriso.
  A esperança de Bela foi embora.
  - Eu... Não tenho mais a Colt – disse ela – Mas eu posso dar qualquer outra coisa...
  - Eu sei que você não tem a Colt – interrompeu Crowley – Vocês humanos são burros demais. Vender a única coisa que poderia salvar a sua vida, que estupidez. Mas eu tenho contatos – disse ele – E sei que a Colt está do outro lado do mundo nesse momento. E sei que você também tem seus contatos, e com a negociação certa não seria problema nenhum para você reaver a Colt em digamos... Duas semanas.
  - Você me dá duas semanas para te entregar a Colt em troca do meu pacto ser desfeito? – disse ela.
  - Exatamente – falou Crowley, se levantando – Mas não vou mentir para você. Lilith vai morrer logo, e você estará livre do pacto automaticamente – disse ele – Mas, não sei se você percebeu, mas tem dois dos meus cãezinhos de estimação nessa sala.
  Bela só então notou os dois cães infernais parados na porta do quarto. O medo começou a tomar conta da Talbot.
  - Calma, eles não vão te fazer nada – disse ele – Eu dei ordem de não atacarem. Mas eles já sentiram seu cheiro. E se você não me trouxer a Colt no prazo, eu solto meus cães em cima de você.
  Ela pensou por um instante.
  - Certo – disse ela – Vamos fechar logo esse pacto.
  - É assim que se fala – disse Crowley se aproximando de Bela.
Ele se aproximou da Talbot e encostou seus lábios nos dela. Sua língua invadiu a boca de Bela. Ela não gostava de estar beijando um demônio, mas já tinha feito uma vez, e não era nada comparado a ter sua vida de volta. Então, Crowley se afastou.
  - Ah, só para você saber – disse ele – Quando Lilith morrer, nosso pacto não será desfeito, então nem tente nada. Eu não deixo meus contratos nas mãos de Lilith.
  E dizendo isso, Crowley sumiu, deixando Bela sozinha no pequeno quarto.

  A brisa soprava naquela noite, mas nem isso acalmava Bela. Faltavam apenas cinco minutos para a meia noite. A Colt estava em um pequeno saco de tecido em suas mãos. Ela havia conseguido. Foi difícil, teve que desembolsar muito dinheiro, mas ela estava ali. A arma que salvaria sua vida.
  Ela estava em pé no estacionamento de um motel em Midwest City, Oklahoma. Aquele era o ponto de encontro combinado.
  Os ponteiros de seu relógio de pulso apontaram todos para o mesmo lugar.
  ‘’Chegou a hora’’ pensou ela.
  - Ora, ora, vejo que você conseguiu o que eu queria – disse Crowley, aparecendo repentinamente ao lado de Bela.
  Ela apontou a arma para o peito do demônio.
  - Você não faria isso – disse ele – Por que eu tenho vários cãezinhos por ai com a ordem de atacar caso algo aconteça comigo. E você sabe, você não vai conseguir acertar todos.
  Bela olhou em volta.
  - Não estou vendo nenhum – disse ela.
  - Claro, querida – zombou Crowley – Você não fez um pacto pela sua alma, isso significa que você não pode mais vê-los.
  Bela pensou por um instante, e então estendeu a arma para o demônio.
  - Como sei que não vai mandar seus bichinhos me matarem? – disse ela.
  - É um pacto, tenho que cumprir as regras – disse Crowley, pegando a arma – Até que enfim – falou o demônio, observando a superfície da arma brilhar a luz do luar – A quanto tempo esperei por isso. Bom, acho que nosso pacto acaba aqui – disse ele – Foi um prazer negociar com você.
  E mais uma vez, Bela viu o demônio desaparecer.

Flashback OFF

  - E foi isso que aconteceu – disse Bela.
  - Essa história não bate com o que você me falou pelo o celular – disse Dean – Você disse que não conseguiria fugir dos cães por muito tempo.
  - Não tinha tempo para explicar, tive que inventar qualquer coisa para vocês acreditarem em mim.
  Os Winchester se olharam.
  - Não acho que ela esteja mentindo dessa vez – disse Sam.
  - É, parece que dessa vez ela falou a verdade... – disse Dean, relutante – Mas essa é a ultima vez que você nos faz ser babá, seja um favor pra sua prima ou pra quem for.
  - Hora rapazes, minha prima estava viajando e me pediu para cuidar do filho dela. Mas sabem, eu sou muito atarefada, então só pedi um favor a vocês. E agradeçam eu ter ido pegar ela no aeroporto e vir direto pra cá, eu podia dar umas voltas com ela só pra torturar vocês mais um pouquinho. Bom – disse ela – Acho que vocês já podem ir, não é?
  - É, temos outras coisas pra fazer – falou Dean.
  - Então, a gente se encontra por ai, rapazes – disse ela, enquanto os Winchesters se viravam para ir embora.
  - Eu espero que não – disse Dean, e então fechou a porta da casa.

  Sam e Dean estavam mais uma vez no Impala 67, dessa vez indo para Roadhouse sem interrupções.
  - Depois de hoje – disse Dean – Eu nunca mais quero ver uma criança na minha frente.
  - É... Quem diria que a Bela tinha uma prima – falou Sam.
  - O mais impressionante é que a prima dela é gentil, simpática, diferente dela – resmungou Sam.
  - Ah, Dean, você tem que admitir.
  - Admitir o que? – perguntou o mais velho.
  - Que apesar de todas as merdas que a Bela já fez você sente algo por ela.
  - Vá se catar, sua vadiazinha. É você que fica tendo sonhos eróticos com ela.

  A tarde fora de Roadhouse estava calma. Não havia muitos carros por perto, então o bar devia estar vazio.
  O Chevy estacionou perto da porta de entrada, e os irmãos saíram do carro.
  - Foi muito bom a Ellen conseguir convencer a Jo a parar de caçar – disse Sam.
  - É – respondeu o mais velho – Ela não leva jeito pra isso.
  Eles andaram até a entrada e abriram a porta.
  Ellen estava atrás do balcão, secando alguns copos. Quando ela viu os Winchester, correu em direção a eles.
  - Estamos de volta – disse Dean.
  - É, eu sei. Vocês dois – disse ela, puxando uma orelha de cada um – Vocês por pouco não iniciam o Apocalipse. E você mocinho – disse ela, puxando mais forte a orelha do mais novo – Se não acabasse com essa sua mania de beber sangue de demônio, estaria muito encrencado. Agora... – disse ela, soltando as orelhas deles – Que bom que estão vivos.
  Ela abraçou os irmãos, lágrimas de felicidade e alivio escorriam por seu rosto.
  Ellen então se afastou.
  - Ellen – disse Sam – Quem te contou que evitamos o Apocalipse?
  - Evitaram nada – disse Ellen – Vocês tiveram sorte de não ter começado o fim do mundo, isso sim. Mas deixando isso de lado, foi um cara que disse que conhecia vocês, ele era meio esquisito, sabe, tinha uma cara estranha, e ficou bêbado com dois copos de whisky.
  - Cass – disseram os dois ao mesmo tempo.
  - Bom, ele era bem fraco pra bebida – disse a Harvelle – Nós deitamos ele na cama que era... o quarto de Ash, e ele está dormindo até agora.
  - O Cass está aqui? – disse Dean.
  - Sim, está sim – respondeu ela.
  - Ah meu deus! – disse uma voz nos fundos do bar – Sam! Dean!
  Jo veio correndo em direção aos Winchester e abraçou Dean com força, fazendo-o quase cair no chão.
   - Oi Jo – disse Sam.
  - Ah, oi Sam – disse ela soltando Dean e dando um abraço no mais novo.
  - Mas o que traz você aqui rapazes? – disse Ellen, sentando em uma das mesas e fazendo sinal para os outros sentarem.
  - Ah, queríamos dar um tempinho nas caçadas – falou Sam – e resolvemos vir aqui.
  - Bom então só nos resta comemorar a sorte que vocês tiveram – disse Ellen – Vou pegar umas cervejas.
  Os quatro ficaram bebendo e conversando durante algum tempo, até que alguém apareceu saindo dos fundos do bar.
  - Cass! – falou Dean – Que milagre você andar ai invés de aparecer do nada.
  - Não sei se chamaria de milagre – falou Cass com a mão na cabeça – Maldita dor de cabeça.
  - Cass, você não pode curar ressaca? – perguntou Dean, rindo.
  - Poderia – disse ele – Mas... Eu abri mão da minha graça.
  Sam e Dean engasgaram com a cerveja.
  - Como assim? – perguntou Sam.
  - Eu achei aquela mulher que conhece vocês, a... Bela, acho. Nós interrogamos ela e ela nos disse onde estava a Colt. Pegamos Crowley e íamos matá-lo quando ele disse que entregaria a Colt e iria contar como o plano de Lilith deu errado, se lhe poupássemos a vida. Depois disso, Zacharias e os arcanjos se reuniram e decidiram que eu não poderia mais ficar no céu, por que havia traído os anjos, mas que como eu achei Bela e Crowley, eles poupariam minha vida... Se eu desistisse da minha graça.
  Os Winchester ouviram a história de queixo caído.
  - Espera ai, quer dizer que o molengão ai é um anjo? – disse Ellen.
  - Era – falou Castiel – Crowley disse que ele sabotou os planos de Lilith, fazendo ela quebrar um selo falso para impedir Lúcifer de ser libertado. Ele disse que Lúcifer não teria piedade dos demônios depois que cumprisse seu plano. Não posso deixar de concordar com ele nesse ponto.
  - E o que aconteceu ao Crowley? – perguntou Sam.
  - Raphael o matou – falou Casteil.
  - Devia imaginar – falou o Winchester mais velho – Não da pra confiar em um arcanjo. E o que houve há Bela?
  - Nós a deixamos ir – respondeu o ex-anjo.
  - Vocês podiam ter matado ela também não é? – resmungou Dean.
  - Senta ai e bebe um pouco Cass – disse Jo.
  Cass olhou para a garrafa de cerveja e começou a se sentir enjoado.
  - Não, obrigado – disse ele, sentando o mais longe possível das garrafas.
  Ellen não pode deixar de rir.
  - Temos que ligar pro Bobby – falou Sam.
  - Já liguei – disse Ellen – Ele estará aqui amanhã.
  Os cinco ficaram bebendo e conversando – bem, menos Castiel – até altas horas da madrugada. Mal sabiam eles que aquilo seria o começo de uma nova vida para todos eles.

 Lawrence, Kansas, 2 anos depois

  O Chevy estacionou em frente a uma modesta casa. Dean saiu do carro, e entrou na casa.
  - Alguém em casa? – perguntou ele.
  Ninguém respondeu.
  - Oi, alguém aqui? – falou dessa vez mais alto.
  - Ah, Dean! – uma mulher loira apareceu no alto da escada – Chegou bem na hora, eu já ia saber por que você estava demorando – disse ela descendo para cumprimentar o Winchester mais velho.
  - Oi Jenny – disse ele – Onde está o Romeu? – disse ele, dessa vez aumentando o tom da voz.
  - Vá se fuder Dean – disse Sam, aparecendo no topo da escada.
  Dean não conseguiu conter o riso.
  - Então, quem diria o pequeno Sammy vai se casar – disse ele.
  - Digo de novo: vai se fuder Dean.
  - Deixa ele – disse Jenny – Ele está nervoso. Bom, mas é melhor vocês se entenderem por que eu estou indo para a sua casa pra Jo me ajudar com o vestido.
  - Nem me fale nesse vestido. Você inventou de guardar na minha casa pro Sammy não ver e a Jo quase me matou quando eu abri o armário dela e quase vi o vestido – falou Dean.
  - Vocês homens viu – falou Jenny – Bom, estou indo, até a hora do casamento.
  Jenny saiu da casa e os Winchester ficaram sozinhos.
  - Cara Sammy, não acredito que a Jo fez a gente desistir da vida de caçador – disse ele.
  - Quem diria – disse Sam – Bom, se a Ellen convenceu a Jo, acho que essa habilidade está na família. Ah sim, seu terno está lá em cima.
  - Malditos ternos – disse Dean – Não sei como você consegue usar essas coisas.

 

  A cerimônia de casamento havia ocorrido bem, e a festa depois estava ainda melhor, na opinião de Dean.
  Castiel agora conseguia beber um pouco mais sem sair andando e esbarrando em tudo pelo caminho.
  Dean e Jo conversavam com Sam e Jenny.
  - Sabe – disse Dean – Eu nunca me imaginei casando antes do Sam.
  - É Dean, mas você tem que admitir que só casou antes de mim por ameaça da Jo – disse Sam.
  - Ei, Sam, Jenny, o fotógrafo quer tirar uma foto do casal – disse Bobby saído quase que do nada. Bobby era o padrinho de casamento.
  - Certo, Dean, Jenny, já voltamos – disse Sam.
  Os dois ficaram observando o casal se afastar.
  - Dean, eu tenho algo pra te contar... – disse Jo.
  - O que foi? – perguntou Dean – Algum problema?
  - Não, nada disso...
  - Dean, Jo! Olha eu peguei o buque! – interrompeu Becky correndo até eles e pulando de felicidade.
  - Sim Becky, nós sabemos – disse Dean – Todo mundo viu você pegar o buque.
  - Becky, por favor, solta esse buque só por um instante – disse Chuck.
  - Eu peguei o buque. Ele é meu. E ninguém pega – disse ela.
  As coisas seguiram calmas, mas Dean não conseguia tirar da cabeça o que Jo queria lhe dizer.

 

  Dean e Jo chegaram em casa quando esta anoitecendo. Jo não tinha mais tocado no assunto que tanto perturbava Dean.

  Ele acha que só podia ser realmente um problema, afinal, quando a esposa pede para conversar em casa, não pode ser bom sinal.
  Jo entrou no quarto e ligou a televisão.
  - Estou tão cansada – disse ela.
  - Você se cansa muito fácil – disse Dean, pegando umas roupas no armário – Eu vou tomar um banho – disse ele.
  - Dean, espera, preciso te falar uma coisa – disse ela.
  Dean parou no meio do caminho. Se virou devagar e andou até a cama.
  - Jo, olha, se foi alguma coisa que fiz, me desculpa...
  - Dean, não é nada disso.
  - Ah... não? – disse ele – Então o que é?
  - Dean – disse ela colocando a mão na barriga – Eu estou grávida.
  O Winchester não teve reação.
  - Dean? – disse Jo – Dean, você está bem? – ela passou a mão na frente do rosto dele como que para tentar acordá-lo – Dean?
  - É... É ótimo querida...
  - Que alivio – Jo disse, olhando para baixo -  pensei que de repente você poderia reagir mal... – mas ela parou de falar quando percebeu que o Winchester tinha caído na cama, desmaiado.

 


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