Olivia escrita por Loren


Capítulo 17
Dementador




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***

—Oli, se arrume. Vamos tomar café no Caldeirão Furado.- avisou minha mãe, balançando-me para acordar.

—Ué, mas por quê?

—Vou me encontrar com um senhor lá. Preciso conversar com ele. Depois vamos para seu trem.

—É sobre o quê?

—Ah, um assunto que Dumbledore me pediu para confirmar. Bem, nada demais, na realidade. Mas não vou negar um pedido de Dumbledore.- respondeu, com um dar de ombros.

—Ah, sim, sim.

Quando chegamos minha mãe foi cumprimentar Tom. Eles tinham uma boa relação. Quando passávamos por ali, ela sempre fazia questão de conversar com ele e acabava ficando por um bom tempo. Ele era bem mais velho que ela e eu não havia descoberto de onde eles haviam se conhecido.

—Não está mostrando esse jornal de novo, está?

Eu reconheci aquela voz. Ao menos, me parecia familiar. Virei-me e encontrei, surpresa, três cabeças ruivas em volta da mesa e uma morena com a famosa cicatriz escondida por alguns fios. Vindo de um corredor ao fundo, apareceu mais uma cabeça ruiva e apressei meus passos abraçar sua dona.

—Gina! Caramba! Que surpresa!

—Eu que o diga, Oli. O que está fazendo aqui?

—Minha mãe disse que precisavar vir falar com alguém e...

—Olivia!- e lá estava aquele tom adorável se aproximando com os punhos fechados.- O que eu já disse mais de uma vez?! Não saia de perto de mim! Mas que coisa, menina! Está com cera nos ouvidos?

—Desculpe, mãe. É que eu queria cumprimentar uma colega minha do colégio.

—Olá, tudo bem, senhora?- disse Gina.

—Mãe, Gina. Gina, mãe.

—Prazer, querida. Desculpe o tom, mas é que eu já disse para essa menina mais de uma vez! Mas ela parece que não me escuta!

—Ah, é assim mesmo. Olivia é bem teimosa.- concordou a ruiva, assentindo e fazendo uma cara séria.

—Engraçadinha.

—Bem, acho que já vamos.

—Mas e o moço que você veio encontrar, mãe?

—Ah, acho que não vem. Além do mais, não posso saber. Eu nunca vi esse tal de Arthur Weasley antes e...

—Arthur Weasley? Mas é meu pai!- exclamou Gina e puxou nós duas para perto daquele senhor que eu havia esbarrado na loja Floreiro e Borrões no ano passado. Felizmente, ele não pareceu se lembrar de mim.- Pai, esta é minha amiga da Lufa-lufa e esta é a mãe dela.

—Olá, senhoritas. Como vão?- ele cumprimentou e apertou a mão de cada uma, de forma enérgica e forte.

—O senhor é Arthur Weasley?- perguntou minha mãe.

—Sim, sim. Claro. Pois não?

—Eu sou Nicole De Angellis.- ele arregalou os olhos por um instante, mas logo voltou ao normal.

—Oh, sim. Claro. Imagino que temos que...

—Conversar. Sim. Se importa?

—De forma alguma, mas antes preciso falar com uma outra pessoa. Não demoro.

Ele saiu e chamou Harry para conversar a sós. Minha mãe deixou eu sentar e conversar um pouco com Gina. Ela foi pedir o nosso café e depois sentou-se do outro lado da mesa para esperar. A mãe de Gina logo apresentou-se e começou a conversar aos cochichos com minha mãe. Elas pareciam não querer ser ouvidas e minha mãe tinha uma expressão extremamente séria. Eu estava curiosa demais, mas Gina não parava de falar e no fim, prestei atenção na sua mais recente novidade: conheceu o Egito nas férias. Ela divertiu-se me contando o que viu por lá, mas confessou que estava furiosa ainda pelo fato de sua mãe não ter deixado ela entrar na última tumba. Eu apenas ri. Gina ficava brava facilmente com as coisas. E quando ficava, demorava para esquecer.

—Ora, ora. Veja quem temos por aqui!

—Se não é uma Lufana!

—Não tem medo dos leões?

—Ela é amiga de uma. Agora, saiam daqui.- respondeu irritada a ruiva para os gêmeos.

—Acalme-se, maninha.

—Você anda muito estressada.

—Vocês me estressam!

—Incrível como você consegue ser amiga dela.

—Deveria receber um prêmio por isso.

Eu ri, divertida. As caretas e o tom que usavam era engraçado demais. Eu queria tentar me conter, mas não via como. Gostava dos gêmeos, apesar de ter falado bem poucas vezes com eles. Se retiraram para pegar suas coisas, deixando um cascudo na cabeça da ruiva cada um e um beijo na minha mão antes de subirem as escadas.

—Não entendo porque você odeia seus irmãos.- comentei.

—Eu não os odeio. Eles só me irritam. Tem vezes que eu queria ser filha única.

—Ah não diga isso.

—Você não gosta? Vai dizer que não?

—Gosto, sim. Tem suas vantagens. Mas faz falta às vezes alguém para conversar ou rir. Por exemplo, passei as férias toda sozinha. Tem minha mãe, claro. Mas ela se cansa rápido.

—Por que não disse? Poderíamos ter nos encontrado antes de eu ter ido viajar! Nas próximas você pode ir lá para casa. Além do mais, seria bom para eu ter alguma amiga lá em casa. Eu sou a única menina.

—Pode ser. A gente combina.- comentei, animada.

—Oli, querida, vamos?

—Ué, mas já? E a sua conversa?

—Já tive. Eu falei que era coisa rápida. Vamos logo pegar o táxi para não perder a hora. Tomou seu café?

Eu peguei um guardanapo e envolvi em um sanduíche, tomei dois goles longos do suco e me pus de pé.

—Pronto. O sanduíche eu levo.

Minha mãe revirou os olhos e se despediu rapidamente do senhor e da senhora Weasley. Eu dei um tchau rápido para todos. Chegamos cedo na estação por conta do receio de minha mãe perder o trem como ano passado. Passamos pela coluna e sentamos em um banco para esperar as onze horas. Éramos só nós, praticamente. Com exceção de alguns senhores trajando o uniforme do trem, indo de um lado para o outro, calmamente, conversando banalidades. Eu desembrulhei o pão e comecei a comer, observando pela primeira a estação. Era extensa e limpa. Um pouco escura, pois era somente as luzes amareladas e fracas das colunas e a luz natural que entrava da saída mais adiante. Haviam bancos encostados nas colunas e a placa Expresso Hogwarts 9 ¾ nas paredes. O trem ainda estava desligado, mas eu podia ver um homem já mexendo no carvão.

—Ah sim. Quase ia me esquecendo.- ela exclamou, e abriu a bolsa bege, procurando por algo. Abriu um bolso e retirou um papel, me entregando.- Tome.

—O que é isso?

—É a permissão. Para você passear em Hogsmeade nos finais de semana, se quiser.

—Hogsmeade?

—O único povoado completamente bruxo. Fica perto de Hogwarts. Não ouviu falar por lá?

—Ah, o povoado. Ouvi falar, mas não sabia o nome. Mas pelo o que eu entendi... Somente alunos do terceiro ano podem ir para lá, se tiverem a autorização.

—Eu também pensava assim. Mas Dumbledore me mandou uma carta nas férias, explicando que essa regra cabe aos alunos do terceiro ano, justamente por conta de suas idades. Você está um ano atrasada. Sendo assim, ele fez uma exceção para você. Eu concordei. Você pode ir. Já assinei. Mas veja bem, Oli, eu deixei você ir porque confio em você. Quero que vá, se divirta, mas não fique até tarde e não vá sozinha. E, por favor, tome cuidado. E fique de olho nos cachorros.- eu a olhei, estranhada.

—Cachorros?

—Ah... Às vezes aparece alguns cachorros loucos por lá. Sabe? Cheios de raiva, essa coisa toda.- ela explicou, abanando a mão e desviando o olhar.

Parecia um pouco nervosa. Havia mais alguma coisa. E eu ia perguntar. Mas o apito do trem soou e um segundo após eu piscar os olhos, a estação estava lotada de bruxos e bruxas com seus filhos e filhas. O relógio marcava quinze para às onze. Pontuais, pensei. Minha mãe se ergueu rapidamente, deu umas batidinhas na roupa e começou a empurrar o carrinho para perto do trem. Ela foi tão rápida que quase a perdi na multidão de casacos e chapéus. Entretanto ela me esperou e me chamou com a careta típica de pressa: arregalando os olhos e apertando os lábios. Revirei os olhos e por um momento, sorri. Chegava a ser bom ainda vê-la com aquele comportamento. Oh não, não entendam que sentia falta daquele desespero e surtos terríveis que ela tinha. Eu gostava muito mais dela aliviada, tranquila e confiante com a nova vida que tínhamos. Mas vê-la ainda preocupada, me recordava de Siena. E, bem, aquilo era parte dela. Ela era daquele novo jeito, o qual antes eu não tinha menor conhecimento. Sempre foi. Relaxada, sem deixar de ser precavida. E era bom vê-la sendo realmente quem era.

***

—Não acho que Hermione esteja errada. Pelo contrário! Ela não disse nada mais que a verdade.

—Mas ainda assim... Eu continuo ficando nervosa ao lado dele e...

—E ele não repara, Gina. Desculpe a sinceridade. Mas veja o lado bom: ele não repara o porquê de você estar nervosa. Ele aparenta ser muito lerdo para isso. Então, faça o que Hermione disse: seja você mesma. Não fique se reprimindo ou tentando agir da maneira que acha correto somente porque ele está no mesmo cômodo que você. Isso é besteira.

Nossa conversa foraa interrompida pelo baque que tive ao encontrar-me com alguma pessoa. Estava distraída demais olhando para Gina, atrás de mim, enquanto caminhávamos no corredor do trem.

—Oh, me desculpe, Oli. Você está bem?

Senti as bochechas corarem e as pernas tremerem. Eu apenas mexi a boca sem emitir som algum. Fazer o quê? Todos passam pelo papel de idiota uma ou mais vezes na vida.

—Oli, você está bem?- ele me perguntou, me olhando diretamente nos olhos e eu só queria um buraco para me enfiar.

—Você falava o que mesmo de mim?- sussurrou, maliciosa, a ruiva no meu ouvido.

Eu balancei a cabeça, me recordando que ainda estávamos no meio do corredor, que logo o fluxo ia aumentar atrás de mim e que Gina estava ali, assistindo a tudo. Eu apenas sorri, de forma nervosa.

—Estou. Claro. Obrigada, Cedrico. Com licença.- respondi, rapidamente, e o empurrei para um lado, correndo até a uma cabine ao longe e entrar sem nem ver quem estava ali.

—Ora, ora. Vejamos quem veio dar o ar de sua graça!- eu me virei, sem nem acreditar na sorte.

—Gale?

—Quem mais poderia ser com esta beleza, garota?- respondeu, jogando a cabeça para trás e mexendo uma mão no ar de forma teatral.

Alene, sentada no outro banco, revirou os olhos.

—Mal chegamos em Hogwarts, Gale. Contenha-se.

—Deixe de ser chata, garota! Sorria um pouco. E pelo amor de Merlin, largue esse maldito livro! As aulas nem começaram.

—Prefiro já ter alguma noção de Poções do que ter que passar por aquele sufoco como no ano passado.

A porta atrás de mim se abriu e Gina entrou com as bochechas coradas e rindo.

—Pode falar o que quiser de mim, mas eu nunca empurrei o Harry contra a parede.

Eu apenas lhe mostrei a língua e sentei, cruzando os braços sentindo-me frustrada. Eu mal havia pensado em Cedrico nas férias. Ocupei-me e diverti-me tanto com minha mãe que mal me lembrei dele. Uma semana antes, eu havia pensado em sua pessoa e percebendo que não sentia nada demais com isso, acreditei que o quer que eu sentisse, havia passado. Mas quando eu o vi com seus olhos azuis claros, seu penteado tão bem arrumado como sempre e sua boca rosada, achei que ia derreter.

—E quem é você, garota?- indagou rudemente Gale, olhando para a ruiva dos pés a cabeça.

—Oh, desculpe. Gina, esta é a Gale e a Alene. São minhas colegas...

—Correção: amigas. Olivia tem a mania de nos chamar de simplesmente colegas.

—Como se já não aguentá-la durante um ano inteiro não nos fizesse especial.- acrescentou Ale.

—Ela também faz isso com vocês? Céus, eu detesto!

—Sério? Nós também!- concordou Gale e sua expressão suavizou um pouco.

—Com licença? Eu estou aqui!- exclamei, indignada.

—Aham, claro, querida. Nós sabemos.- tranquilizou a morena e voltou sua atenção para a ruiva.- Você disse que ela empurrou alguém contra a parede agora. Esse alguém seria...

—Cedrico Diggory. É da casa de vocês, não?

—Oh Merlin! E você tenta conquistá-lo dessa forma? Que absurdo, Olivia! Onde estão os seus modos?- começou a fingir uma crítica, imitando uma senhora dos anos vinte.

Alene escondeu o riso atrás das páginas e Gina sentou-se no banco, com as bochechas vermelhas de tanto rir.

—Adoráveis.- eu disse, tentando manter a expressão séria.

Por dentro, eu ria.

***

As gotas batiam forte contra o vidro da janela.

Não estava um tempo muito bom. Chovia e a noite já cobria todo o céu. Gina e Gale acabaram se dando muito bem, obrigada. Melhor do que o esperado. Talvez porque Gale tinha um pouco de sangue Grifino nas veias. Seu pai foi dessa casa e ela nos contou que o Chapéu Seletor quase a mandou para a casa dos leões. Conversavam sobre Quadribol. Alene continuava a devorar o livro de Poções e eu desenhava a nossa cabine como se estivesse sendo vista da porta. Eu gostava de desenhar o cenário onde eu estava, quando não tinha ideias ou se estava sem nada para fazer. Eram sempre esboços. Apenas um eu transformei em um quadro. Gostava de guardá-los comigo. Gostava de ter uma garantia a mais além da lembrança.

De repente, o trem apitou e começou a diminuir a velocidade. Alene ergueu o olhar para a janela, estranhada, e Gina e Gale começaram a falar mais alto do que a outra, confusas sobre o que estava acontecendo. Eu me levantei.

—Sh! Fiquem quietas!

Abri a porta de correr e coloquei a cabeça no corredor. De todas as cabines, pelo menos uma cabeça aparecia. O trem deu um solavanco, de um lado para o outro, e eu acabei caindo no chão.

—Oli? Você está bem?- perguntou Gina, afobada.

—Tirando o fato que eu não possuo nenhuma firmeza nos pés, sim, obrigada.- respondi e me levantei.

As luzes se apagaram e eu engoli em seco, sentindo um frio terrível envolver meu corpo.

—É impressão minha ou... O trem gelou?- perguntou Gale, esfregando seus próprios braços.

—Tem alguma coisa lá foraa.- avisou Alene, olhando pela janela.

Eu forcei a vista e me aproximei do vidro, mas estava tão escuro que mal conseguia discernir as formas das árvores e montanhas. O trem deu outro solavanco e, dessa vez, eu acabei sentada no banco.

—Meu Merlin, mas o que está acontecendo?!- gritou Gale, apavorada.

—Sh! Cale-se, sua garota tola! Alguém entrou.

—Entrou? Entrou aonde?- murmurou a ruiva.

—No trem.

Ficamos quietas. Tentávamos escutar algo que se sobressaísse além daquele silêncio aterrador. Das nossas bocas, fumaças saíam e eu sentia as minhas mãos duras de tanto frio. Sentia um vazio dentro do meu peito, um desespero estranho que coçava para que minha garganta gritasse e uma vontade imensa de chorar, sem motivo qualquer que eu pudesse me recordar. Então, eu ouvi algo. Não eram passos, nem asas. Não era quase nada, se não fosse pelo fato de poder sentir que alguém estava ali. Parecia o sussurrar do vento, mas mais pesado.

Apareceu uma mão através do vidro da porta. Tinha dedos longos e feios, como se tivesse várias verrugas, e unhas amareladas. A pele parecia azul ou branca ou preta. Não dava para saber naquele breu. Apenas a luz da lua entrava pelos vidros do corredor. A mão mexeu os dedos e abriu o fecho da porta. Apareceu, então, a silhueta de um ser encapuzado flutuando. Eu quis sair dali. Quis correr. Quis gritar. Quis chorar. Eu só não queria continuar ali, ao lado daquela criatura. Era terrível a sensação. Era como se todas as sombras do mundo estivessem ali, dentro daquela pequena cabine, pousando em nossos ombros.

A criatura olhou (acredito eu porque não se podia ver seus olhos, apenas sua cabeça escondida) para cada uma de nós. Olhou Gina, Gale, Alene e por fim, eu. No entanto, ele demorou a sair. Continuava com a cabeça voltada para mim. Ele se aproximou, lentamente, e eu já sentia duas lágrimas escaparem dos olhos. A boca se abriu, no meio de todo aquele pano. Era apenas um buraco negro, aparentando não ter fim. Então eu lembrei.

Minha mãe trancafiada no banheiro, gritando e chorando.

O enterro da vovó. O dia ensolarado, mas meus olhos marejados fitavam apenas meu sapatos negros.

Minha mãe gritando com a mãe de Lotte na saída da escola, porque naquele dia havíamos ido até a beira da floresta e minha mãe culpava Lotte de ser má influência.

Lotte e eu brigando porque não concordamos com a posição para a tela.

Minha mãe derrubando uma caixa e todo seu conteúdo de cartas se esparramando pelo chão. Quando eu fui ajudá-la, ela me bateu na palma da mão e gritou comigo.

Tão rápido quanto começou aquelas terríveis memórias, elas acabaram. Eu me sentia zonza e cansada. Minhas bochechas estavam quentes por conta das lágrimas que escorriam. Eu fitei a criatura. Ela pareceu recuar um pouco, abaixou a cabeça e continuou o caminho do corredor.

—Oli? Oli! Oli, olhe para mim. Você está bem?- reconheci a voz de Alene sussurrar e sua mão magra apertar-me o ombro.

—Oli, o que houve? Consegue nos entender?- a voz de Gale.

—Ela parecia te sugar. Você se lembra de nós? Se lembra de quem você é? Oli, responda!- a voz de Gina.

Fechei os olhos por um momento. Ouvi suas vozes se misturarem, mas não conseguia entender nada do que diziam. Ouvi outra voz, antes do silêncio chegar.

A voz de minha mãe.

***


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Notas finais do capítulo

Me desculpem pela demora. Estava no meio de uma mudança e sem internet. Tentarei voltar a postar com mais frequência.
Espero que tenham gostado.
Beijos e abraços apertados da Loren.



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