Olivia escrita por Loren


Capítulo 22
Bicho-papão




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***

Gina jogou a cabeça para trás. O ato tão impensado e descuidado da ruiva quase derrubou sua taça de suco. Estávamos na mesa da Grifinória, no café da manhã da Sexta-feira. Gale e Alene estavam na sala do diretor, até onde eu sabia.

—Gina, pelo amor dos céus, controle-se!

—Me desculpe!- disse com os olhos marejados de tanto rir.- Mas não posso acreditar! Tu realmente deu um soco em Malfoy?- as bochechas avermelharam-se com a menção do ocorrido.

—Sim?- a Grifina prendeu o riso, inutilmente. Logo ria alto outra vez.

—Ah, o que eu não daria para ver a cara pálida do Malfoy ensanguentada.- eu franzi o cenho.

—Vocês Grifinos tem vontades estranhas.

—Falou a que deu o próprio soco.

—Foi instinto! Já disse!- repeti pela quinta vez e bufei, chateada com a instigação do assunto.- Podemos falar de outra coisa agora?- a ruiva passou a mão sobre os olhos e respirou fundo.

—Agora sim. Como vai ser sua detenção?- fiz uma careta.

—Limpar a sala de troféus.- respondi em um suspiro.- Encontrei Filch nos corredores voltando para o Salão Comunal. Ele me disse para encontrá-lo em sua sala antes de ir para os troféus. Disse que vai me dar as instruções.- revirei os olhos.- O que há de tão difícil em limpar troféus? Não é somente um pano úmido?!- ela deu de ombros.

—Apesar da aparência, dizem que Filch é bem responsável com a limpeza do castelo.

—Estou impressionada.- comentei com um revirar de olhos.

A conversa foi interrompida por um dos Grifinos, correndo para um grupo um pouco mais afastado de nós com um jornal em mãos.

—Ele foi visto! Ele foi visto!

Gina levantou-se sem dizer nada e juntou-se aos demais. Eu estava com a curiosidade mordendo-me inteiramente por dentro, mas não todos ali eram Grifinos e apesar das boas relações entre Grifinória e Lufa-lufa, não quis me intrometer. Terminei o suco, a torrada e o muffin de abóbora. Peguei minhas bolsa e me direcionei para perto do grupo. Reconheci o Harry, Ron e a menina que sempre andava com eles, Hermione. Os outros eu desconhecia os nomes. Cutuquei Gina e esta virou-se com os olhos tão arregalados que por um momento pensei que saltariam para for a.

—Gina, tudo bem?

—Sirius Black foi visto.- e quem arregalou os olhos fui eu.- Perto daqui. Uma cidade a umas três horas de Hogsmeade.

—Uau...- eu falei e sorrindo meio nervosa.- Melhor nos cuidarmos mais ainda, não? Ao menos tem os... guardas de Azkaban lá foraa.- ela franziu o cenho para mim.

—Tu sabe que tê-los aqui não é tão bom quanto soa, certo?

—É... Eu sei. Bom que estão lá foraa, não aqui dentro, certo?- ela balançou a cabeça com um sorriso.

—Sempre otimista, hein Olivia?

—A vida já nos lança tantas pedras. Chorar não ajuda em nada e nem mesmo rir, mas rir é mais divertido.

***

—Outra aula.- murmurou Gale, sentando na mesa e deitando a cabeça.- Eu não aguento mais.

—E estamos na primeira semana.- comentou Alene.

—E no segundo ano.- eu complementei.

—E...

—Okay, okay! Entendi!- Gale interrompeu Gina antes de mais uma observação.- Menos mal que é a última do dia. O que vamos estudar hoje?

—Provavelmente o Kappa outra vez.- respondeu Alene, dando uma olhada no indíce do livro.

Ainda faltavam cinco minutos para a aula começar e éramos as primeiras na sala de aula. Aos poucos outros alunos chegavam e tomavam seus assentos, conversando sobre o decorrer de seus dias. Gale e Ale ocupavam uma mesa no centro, enquanto eu e Gina ocupávamos outra à frente delas. Eu não criticava Gale, apesar de meu comentário anterior. Era a última aula de Sexta e eu não via a hora de poder jogar-me na cama e acordar no dia seguinte.

—Ah, não podia ser algo mais legal?

—Por exemplo?- a negra empertigou-se na cadeira e abriu um sorriso, mais animada com o assunto.

—Ouvi dizer que o terceiro ano aprendeu sobre uma dessas criaturas e como se defender. Algo que se transforma no seu pior pesadelo. Como se chama? É...

—Bicho-papão.- respondeu Alene, voltando os olhos para as páginas.

Observei suas olheiras destacarem-se na pele pálida. Mesmo depois do almoço, durante o intervalo, não pude conversar com Alene sobre o ocorrido de ontem. Gale havia me dito que ela foi para a biblioteca e que não queria falar sobre o assunto. Não quis insistir. Me chateava um pouco pois parecia que ela não confiava em mim, mas Gale me assegurou que ela iria. Só precisava de tempo. Quanto a Gale, apesar de ser a rainha dos dramas, não fez muitos rodeios. Me abraçou assim que me avistou na aula de Herbologia e agradeceu no meu ouvido. Não precisava de mais. O sorriso dela já me tranquilizava.

—Isso! Diz que foi muito divertido! Até Harry Potter encarar o seu. Parece que foi um Dementador, algo assim.

—Não me admira que esse seja o medo dele. Aquelas coisas são pavorosas.- falou Gina com um estremecer no corpo.

—Bom, Bicho-papão ou não, não aprenderemos isso até o terceiro ano. Segundo ano devemos aprender sobre Pragas Domésticas. Não era nem mesmo para termos aprendidos sobre o Kappa. Acho que o professor nos apresentou porque a criatura já estava na sala mesmo, mas devemos voltar ao horário programado.- a negra revirou os olhos.

—Que sem graça.- reclamou entre dentes e pousou o queixo na mesa, desanimada.

—Bom dia.- e com o dizer nos viramos para prestar atenção em Lupin.- Como estão? Imagino que estejam todos cansados. Último dia da semana e última aula. Então não se preocupem. Faremos algo leve. Reveremos os básicos do Kappa e seguiremos para nosso próximo assunto, o qual está no livro, página... Oh, sim senhorita Lewis?

Olhando por cima do ombro, vi Gale com a mão erguida, ansiosa por falar e Alene ao seu lado apertando os lábios em aparente desgosto. Tive de prender o riso. Por mais que Alene explicasse três vezes e nos mínimos detalhes, Gale ainda assim a não escutaria e se intrometeria na aula para perguntar algo do qual ela já sabia a resposta. Fosse para ter certeza, fosse para irritar Alene.

—Senhor, o senhor disse que poderíamos fazer algo leve hoje. Poderia ser igualmente divertido?

—Suponho que sim.

—E se o senhor pudesse nos apresentar o feitiço contra a criatura que o senhor mostrou para o terceiro ano?- ele arqueou as sobrancelhas, parecendo descrente.

—O Bicho-papão?

—Sim, senhor.

—Não é para o nível do terceiro ano, eu sinto muito.

—Mas todos disseram que foi divertido! E que não foi tão difícil! Por favor!- a negra pediu, juntando as mãos e Alene ao lado escondeu o rosto com uma das mãos, visivelmente irritada.

Outros alunos concordaram em murmúrios com Gale e o professor permaneceu calado, observando todos os alunos ao redor. Por fim, pediu silêncio com as mãos e assentiu com a cabeça.

—Muito bem. Por que não? Seria bom conhecer os seus níveis.

—Mas professor, uma criatura destas é muito avançada para nós!- reclamou Alene, com o rosto descoberto e os olhos arregalados.

—Não se preocupe, senhorita Stevens. O feitiço não é difícil para alunos de segundo ano na realidade, mas não é ensinado por não se enquadrar nos assuntos do ano.- retirou sua varinha do bolso e balançou sua mão livre para nós.- De pé!

Seguimos suas intruções e com um balanço de sua varinha, as mesas e cadeiras deslizaram para trás, instalando-se no fundo da sala, empilhadas entre si. O professor virou-se e fez o mesmo com sua mesa. Em seguida, aproximou-se de um móvel abaixo da escada, com um tapete grosso sobre si. O professor puxou o tecido e com outro aceno da varinha, fez o armário mexer-se para o meio da sala. Deu duas batidinhas na madeira e o móvel se mexeu violentamente. Todos na sala ofegaram com o susto e deram um passo para trás.

—Ainda podemos voltar a primeira ideia.- disse o professor, mas Gale e outros mais da Grifinória negaram.- Muito bem, muito bem. Prestem atenção.- pediu com as mãos nos bolsos e esperando as vozes baixarem, até sumirem.- Um Bicho-papão pode ser uma criatura perigosa, caso não tenhas a mente focada. É uma criatura que pode tomar a forma do maior medo da pessoa ou outro ser à sua frente. Por isso mesmo lhes digo que se temem demais algo, que não tentem agora.- disse e mirou aluno por aluno.

Pela canto do olho pude ver vários alunos olhando entre si, indecisos e dividindo o peso nos dois pés. Apesar disso, todos mantiveram-se em seus lugares.

—Muito bem. O feitiço para o Bicho-papão não é nada mais que rir! A risada é seu ponto fraco. Então, enquanto disserem a palavra, devem estar focados em transformar o seu maior medo, na sua maior graça, no maior riso que possam imaginar.

—E como se faz isso?

—Com criatividade e imaginação. Muito bem. Agora, digam todos comigo. Riddikulus!

Riddikulus!

—Mais uma vez e em voz alta: Riddikulus!

Riddikulus!- repetimos em uníssono e mais alto. Lupin pareceu satisfeito.

—Muito bem. Vamos ver então, que tal... senhorita Gale. Tu que estava tão ansiosa por isso. Um passo à frente.- ela obedeceu o professor, parecendo ansiosa mas ao mesmo tempo animada.- Então, senhorita Gale, qual seu maior medo?

—Não poder cantar...

—Como?- indagou Alene, estranhada.

—Perder minha voz! Eu não sei o que faria se não tivesse minha voz.- explicou percebia-se um leve rubor em suas bochechas.

—Muito bem, muito bem. É um medo compreensível.- o armário se mexeu de novo.- Bom, quando ele sair, já sabe o que pretende fazer?- ela coçou a nuca.

—Acho que sim.- Lupin inclinou a cabeça, todavia a fitando com a pergunta no olhar.- Sim. Eu sei.

—Muito bem. Prepare a varinha.- avisou enquanto se aproximava do móvel.

Gale retirou a varinha das vestes e respirou fundo, com a mão firme estendida. O professor Lupin, a poucos metros do armário balançou a própia varinha e a porta abriu de leve. A própria Gale saiu dali, com um belo vestido prata de brilhantes, com os cabelos volumosos e bem cacheados. A Gale real baixou um pouco a varinha, impressionada com si mesma. Alene ao meu lado revirou os olhos.

—Eu realmente não sei como ela não foi parar na Grifinória.- comentou em meu ouvido e tive que prender o riso para não atrapalhar a aula.

A Gale elegante andou até o meio da sala, juntou as mãos e preparou-se para abrir a boca. Mas ao fazê-lo nenhum som foi emitido. E as duas Gales se olharam com os olhos esbugalhados e a expressão assustadas, no entanto a Gale sem voz continuou a abrir a boca, tentando falar ou cantar qualquer coisa, sem sucesso. A mesma começou a se pôr de joelho, com as mãos na garganta. A Gale real estava espantada, mas não levou muito para recobrar a consciência. Com um movimento da varinha, lançou o feitiço.

Riddikulus!

—Eu não tenho voz, eu não tenho voz! Oh, espera, eu tenho!- o Bicho-papão começou a falar, em uma voz extremamente fina.- O rato roeu a roupa do rei de Roma!- e com um estranho sotaque a puxar os “r”.

A sala riu e até mesmo Gale permitiu-se rir de “si” fazendo palhaçada.

—Muito bem, Gale, muito bem!- elogiou o professor.- Façam uma fila, um por um. Vamos lá!

Os alunos se moveram rapidamente, todos tentando criar uma fila indiana exemplar. Sem sucesso, obviamente. De qualquer forma, uma fila foi criada e todos já tinham suas varinhas postas em mão, ansiosos por sua vez. Gina era a primeira da fila e quando deu um passo à frente, a versão-Gale-do-Bicho-papão a fitou com desprezo, antes de transformar-se em uma fumaça de múltiplas cores e movimentos até tomar a forma de um rapaz.

Era um belo rapaz, com vestes da escola e o brasão da Sonserina. Forçando a memória, recordei-me do estranho do ano passado na Câmara Secreta. Meu primeiro impulso foi dar um passo à frente para dar apoio, porém pelo canto do olho pude ver o professor pedindo silenciosamente para eu permanecer em meu local. A contragosto, eu o fiz. Gina estava estáticas no próprio lugar eu não conseguia enxergar sua expressão. O rapaz sorria maliciosamente. Felizmente, minha preocupação foi desnecessária. Não durou nem mesmo um minuto e Gina já balançava sua mão, dizendo Riddikulus e o próprio desconhecido ganhar vestes de palhaço, com o rosto pintado.

Gina voltava para o fim da fila, quando a segurei pelo pulso, mas antes que eu pudesse falar qualquer coisa ela me sorriu e soltou-se de mim. Respirei fundo, sentindo-me mais calma. Teria de conversar com ela mais tarde. A próxima era Alene. A gringa avançou, com uma expressão um tanto quanto receosa. O palhaço olhou para Alene e sorriu, voltando a ser a fumaça colorida de antes. A mesma tornou-se um enorme tubarão branco, batendo suas nadadeiras no chão e abrindo e enorme boca de dentes afiados, tentando seguir em direção à própria Alene, que espantada deu um passo para trás. Eu a empurrei de volta, susurrando palavras de incentivo. Alene apertou a varinha nos dedos e quando o animal estava a poucos metros de si, ela berrou:

Riddikulus!

O grande animal continuou o mesmo, mas dessa vez tinha um ferro atravessado pela boca, apoiado em outros dois ferros no chão, com uma fogueira abaixo de si e vegetais cortados acima do corpo.

—Muito bem, Alene! Muito bem! Próximo!- parabenizou o professor, rindo junto dos outros alunos o resultado do Bicho-papão da gringa.

A mesma virou-se, um pouco cambaleante, mas conseguiu sorrir levemente antes de dirigir-se para o fim da fila. Era minha vez. Respirei fundo e segurei firmemente minha varinha. O estranho no momento foi: eu não sabia qual era meu maior medo. Eu não me sentia confortável facilmente perto de animais ou pessoas, tinha pavor de alguns insetos, temia fome e frio, além de outros infinitos pontos na minha lista. Não pensei em nada específico. Apenas deixei o pensamento correr e durou uns bons segundos até que a fumaça tomasse forma. Ergui minha varinha assim que silhueta de uma mulher de cabeça baixa apareceu. Já me preparava a falar, quando esta ergueu o rosto e eu engoli em seco, desconcertada.

—Mãe?- a mesma sorriu para mim, com seus típicos dentes tortos e ombros secos.

Virei-me para o professor.

—Professor, como assim? Por que eu teria medo de minha mãe?

Entretanto ele não me respondeu. Parecia interessado demais na figura de minha mãe. A boca pendendo aberta e os olhos semicerrados passavam a impressão de incredulidade. Não insisti na hora para que me respondesse. Pensei que estava tão surpreso quanto eu ao ver meu Bicho-papão. Instintivamente, abaixei um pouco a varinha. A mulher à minha frente sorriu mais e estendeu os braços para mim. Eu balancei a cabeça, sentindo-me confusa.

—Não.. Tu não pode ser meu Bicho-papão. Por que tu seria?- respondi dando um passo para trás.

Meu ato não passou despercebido para minha mãe, ou a criatura. Era uma nova informação tão estranha que mal conseguia pensar direito. Até que a imagem de minha mãe respondeu minha ação. Naquele momento, qualquer vestígio de raciocínio abandonou-me. A mulher começou a respirar rapidamente e soluços escapavam de seus lábios. Os olhos marejaram e ela juntou as mãos no peito, como se sentisse dor. De repente, não havia mais sala de Defesa contra as Artes das Trevas. Não havia alunos e alunas da Grifinória e Lufa-lufa. Não havia mais Bicho-papão. Era somente minha mãe a chorar cada vez mais alto, enquanto lamentos de dor escapavam de sua garganta.

—Não...- murmurei inconscientemente e baixei o braço da varinha.

Ela caiu de joelhos no chão e de repente um grito agudo e cortante, capaz de eriçar os pelos da nuca, saiu de sua boca, enquanto esta jogava a cabeça para trás. Senti a movimentação atrás de mim mas não voltei-me para enteirar-me. Meu único foco era aquela criatura idêntica a minha mãe, passando por mais um de seus surtos. Eu sentia a tentação de correr a ela e apertá-la em meus braços, mas algo me detinha. Algo no fundo de minha mente tentava fazer-se presente. Tentava alertar que não era real e sim uma ilusão. Apenas uma ilusão. Mas a lógica não foi suficiente para abater a ilusão. Principalmente quando a mulher, a que atuava tão parecida com minha mãe, retirou uma faca de algum lugar atrás de si e levou a lâmina para sua garganta. Em tal instante a varinha caiu de minhas mãos e as lágrimas já caíam sem eu perceber.

—Não...

A lâmina deslizou na pele bronzeada de minha mãe e da fina linha que se formou, sangue escorreu até descer e manchar a blusa velha Então eu gritei.

—NÃO!

Eu corri até ela. Eu tentei, pelo menos. Não soube dizer quem segurou-me no momento. Meu foco era apenas a mulher que me criara e cuidara, mesmo com seu peculiar comportamento, caindo no chão como uma pena, sem produzir som algum. Atrás de mim outros gritavam juntamente, tão assustados e desesperados como eu com a terrível imagem. Porém eu não ouvi nada. Meus sentidos pareciam não funcionar. Sei que gritava, pois minha garganta ardia. Eu senti o aperto ao meu redor aumentar e cair de joelhos no chão. O sangue se espalhava na madeira brilhante da sala. Eu sentia dor, desespero e tristeza. Sensações que em tal momento acreditei que seriam capaz de queimar meu interior. Em seguida não soube mais discernir o que ocorria, pois minha visão embaçou devida as lágrimas.

Me recordo da mulher voltar a ser fumaça, transformar-se em algo além do que podia enxergar e alguém lançar o feitiço. Fechei os olhos. Chorei mais um pouco.

Desmaiei em exaustão.

***




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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
Qualquer erro, fique à vontade para avisar.
Beijos e abraços apertados da Loren.



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