New Security Life- INTERATIVA escrita por Escritora do Hades


Capítulo 67
Capítulo 67- O novo perfume Fazzbear: Suor, cerveja, pizza velha e boticário vencido


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente. Tudo bem?
Ah, bem, hoje eu tô meio feliz, meio triste.
Triste pois recebi uma má notícia de uns amigos...
Feliz pois ganhei um belo presente...
Mas bem, vou parar de ser EMO e voltar!
Aproveitem!



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POV’S Charlie

Alguma coisa estava acontecendo, e era séria.

No dia seguinte, depois do retorno dos animatronics, o lugar lotou tanto a ponto de logo se formar uma fila do lado de fora, onde famílias, amigos e casais esperavam que alguma mesa liberasse.

Naquele dia, eu havia mandado que Chris e Mary, os meus melhores funcionários, ficassem de olho nos animatronics para evitar...incidentes.

Do jeito que aqueles robôs se revoltaram, eu esperava uma rebelião e um completo caos. Mas tudo aconteceu ao contrário.

Quando eu cheguei na pizzaria, Anne, Michael e todos os outros vigias me cumprimentaram alegremente, como se tudo corresse as mil maravilhas, como se tivessem esquecido que eu havia matado inocentes crianças.

Franzindo a testa, cumprimentei-os de volta. Passei pelo palco, com receio dos animatronics pularem em mim, mas eles se mantiveram calmos e sorridentes. Chica até acenou para mim.

Deus, o que é isso, todo mundo ficou louco?

Fui para o meu escritório, ainda confuso, e me sentei em minha poltrona, mexendo e revirando a papelada de hoje.

Meia hora se passou, e logo os funcionários foram chegando. A clientela também. Eu ouvia o som das conversas, dos talheres e pratos e os pedidos dos clientes.

Aí, vieram os gritos.

Eram altos, agudos e histéricos, e me peguei pensando, com esperança, que talvez a Beyonce tivesse aparecido na pizzaria

Saindo do meu escritório, fui verificar.

Não era a Beyonce, pare meu desânimo.

Eram só crianças e adolescentes gritando de alegria e empolgação, vendo Freddy, Chica e Bonnie cantando. Todos se acotovelavam para ver as outras atrações. Me vi preso num mar de gente ansiosa.

O cheiro nauseante de axilas suadas, perfumes baratos, cervejas e queijo mofado haviam se misturado e criado uma combinação de odor desagradável, mas ninguém parecia se importar. Todos só queriam curtir.

Estranhamente, os animatronics pareciam felizes. Cantavam, dançavam e animavam todo mundo, como se tivessem nascido para brilharem nos palcos e trazerem sorrisos aos rostos das pessoas.

Talvez...eles tenham me perdoado! Sim, é isso, só pode ser! Eles perceberam que afinal não sou tão mal e agora querem recompensar!

Finalmente, eles tomaram juízo!

Sorrindo, acenei para os animatronics do palco.

Eles riram e acenaram de volta.

Que dia glorioso!

POV’S Víncent

Aquela pizzaria parecia um cenário de guerra civil.

Um bando de pestinhas rodeavam por todo canto, todos sujos e fedorentos, pisando nos meus pés e me acotovelando enquanto corriam para verem aqueles estúpidos robôs.

Só de pensar nos robôs, um sorriso se abriu em meu rosto.

Deus, aquelas máquinas deveriam estar furiosas!

Eu havia ido para a pizzaria na esperança de ver os robôs brigando e urrando por sangue justiça. Eu alimentava a esperança de ver um ou dois membros voando, talvez umas cabeças rolando, quem sabe um pouco de sangue nas paredes.

Mas aí, chego lá, encontro a decepcionante e frustrante cena dos robôs felizes como nunca, brincando e cantando, “vomitando arco-íris”.

Minha expressão demonstrava nojo e repulsa.

O audacioso urso Freddy piscou e acenou para mim.

Eu dei-lhe o meu dedo do meio. O urso riu descaradamente.

Alguns pais ficaram horrorizados, mas eu não ligava se eu estava na frente de um monte de pestinhas ou se eu estava dando um mal exemplo.

Alguma coisa estava cheirando mal, e com certeza não era aquele lugar fétido com fedor de suor e mais.

Aqueles animatronics estavam felizes demais para o meu gosto...as pessoas não ficam assim quando descobrem que são um bando de almas mortas...

Corri para o escritório de Fazzbear e o encontrei comendo rosquinhas e bebericando café expresso; ele me viu e sorriu, animado.

—Hey, Vínce!-cumprimentou ele- soube das novidades?

Franzi a testa e me sentei numa cadeira, de frente para Fazzbear.

—O que houve, Fazzfuck?-questiono.

Ele riu alegremente.

—Eu fui perdoado pelos animatronics!-anuncia ele.

Eu fico calado por uns tempos, antes de começar a rir histericamente. Fazzbear ficou confuso. Eu ri e ri, até tomar fôlego e encarar o velho Fazzfuck, um sorriso brincando em meus lábios.

—Quem te disse isso?-pergunto.

Ele parece um pouco aturdido ainda, mas responde:

—Ninguém. Mas bem, todos estão gentis comigo, então, presumo que tenham me perdoado...

Soltei uma gargalhada alta.

Deus, que homem burro!

Limpei uma lágrima que escorria por meu rosto e olhei, cético, para Fazzfuck.

—Não seja idiota-começo- eles não perdoaram você! Quem diabos, em sã consciência, perdoaria o assassino que tirou-lhes a vida? É provável que eles estejam tramando algo e estejam tentando disfarçar e esperar a hora certa para dar o bote...

Fazzfuck pensou um pouco, depois, cruzou os braços e fez careta, como uma criança que não ganhou o brinquedo que queria.

—Ainda acho que fui perdoado...-resmunga ele, irritado.

Reviro os olhos.

—Confirme com nossa preciosa arma-aconselho-ela lhe dirá que tenho razão...

Fazzfuck assentiu e bufou.

—Cuide do lugar para mim-pede ele.

Assinto.

E Fazzfuck sai da sala.

Samantha diria quem tinha razão.

Despreocupadamente, acendi um cigarro.

Agora, vocês não escapam.


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Notas finais do capítulo

Desculpem o cap não ser tão bom ou tão comprido, mas eu não tô com tempo...
Bem, até, amados!