New Security Life- INTERATIVA escrita por Escritora do Hades


Capítulo 48
Capítulo 48- Vamos casar! Pera, vamos?


Notas iniciais do capítulo

OI, gente, cheguei!
Minha bateria tá por um fio, então, vou ser rápida!



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POV’S Anne

Assim que arrumamos as malas, Michael me ajudou a carrega-las. Sorri para ele.

–Michael, eu nem sei como agradecer!-comentei- você é, realmente, um anjo de olhos cinzentos!

Ele corou um pouco e deu de ombros.

–Ora, você é minha melhor amiga!-falou ele- é o mínimo que posso fazer!

–Michael, eu sou sua única amiga!–observei- todos os seus amigos são meninos!

Ele riu um pouco.

–Ei, isso não é verdade, o.k.?-retrucou ele- eu sou amigo da Ana, Charlie, Jéssie...

–Vocês só se veem quando a Vaneloppe chama todos vocês para saírem!

–Por que você insiste em chamar a minha irmã pelo nome inteiro?-resmungou ele- “Van” é bem mais fácil...

–“Vaneloppe” é um nome lindo, o.k.?-argumentei- e eu não sou tão preguiçosa quanto você, seu mala-sem-alça!

–Em um minuto, sou o “Anjo”, depois, sou um “Mala”? Pare de ser bipolar!-pediu Michael.

Eu soltei uma rápida risada.

–Vamos, Michael, só estarei tranquila quando tivermos dado o fora desse hospício!-exclamei, puxando-o pelo braço.

Assim que abrimos a porta, demos de cara com a minha mãe; ou aquilo que já foi minha mãe.

Ela estava louca, fazendo beicinho.

–Ah, queridos, já estão indo?-falou ela, grogue, seu repulsivo bafo de bêbada na minha cara- fiquem, bebam, aproveitem!

–Hum, mãe, eu estou indo embora...-falei.

Ela começou a rir histericamente.

–Ah, claro que vai, filha!-ria ela, engasgando.

Michael explodiu:

–Escuta aqui, sua louca, eu já sei o que você faz com sua filha, o.k.?- berrou Michael- poderia posar de “socialite” o quanto quiser, encher sua cara até dizer chega, nadar em dinheiro numa banheira em Paris enquanto bebia espumante, mas uma mãe de verdade nunca, jamais, iria machucar um filho! Eu tenho nojo de pessoas como você, sua hipócrita! Você deveria tomar vergonha nessa sua cara! Nunca mais volte a nos incomodar, ou eu chamarei a polícia!

Então, Michael a empurrou e começou a me arrastar pelas escadas, empurrando todos os amigos embriagados com uma violência que nunca foi típica dele. Eu nunca, nunca, nunca mesmo o havia visto tão...furioso. De cima da escada, a coisa que um dia foi minha soltou um grito gutural e começou a chorar. Chorava e chorava sem parar, como uma cachoeira, as lágrimas estragando toda a sua maquiagem.

Ela começou a descer as escadas, tropeçando nos próprios pés umas cinquenta vezes e por pouco não caindo da escada.

Michael ainda me arrastava. Quando me dei conta, já estávamos do lado de fora, caminhando até o carro.

Michael estava meio que me enfiando no carro, quando minha mãe apareceu parada na porta, balançando a garrafa de vinho como um taco de beisebol.

–Escuta aqui, seu pirralho intrometido, a filha é minha e eu faço o que eu quiser com ela!- gritava ela.

–Ela não é sua filha!-berrava Michael de volta, entrando no carro.

–Ah, quer saber, pois que você fique com essa estúpida imprestável! Estará me fazendo um favor me livrando desse encosto!-berrou minha mãe de volta.

–Porquê a senhora não volta para o inferno de onde saiu, hein?-gritou Michael, antes de entrar no carro e dar a partida.

–Vai se ferrar!-berrou minha mãe.

Michael abriu o vidro fumê do carro, colocou o braço para fora e fez um gesto muito feio com a mão para minha mãe.

–Vai tomar no orifício circular corrugado no ínfero-lombar da região glútea da senhora!-Michael cuspiu, irritado.

Então, acelerou o carro e fomos embora, antes que começassem o bate-boca de novo. Quando estávamos longe o suficiente da casa, eu olhei para ele, chocada.

–Nunca te vi com tanta raiva...-observei.

–Ela mereceu-argumentou ele.

–Você xingou...-continuei- e deu dedo para a minha mãe...

–Não a chame de “Mãe”, ela não merece-cortou ele- e foi só dessa vez que fiz esse tipo de coisa, o.k.?

–Quebrou seu código de conduta do “Garoto Certinho” por mim?-perguntei.

Michael corou um pouco e desviou o olhar.

–É, bem, sim, quebrei...-concordou ele lentamente.

–Sabe o que isso significa, Michael Robbins?-perguntei, sorrindo.

–O quê?-questionou ele.

–Que você me ama!-cantarolei.

–Eu já falei que quando você fica calada, é uma verdadeira poeta?-cortou Michael.

–Você me ama!-repeti, entre risos.

–Claro que amo, é minha única amiga-respondeu ele, na defensiva.

Eu comecei a rir mais um pouco. Paramos num trecho quando o sinal ficou vermelho e ficamos esperando pacientemente.

–Me ama mesmo, Mich?-perguntei.

Ele corou um pouco, mas sorriu mesmo assim, me olhando nos olhos. Me perdi em seus olhos cinzentos como uma tempestade, antes de voltar a realidade.

–Sim, amo-respondeu ele simplesmente.

–Pois bem, eu também te amo-comentei.

Ele riu um pouco. Me inclinei e dei-lhe um beijo na bochecha, no momento em que o sinal ficou verde.

–O sinal abriu, Mich-comentei, rindo um pouco com o rosto vermelho de Michael.

–Você fez de propósito!-resmungou ele, erubescido.

–Talvez...-falei.

POV’S Ana

E lá estava eu, tentando transportar mais de vinte animatronics para a Oficina de Frederick.

Ah, Van, é cada ideia que você tem!

Ainda bem que não tivemos que passar pela sala de estar, onde o Sr. Fazzbear e Víncent estavam.

Todo mundo andava na ponta dos pés, e me surpreendi em perceber que animatronics, mesmo sendo feitos de metal, são até silenciosos.

Faltavam só alguns metros para chegarmos até a Oficina, quando as portas do elevador se abriram, revelando Michael e Anne. Congelamos, em pânico.

Os dois ficaram de boca aberta e olhos esbugalhados. Então, uma voz veio da sala de estar:

–Michael, filho, é você?- era a voz de Frederick, que não sabia da operação “Levar Animatronics para a Oficina secretamente”.

Michael se recuperou do choque.

–Hã, sim, pai, sou eu...e a Anne...-respondeu Michael.

–Ah, espere aí, minha sobrinha amada, já estou indo aí!-era a voz do...Fazzbear?!

–NÃO!-berrou Anne- é...hum...eu e Michael já estamos indo pra aí! Temos...uma...hã...

–...novidade!-completou Michael- uma surpresa incrível, bombástica, aguardem aí!

Anne fez um sinal, indicando a Oficina. Entendendo o recado, comecei a empurrar os animatronics para a Oficina. Sorte que eles entenderam o recado e foram bem rápido.

Enquanto eu empurrava os humanóides, acidentalmente, encostei a mão no braço de Valentina.

Afastei a mão num sobressalto, meus olhos arregalados.

O braço dela...não...estava frio...não parecia de metal...parecia quase...

...humano.

Tentando afastar esse estranho acontecimento da cabeça, empurrei o último animatronic, o Frank, pra dentro da Oficina.

–Michael, querido, algum problema?-ouvi a voz da mãe de Michael perguntar.

–Não, mãe, tudo bem, eu e Anne estamos só...nos preparando!-respondeu Michael.

Vaneloppe saiu da oficina, maravilhada.

–Eu não sabia que eram tantos!-exclamou ela.

Michael e Anne se aproximaram.

–Olha, eu quero uma explicação depois, o.k.?-foi logo dizendo Michael- mas depois. Agora, temos que enrolar o pessoal. Vamos precisar de todos vocês...

–Mas o Sr. Fazzbear não sabe que estamos aqui!-cortou Mike.

–A gente diz que convidou vocês para o jantar-explicou Anne.

–Tá, o.k., esperem um segundo, sim?-eu pedi, indo rapidamente até a oficina.

Todos estavam ali, sentados ou caminhando. Me aproximei de Blake. Ele olhou para mim e eu me distraí momentaneamente com seus lindos olhos azuis.

–Blake, cuide de todos, o.k.?-pedi.

Ele sorriu, com aquele sorriso lindo que sempre derretia o meu coração e...hã...uau, que olhos lindo ele tem e...hum...

–Certo, Ana, vou fazer isso-falou ele.

Pisquei, saindo do meu transe, meio corada.

–Obrigada, Blake, você é o melhor!-eu exclamei, dando um beijo na bochecha dele.

Saí correndo, nem tendo tempo de ver o quão vermelho ele ficou.

–Prontos?-perguntou Michael, assim que voltei para o grupo.

Assentimos. Então, entramos todos juntos na sala de estar.

Sr. Fazzbear ficou surpreso, mas logo sorriu.

–Oh, todos vocês aqui!-exclamou ele, sorrindo.

–Bem, eu e Anne precisamos contar uma coisa...-começou Michael.

–O que é?-perguntou Víncent, desinteressado.

–Nós vamos...NOS CASAR!- berrou Michael, vermelho.

Víncent engasgou com seu vinho. Fazzbear e os pais de Michael sorriram.

Van riu.

Eu fiquei de boca aberta.

Anne tinha cara de “Nós vamos nos casar?!!”

Ótima distração...


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Comentem!
A cara do Víncent! Há, não tem preço! E o que Ana viu? E o casório? Eu posso ser a madrinha e ir de calça? Só no próximo cap!

Beijo, leitores e minha família!