My First Love escrita por Medus4


Capítulo 3
II - New York Times


Notas iniciais do capítulo

Não gosto dessas notas iniciais, mas vou ter que usar para ver se consigo a atenção de vocês ♥ Olha, eu sei que prometi dobradinha no último cap, mas ele ainda não estava escrito e adivinhem só? Fui entregar alguns trailers e quando vi já estava tarde para alguém que tem que acordar as 6:30 da manhã... Então não consegui... Então me desculpe mesmo. Boa Leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/658220/chapter/3

Cassie levantou quando o alarme de seu celular começou a ecoar pelo quarto quase vazio, ela se arrastou da cama e se arrumou em alguns minutos. Ela não curtia muita maquiagem, gostava mesmo era de sua calça jeans clara e uma blusa qualquer. Desceu as escadas, comeu um pão com manteiga e sua tia ofereceu carona até NYT. Ela estava nervosa, ansiosa. Era sua grande chance, ela não podia errar em nada. Respirou fundo e entrou pela porta de vidro, um salão vazio a esperava, poucas pessoas subiam as escadas ou pegam elevadores e um balcão de recepção a esperava no centro do salão. Ela se aproximou, parou sobre o balcão vazio na procura de alguém.

— Oi. – Um rapaz com os cabelos bagunçados surgiu, ele tinha um sorriso simpático no rosto e sua respiração estava agitada. – No que posso lhe ajudar? – Indagou arrumando os cabelos.

— Oi... Meu nome é Cassandra Dieckmann e eu vim para iniciar meu estágio. – Ela respondeu com calma, sentia o ar gélido do ar condicionado refrescar o lugar.

— Ah sim, Cassandra! Trouxe seus documentos? – Indagou mudando sua atenção para o computador. Cassie concordou com o que sua tia havia dito antes sobre o rapaz ser bonito, ele era alto, pelas roupas justas era possível ver que ele tinha leves músculos formados. Seus olhos eram castanhos escuros, e matinha no rosto uma barba por fazer. Ele tinha um ar sexy que você não encontrava aleatoriamente ao andar nas ruas, nem mesmo em New York. Tirou os documentos da bolsa e deu na mão do rapaz. Ele puxou, checou e depois a explicou como fazia para subir. Quando chegou no andar de cima, era uma grande sala com pessoas atendendo telefone, escrevendo em seus computadores, lendo livros e imprimindo documentos. Ela se concentrou na porta no final da sala e foi até ela apertando o interfone. Não demorou muito e ela entrou, seu chefe estava jogado na cadeira bebendo se café, com os pés sobre a mesa e lendo uma carta. Cassie limpou a garganta e Thomas a olhou.

— Bom dia, meu nome é Cassandra e eu...

— Cassie?! – Ele disse entusiasmado se levantando da cadeira e indo até ela. Thomas não parecia ser velho, no máximo seus 30 anos. Seus cabelos eram pretos em um topete curto, sua pele branca e um corpo em forma. Não lembrava de sua tia ter citado que Thomas era tão gato. – Eu ouvi falar tão bem de você!

— Que ótimo! – Sorriu simpática.

— Bom, estava realmente ansioso para te conhecer e com muito medo de você ser feia. – Ela não conseguiu segurar o riso e ele a acompanhou. – Tudo bem. Não vou mais te segurar, o seu almoço hoje será comigo, mas vou te colocar na revisão da tabela 4 no jornal ok? Conforme o seu desenvolvimento você vai evoluindo.

— Ótimo! – Disse contente e ansiosa.

— Você só sabe dizer “ótimo”? – Ele perguntou sério, Cassie ficou sem fala e isso o fez rir. – Adorei você, você é realmente muito engraçada. – Concordou rindo. – Aqui seu Crachá, manda ver garota! – Disse para Cassie, seu chefe era o máximo!

–-x--

O dia havia sido cansativo, exigia muita leitura e muita atenção, e seu almoço com o chefe havia sido tranquilo e divertido, levanto em conta que somente ele falava. O seu jantar não foi exclusivamente somente ele e ela, havia ttambém um rapaz magrelo cujo apelido era Salsicha, devido o cabelo e a barbicha ruiva e Jessy, sua mais nova companheira de trabalho. Sua mãe a ligará algumas vezes e ela sempre tentava desligar rápido, definitivamente, ela não havia se tocado de que sua filha estava trabalhando. Ela pegou sua bolsa marrom lateral e jogou pelo ombro.

— Você não vêm? - Olhou para Jessy, que era baixa, tinha cabelos curtos em um tom loiro com californianas azuis desbotadas. Branca e de olhos claros.

— Vou ficar, estou reescrevendo a coluna que a bruxa mandou. Acho que vou demorar. - Ela suspirou.

— Bruxa é? - Cassie questionou cruzando os braços.

— Você não conheceu ela ainda, só aparece por aqui nas terças, pra fazer um inferninho. É a irmã mais velha de Thomas. - A loira revirou os olhos.

— Sobre isso, Thomas não aparenta ter mais de 30. - Comentou sugestiva, ela não deveria, mas estava curiosa. A loira sorrio.

— Por que ele não tem, Thomas tem 26 anos. - Ela girou na cadeira ficando de frente para Cassie. - Ele herdou o trono, e a Bruxa não aceitou isso muito bem, afinal ela é a irmã mais velha.

— O que aconteceu com o pai dele? - Cassie não podia evitar, era curiosa.

— Faleceu no ano passado.

— Aut! Então eu sou o fruto de um novato maluco? - Se fez de ofendida e Jessy sorriu.

— Exatamente. - Girou a cadeira novamente. - Mas não fique assim, Thomas herdou todos os dons do pai. O dom de reconhecer talentos, gerar oportunidades, simpatia, honestidade... Diferente é claro, do sangue ruim.

— Credo... - Sorrio Cassie ajeitando a alça da bolsa. - Afinal, qual o nome dela?

— Candice. - Ela se concentrou um pouco e começou a escrever. - Cabelo marrom, 1,70 de altura, ignorante e magrela.

— Certo, mal posso acreditar que amanhã vou conhece-la! - Cassie revirou os olhos e se pôs a ir em direção as escadas.

— Cassie, se a porta da frente estiver fechada, procure a dos fundos, fica um pouco depois dos banheiros.

— Anotado! - Gritou abrindo a porta para descer as escadas, sim ela poderia ir de elevador, mas Cassie não gostava muito de elevadores, nem escadas rolantes. Ela desceu, constatou a porta principal trancada e procurou as portas do fundo, não foi difícil achar, e ela estava entre aberta. Suspirou, alguém havia deixado aberto, era perigoso.

— Esse é o último lote? – Indagou uma voz conhecida, Cassie exitou em passar pela porta.

— Sim, amanhã você pega os outros dois. – Disse outra voz, dessa vez, desconhecida. Ela então decidiu ir, e pegou o celular de sua bolsa, apertando-o com força.

Ela saiu pela porta cinza, a rua estava escura e a luz do poste iluminava uma moto vermelha com um bloco de jornais amarrados nela como bagagem.

— Cassandra? – Ela procurou o rosto da voz, e encontrou Ethan a encarando. Ela não entendeu, e entre eles se formou uma lacuna, ela ficou sem saber o que dizer, e alguns segundos de silêncio se formaram longos minutos para Cassie.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!