Always and Forever escrita por Annie Shadows
Acordei no meu horário de sempre, o telefone não saiu do meu ouvido, o que era engraçado, pude ouvir a respiração da Aly vindo do outro lado da linha, ela deveria estar dormindo, então não quis fazer barulho para não acordá-la.
— Nite? — Dissera Aly, com uma voz bem manhosa.
Sorri ao ouvi-la. — Bom dia!
— Não quero acordar.
— Dorme mais um pouco.
— Posso ir ai na sua casa?
— Pode, mas... — Ela me interrompeu.
— Ótimo! Estou indo. — Desligou o telefone.
Balancei a cabeça e ri.
A Aly era muito doida.
Tomei banho e coloquei a primeira roupa que achei no guarda-roupa. Ouvi uma batida na porta do meu quarto.
— Nick, é a Alyssa. — Mamãe dissera.
Abri a porta e Aly me abraçou, eu fiquei meio sem jeito, mas a abracei levemente.
— Vou deixar vocês sozinhos. Nick, você vai com ela?
Olhei para a Aly e ela sorriu para mim. — Vou!
— Tudo bem! — Mamãe fechou a porta do meu quarto e gritou meus irmãos.
— Você não ronca! — Ela riu.
— Obrigado, eu acho. — Ri.
— Não quero ir para o colégio, Nite.
— Nem eu, Aly.
Ela sorriu e começou a rodopiar em cima do tapete.
— Aly...
— O quê?
Seus olhinhos estavam brilhando, ela brincava com os pés no tapete como uma criança brinca de pisar na lama.
— Eu acho que estou apaixonado!
Ela parou de rodopiar e me olhou. — Por quem? Pela Crystal? — Olhou para baixo.
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— Por você!
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— O... o quê? Não... não pode, eu... eu..., quero dizer, somos amigos, não somos? Você não pode...
— Me diz. É errado um amigo sua amiga? É normal eu sentir como se meu coração fosse sair pela boca quando estou perto de você? Dizer que eu te amo é errado? É exagerado dizer que quero você? Pareço muito possessivo em dizer que você é minha? Estou indo rápido demais em perguntar se você quer namorar comigo?
— Eu... não sei o que dizer.
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— Não diz nada, se não sentir o mesmo por mim. — Aproximei dela e peguei em sua mão, levei a mesma até o meu peito. — Sente isso?
— Nossa, está batendo muito rápido.
— Isso acontece toda vez que estou perto de você.
— Nite...
— Eu te amo, Aly. — Soltei sua mão e me afastei.
— Você não pode se apaixonar por mim.
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— Tarde demais! — Olhei-a.
Seus olhos se encheram de lágrimas. — Você não vai ser feliz comigo, namorar comigo só vai te causar dor.
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— Eu quero experimentar essa dor.
— Nite...
Aproximei dela e levei minhas mãos até o seu rosto, limpei suas lágrimas. — Me deixe te amar.
Ela colocou sua mão na minha. — Não faz isso. — Mordeu seus lábios.
— Aly... eu não posso perder você.
Ela se afastou de mim, respirou fundo, sorriu fraco. — Eu te amo! — Dissera por fim e eu sorri.
— Fica comigo!
Levantou-se e me abraçou e naquele momento eu entendi que aquilo era um sim.
Ela suspirou, me soltou e abaixou a cabeça.
Segurei em sua nuca e a beijei.
Eu havia ganhado meu dia, aquele foi um dos dias mais felizes de toda a minha vida, cada momento com ela era perfeito.
Depois daquele momento mais pegajoso da minha vida, fomos para o colégio, infelizmente naquele dia não tínhamos aulas juntos. Passei cada aula contando os minutos até que eu pudesse vê-la de novo. Aquele sorriso, aquela voz.
Quando a última aula acabou eu sai da sala correndo e fui direto para frente do colégio, sentei na escada e fiquei olhando as pessoas em volta até que senti a mão de alguém em meus olhos, sorri e virei-me para ver quem era, era a Crystal, não a Aly.
— Ah, oi, Crystal.
— Decepcionado? Queria que fosse quem?
— Alyssa!
— ALYSSA?
— Oi, Crystal, oi Nite. — Levantei e sorri para ela.
— Olá, pequena. — Segurei em sua cintura e a beijei no rosto.
Crystal ficou olhando para Aly com raiva, ela me empurrou. — O que foi isso?
— Um beijo. — Dissera Aly.
Crystal empurrou a Aly.
— CRYSTAL, PARA.
— ME DEIXA! — Ela me empurrou.
— Você passou dos limites, Crystal. Nunca mais olhe para mim. — Ajudei Aly a descer as escadas. — Você está bem?
— Eu acho que... — Segurei-a novamente.
— Aly?
Aly havia desmaiado.
Peguei a chave do carro do seu bolso, destravei o mesmo, coloquei-a deitada na parte de trás do carro.
Avistei a Maya. — MAYA! — Gritei.
Ela correu até mim. — O que aconteceu?
— A Aly desmaiou. Preciso que fique com ela na parte de trás.
— Claro!
Entrei no carro e liguei o mesmo.
— EI, NICK. — Crystal gritara.
— O que você quer?
— Aly é a minha carona.
Revirei os olhos e destravei o carro, Crystal entrou no mesmo. Dirigi até a casa da Aly. Chegando lá estacionei o mesmo, carreguei a Aly.
— Maya, ligue para mamãe e dê o endereço daqui.
Toquei a campainha da casa dela.
Emily atendeu a porta. — O que aconteceu? — Ela disse logo após ver a Aly desmaiada em meus braços. — MÃE DESCE AQUI.
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Liz desceu as escadas correndo. — O que foi? — Olhou para a porta e me viu carregando a Aly. — ALY?
Emily deu licença da porta para eu entrar, entrei e coloquei a Aly no sofá.
— O que aconteceu? — Liz perguntara.
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— Acho que a Crystal vai ter que explicar. — Disse.
— Mãe, desculpa!
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— O que aconteceu?
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— Nick, acho melhor você ir, quando ela acordar eu mando ela te ligar.
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Eu não queria ir, mas eu a entendia. Ajoelhei e beijei a testa da Aly.
Quando cheguei em casa liguei para Aly, mas ela não atendeu, passei a noite em claro e ela não me ligou. Eu estava bastante preocupado.
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