B. A. D -Hiatus escrita por mazu


Capítulo 9
Hotel


Notas iniciais do capítulo

Galera, mals pela demora! Eu vou me mudar e por isso meu pai cancelou logo a internet e eu tô usando uma internet lenta pra carai! Mas não vou deixar de postar e vou terminar essa fic correndo pra não deixa vcs sem capitulo! É isso! Valeu. ♥



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Eu e o Alan já estávamos a uns 10 minutos no táxi quando ele para. Alan paga o senhor e nós saímos do carro.
Essa cidade é meio estranha, parece ser no meio do nada e quase não vemos pessoas pelas ruas. Nós estávamos parados na frente do hotel e ficamos alguns minutos até resolvermos entrar.
Havia um longo tapete vermelho e o salão era muito bonito com quadros enormes nas paredes. No final do tapete havia uma mesa aonde uma atendente muito elegante estava falando ao telefone. Nos aproximamos da mesa e ela encerra a chamada.
—Bom dia, meu nome é Margot. Como posso ajudar vocês, senhores militares? -Ela pergunta e depois abre o maior sorriso. Ela tem os cabelos loiros e olhos azuis. Uma linda.
—Ah, bom dia. Nós temos um quarto, só não sabemos onde fica. -O Alan responde e mostra a chave pra ela.
—Ah, fica no 3° andar. O elevador é logo ali. -Ela responde e aponta pro lado.
—Certo, obrigada. -Respondo e nos viramos pra sair.
—Desculpa me intrometer mas... Não são muito novos para patentes tão altas? -Ela pergunta e eu sinto um arrepio pelo corpo inteiro.
—Somos muito mais velhos do que aparentamos, senhorita. Além do mais... -Alan responde com naturalidade e faz um gesto com a mão que eu não entendo.
—Oh certo... Me desculpem pela curiosidade.
—Não se preocupe, é uma pergunta frequente. Bom dia pra você.
Assim que ele termina a conversa nós andamos até o elevador e entramos nele. Alan aperta o botão com um 3 e quando a porta se fecha eu me viro pra ele.
—Que gesto foi aquele?-Ainda não sei, mas já vi um dos instrutores fazer ele na frente do seu pa... do Jared e dizer "Em nome do XIV". Acho que tem algo a ver com o Presidente e com aquele lugar estranho lá em baixo.
—Entendi... Você é genial.
—Eu sei. -Ele responde sério mas logo dá um sorriso.
O elevador para e a porta se abre. Damos de cara com um extenso  corredor com várias portas.
—Qual é o número do quarto? -Ele me pergunta e eu pego a chave pra olhar. Nela havia um 25 na cor preta.
—25.
—Ótimo.... 22...23...24... Aqui! -Ele diz enquanto passávamos pelas portas, quando achamos a certa nós paramos e eu a abro.
Primeiramente devo dizer que o quarto era gigante, segundamente, lindo. Havia uma cama de casal imensa que parecia extremamente confortável, televisão, mesa de centro com um console de video-game, um frigobar e no canto uma portinha pro banheiro.
Entramos, eu fecho a porta e a primeira coisa que o Alan faz é se jogar em cima da cama.
—Essa é a melhor cama de toda a minha vida. -Ele diz e depois começa a gemer.
—Nossa... É tão prazeroso assim?
—Você nem imagina. -Ele responde e eu dou uma risada.
Percebo que na cama havia um bilhete então o pego e o abro.
"Querida sobrinha,
Eu e seu pai deixamos esse quarto preparado caso fugisse. Tem refrigerantes no frigobar e uma mala cheia de comida em baixo da cama. Você vai ver duas malas, uma tem os alimentos e a outra roupas. Fique e se prepare, mas não aconselho ficar por muito tempo. Aly, sua tia não mais legal que eu vai contatar pessoas que vão te ajudar, logo elas entrarão em contato. Não se preocupe, você vai ficar bem.
Não morra, eu ainda quero te levar pra conhecer o meu/seu cachorro, o Keas.  
—Seu tio mais lindo, Anthony Lay Duquette."
Leio o bilhete em voz alta para que o Alan possa ouvir.
—Tô começando a gostar da sua família. -Ele diz ainda jogado em cima da cama.
—É... Eu também. Vou tomar banho, você deve estar com fome, bon appettit. -Digo, tiro a mala de baixo da cama e levo algumas roupas comigo até o banheiro.
Tomo um banho bem demorado e quando saio me visto com uma calça de moletom cinza, uma blusa de mangas compridas vermelha, meias pretas e uma touca vermelha. Quando saio vejo que Alan está vendo televisão enquanto bebia uma lata de Diet Coke.
—Preocupado com uns quilinhos a mais? -Brinco me aproximando dele.
—Nem, isso foi a primeira coisa que vi... É bem ruim, falando a verdade.
Me sento do lado dele e olho pra TV, estava passando um desenho esquisitos, com uns bichos estranhos.
—É isso que as crianças assistem? Estou preferindo os pronunciamentos do presidente.
—É... Eu também, pelo menos ele era carismático.
—Hitler também era e matou milhões. -Digo e ele me olha sério.
—Pior que você tem razão.
Dou um sorriso e seguro a mão dele, mas ele a puxa e eu estranho.
—O que foi? -Pergunto me aproximando mais dele.
—Nada...
—É alguma coisa sim, fala.
Ele vira o rosto pra mim e vejo que ele está todo vermelho de vergonha.
—É que eu... A gente... Não agora...
O interrompo com um beijo. O que ele me deu antes foi apenas por impulso, desespero... mas esse é verdadeiro. Pode parecer bem errado por causa das circunstâncias e da nossa idade mas eu não ligo.
—Você sabe que estamos cometendo um grande erro, não sabe? -Ele pergunta enquanto me puxa mais pra perto.
—Sei... Mas é o melhor erro de todos.
—------/--------
Eu estava assistindo um filme quando o Alan sai do banho. Ele pega um pouco do dinheiro, calça os sapatos e percebo que ele vai sair.
—Aonde vai? -Pergunto.
—Ah, eu vou dar uma volta pelo hotel, ver se acho alguma informação ou algo do tipo. Volto logo, não me espere. -Ele responde e sorri. O Alan não sorri só com a boca, ele sorri com os olhos também. Toda vez que dá um sorriso ele fecha os olhos junto, é uma gracinha.
—Tá bom, pode deixar. -Digo e ele sai. Eu pego os bilhetes que meu pai e meu tio escreveram e fico os relendo. Eles parecem boas pessoas, se a situação fosse outra... Quem sabe... Desse certo? Não sei se devo ficar alimentando esperanças desse jeito porém não é minha culpa, tudo o que quero é uma família e acho que agora eu posso ter uma, finalmente.
Continua...

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