Um quase Desconhecido escrita por Mari


Capítulo 14
Até logo.




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Capítulo 14

Erza Scarlet

Faltam somente um dias para o acampamento e Erza ainda não decidiu o que fazer. Iria? É claro, é obrigatório. Levy e Juvia já estão de malas prontas. Com toda certeza, Levy não deixará Lucy faltar. Mesmo assim, Erza está perdida. Não por outra coisa, mas por Jellal. A cada dia que passava, eu coisa dentro dela fazia querer agarrar ele. E ela fica envergonhada por isso. Queria falar com Lucy, mas ela já tem problemas o bastante. Se dissesse isso a Levy, ela iria espalhar para todo mundo. E, Juvia... ela também não seria uma boa ideia.

Esqueça isso.

Obrigava ela. Mas nunca adiantava, se quisesse fazer algo contra isso o resultado seria arrancar seu cérebro com toda a encomenda – coração, fígado, tripas...

Concentre-se em suas malas que tem que está pronta até o final do dia.

Pegou seu celular e mando uma mensagem a Lucy perguntando se ela estaria pronta amanhã de manhã para o acampamento.

“Sim, vou estar lá.”, respondeu ela. Um ar de alívio a invadiu. Não ficaria sozinha com duas loucas que só fazem brigar. Para acalmar a apreensão, resolveu ir no mercado fazer o estoque de bolos de morangos, que já estavam acabando. Comprou o bastante para passar as férias de verão, prevenir é bom, vai ver, no acampamento não tenha bolos de morango, afinal, estaria no meio do mato. Passeando pelo mercado, procurando algo de bom, ela encontrou uma coisa maravilhosa: Jellal. Mas que diabos estaria fazendo ele aqui? Comprando bolos de morango? Certamente não. Ela tentou passar direto, rápido, sem que ele a visse com seu carinho cheio de bolos. Mas não deu certo.

– È, hm... – Erza diminuiu o passo. – Você não é a líder de classe do colégio?

– Sim...

– Você gostaria de tomar... hm... um café comigo?

Erza refletiu a pergunta, e corada, respondeu:

– Adoraria!

Ele é mesmo muito lindo... Depois de conversar sobre tudo, tudo mesmo, principalmente o por quê de tantos bolos de morangos.

– Bom... você vai para o acampamento amanhã? – perguntou Jellal.

– Claro, você vai?

– Urhun. Então, nos vemos amanhã?

– Certo. Tchau... – Disse Erza pegando suas sacolas se embolando e quase todas.

– È...hm, tchau. – Respondeu ele receoso. E quando Erza estava a ponto de sair andando para sua casa ele disse: - Por favor, deixe-me te ajudar a levar suas compras.

– Ah, não precisa! – vendo a cara dele, Erza percebeu que não seria tão simples quando ele disse “ faço questão, não posso deixar ir com tudo isso.” OK, OK. Ele pegou a maioria das sacolas e seguiu Erza, em silêncio. Ambos estavam corados, mas nenhum dos dois percebiam isso. – Minha c-casa é aqui... – ele parou e entregou suas sacolas. – Poderia, então, te convidar para um café com bolo de morango?

Ele sorriu, e aceitou. Depois de comer quase todos os bolos por insistência de Erza, Jellal falou:

– Acho que se comer mais um pedacinho irei explodir.

– Ah, sério? Não quer mais uma fatiazinha? – Erza riu e Jellal sorriu.

– Tenho que ir, ainda não fiz as malas. Amanhã nos veremos?

– Com certeza. E, veja pelo lado bom, você já sabe onde eu moro, não poderá recusar quando te chamar para comer uma fatia de bolo.

– Pode apostar que não irei recusar, senhorita. Até logo, Erza.

– Até... – ele saiu e Erza corou - ... logo.


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