New Security Life- INTERATIVA escrita por Escritora do Hades


Capítulo 68
Capítulo 68- O que faço agora, Steve?


Notas iniciais do capítulo

OI, PESSOAL! BAUM? CHEGAY COM MAIS UM CAP!
YAY! MAS BEM, ELE NÃO TÁ MUITO LEGAL PQ HOJE EU TENHO QUE CORRER. PQ? EU VOU PRO SHOPPING! PQ? É ANIVERSÁRIO DA MINHA IRMÃ MAIS NOVA AMANHÃ E EU, A BOA IRMÃ QUE SOU, NÃO COMPREI O PRESENTE AINDA! YAY!

LIÇÃO DE HOJE; NUNCA TENHA UMA IRMÃ COMO EU!!!!



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POV’S Charlie

Na minha humilde opinião, Víncent estava erroneamente enganado.

Quero dizer, se os animatronics quisessem vingança, já teriam nos matado antes mesmo de abrirmos a pizzaria. Eles tinham capacidade de nos destroçar e nos fatiar como se fôssemos tiras de bacon, mas não o fizeram.

Aposto que viram que era necessário. Alguns devem até estar agradecidos, pois se não fosse por mim e Vínce, eles seriam só almas vagando por aí sem rumo ou reencarnando a torto e a direito. Eu proporcionei uma nova vida para aqueles animatronics! Salvei-os!

Tenho certeza de que eles nos perdoaram, Víncent é um tolo!

Mesmo assim, ele tinha razão em verificar. Afinal, os animatronics são imprevisíveis...

Saindo da pizzaria depois de enfrentar a multidão que circundava meu restaurante, respirei o ar puro do lado de fora, profundamente aliviado de não ter que suportar o odor desagradável que impregnava cada canto da pizzaria.

Me desvencilhei da imensa fila do lado de fora, as pessoas ansiando que uma nova vaga se abrisse na pizzaria.

Deus, tinha tanta gente que eu acho que logo vou ter dinheiro suficiente para morar numa mansão e administrar restaurantes pelo mundo inteiro!

Delirando, entrei no carro e pisei fundo, dirigindo em direção ao meu lar. Tive que suportar uns poucos sinais vermelhos, alguns motoristas raivosos e finalmente, avistei a silhueta de meu lar.

Eu tinha uma casa comum, mas confortável. As paredes são todas beges e brancas, e o chão é escuro, feito de mogno puro. Estacionei o carro na garagem e peguei as chaves de casa no bolso da calça.

Inseri a chave na fechadura e girei, logo ouvindo o satisfatório “CLICK!” que sinalizava que a porta havia aberto. Entrei.

Minha casa estava perfeita, tudo meticulosamente no lugar, bem organizado, no seu devido lugar. Eu sou perfeccionista e quero tudo em ordem em casa, mas bem, é simples manter tudo ajeitado.

Mas bem, não preciso de ninguém, só da minha amada Lady!

Como se soubesse que eu havia chegado, Lady veio correndo até mim. Lady era minha poodle, de pelagem branca feito neve e olhos castanhos. Eu sempre a enfeito com um lindo lacinho rosa na cabeça.

Me ajoelhei e acaricie-a, enquanto ela lambia meu rosto com sua língua áspera de cadela. Ri e fui ao banheiro lavar a saliva de cachorro do rosto.

Depois, fui até meu quarto. Mexi na escrivaninha ao lado de minha cama de casal e peguei um molho de grossas e velhas chaves, que antes eram pratas, agora eram foscas e cobertas de ferrugem.

Assobiando uma música da Beyonce, fui indo em direção ao porão. Abri a pesada porta de metal trancada com grossas correntes e uns bons e resistentes cinco cadeados. Ainda cantarolando, fui destrancando tudo.

Finalmente, abri tudo. Empurrei a porta e fui descendo as longas escadarias do meu velho porão.

As paredes eram de pedra cinzenta e opaca, meio sem-vida, como o chão, mas Víncent disse que isso não importava. Lá embaixo, havia algumas poças de água suja, que pingavam e vazavam do teto. Uma precária e fraca lâmpada fornecia um tico de luz e iluminava o ambiente. Nas paredes, haviam vários rabiscos. Desenhos e símbolos estranhos e frases malucas.

Num canto afastado, bem escuro, estava ela.

Samantha Fazzbear.

Tinha cabelos loiros e curtos, pele pálida e fugazes olhos azuis brilhantes. Usava uma velha e surrada camisola branca, como se fosse uma doente de hospital. Estava descalça. Segurando um bando de gizes de cera, murmurava coisas baixinho e rabiscava algo em um bloquinho de papel.

Quando me viu, seus olhos azuis se arregalaram. Ela se encolheu um pouco mais, como um cervo encurralado que estava prestes a levar um tiro de espingarda.

Dei um sorriso.

—Olá, Samantha!-cumprimento docemente.

Ela se encolhe mais.

—O que...o que você quer agora?-pergunta ela, vacilante, abraçando seus gizes de cera e seu caderninho.

Levantei as mãos, pedindo calma.

—Minha doce criança, preciso, mais uma vez, de seus dons!-começo- preciso de ajuda. Olhe, minha cara Sam, estão tramando um ataque contra mim e eu quero me prevenir...

—Quem...quem quer...atacar você?-pergunta ela, hesitante.

Suspiro e rapidamente resumo que os animatronics descobriram a trama toda. Sam nunca foi a favor de magia negra, mas não podia me impedir, então, dane-se essa menina. Ela parece transtornada.

—O que é que eu devo fazer?-questiona ela, confusa.

Dou um sorriso predatório.

—Olhe, minha querida, eu e Víncent sabemos que os animatronics tramam algo. Preciso que tente usar seus maravilhosos dons para prever o futuro e me dizer o que eles planejam!

Ela pensa um pouco.

—Se...se eu te ajudar a impedir o ataque...você... me solta?-questiona ela, receosa.

Assinto firmemente e sorrio.

—Claro, meu doce-afirmo- quando toda a poeira baixar, eu juro que te solto, o.k.? Agora, vamos, apresse-se que preciso voltar para a pizzaria...

Ela assentiu lentamente, antes de fechar os olhos e respirar fundo. Logo, ela abre os olhos, mas não se vê mais seus belos olhos azuis.

Seus olhos estão completamente brancos e brilhantes.

Ela fica assim por dois segundos, no máximo, antes de soltar um grito agudo de estourar os tímpanos e se contorcer. Ela segura a cabeça entre as mãos, como se estivesse doendo. Então, abriu os olhos, que agora estavam azuis.

Ela parecia assustada.

Franzi a testa.

—O que houve?-perguntei impacientemente.

—Eu...não consegui ver o futuro...-murmura ela.

POV’S Samantha

Eu...eu não entendo! Eu sempre consegui prever o futuro, mas agora...meus poderes...falharam! Eu...não vi nada!

Charlie estava vermelho, tamanha era a sua cólera. Me encolhi.

—Mentirosa...-rosnou ele.

—Não estou mentindo!-chio-não consigo ver nada! Precisa acreditar em mim e...

—Basta!-berra ele- se não vai colaborar agora, dane-se! Só sairá daqui quando prever os planos dos robôs! Até lá, ficará sem comer!

—Mas...mas...-eu gaguejei, o medo e o pânico tomando conta de mim.

Charlie não ouviu e foi embora, batendo a porta com força.

Abracei meus joelhos e segurei as lágrimas. Peguei meu giz de cera ciano.

—E agora, Steve?-perguntei ao meu giz- que diabos eu faço? Não consegui prever o futuro...será que estou perdendo meus poderes?

—Não, você não está...-ouço uma voz nas sombras dizer.

Quando olho para frente, dou um grito.

Dois pares de olhos de caleidoscópio me encaravam.


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Notas finais do capítulo

YAY! QUEM ERAM? O QUE ACHARAM? AH, COMETEM!
BJS E ATÉ, MEUS AMADOS!