Uma Escolha Perfeita-Interativa escrita por Hana Haruki


Capítulo 4
É preciso resolver isso no karaokê


Notas iniciais do capítulo

(Essas notas vão ser bem parecidas com as do primeiro capítulo depois que eu editei)
Será que ainda tem alguém lendo isso? Bom, depois de 5 anos eu finalmente tô continuando essa fic... ou tentando. Tive a ideia porque vi que ela tem um número considerável de visualizações e também porque uma das autoras que eu sigo no Spirit está reescrevendo uma fanfic muito boa (o nome é Meu jeito ninja é te amar) e eu me senti inspirada.

De início eu ia apenas reescrever os três primeiros capítulos e esperava algo bem... Ruim. Mas na verdade gostei do que escrevi há 5 anos e achei o enredo bem legal. Acho que eu me apaixonei de novo por essa fic, por isso gostaria muito de continuar. Desde que editei os outros capítulos tive várias ideias, pensei em mudar várias coisas que vão distanciar essa história do roteiro dos filmes que serviram de inspiração (ao contrário do que eu imaginava antigamente). E agora realmente tenho algo mais parecido com um planejamento, diferente daquela época, em que eu não sabia no que isso ia dar. A grande questão é se alguém quer que eu continue.

E tem um problema nisso tudo: eu não tenho mais as fichas das personagens que eu recebi. Então eu estou fazendo um teste. Tem 10 pessoas acompanhando, mas eu sei que muitas delas provavelmente nem usam mais a conta ou não vão querer ler a fanfic, por isso se você estava participando e quer continuar, por favor me mande a ficha novamente. Se você não estava participando na época, mas quer participar agora, pode me mandar também (ela vai estar lá embaixo após algumas mudanças). Eu realmente gostaria de continuar com as três meninas que já apareceram, principalmente com a Samantha, embora eu lembre pouquíssimas coisas sobre elas.
Eu vou postar um ou dois capítulos fora os 3 que já haviam sido postados pra ver no que dá, se ainda tem gente que quer ler isso ahsuah mas se realmente não houver gente querendo participar, vou encerrar a história de vez.

Meu Deus, que notas enormes! Mas outra coisa: eu criei uma playlist no Youtube (https://www.youtube.com/playlist?list=PLkC_imXTDjdcYdYacUI6xliYKhi8DMo2O) e no Spotify (https://open.spotify.com/playlist/6YLL13DPLSAS5VbOIqWAyl?si=Nb-fvmUxQbeePesKpf6B6A) com todas as músicas que vão aparecer durante os capítulos (em ordem), caso a fic continue. Neste capítulo tem música do Michael Jackson. Eu fiz uma relação com todas que poderiam aparecer, mas a confirmação delas vai depender dos personagens que vão entrar porque só a partir deles eu posso terminar o planejamento.

Ah! Última coisa! Eu mudei o nome do grupo dos meninos. Isso porque todos esses anos eu achava que queria ter escrito Kappa (fazendo referência ao ep 100 de Inazuma eleven, aquele em que o Hiroto se perde na floresta com o Kogure) e escrevi errado (Capa), sendo que tava certo porque era fazendo referência à irmandade Capa do filme Ela e os caras, aí antes de eu ler as notas dos capítulos anteriores e perceber isso, já tinha mudado todos os “Capa” pra “Kappa” porque a ideia de ter errado me causava vergonha kkkkk. Enfim, agora é Kappa por referência ao ep 100.

Enfim², boa leitura. (Foto da nossa querida líder)



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No capítulo anterior...

— Qual é o seu problema? No que estava pensando? Estamos perdidas! — Samantha dava a bronca que Hana já esperava levar. A morena senta em uma poltrona, as mãos cobrindo o rosto. Hana se sente extremamente culpada, é claro, não só por Hiroto, mas também porque sabia como aquilo era importante para a líder. — As Stars são minha vida!

— Desculpa — Hana pediu, realmente arrependida. — Eu me distraí e... — é claro que aquilo não era justificativa, ela sabia disso, mas não havia o que pudesse dizer.

— Com o quê, Hana? — era a primeira vez que a chamava diretamente pelo nome e não por Herança. Isso, por algum motivo, fez Hana se sentir ainda pior. — O que foi tão importante para tirar sua atenção naquele momento?

— Sam — Yasmin entra na sala de repente —, estão te chamando na diretoria.

Samantha se levanta e as duas saem da sala, deixando a loura sozinha.

Agora...

  Os dias passam e as coisas não parecem melhorar. Depois de conversar com o reitor da universidade, Samantha avisou a todas que de agora em diante as Stars oficialmente não recebem mais o investimento da Raimon. Elas já corriam o risco de perder por causa do número de derrotas e após o vexame na apresentação de abertura o reitor tomou sua decisão. Agora estavam por conta própria.

  Ainda que elas pudessem recuperar o investimento se passarem a vencer, todas continuavam a tratar Hana de forma diferente, inclusive Yasmin, mesmo que de uma maneira não tão direta quanto Samantha e Elizabeth.

  Quanto a Hiroto, Hana não o via desde a última vez que passou por ele pelos corredores. Havia decepcionado seu amigo, sua equipe e sabia que só continuava nas Stars porque elas não podem se dar ao luxo de perder uma integrante quando ainda precisam desesperadamente conseguir mais quatro. Tinha esperança de que, pelo menos com as meninas, as coisas se resolvessem com o tempo, que pudessem confiar nela novamente. Caso contrário, precisaria pensar em algo para resolver a situação.

  Hana desce as escadas e chega até a entrada da cozinha, onde as outras meninas estão sentadas à mesa. As três falam rápido e animadamente sobre, acreditava Hana, que roupa usar em determinada ocasião.

— Aconteceu alguma coisa? — pergunta Haruki.

— Fomos convidadas para uma festa — Elizabeth responde e mostra em seu celular a foto de divulgação, junto de uma mensagem.

— Legal! — Hana se senta à mesa com elas, mentalmente torcendo para que o clima não ficasse estranho de repente. — Vai ser minha primeira festa de faculdade.

— Você vai gostar — foi tudo o que Samantha disse antes de voltar a comer os salgadinhos na sua frente.

— Será que... — Haruki pensa em como formular a pergunta. — Vai ter muita gente lá? — sentiu vontade de se esconder debaixo da mesa com aquele questionamento nem um pouco específico.

— Com certeza! — Yasmin responde, ainda animada. — Essas festas sempre são lotadas.

— Por isso não são tão bem frequentadas — Samantha se pronuncia novamente, séria, e sem olhar para as outras meninas. —, já que os caras da Kappa sempre aparecem por lá.

  Era o que Hana precisava saber. Então talvez Hiroto esteja lá, um sorriso escapou de seus lábios com a possibilidade. Precisava fazer as pazes com ele e aquela podia ser sua chance.

  As Stars chegam à festa, que estava acontecendo na casa de algum veterano. Entraram pela parte de traz, onde ficava o quintal. Era a área em que se concentrava o maior número de pessoas. Como Yasmin havia dito, boa parte da universidade estava lá. Hana, inclusive, reconhece algumas pessoas da sua turma de teatro e as cumprimenta de longe. No meio do espaço havia uma piscina e à direita dela um bar. Para onde olhassem, existia luzes e movimentação.

  Logo as meninas se separam, o que, especialmente para Hana, era bom, já que ela precisava encontrar um certo ruivo. Luta para passar pelo grande número de pessoas perto da piscina e, ao conseguir, avista um rosto conhecido no bar.

— Oi — ela cutuca de leve seu ombro.

  O rapaz se vira e sorri.

— A invasora de pijama! — Shirou exclama e Hana fica levemente corada. — Bom te ver. Quer? — ele oferece a bebida que tinha em mãos. Usava uma camisa social azul bebê e calça comprida bege.

— É bom te ver também — ela retribui o sorriso. — E obrigada, mas eu não bebo.

— Nem eu — Shirou olha para o copo. — Isso é refrigerante de uva. É que geralmente eu sou a pessoa que fica sóbria e precisa ser a babá dos amigos, sabe?

  Hana ri, confirmando com um aceno de cabeça.

— Sei... Mas ei, você não viu o Hiroto por aí? Preciso muito falar com ele.

— Ah, ele não veio, parecia irritado com alguma coisa.

  Hana desvia o olhar para o chão.

— Eu imagino o motivo...

— Nem sabia que vocês se conhecem — Fubuki toma outro gole da bebida. — Ah! Você deve ser a garota de quem ele falou há umas duas semanas, mais ou menos. Uma perdida pelo corredor. Parece algo que você faria — ele ri.

  Era surpreendentemente fácil conversar com o albino. Talvez se tornassem grandes amigos com o tempo — e Haruki torcia por isso.

— Sério? O que ele falou de mim?

— Ah, não — Shirou levanta a mão. — Isso é segredo de irmandade — Hana cruza os braços e faz um biquinho. — Mas, afinal, aconteceu alguma coisa entre vocês?

— Sim... Bom, mais ou menos — Haruki se senta no banquinho de frente para o rapaz. — Ok, eu vou te contar tudo.

  Fubuki se inclina na direção da loura para conseguir ouvi-la no meio da música que havia começado a tocar em um volume ainda maior do que a anterior. Ao longe, Yasmin observa os dois. Uma de suas mãos estava sobre o peito e, após alguns segundos, ela se vira e entra na casa.

  Do outro lado da piscina, em uma parte mais afastada do resto das pessoas e perto de uma árvore, Samantha está sentada na grama, segurando uma garrafa de bolso contendo whisky. Ela observa as outras pessoas da festa sem muito interesse. A verdade é que já começara a se cansar de eventos como aquele, mas insistia em ir sempre que convidada. Pelo menos ninguém vai me incomodar aqui.

— Nossa, como você é antissocial!

  Talvez fosse cedo demais para pensar aquilo. White revira os olhos, reconhecendo a voz.

— Mas eu não tenho um segundo de paz mesmo — ela toma outro gole da bebida, mas para ao ver o garoto sentar ao seu lado.

— Isso é jeito de falar de um amigo, Sam? — ele pergunta, fingindo estar ofendido.

— E desde quando somos amigos? Você é o motivo do meu estresse, Atsuya, só isso.

  Ele estende a mão e White o entrega a garrafa. Embora os amigos de ambos não saibam, Samantha e Atsuya se conhecem há alguns anos — desde antes da universidade. —, e têm uma relação complicada que muitos classificariam como amizade, mas que a morena prefere não rotular e, na maioria das vezes, finge nem conhecer o garoto, principalmente quando ele começa a irritá-la — o que não demora muito para acontecer quando estão juntos.

  O fato é que Atsuya Fubuki era tudo que Samantha condenava e mais um pouco, mas por algum motivo ela não cortava de vez os laços com ele.

— Calma, esquentadinha! — Fubuki responde, ignorando o olhar ameaçador da garota sobre si. Ele sabia que ela odiava aquele apelido. Era tão fácil provocá-la e simplesmente não perdia a graça.

— O que você quer? — ela pega a garrafa da mão dele.

— Eu nada! Por que você sempre acha que estou planejando alguma coisa? — Samantha arqueia a sobrancelha. Conhecia o rapaz há tempo o suficiente para saber que sempre havia algo. — Ei, eu vi a apresentação de vocês essa semana — Atsuya comenta. — Aquilo foi hilário! O jeito que uma caiu... — ele tenta continuar, em meio a risadas. — em cima da outra foi tão...

  White o encara, séria.

— Se não tem algo bom pra dizer é melhor ficar calado — ela se afasta e faz um gesto com a mão pra que ele vá embora. No entanto, o rapaz se aproxima e passa o braço pelo seu ombro, recebendo outro olhar nem um pouco amigável da morena.

— Sabe que eu tô brincando com você... Quer dizer, vocês cometeram um erro, é normal. Mesmo que isso não acontecesse, não faria diferença — Atsuya se aproxima do rosto dela e fala mais baixo: — porque nós vamos acabar com vocês nas regionais!

  Samantha dá uma cotovelada no garoto, obrigando-o a se afastar um pouco. Aparentemente, arrogância era algo que todos os garotos da Kappa tinham em comum.

— Ah, você não disse isso!

  Fubuki sorria internamente.

— São os fatos — ele se levanta, só para garantir que ela não o acertaria novamente. — Mesmo que só eu fizesse parte da Kappa, vocês ainda não teriam chance.

  White se levanta também e coloca as mãos na cintura.

— Você nem sabe do que tá falando! Eu consigo vencer de você sozinha — ela se aproxima um pouco mais de Atsuya, fitando seu rosto. Precisava manter o olhar para cima, já que era mais baixa que ele — o que não a intimidava.

— Tsc, tsc — Atsuya cruza as braços. — É preciso resolver isso no karaokê — ele aponta para a casa.

— Odeio karaokê!

— Isso é uma desculpa de quem tá com medo? — Fubuki sabia muito bem que ela era o tipo de pessoa que não recusa um desafio. — e isso a tornava ainda mais atraente. Quase podia ver faíscas saindo dos orbes castanhos.

— Só vai tornar a minha vitória ainda mais interessante.

— E por falar em tornar interessante, vamos apostar alguma coisa.

  Samantha sorri com a ideia.

—Tá bom. Quando eu ganhar, quero que... — ela olha em volta e sorri mais uma vez. — Que você pule na piscina — o rapaz já estava pronto para perguntar o que tinha demais naquilo, quando ela completa: — Sem roupa.

— Sabe, se você quer me ver nu não precisa disso — ele ostenta um sorriso, mas o da garota desaparece e ela volta a ficar séria. — Ok, ok, eu faço, mas pra ser justo, se eu ganhar, quero um beijo seu.

  Samantha revira os olhos, aquele tipo de coisa era do feitio dele. Finalmente ela quebra o contato visual entre os dois e desvia o olhar para um ponto aleatório, tentando ignorar o arrepio na boca do estômago. Provavelmente morreria sem admitir que alguma vez Atsuya havia causado nela sensações daquele tipo, embora não fosse a primeira vez.

— Você é desprezível, sabia?

— E você gosta.

— Vai sonhando! — ela dá um soco no ombro dele.

  Fubuki massageia o local atingido e depois abre caminho para White, a seguindo em direção à sala de estar dentro da casa, onde ficava a máquina de karaokê.

  Enquanto isso, Elizabeth dava voltas pela casa. Já havia ido na cozinha, na sala e já tinha dispensado dois caras que tentaram começar uma conversa com ela. Simplesmente nada parecia interessante; nada chamava sua atenção.

  De volta ao quintal, a loura caminha próximo à piscina, indo em direção à Hana, que conversava com um dos garotos da Kappa. Sabia que Samantha não gostaria nem um pouco de ver aquilo. Porém, antes que ela chegasse até Haruki, Elizabeth é acertada por um garoto — que foi empurrado pelo amigo. — e ambos caem na piscina.

— Qual é o seu problema? — ela pergunta após ambos voltarem para a superfície.

— Aí, você que tava no caminho! — de onde caíram, ela podia ouvir a risada dos amigos dele.

  A estadunidense fecha as mão em punho, já com raiva e pronta para começar uma discussão, mas de repente vê uma mão surgir no seu campo de visão. Ela se vira e encontra Shuya oferecendo-lhe ajuda. Mesmo relutante, ela aceita e sai da piscina, mas agora, além de encharcada, estava com frio.

— Vem — chama o loiro, ainda sério, sem mostrar alguma emoção. —, sei de um lugar onde você pode se secar — ele não espera sua resposta para entrar. Elizabeth fica sem reação e levemente irritada com aquilo, mas acaba o seguindo.

— Aqui — Goenji tenta abrir a porta de um banheiro, mas está trancada. Ele bate nela e uma pessoa de dentro avisa que vai demorar. — É importante — ele insiste. — Uma garota caiu na piscina.

  Como resposta, quem estava dentro do pequeno cômodo abre a porta minimamente para jogar uma toalha que deveria ter metade do tamanho de uma toalha normal de banho. Faller percebe que Goenji fica levemente frustrado depois daquilo.

  Os dois então sobem para o quarto principal da casa — o único que deveria estar aberto, segundo ele, mas também estava trancado com alguém “ocupado” lá dentro. Àquela altura, Elizabeth já havia molhado metade da casa e não gostaria de encontrar com o dono dela.

— Quer saber? Deixa pra lá, eu vou pra casa.

— Espera — Shuya segura o braço dela, mas rapidamente solta quando ela se vira para ele.

— Não, é sério. Eu nem tenho outra roupa pra vestir — a loura ergue os braços, mostrando não estar com nada nas mãos além da toalha. Goenji a observa por alguns segundos e diz:

— Eu tive uma ideia.

  Agora um pouco longe de onde acontecia a festa, Elizabeth estava prestes a entrar dentro do carro do futuro médico. Ele havia estacionado em uma área um pouco mais escura, onde ninguém poderia vê-la através do vidro e permanecia do lado de fora, com a porta de trás aberta, esperando que ela entrasse.

  Elizabeth continua parada do lado de fora, então Goenji se lembra.

— Ah — para sua surpresa, o rapaz de repente abre o casaco e retira a própria camisa, oferecendo a ela. — Pode usar.

— Eu acho que já é um pouco demais — ela imediatamente desvia o olhar para o chão, no intuito de não olhar para ele.

— Tudo bem, é só uma camisa.

  A garota suspira e resolve aceitar a peça. Afinal, já tinha caminhado com ele até ali e não havia sentido em tentar se secar se continuasse com aquelas roupas. Ela enfim entra no veículo, enquanto Shuya continua do lado de fora, de braços cruzados e encostado entre o banco do motorista e do passageiro de trás, para, segundo ele, evitar que alguém se aproxime.

  Se no início daquela noite alguém avisasse a estadunidense que em alguns minutos ela estaria dentro do carro do sempre tão enigmático Shuya Goenji, membro da Kappa, ela provavelmente cairia na gargalhada. O mais estranho daquilo tudo é que ele estava lhe ajudando. Logo ela.

  Depois de retirar a blusa molhada, Elizabeth sente algo prender no seu cabelo e automaticamente solta um gritinho pelo susto e pela dor que sentiu ao puxá-lo. Aparentemente, ele havia ficado preso na ponta de alguns equipamentos que saíam para fora de uma bolsa grande no porta malas, logo atrás de onde ela estava sentada. Não conseguia identificar direito o que era por causa da pouca luz, mas pareciam ser coisas relacionadas a esporte.

— O que? — pelo grito, Goenji institivamente olha para a janela do banco onde Faller estava, sem saber que ela já havia tirado a blusa, e acaba vendo uma parte do sutiã da garota, embora rapidamente ela tenha pegado a camisa dele para cobrir o corpo após perceber que ele estava se virando para olhar pela janela.

  Ele logo desvia o olhar de volta para a frente, mas o ocorrido é capaz de deixar as bochechas de ambos coradas.

— Desculpa... — pede ele. — Por olhar e por essas coisas na parte de trás — percebeu que ela olhava para ao materiais do porta malas e não era a primeira vez que eles causavam algum desconforto em alguém. — São de um amigo meu — falou para si mesmo que precisava conversar com Endo mais uma vez sobre ser organizado quando deixava as coisas no seu carro.

— S-Sem problema — Mas que bela hora pra gaguejar, Lizz!

  Querendo sair logo dali, Elizabeth veste a camisa branca dele, que fica folgada em seu corpo, e sai do carro. O rapaz observa a sua roupa com a loura, mas continua calado.

— Obrigada.

  Goenji balança a cabeça, como se silenciosamente dissesse “Não foi nada”. Ele coloca as mãos nos bolsos e começa a caminhar de volta para a festa, mas Elizabeth interrompe.

— Espera! Por que você me ajudou tanto?

  Goenji arqueia uma sobrancelha, sem entender a pergunta.

— Porque... Você caiu na piscina. Quer dizer, quando isso aconteceu eu achei que seria algo rápido e simples de resolver. Acabou não sendo, mas eu já estava comprometido a te ajudar.

— Ah, sim, claro... Mas você não deveria, sei lá, se divertir com o fato de eu ter caído na piscina? Quer dizer, nós somos rivais e...

— Nós somos?

  Só então Elizabeth se deu conta.

— Você nem sabe quem eu sou, não é?

  Goenji arqueia a sobrancelha novamente. Ele deveria saber? Olha para a garota por alguns segundos com um pouco mais de atenção.

— Ah, você é das Stars? Desculpa, eu não presto muita atenção nas pessoas e sou péssimo com rostos.

  Elizabeth revira os olhos.

— Típico! Só se importam com vocês mesmos.

— Engraçado dizer isso pra alguém que acabou de te ajudar.

  A loura fica sem graça. Afinal de contas, ele tinha razão e talvez ela o tenha julgado mal e generalizado sua opinião sobre os garotos da Kappa, até porque, aparentemente, ele teria feito aquilo por qualquer pessoa, já que nem fazia ideia de que ela era uma Star.

— Você tá certo, desculpa.

  O rapaz acena com a cabeça novamente para indicar que estava tudo bem. Aquele tipo de coisa definitivamente era um pouco irritante para ela, mas não diria a ele. Pelo menos, não naquele momento.

— Vamos — Shuya dirige os orbes negros à  festa. Suas mãos permanecem no bolso do casaco. — Está frio aqui fora.

— Deixa eu ver se entendi — Shirou deixa seu copo em cima da mesa, após ouvir um longo e detalhado falatório de Haruki. — Vocês se conheceram, daí você entrou para as Stars, descobriu que ele é da Kappa, mas não teve coragem de contar a verdade pra ele. Depois disso ele descobriu sozinho, por isso tá te ignorando e você quer a minha ajuda pra reconquistar a confiança dele?

  Hana confirma.

— Acho que é uma boa hora para começar a beber — Fubuki finge chamar um garçom imaginário para fazer graça.

— Acha que é tão ruim assim?

— Um pouco, é que, sendo bem sincero com você... — ele faz uma pausa enquanto termina de colocar mais refrigerante em seu copo e no dela. Hana espera ansiosamente até que ele continue. — o Hiroto é meio cabeça dura. Isso é até um pouco irritante.

  A garota fica cabisbaixa. Percebendo isso, o albino tenta consertar:

— Mas eu posso tentar! Amanhã eu converso com ele, tá bom? Vou fazer o que for possível pra convencer ele a falar com você.

— Obrigada, Fubuki... De novo — os dois sorriem.

Assim que ele entrou pela janela
Ouviu-se um estrondo

Ele entrou no apartamento dela
Ele deixou a mancha de sangue no carpete

  Samantha e Atsuya estavam na sala, cada um com um microfone fingindo acompanhar as letras que apareciam na TV — já que ambos conheciam a letra. Em volta, as pessoas acompanham atentamente a pequena batalha dos dois, sentadas no chão ou nos sofás do cômodo, formando uma rodinha, na qual cada um permanecia nas extremidades.

Ela correu para debaixo da mesa
Ele podia ver que ela estava incapaz
Então ela correu para dentro do quarto
Ela foi golpeada, foi o seu fim

  Fubuki então se aproxima da líder das Stars, cantando o verso da música. Enquanto passa por White, segura a mão dela e rapidamente e a levanta até a altura de seu rosto para beijá-la, fazendo a garota revirar os orbes castanhos diante da atitude.

  Se divertindo com aquilo, mas ainda não satisfeito, ele a puxa para perto, fazendo com que seus corpos se choquem e os rostos de ambos se mantenham separados apenas por centímetros. Se não estivesse no meio de uma disputa séria, certamente começaria a rir de toda a situação, principalmente do leve rubor que surgiu nas bochechas da garota.

  Sem perder tempo, ela o empurra para longe e os dois cantam juntos o verso seguinte.

Annie, você está bem?
Então, Annie, você está bem? Você está bem, Annie?
Annie, você está bem?
Então, Annie, você está bem? Você está bem, Annie?

Annie, você está bem?
Então, Annie, você está bem? Você está bem, Annie?
Annie, você está bem?
Então, Annie, você está bem? Você está bem, Annie?

  Samantha dá as costas para Atsuya e se senta no sofá, entre alguns rapazes, mas sem quebrar o contato visual com seu rival enquanto canta, até ver que o garoto ao lado usava um chapéu preto, que ela pega e coloca na cabeça, se levantando em seguida e indo em direção a Fubuki.

Annie, você está bem?
Você nos dirá que está bem?
Há um sinal na janela
Ele golpeou você — um estrondo, Annie

Ele entrou em seu apartamento
Ele deixou a mancha de sangue no carpete
Então você correu para o quarto
Você foi golpeada, foi o seu fim

  Começam a andar em uma espécie de círculo invisível, um em volta do outro, como um predador que cerca sua presa e se aproximam gradativamente. Um parecia cantar apenas para o outro em vez de cantar para o restante das pessoas presentes. E quem estava assistindo podia jurar que os dois em breve terminariam a canção aos tapas ou, se não conhecessem os dois, aos beijos.

Annie, você está bem?
Então, Annie, você está bem? Você está bem, Annie?
Annie, você está bem?
Então, Annie, você está bem? Você está bem, Annie?
Annie, você está bem?
Então, Annie, você está bem? Você está bem, Annie?

  Samantha quebra o contato visual quase hipnótico dando meia volta — ao mesmo tempo em que Atsuya a observa de cima a baixo enquanto ela está de costas. — e se afastando dele. Fubuki a segue, mas para e começa a recuar quando a morena se vira novamente para ele de repente, passando a ir em sua direção. Os dois param, bem próximos, e cantam o final juntos:

Você foi atingida por
Você foi atingida por
Um criminoso ardiloso

— Certo, gente — Terumi, um dos membros do Myūjishan, agora estava no centro do círculo, entre Atsuya e Samantha. — Como sabem, agora vamos escolher quem ganhou. Se acham que foi o Atsuya — ele aponta para o garoto de cabelo róseos. —, venham para o lado direito. Se acham que foi a Samantha, para o esquerdo.

  As pessoas se dividem rapidamente, passando de um lado para o outro. Após se sentarem, Terumi faz a contagem e diz:

— Bom, por uma diferença bem pequena, a vitória é... — ele faz uma pausa para criar suspense. — da Samantha!

  O local se enche de aplausos, mas a vencedora não parece surpresa. Retira o chapéu da cabeça e o joga para o garoto de quem pegou, depois se aproxima de Atsuya, sorrindo.

— Te vejo lá fora, Fubuki!

— Espera aí — uma voz chama a atenção de todos. — Que tal uma revanche? — entre as pessoas surge o garoto de cabelos esverdeados. — Suas meninas contra a gente. O que me diz, Samantha?

  White se mantém séria, com as mãos na cintura.

— Eu adoraria, se soubesse onde estão minhas meninas — ela olha em volta e avista Hana se aproximando, com Shirou um pouco mais atrás.

— Acho que encontrei uma — Midorikawa sorri maliciosamente, apontando para a direção contrária à Samantha, que se vira e vê Goenji e Elizabeth se aproximando também. E, por algum motivo, Faller estava com uma camisa diferente da que usava quando chegou na festa.

— Oi, o que eu perdi? — Hana para perto das garotas.

— Vai acontecer uma batalha musical contra os Kappas — Samantha responde.

— Ah, sim... O que?! Mas já?

— Por que você está com essa roupa e por que chegou com aquele cara? — a morena questiona Elizabeth, ignorando a pergunta da mais nova.

— Eu caí na piscina e ele me ajudou, mas foi só isso.

— Hum. Entendi... E alguém viu a Yasmin?

— Não vejo desde que a gente chegou — Hana olha em volta, na esperança de encontrá-la.

— Tô vendo que vocês estão com um problema de número — Midorikawa diz. — Como queremos ser justos, só alguns de nós vão cantar. Hiroto não veio e o Endo também não está aqui, por algum motivo... Fubuki? — olha para o albino, já sentado no sofá, que balança a cabeça negativamente e responde:

— Passo.

— Hum... Goenji? — o loiro assente.                                            

— Ok, então vai ser eu, o Midori e o Shuya — Atsuya se junta aos amigos, passando os braços pelos ombros dos dois.

— Vamos lá — diz Samantha.

  Os dois trios se separam, indo para lados opostos do círculo. Combinaram de colocar a música um pouco mais baixa para que fosse possível ouvir suas vozes, já que não havia microfones suficientes para todos, então não usariam.

  Os seis se encaram, esperando a música começar. Terumi dá play no som e logo os garotos, alinhados um ao lado do outro, estendem as mãos abertas para as Stars, como se tentassem impedi-las de fazer algo e cantam juntos:

Por favor, não pare a

Por favor, não pare a

Por favor, não pare a música (música, música)
Por favor, não pare a música (música, música)

Por favor, não pare a música (música, música)
Por favor, não pare a música (música, música)

  Midorikawa toma a dianteira, cantando as primeiras estrofes. Embora só ele cante de início, os outros dois rapazes acompanham seus passos em sincronia. Ambos mexem as mãos e os pés em sequência, antes de girarem.

Está ficando tarde
Estou indo para o meu lugar preferido

Tenho que mexer meu corpo, afastar o estresse

  Durante o giro, Ryuuji e Goenji trocam de lugar, deixando agora o loiro no centro. Em meio a mais alguns passos, Midorikawa e Atsuya retiram as jaquetas que usavam e jogam no chão, ficando apenas de camiseta. O ato causa um pequeno alvoroço em quem assistia, principalmente nas garotas, ao mesmo tempo que fazia Samantha bufar e revirar os olhos..

Eu não estava procurando ninguém quando você olhou pra mim

(Os três apontam para as garotas)

Possível pretendente (sim)

Quem diria que você estaria aqui me olhando desse jeito?

  Em seguida, Atsuya se coloca à frente, completando a letra. Após um giro rápido, ele caminha para de costas e canta enquanto aponta para Samantha. As outras garotas ficam confusas com a atitude, mas a líder continua com as mãos na cintura, o encarando com um sorriso presunçoso nos lábios.

Você está fazendo ficar impossível permanecer aqui
Amor, eu devo dizer que sua aura é incrível
Se você não tem que ir, não vá

  Hana observa os garotos. Embora a coreografia não fosse complexa, todos pareciam saber o que deveriam fazer e esse não era o caso dela. Ela deveria saber? Olhou para Samantha e Elizabeth, que estavam de braços cruzados e sérias, então Haruki fez o mesmo. Talvez tentar acompanhar os movimentos das amigas desse certo e ninguém notaria que ela estava totalmente perdida.

  De repente, olha para Shirou, ainda no sofá. O albino parecia já ter notado a confusão da loura, pois segurava uma risada enquanto olhava para ela, mas para motivá-la ele mostra a ela um joinha com a mão direita e Hana retribui. No mesmo instante tem início o verso cantado por Samantha:

Você sabe o que começou?
Eu só vim aqui para festejar
Mas agora nós estamos agitando na pista de dança

  Samantha caminha em direção ao centro, com as mãos na cintura e mexendo os ombros no ritmo da música, por fim estalando os dedos na frente dos garotos. Haruki e White então abrem espaço e Elizabeth caminha até os garotos, a passos firmes e confiantes.

Agindo indecentemente
Suas mãos em volta da minha cintura
Só deixe a música tocar

  Ela passa as mãos pela cintura enquanto gira. Pelo que Hana viu dos poucos ensaios que tiveram, Faller era uma boa dançarina. As mãos da loura sobem até seu rosto, passando pelas bochechas dela delicadamente. Goenji acompanha o movimento até parar nos olhos verdes dela e notar que a estadunidense olhava diretamente para ele. Shuya parece levemente desconcertado e Elizabeth vira de costas para eles, sorrindo vitoriosa e se afastando para que Haruki cantasse dessa vez.

Estamos de mãos dadas
Corpos colados
E agora cara-a-cara

  Hana resolve reproduzir um passo que viu na televisão há pouco tempo, mas não se sai tão bem quanto gostaria. Midorikawa sorri e cutuca o braço de Atsuya para comentar sobre ter achado a canadense fofa.

            Em seguida, todos se reúnem para o refrão.

Eu quero te levar embora
Vamos escapar na música
DJ, deixe tocar

  Então os problemas de fato começam a aparecer. Cantando separadas como fizeram até aquele momento, as meninas conseguiam se sair bem e recebiam gritos de encorajamento das pessoas em volta, mas juntas não pareciam um grupo, não tinham sintonia, diferente dos garotos da Kappa, que dançavam e cantavam como um só corpo.

Eu não posso recusar
Gosto do jeito que você faz isso
Continue agitando

  Logo a velocidade dos movimentos era desigual e os próprios passos eram diferentes, já que não tinham uma coreografia ensaiada. E mesmo quando tinham, como na apresentação de abertura, algo ainda parecia faltar. Samantha fecha as mãos com força, mentalmente colocando a culpa dos erros nas outras duas integrantes — ainda mais agora que pensava ter a certeza de que poderia vencê-los sozinha.

  Assim como no início, os Kappas se alinham e estendem as mãos, mas dessas vez com as Stars fazendo o mesmo e ambos cantam:

Por favor, não pare a
Por favor, não pare a
Por favor, não pare a música

  As Stars observam as pessoas lentamente passarem para o lado do seu time rival. No fim, restam pouquíssimas no seu próprio lado — as únicas que acharam a performance delas melhor. Chegava a ser humilhante.

— Acho que nem vou precisar contar dessa vez — brinca Terumi, recebendo um olhar sério de Samantha. — Os Kappas são os vencedores!

  Imediatamente aplausos tomam conta do lugar mais uma vez e alguns se levantam para parabenizar os vencedores. Bando de puxa saco!, pensou White, enquanto as Stars tentavam passar pela pequena multidão para saírem dali depois de mais uma derrota.

— Perdemos pra metade do grupo deles! — Elizabeth exclama, olhando de relance para os meninos. — Que raiva!

  Não demora muito para que Atsuya vá falar com a morena, parando a sua frente.

— Então, me parece que no fim das contas eu ganhei. Pela lógica, você me deve um beijo — ele dá de ombros e se aproxima da morena, mas recebe como resposta dela um empurrão que o faz cair sentado no sofá. — Ei!

  Tentando não fazer barulho, Hana abre a porta do quarto e o encontra com as luzes apagadas, sendo iluminado apenas pela luz da lua que entra pela janela. Vê que Yasmin já está na cama, com o cobertor até o pescoço. Ela retira o vestido azul e o substitui pelo pijama, deitando na cama em seguida. Se vira várias vezes, tentando dormir, mas não consegue.

— Yasmin? Está acordada?

— Hum?

— Por que foi embora da festa tão cedo?

  Atsuki estava deitada de costas para Hana. Após um suspiro, respondeu:

— Não estava me sentindo bem.

— Entendi — Hana encara o teto, refletindo sobre inúmeras coisas e, principalmente, sobre se deveria ou não dizer as próximas palavras. — Posso te contar uma coisa?

  Dessa vez Yasmin se vira para olhar para a amiga e sorri.

— É claro.

  Hana também sorri e vira de lado para ver melhor a morena.

— Acho que gosto de um dos garotos da Kappa.

  Yasmin muda a expressão sorridente para uma mais séria e imediatamente volta para a posição original, de costas para Haruki.

— Vou fingir que não ouvi isso.

  A loira ri. Sabia que, mesmo que a amiga reprovasse aquilo, não contaria para Samantha ou para outra pessoa. Tinha a certeza de que podia confiar nela. Finalmente se deixa vencer pelo cansaço e fecha os olhos, se sentindo mais leve por colocar aquilo para fora — o sentimento que não queria e, definitivamente, não deveria ter, mas tinha.

  Enquanto isso, Yasmin aperta seu travesseiro, se sentindo sufocada por não conseguir colocar para fora seus próprios sentimentos e, principalmente, por achar que Haruki falava de Shirou.

  No dia seguinte, Haruki entra no vestiário para tomar banho depois de uma de suas aulas. Ela vai até uma das pequenas “cabines” — na verdade formada por divisórias que ficavam na altura do pescoço. — e pendura a toalha em um pequeno gancho, mas antes de ligar o chuveiro, escuta uma voz ecoando, aparentemente vindo de poucos metros dali. Uma garota cantando. Ou melhor, uma garota cantando bem.


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Notas finais do capítulo

lizz: nós somos rivais
goenji com a voz do thanos: eu nem sei quem você é
~parei

Ai, que capítulo enorme! Espero de coração que não tenha ficado cansativo. E, nossa, como é difícil descrever as ações enquanto os personagens dançam (a tensão sexual entre a sam e o atsu enquanto eles cantam, meu povo ! ! !). Eu pensei em colocar outra música do Michael no lugar de “Don’t stop the music”, mas vou deixar ela pra outro momento. Em 2015/2016 eu cheguei a escrever esse capítulo, mas, assim como as fichas, ele ficou no meu antigo notebook, que não funciona mais. Os acontecimentos foram quase os mesmos, mas a forma como aconteceram acabou ficando bem diferente (e não tinha karaokê nem esse final Hana+Yasmin e o vestiário), principalmente porque eu não lembrava dos detalhes (tirando a parte do Goenji com a Lizz, mas no fim das contas essa foi uma das que eu mais mudei).

Ah, eu decidi usar apenas músicas lançadas até 2015. Ou seja, vai ser como se toda a história ainda se passasse naquela época. A relação de músicas que eu montei é baseada principalmente na pesquisa do que era hit entre 2010-2015. E eu assisti Glee recentemente, então muitas delas são músicas cantadas durante a série e que eu acho que ficam bem cantadas por um dos grupos ou que combinam com algum personagem (também é conveniente porque Glee acabou em 2015). Como exemplo, eu coloquei a versão original de Smooth Criminal na playlist, mas depois mudei pra versão da série porque é cantada em um dueto, assim como no capítulo.

(FICHA RETIRADA DEVIDO AO FECHAMENTO DAS VAGAS)

Deixe um comentário se tiver gostado, se quiser participar ou se quiser que eu continue o projeto, enfim. Obrigada a quem leu até aqui. Um beijo, um queijo e tchau!



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