Imperfeito escrita por Lyn Black


Capítulo 9
Armistícios


Notas iniciais do capítulo

Hey gente, tudo bem?
Uma dica: A Volta de Mecenas, Matheus Torreão e Clarice Falcão. Escutem. Eu simplesmente adorei. A letra é ótima.
Olha, o capítulo foi "revisado", então desculpem pelos erros que podem aparecer pelo caminho. Ele não está gigante, mas tamanho não é sinônimo de qualidade.
Sabe, vocês são quarenta e cinco (45) leitores e eu mal conheço vocês. Essa ausência de feedback é bem chatinha, sabe? É desanimadora. Temos o espaço para comentários para isso, então vamos lá, deixem essa preguiça, vergonha de lado. Eu não mordo, hahaha.
Espero que gostem,
Sem mais delongas,
Boa Leitura!



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Armistício

 

 

— Lily, Lily! A gente não pode se atrasar de novo pra aula do Foresta. – Michelle bufou e sacudiu a garota que dormia profundamente na cama ao lado.

—Só mais dez minutinhos, Mi... – a garota virou para o lado e abraçou o travesseiro, e logo a sua voz se perdeu no ar.

Michelle cruzou os braços, mas logo um sorriso surgiu em sua face, e seus olhos brilharam perigosamente.

— Aguamenti! – a menina de madeixas castanhas sacudiu a varinha e pronunciou o feitiço, e ela quase quis ter uma filmadora, aquela engenhoca trouxa da aula de Estudos Trouxas, para gravar aquela cena. Ela gargalhou muito ao ver a impecável Lily Luna Potter começar a resmungar os mais pútridos impropérios em sua direção.

— Você vai pagar caro por isso, Michelle. – Lily Potter levantou da cama ensopada, a cara fechada.

A morena revirou os olhos e respondeu ironicamente.

— Estou morrendo de medo, Lily. Você devia me agradecer. – Lily murmurou baixo um comentário sarcástico e foi pegar um uniforme para ir tomar banho. – Estou te esperando lá embaixo, e por Merlin, não demore.

Parkinson virou e saiu do quarto, ainda risonha. Lily Luna logo se apressou para o banheiro. Em dez minutos, um tempo recorde, estava pronta. Após fechar a capa e ajeitar a gravata, com um feitiço secou os cabelos. Sem nem mesmo se dar o trabalho de pronunciar os encantamentos, colocou os materiais na bolsa e arrumou a cama. Os elfos que a perdoassem, mas hábitos eram hábitos. Saiu do quarto e fez o feitiço para mudar a senha de entrada.

Quando virou-se, quase derrubou Aisha, que passava pelo estreito corredor.

Elas trocaram um breve olhar.

— Bom-dia, Lilian.

— ‘Dia Aisha.

As duas recomeçaram a andar, os passos sincronizados.

— Eu não te vi ontem no jantar. Perguntaram por você. – ela comentou e observou discretamente como Lily parecia bem, toda amena por fora, embora seus olhos parecessem cansados.

— Não estava com muita fome. – um silêncio constrangedor se precipitou, e Lily tratou de evita-lo. – Algum anúncio importante?

Nott deu de ombros.

— Nada demais.

Lily balançou a cabeça.

— Certo.

Quando elas estavam próximas da porta que dava para o salão comunal, Aisha parou e segurou o braço dela.  Lilian virou o corpo um pouco, suas sobrancelhas unidas demonstrando uma leve confusão.

— O que foi?

Aisha Nott soltou o braço da Potter.

— Eu só queria saber se está tudo bem com você, sabe, com o negócio da Deschanel e o interrogatório.

Lilian abriu a boca levemente, curiosa pela sinceridade da antiga amiga.  

— Não vejo motivos para não estar bem, mas obrigada pela preocupação.

Ela virou-se e continuou a andar. Encontrou Michelle discutindo com Téo Derwent, capitão do time de quadribol da Slytherin. Eles pareciam estar em algum entrave sobre a estratégia para o jogo contra a Hufflepuff. A filha de Pansy Parkinson é artilheira no time, a melhor da década é o que dizem.

Aisha ficou alguns segundos parada, até que retomou a pose a as passadas constantes. Seguiu reto pelo salão até onde Merle Selwyn estava sentado com a irmã, os dois conversando em tom contido. Quando se aproximou, Astra foi a primeira a vê-la. Ela cutucou o irmão e eles levantaram. Saíram juntos e calados do salão.

Aisha Nott evitava falar sobre questões polêmicas com eles. Mas sabe como é, Astra adora discutir e sair com a razão. Veja, eles acabaram de parar e estão mexendo com um grupo de gryffindors do primeiro ano. Coitados. Azar deles que o monitor da Ravenclaw, Eridanus Goldestein, está passando por lá. Menos vinte pontos para a casa.

Lilian chegou ali alguns instantes depois. O trio ainda pragueja pela punição. Ela riu contidamente e continua a andar, Michelle ao seu lado falando sobre como o mundo bruxo é machista, especialmente o quadribol. Lily sabe bem. E ela detesta os costumes arcaicos e a sociedade patriarcal em que vive.  A igualdade está longe, mas elas não desistirão da luta. Não mesmo.

 

—----

 

Dessa vez as duas slytherins chegaram a tempo na aula de Transfiguração. Lilian logo se dirigiu para uma das carteiras da frente. Após revirar os olhos, Michelle a seguiu. Raul levantou os olhos ao vê-las no horário e tão à frente.

Juntas, quase como se ensaiado, elas desejaram um bom dia ao Professor Raul.

— Bom dia, Potter e Fay. Vejo que o relógio funcionou dessa vez. – havia um toque de sarcasmo em sua fala, mas era o jeito do professor. Estavam acostumadas. Michele encarou-o risonha, enquanto a outra murmurava o quão bem o relógio havia funcionado. A outra menina ainda iria provar o gosto de ser acordada com um jato d’agua.

Professor Foresta continuou a fazer o que estava fazendo e as garotas começaram a falar sobre a aula de Astronomia cancelada ontem que seria possivelmente remanejada para quinta-feira. Na dúvida, viraram-se para trás.

— Ei, Finnigan. – um garoto da slytherin que se dava com todos menos com os slytherins e que por um descaso do destino era monitor desviou sua atenção de Héstia Daraich para as garotas da Slytherin. – Você sabe quando vai ser a aula de Astronomia? – continuou.

— A Professora Sinistra me disse que provavelmente será na sexta. – informou solícito.

Lily balançou a cabeça.

— Valeu, Finnigan.

Elas voltaram para frente bem no instante que Raul se levantava da sua cadeira de mogno e iniciava sua aula, que na opinião da maior parte de Hogwarts é deveras interessante. Lily conseguiu de terceira tentativa transfigurar um alfinete num grande canário que cuspia fogo. Foresta concedeu-lhe dez pontos pelo feito. Ela sorriu e os colegas embora desejassem terem sido os primeiros, vibraram. Daquele jeito conseguiriam logo a Taça das Casas. 

Quando estava organizando seus pertences, Lily notou que um garoto se distanciava da roda da Hufflepuff junto de uma garota de curtas madeixas castanhas claras que Lily conhecia pelas inconveniências da vida.

Charles Bell parou diante da mesa e Lily sorriu diante do acanhamento dele. Cutucou Michelle que não os havia notado ainda. Calada observou a interação dos dois, e como a menina parecia risonha. Determinada a deixa-los lá e a partir sozinha, esqueceu-se da garota que estava esperando o outro mais adiante.

Saiu discretamente, pensando que no final das contas o garoto poderia fazer bem para Michelle. Tateou a sua bolsa em busca da bibliografia que o professor havia trazido sobre a matéria daquele ano, cogitando em ir à biblioteca para pegar alguns dos livros.

Logo escutou o barulho de passos.

— Ei, Lilian! – Lily olhou por sob o ombro, ainda andando. – Anda mais devagar, por Morgana.

Henriette logo a alcançou, ofegando levemente pela corrida. Apoiou as mãos nos joelhos para recuperar as forças.

— Ah não. Eu não acredito que você estava correndo em cima desses saltos.

Lily sorriu em dúvida entre estar sem-graça ou divertida pelo comentário e olhou para os sapatos.

— A gente se acostuma. De qualquer forma, o que você queria falar comigo a principio?

Fortescue enrolou um pouco.

— Nada demais, na verdade. Só não queria ficar de vela mesmo. – Lilian leu a mentira escancarada no rosto da outra e instantaneamente realinhou a postura, a expressão mais discreta.

— Se é assim então, vou almoçar. Se quiser poder vir comigo, é claro. – foi a mais educada possível.  Henriette às vezes estranhava a polidez nas falas da Potter, sempre tão formal e arrojada.

A menina balançou a cabeça afirmativamente e elas retomaram o passo. Elas seguiram por alguns corredores em silêncio até Lily tomar a fala.

— Henriette, não quero ser inconveniente, mas fiquei curiosa quanto a algo. Você conhecia Alexia bem? Eu realmente não me recordo de vocês duas juntas por aí.

Fortescue deu de ombros.

— Éramos bem próximas até o quarto ano. As pessoas tendem a tomar caminhos diferentes.

Lily deu um de seus famosos sorrisos, que te fazem ter certeza que ela sabe bem mais do que fala.

— Não quero te ofender, mas Hogwarts tem cerca de 280 alunos e aproximadamente 20 funcionários, com exceção dos elfos pagos. É bem difícil tomarmos caminhos terminantemente diferentes por maior que seja o terreno. Até irmos embora, estamos condenados a manter linhas, finas e grossas, entre nós.

Henriette se desconcertou pelo comentário reflexivo. Lily às vezes andava e fala com uma pose que parecia uma rainha. Se seu papel era o da Rainha Boa ou o da Rainha Má, Henriette nunca poderia nos dizer. Talvez porque somos os dois, ou por não sermos nenhum.

— Estaríamos todos unidos, então?

Elas estavam quase chegando à porta do grande salão.

— Um termo muito forte, é verdade. Prefiro adstritos.

Henriette estranhou o emprego daquela estranha palavra.

— Como?

Lilian sorriu antes de abrir os grandes portões.

— Adstrito vem de lat adstrictu. Significa dependente, estreitado, ligado, preso, submetido. Encaixa-se bem a nossas vidas, não acha?

Como a resposta não veio, ela entrou no Salão após acenar para Henriette em despedida, não notando que a colega ficara parada no mesmo lugar, como presa por um feitiço, refletindo internamente o que Lily havia dito. 

 

—----

 

Ele dedilhava as cordas de um belo violão, e sua voz preenchia o silêncio que se estendia na ostentosa saleta. Uma rodinha se formava ao seu redor. Algumas pessoas estalavam os dedos, outras cantarolavam a música fazendo coro à voz do homem de cabelos escuros, descontraídos. Ela se viu entrando no lugar e olhando duas vezes a cena. Pela turva imagem o musicista amador a chamou com os dedos. 

Ela andou até uma poltrona próxima e largou a bolsa lá.  Recostou o corpo lá, acomodando-se. Ele lhe sorria enquanto cantava uma canção que ela escutara há muito tempo. A conexão era utópica. Mas ela não se deu conta até que acordou com uma voz.

— Tsc, tsc, tsc. – ela virou-se para trás, de onde o som vinha. Os olhos castanhos a encaravam. – Esperava mais de você, prima.

Hugo a encarava maroto. Lily revirou os olhos.

— Sabe, se você ficar revirando os olhos assim, eles vão pular pra fora uma hora. – continuou.

Ela se segurou para não revirar os olhos novamente de forma bem teatral.

— Que horas são, Hugo?

O garoto de cabelos crespos e cheios olhou o relógio de pulso.

— Fique tranquila, você só perdeu quinze minutos dessa interessante aula de História da Magia.

— Mais que droga. – ela praguejou com ar de brincadeira.

Eles continuaram a travar um diálogo molhado por provocações e indiretas. Numa hora, Hugo  até tentou segurar o riso, mas por fim o deixou escapar. A Professora Griffiths, que escrevia no quadro com a varinha e discursava sobre alguma desinteressante revolta dos lobisomens no século XV, virou-se.

— Senhor Weasley, por acaso o senhor tem algo a acrescentar? – Hugo balançou a cabeça negativamente, sem conseguir esconder o sorriso. Lilian ao ver a cena também deixou uma gargalhada escapar.

— Não, Professora, eu lamento profundamente, mas ainda não adquiri a capacidade necessária para fazer comentários pertinentes sobre a sua magnânima aula. – a fala propositalmente eloquente e dramática gerou risadas por toda a sala. 

Ela desviou o seu olhar para Lilian, que ainda tinha cara de quem acaba de acordar e insistia em rir.

  - Ora, mas vejo que a Srta. Potter certamente tem algo a falar. Por favor, não se acanhe, estamos muito curiosos quanto as suas observações.

A menina mudou um pouco a expressão e negou a afirmação, desacostumada com repreensões da professora. Isla parecia bastante desagrada.

— Os dois estão dispensados da aula de hoje. Tragam-me na próxima pelo menos cinco pergaminhos de 60 cm sobre o assunto cada um.  E menos quinze pontos da Gryffindor e da Slytherin.

 Lilian parecia indignada, e quando ia abrir a boca para replicar, escutou um sussurro do primo.

— Não conteste.

Revirou os olhos, pegou o material, jogou-o na bolsa e levantou-se junto do Weasley. A turma observou a saída inusitada dos dois, que estranhamente conversavam durante a aula de uma das mais rígidas normalistas de Hogwarts.

Hugo esperou-a no batente e após a garota passar, fez uma reverência e teatralmente fechou a porta sob os olhares de todos na sala.

Lilian agora o encarava de braços cruzados, a fumaça quase saindo pelas narinas. Ele sorriu desleixado e jogou a mochila sob os ombros. 

 - Não vai me agradecer? Agora você está livre de mais de duas horas da falação da Griffiths. Eu mereço um abraço. No mínimo.

Lilian crispou os lábios, irritada.

— Você tem noção do quanto História da Magia vale no novo sistema de N.I.E.M.s?

Ele a olhou cético.

— Você realmente acha que eu me importo com História da Magia? Até a minha mãe que tem muita fé em mim mesmo, sabe que não. - ele riu um pouco. - E você nem estava prestando atenção.

Ela revirou os olhos instantaneamente.

— Ótimo, agora eu tenho mais um trabalho para a lista. E isso sem contar com os relatórios, as reuniões, os interrogatórios e...

Hugo Weasley se aprumou e a interrompeu sem pensar duas vezes.

— Você devia rir mais, Lilian Luna. Não leve a vida tão a sério. – o rapaz deu ênfase no “tão”.  - No final das contas você vai ficar estressada. 

— Se for para acabar como você, acredite, eu estou bem assim, obrigada.

Ele balançou a cabeça, mas não parecia especialmente ofendido. 

— Sua companhia é sempre um deleite, prima querida, mas tenho que ir. Mande meus abraços ao Tio Harry e a Tia Ginny.

A expressão da menina fechou.

— Lembre-se disso, little Hugo. – ela usou o apelido de quando eram crianças com ironia. – Eu não faço parte do clã Weasley para ficar passando mensagens de um lado pro outro.

O garoto bufou.

— Você acha que não é mais uma de nós, mas está errada. Essas coisas não se desfazem assim, lírio.

Quando a frase atingiu os ouvidos da Potter, ela já ia longe, naqueles passos firmes e constantes que nunca condiziam com a turbulência e instabilidade de sua vida. Paradoxal? Pois é, mas não temos opção a não ser essa. O lírio que o diga. Ora, eu não queria falar novamente sobre paradoxos, mas parece que o próprio nome da garota já é um. Oh, mas deixo essa reflexão para vocês.

 

—----

 

Lilian ponderou e concluiu que se chegasse antes na sala de Wildgeon (para passar o tempo mesmo) teria que responder por que estava pelos cantos do castelo durante o horário de aula. Ela não estava absolutamente disposta a fazer isso, então desviou de caminho e se pôs a descer as escadas.

Quando entrou na cozinha de Hogwarts, esperou ter finalmente um tempo “sozinha”, afinal os elfos geralmente depois de um “Muito obrigada, estou bem.” a deixavam só. Entretanto, a cozinha estava ocupada por duas pessoas que bebiam uma bebida de cheiro forte e pouco usual na escola de bruxaria, café.

Quando Lily reconheceu os cabelos de Henriette, começou a se afastar lentamente, tentando se ocultar em alguma sombra. Não deu lá muito certo. Frey, uma elfa doméstica que sempre atendia Lily, com um “Pop!” apareceu ao seu lado causando um pequeno alvoroço.

— A Srta. Potter veio, veio sim. Oh, oh, o que deseja, menina Lily? Quer biscoitos e chá? Ou não? Bolo? A torta de maça com mel acabou de sair do forno. Venha, venha, sente. – o ser atropelava as palavras, os grandes e esbugalhados olhos piscando freneticamente.

Com o pequeno tumulto, Fortescue parou de falar, assim como quem lhe acompanhava, um garoto alto e magro de cabelos levemente aloirados, que pelo uniforme era da Slytherin. Fazendo de conta que chegava na hora, abriu um sorriso agradecido para a elfa e se acomodou num banquinho que o ser mágico lhe arranjou e logo tinha em mãos um prato com uma torta. Tudo em alguns segundos.

Jogou a bolsa nos seus pés e acenou com a cabeça para os dois, não desejando ser mal-educada, mas também não querendo tanta conversa.

— Lily! Caramba, essa já é a segunda vez que a gente se encontra. – a garota forçou um sorriso animado, mas estava claro que a última coisa que previra era a presença da excêntrica Potter. lá

— Não é uma grande coincidência, mas não deixa de ser notável. – começou a comer a torta, que por sinal estava incrível.

— Lilian sempre diminuindo os fatos. – o garoto comentou trazendo uma aura estranha para o lugar.

Ela arqueou as duas sobrancelhas.

— Hélio Wald, eu vejo que me conhece bem para falar com tanta certeza sobre mim.

Ele riu, sua rouca risada preenchendo um silêncio incômodo.

— Todos comentam e fofocam, mas ninguém sabe de nada sobre ninguém. Ao menos a maioria.

Satisfeita com o dialeto em que falaram, e ao mesmo tempo surpresa ao ver que alguém próximo compartilhava daquela linguagem, levantou o copo de água em brinde. Ele retribuiu e sorriram cúmplices.

Momento. Aquilo se resumiu a isso. E logo se dissipou.

Talvez pareça que Lily não ria e converse por conversas. Ela fez isso naquele dia. E em outros também. Sempre fez. Ela só acha secundário.

Aquele foi um dia de céu nublado em meio à temporada de tempestades e invernos rigorosos previstos para o futuro das rosas, dos lírios, das petúnias e de todas as flores, ervas daninhas, árvores e plantas.

Mas não sejamos tão dramáticos. Isso pode ser um dia de armistício, é verdade. 

ar. mis. tí. ci: o sm. Trégua.

Um dia apenas, apara que todos respirem um pouco e tomem fôlego para um próximo mergulho. 


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Notas finais do capítulo

Hey,
Não se esqueçam dos reviews.
Espero que tenham gostado,
Bjnhs
Lyn



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