Sonho x Realidade escrita por M1ssingN0


Capítulo 52
Capítulo Cinquenta e Três


Notas iniciais do capítulo

Oiii... Hehehehe, sou eu, tô viva.... GENTE, eu sei que faz muuuito tempo, sei lá, um ano?? Estava eu mexendo em uma pasta de musics e imagens quando do nada BAM, o arquivo word da minha história... Fui possuida por sentimentos de nostalgia e vergonha, sim, vergonha... Por ter deixado os leitores na mão por tanto tempo, pensei em duas coisas, continuo com minha cara de pau, ou deixe para lá :^)... E AQUI ESTÁ, UM CAP HAHAHAHA... Desculpem, ñ garanto que eu vá terminar, ou sequer continuar, mas quando der, postarei, beijos cósmicos! ♥



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— Hmmm sabe... — murmurei incomodada.

 

Ele me ignorou, mas sua face se contorceu em desagrado, remexi as pernas e senti o suor escorrer no local onde ele apoiava a cabeça, e depois remexi de novo, e de novo... Até que senti um puxão forte e dolorido no meu joelho— Ei! Isso doeu.

— Então pare de se mexer feito uma lombriga expelida, imbecil. — resmungou sem abrir os olhos.

— Lombriga expelida..? Faz um tempo que você tá me ignorando fingindo não me ouvir, eu quero sair, tá calor, você é pesado e minhas pernas já estão molhadas demais, parece que mijei nas calças.

Diego se levantou dum pulo e me encarou com os olhos cerrados e irritadiços— Porra, você é muito nojenta, aja feito uma mulher pelo menos uma vez. —se jogou em cima dos travesseiros.

—Até mesmo damas da alta sociedade mijam, querido— levantei-me passando a mão nas pernas escorrendo suor— Que droga, preciso de um banho..

—Pra que banho se é uma nojenta? — questionou— Não me surpreenderia que ficasse até uma semana sem se lavar.

— Ah, como descobriu? — indaguei surpresa— Desconfio que anda me vigiando, Dieguinho...

De repente ouvi socos vindos da porta, só pode ser a... —Abram essa porta, agora!­— gritou Sabrina— eu sabia!

— Eu não acredito— fungou Diego com a cabeça afundada no travesseiro— Essa garota é uma praga, livre-se dela, agora. —ordenou.

— Que? Como assim me livrar, o que eu digo? — ela é problema seu, não meu— Te vira com sua mulher, Dieguinho. — falei em deboche abrindo a porta.

Ela estava vermelha e suando, sua cara não era das mais agradáveis. — Por que demorou tanto? Sua... Sua coisa.

—Desculpe, pergunte isso ao guri largado ali na cama, fui. — sai me esquivando de Sabrina com um sorriso nos lábios.

Isso vai dar muita dor de cabeça pra ele.

— ERIKA VOLTE AQUI! —gritou Diego.

Afastei-me mais rápido descendo as escadas, Mônica se encontrava na sala falando com a empregada, ela me encarou com aqueles olhos questionadores e então dispensou a moça rapidamente— Que grito foi esse? — perguntou.

— Grito? Eu não ouvi nada, senhora... Não escuto muito bem, sabe? — pior que isso é verdade, mas eu ouvi o grito sim.

— Então além de tudo é surda? — debochou— Você só mostra mais e mais qualidades.

Como pode mãe e filho ser tão idênticos? O mesmo ar de ser superior, de que estão sempre certos e essa arrogância... Mas eu até que me acostumei, isso não me afeta como antes, estou criando anticorpos.

— Senhora desculpe se eu lhe causo irritação e desagrado, mas a única coisa que me interessa agora é comer, então... — caminhei em direção a cozinha, me sentindo estranha com a súbita coragem de dizer aquilo.

O que deu em você, Erika? Quer perder a cabeça nessa jaula de leões?

A moça da cozinha não está aqui, olhei em volta e havia aquela enorme fruteira com lindas maças e bananas, peguei uma de cada, descasquei a banana dando uma mordida e me assustei de leve com a figura esguia e julgadora de Mônica parada a porta, me observando.

— Você quer? — sorri sem graça.

— Tem algo de diferente em você— disse e se aproximou— Seu cheiro mudou.

— Acho que preciso de um banho... — você é um tipo de cão farejador? — Desculpe, mas pode me dizer por que exatamente não vai com a minha cara? — perguntei olhando-a nos olhos.

O que tá rolando comigo? De onde saiu toda essa audácia de encarar a matriarca aterrorizante dessa família? Eu não sei, mas estou curiosa sobre o que ela vai falar, se falar... Mas creio que sei o motivo principal.

— Meu filho é um rapaz muito bonito, como pode ver... Além de tudo é de boa família— me encarou séria— Você não seria a primeira interesseira que meu filho trás aqui.

— Não me leve a mal senhora... De muitos interesses que eu teria ao sair com Diego, garanto que sua fortuna não está no meio. — afirmei dando outra mordida na fruta.

— Então me diga, qual o seu interesse real? — indagou olhando fundo na minha alma.

— Eu não sei... — respondi sinceramente— Eu diria que acabei presa a ele.

— Presa a ele? — riu incrédula— Não me tome por boba, pirralha... Nunca nenhuma garota se viu presa ao meu filho contra vontade própria.

—Tem uma primeira vez para tudo— terminei a banana e joguei a casca no lixo— Mas não se aflita, posso dizer que não sou uma ameaça— me afastei dando uma mordida na maça.

Realmente, isso foi menos assustador do que pensei que seria, enfrentar a dona carrancuda tirou um enorme peso das minhas costas, mas por que não fiz isso antes? Venho aguentando as desconfianças e rudezas dela desde que cheguei, de novo por culpa daquele idiota sem escrúpulos... Mas isso acabou, cansei de ser a serviçal dele, colocarei um ponto final nisso. Parei em frente a porta do quarto de Diego, estava trancada, colei meu rosto para tentar ouvir se Sabrina ainda estava lá, das duas uma... Diego a expulsou e se trancou ai, ou ela mesma trancou para perturbar ele estando a sós.

— Diego, me explique, como você pode estar com alguém feito aquela “coisa”? — ah, é a segunda opção.

— Isso não é da sua conta, agora suma daqui. — gritou visivelmente alterado— Sua presença me tira do sério.

— Não saio enquanto não me disser a verdade, desde o momento em que a conheci soube que havia algo errado, ela sequer demonstra o carinho de uma namorada com você— pausou— Ela não gosta de você, Diego.

— Cala essa boca, o que isso me importa? — retrucou com desdém.

— O quê? — indagou incrédula— Quer dizer que não se importa de ficar com alguém que te detesta?

— Por que me pergunta isso? A situação é a mesma aqui, Sabrina. Eu não te suporto e mesmo assim vive atrás de mim. — terminou com uma risada.

Isso tá ficando fora de controle... Tenho medo do que ele pode dizer estando tão nervoso assim. Mesmo sendo ela, ninguém merece o Diego puto com a vida.

— Mas é porque eu te amo e você sabe disso, desde criança eu-

— Eu não dou a mínima pra isso— ouço passos rápidos em direção a porta— Agora suma daqui, antes que eu faça besteira.

Diego destrancou a porta e a abriu com agressividade, acho que é a primeira vez que o vejo assim, fiquei parada sem saber o que falar, os dois me olhando... Ela chorando, ele irritado.

— Diego, eu-

— Sai daqui— Sabrina gritou me empurrando— Diego e eu estamos conversando, você é uma intrusa em nossas vidas, sai daqui!

Diego entrou na frente dela e a empurrou para o lado— Quem deve sair é você. — falou me puxando para dentro do quarto e trancando a porta em seguida.

— Mas que inferno, essa garota... — suspirou, havia ódio em sua voz.

Sem falar mais nada voltou para a cama e deitou de costas pra mim, o que eu faço? Vim aqui decidida a terminar tudo, colocar um fim nessa mentira, mas não creio que seja uma boa hora...

Enquanto isso, Sabrina chorava do outro lado da porta.

 

[...]


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