New Security Life- INTERATIVA escrita por Escritora do Hades


Capítulo 47
Capítulo 47- Humanóides, YAY!


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente, cheguei!
Vim desejar um feliz ano novo para vocês adiantado! Um ano de muita paz, alegria, sucessos, conquistas e que continuem incríveis do jeitinho que vocês são! É assim que eu amo vocês: quando são do jeito que sempre foram!

Bem, chega de melosidade e bora pro cap, amores!



Ah, calma, pera, para tudo!
Tô aqui pra fazer minha propaganda de ano novo!
Quero que deem uma passada na fic "Beautiful World", da Mikkiprinces, a moça Mikki, uma fic louca e super-incrível de Minecraft, na nova fic da moça Ana, "O novo imperador da galáxia- Interativa", que ela postou ontem, estou convidando vcs a participarem pq eu já me "Inscrevi", digamos assim e também numa fic muito legal, uma one-shot, pra ser mais exata, sobre o Blake Whirl, se eu não me engano, o nome é "Blake is my dark side", algo do gênero, passem no perfil dele que cês acham,que foi escrita pelo nosso caro moço Ghost! Gente, é top demais, leiam todas
elas, o.k.?

Certo, fim da propaganda de final de ano 2015!



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POV’S Jéssica

Assim que Frederick anuncia que Fazzbear está subindo, corro logo para o armário. Rapidamente percebo que eu não fui a única que teve a ideia de se esconder no armário assim que escuto um espirro. Liguei a lanterna do meu celular e olhei ao redor, vendo Ana, Charlotte, Wolff, Blake, Mike e Jeremy, todos espremidos um do lado do outro.

Mike soltou um suspiro irritado.

–O Sr. Fazzbear tinha que ter aparecido!-resmungou o Schmidit.

Wolff espirrou com força.

–Você é alérgico a poeira?-perguntou Ana.

Wolff assentiu, espirrando de novo.

–Sim, infelizmente eu sou-gemeu o lobo cinzento.

Ver Wolff espirrar me fez lembrar da história dos “Três Porquinhos”, quando o Lobo soprava as casinhas deles. A ideia me fez rir baixinho.

–E então?-perguntou Charlie- o que a gente vai fazer agora?

–O-o que você q-quer fazer, Charlie?-perguntou Jeremy. Jeremy sempre teve alguns problemas com gagueira, que, na minha opinião, era algo adorável. Particularmente, Jeremy detestava isso, então, começou uma terapia ou algo do gênero, e, agora, estava superando bem.

Charlie deu de ombros.

–Ah, eu sei lá!-resmungou ela- estou sem ideias...

Então, do nada, um telefone toca. O bolso de Jeremy começa a tremer. Jeremy franze a testa e pega o telefone.

–E-eu não conheço e-esse número...-observou ele, desconfiado.

–Atenda mesmo assim-apressou Mike, impaciente.

Jeremy assente, coloca no viva voz e atende:

–Alô?

–Alô, Jere-bear, é você?–uma voz feminina do outro lado cantarola. A cara de Charlie se contorceu em...bem, uma expressão desgostosa.

–Jere-bear?-repetiu Charlie, furiosa- Jere-bear?! Quem é essa, Jeremy?!

Jeremy ficou assustado.

–N-não sei!-gaguejou ele, então voltou para a ligação- hã, quem está f-falando?

–Jere-bear, não me reconhece? Sou eu, Mimi, bobo!

Jeremy e Charlie sorriram juntos. Charlotte arrancou o telefone da mão de Jeremy, gritou e começou a pular sentada.

–Mimi, maninha, é você?-perguntava Charlie.

Espera, para tudo...Charlie disse...maninha?!

–É claro que sou eu, Charlie Brown! Achei que nunca fossem me reconhecer!

Jeremy tomou o celular de Charlotte.

–Mimi, que s-saudades!-exclamou ele.

–Também sinto saudades, meu gaguinho fofo! Logo, logo, eu vou chegar em casa, o.k.? Daqui a uma meia hora!

–Nós...não estamos exatamente em c-casa...-falou Jeremy.

–E onde estão?–perguntou a tal Mimi.

Então, Jeremy começou a explicar.

POV’S Vaneloppe

Definitivamente, eu não gostei da cara daquele tal Víncent! Argh, que tarado abusado! Por quê papai mantém relações com esse... ah, nem sei do que chamar essa criatura!

Suspirando, fui para a oficina do papai.

Estou com ideias novas bem legais...

No caminho, porém, paro quando ouço um espirro vindo do armário de roupas do papai. Até onde eu sei, nem gravatas ou camisas sociais espirram.

Me aproximando lenta e silenciosamente do armário, começo a ouvir...vozes? Algo estranho está acontecendo. Quando eu estava perto o suficiente da porta, eu a empurro e minha boca se escancara.

Dentro do armário, haviam pessoas. Reconheci Ana Schmidit, uma grande amiga minha, seu irmão idiota e detestável, Mike Schmidit, as amigas de Ana, Charlotte Fitzegerald e Jéssica Tsukino, o amigo de Mike, Jeremy Fitzgerald e mais dois caras que eu não conheço que são meio...peculiares.

Um deles tinha cabelos pretos como a noite e olhos num tom forte de azul escuro como um oceano profundo, e...orelhas e cauda de lobo...negras. Ele não demonstrava expressão, estava impassível.

O outro tinha cabelos num tom de azul cobalto bem chamativo e olhos verdes esmeraldinos que realmente pareciam joias de verdade. Tinha orelhas e cauda de lobo também...só que cinzentas.

Cruzei os braços, olhando para Ana em busca de uma explicação.

–Ana, estou feliz em te ver e tudo o mais-comecei- só que eu não curto encontrar pessoas no armário do meu pai, sabe? Ainda mais pessoas usando cosplay de lobos...

Ana riu um pouco.

–Bem, Van, também estou feliz em te ver e tal, mas o que eles dois estão usando- ela apontou para os dois caras com fantasia de lobos- não é bem cosplay ou fantasia...

Pisquei. Ana suspirou.

–Aquele-ela apontou para o lobo cinza de cabelos azuis, que abriu um sorriso animado- é o Dj Wolff- Wolff acenou para mim e fez o sinal de paz e amor. Parecia ser bem animado- e aquele é o Blake Whirl...-Ana apontou para o menino de cabelos pretos, que deu um aceno de cabeça. Parecia ser do tipo calado. Ao se referir a o tal Blake, jurei ter visto Ana corar um pouco- olhe, Van, eu sei que é muito para processar e tal, mas eles...eles são...hã...

–Eles são...?-insisti.

Ana respirou fundo.

–Eles são animatronics criados pelo seu pai que misteriosamente tem vida e emoções humanas-despejou ela rapidamente.

–O...quê?-perguntei, incrédula.

Ana suspirou.

–Olha, eu sei que é chocante, surreal e tudo o mais, mas você tem que entender que...-começou Ana, mas eu a cortei:

–Isso é...FANTÁSTICO!-berrei- como é possível?!

–Não sabemos-respondeu Blake- é estranho...

–Ah, tem mais humanoides?-perguntei, meus olhos brilhando de empolgação.

–Hã, sim-falou o Wolff- tipo, vários. Dá pra encher um caminhão com todos nós...

–E onde estão?-perguntei.

–Escondidos do F-fazzbear e Víncent- falou Jeremy.

Pensei um pouco, fazendo uma careta ao ouvir o nome “Víncent”.

–Ah, o.k., já sei-falei- levem todos para a oficina, certo? Vejo vocês daqui a cinco minutos...

Antes que alguém pudesse protestar, fui correndo para oficina.

Se aquelas máquinas estavam vivas e eu descobrisse como, eu poderia, quem sabe, tornar meus humanoides vivos...

POV’S Michael

Assim que Anne parou de chorar, ela exclamou:

–Você só pode estar brincando, Michael Robbins!

–O quê?-perguntei- estou falando sério! A partir de hoje, você vai morar com a gente!

–Não é você quem decidi isso!-argumentou ela.

–Ah, dane-se, você vai vir morar aqui e ponto final-falei, sério.

Ela abriu a boca para retrucar, mas desistiu. Suspirou, então, abriu um leve sorriso.

–Você é tão cabeça-dura-comentou ela.

Sorri.

–Vem, vamos-chamei.

Ela franziu a testa.

–Pra onde, Mich?-perguntou Anne.

–Até a sua casa-falei, já me levantando e a ajudando a levanta- vamos buscar suas coisas!

–Agora?!-exclamou ela, surpresa.

–Não, ano que vem-eu disse, sarcástico –sim, agora, Anne!

Eu comecei a arrastá-la antes que começasse a protestar. Passamos pela sala, onde encontramos meu pai, minha mãe, Sr. Fazzbear e...o...ugh...argh...Víncent! Ufa, pronto, consegui dizer sem vomitar! Eles estavam tomando vinho, conhaque e um monte de bebidas. Assim que nos viram, ficaram meio confusos.

–Oh, olá, meninos!-cumprimentou Fazzbear- vão para onde?

–É uma longa história...-comecei- quando voltarmos, eu explico...

Eu entrei com Anne no elevador antes de perguntarem qualquer coisa. Apertei o botão para o último andar. Eu olhei para Anne e constei que ela estava meio abatida.

–Ei, An, tudo bem?-perguntei, preocupado.

Ela sorriu um pouco.

–Só surpresa-comentou ela- eu não imaginava esse pedido vindo justo de você!

–Hey, você é minha melhor amiga!-exclamei- eu te amo muito, o.k.? Nunca iria deixar você continuar lá depois que me contou!

Ela riu um pouco.

–Eu tenho sorte em ter você-comentou ela.

–Sim, realmente, você tem-concordei, fazendo-a rir um pouco mais.

O elevador chegou ao térreo. Descemos dele, cumprimentamos todos os funcionários e fomos para o carro. Dirigi rapidamente até a casa de Anne, que era a apenas cinco quarteirões da empresa. Levamos dez minutos para chegarmos ao nosso destino.

A casa de Anne era simplesmente enorme. O pai, John Walker, era um famoso empresário e também dono de uma linha famosa de restaurantes, então, não era de se surpreender.

Encaramos a casa por um tempo.

–Vamos?-perguntei, estendendo a mão para Anne.

Ela respirou fundo, aceitou minha mão e assentiu.

Tocamos na campainha.

–Quem é?–perguntou uma voz feminina, meio grogue.

–Hum, Michael Robbins-respondi.

Esperamos uns minutos, até que ela abriu a porta. A mãe de Anne, Mia White. A mulher não parecia nada com a filha.

Tinha cabelos loiros lisos (já comentei que ela tingi o cabelo e prancha todo dia?), pele bronzeada (artificialmente!) e olhos azuis (certo, isso era de verdade...eu acho, talvez ela use lentes de contato, nunca se sabe...). Vestia um justo vestido tomara que caia vinho, com decote em “V” tão baixo que me deixou constrangido só por estar olhando. Usava também um salto alto preto tão alto que deveria ser considerado instrumento de tortura, daqueles de salto fino feito agulha, sabe? Também usava pesadas e vistosas joias douradas com joias vinho, além de cinco quilos de maquiagem na cara que duraria pelos próximos sete halloweens, calculo eu. Seu batom rosa neon e o pó de arroz a faziam parecer uma palhaça de circo. Em uma mão, ela segurava uma garrafa de vinho até a metade e na outra uma taça transbordando de vinho.

Ela deu um sorriso que me fez querer quebrar sua cara.

–Ah, Michael, Anne, filhinha!-cantou ela, grogue. Senti o insuportável cheiro de álcool em seu hálito. Devia estar bêbada- a que devo essa visita?

–Viemos buscar as coisas de Anne-falei rispidamente.

–Como é?-perguntou ela, franzindo a testa- vamos viajar, é?

–Não, não vão-respondi, entre dentes- Anne vai embora dessa casa...

Ela ficou sem expressão por um tempo, então, começou a gargalhar loucamente.

–Michael, você é tão engraçado!-gargalhava ela.

–Não é piada- resmunguei, empurrando-a e puxando Anne para dentro de casa.

Na luxuosa sala de estar, havia vários homens e mulheres, todos elegantes, mas enchendo a cara de bebidas. Eu não bebo nem pretendo beber pela minha vida inteira.

Um cara baixinho, careca e de bigodão branco, veio cambaleando e soluçando até mim e Anne. Ergueu duas taças para nós dois.

–Vamos...hic! Tomem...hic!...um pouquinho, meus...hic!...jovens!-insistia ele. Seu bafo com cheiro de álcool me dava náuseas. Anne parecia estar prestes a vomitar.

Eu afastei as taças.

–Não bebemos, senhor-falei friamente.

Puxei Anne até o quarto dela antes que mais alguém tentasse nos fazer beber alguma coisa. Entramos no quarto dela rapidamente e trancamos a porta.

–Cara, quando você falou que sua mãe havia começado a beber, eu não achei que fosse tanto!-exclamei.

Ela soltou uma risadinha. Então, puxou uma mala preta de rodinhas de cima do seu guarda- roupa. Abriu o armário e começou a colocar suas roupas lá dentro. Olhei ao redor; o quarto dela ainda estava do jeito que eu me lembrava.

As paredes ainda eram pintadas de azul celeste, com aqueles adesivos de estrelas que brilham no escuro, grudados no teto. Sua cama ainda era a mesma, em frente ao armário de mogno escuro dela.

–Eu tenho muitas lembranças desse quarto...-comentei, me sentando na beirada da cama dela.

–Em geral, ruins...-riu ela.

Eu comecei a rir junto.

–Sim, ruins-concordei- lembra daquela vez em que meu pai me obrigou a vir dormir na sua casam quando tínhamos seis anos?

–Lembro- Anne riu- eu te tranquei do lado de fora do meu quarto e só abri quando meu pai disse que eu ganharia uma pelúcia nova!

Ri mais um pouco, até que me ajoelhei ao lado dela e comecei a ajuda-la com a mala. Logo, estávamos prontos. Anne pegou mais algumas coisas importantes, como suas pastas de desenho, pelúcias e eletrônicos, e colocou tudo numa mochila.

–Vamos?-chamei.

Ela sorriu.

–Vamos.


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Notas finais do capítulo

Então, né, eu nunca fui festeira e nem suporto cheiro de álcool. O problema é que 98% da minha família gosta de festejar e beber! Os outros 2% são antissociais como eu, tipo minhas irmãs, meu primo um ano mais velho que eu e tal.
Eu fico meio deslocada, perdida e tal. Em geral, vou para um canto vazio e fico fazendo outra coisa. No meu aniversário desse ano, eu queria chamar só minhas amigas (6, no total, pra você vê como eu sou extrovertida na minha sala, que tem 33 alunos sem contar comigo). Aí, minha mãe queria chamar meus parentes. Resultado: Eu fiquei com minhas colegas numa sala de TV, trancadas, e meus parentes foram pra farra no jardim. FINAL FELIZ!
E vcs? Como são nas festas?

Bem, até o próximo cap e feliz ano novo de novo, meus amores!
Estarei sempre online pra vcs hoje, o.k.?

BEIJOS!