Sonho x Realidade escrita por M1ssingN0


Capítulo 32
Capítulo Trinta e Dois


Notas iniciais do capítulo

Sorry the late e.e....

PODEM ME CRITICAR OK? ACEITO CALADA!!

Eu mereço mesmo levar uns chingos por demorar tanto a escrever.



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— Você... —murmurou— Vai se arrepender disso. — passou a mão por sua bochecha e lançou-me um olhar medonho.

— Ah espera, eu... — aí droga, ele está furioso— Desculpa, foi sem querer.

— Deu um tapa com força no meu rosto sem querer? Sua estúpida.

Quando Diego deu o primeiro passo em minha direção sem pensar duas vezes comecei a correr, meu coração estava quase saindo pela boca, a adrenalina misturada com medo e receio estava deixando meus pensamentos um caos.

— Volta aqui sua covarde. — gritou me perseguindo.

Ele é rápido!

 E eu nunca fui muito boa em esportes, logo não aguento correr por muito tempo, se ele me alcançar sinto que dessa vez ele definitivamente vai me bater. Adentrei uma grande multidão de pessoas pensando em tornar sua perseguição a mim mais difícil, porém também complicou para o meu lado, desviar de tantas pessoas e ficar repetindo “com licença” estava acabando rapidamente com meu folego. — Quando eu te pegar, vai desejar não ter nascido. — gritou em meio a várias pessoas.

— Com licença. COM LICENÇA. —gritei em desespero para uma barreira que estava a minha frente.

Ótimo, consegui atrair ele para longe da confusão com o cara das bombinhas, mas e agora? Não pensar com cuidado antes de agir nunca acaba bem. Diego é do tipo pavio curto e se irrita com facilidade, e eu estapeei o rosto dele, pensar nisso enquanto estou fugindo me deixa muito frustrada e sem acreditar que isso está mesmo acontecendo. — Ih qual é garota? — disse um rapaz sorridente— Tá fugindo de que?

— Sai da frente. — o empurrei atravessando a barreira o fazendo cair de bunda no chão. —Sinto muito.

— Qual é a tua garota? — gritou ao vento enquanto me afastava.

Olhei para trás e Diego estava onde eu empurrei o garoto momentos antes, ele com certeza vai me pegar, o que eu faço?

Minha respiração estava falha e minhas forças iam embora, aproximei-me de uma tenda onde vendiam bebidas e me escondi atrás, olhei em volta e havia uma pequena ponte de madeira para o mar, estava muito escuro e não tinha pessoas lá, espiei novamente e pude ver Diego cada vez mais perto, parece que ele sente meu cheiro.

Juntei um pouco de folego e fui para a ponte, estava tão escuro que ele não me encontraria ali, a não ser que estivesse me farejando como um cachorro faz, ao sentir a madeira fria e úmida em meus pés comecei a caminhar calmamente para a ponta, provavelmente isso servia como parada para lanchas e pequenos barcos, a música estava longe daquele ponto em diante e senti que poderia me acalmar um pouco— Acho que está tudo bem.

Chequei mais uma vez e nada de pessoas por perto, me sentei com os pés balançando e respirei profundamente, estava suada e tremendo, até parece que sou uma fugitiva da polícia, essa situação é muito surreal. Olhei para o horizonte, o céu estrelado e o barulho do mar me transmitiam certa paz. O que é bem estranho em uma hora como essa, agora preciso pensar com calma e— Achei você!

— AH— gritei olhando para trás completamente assustada— Você quer me matar garoto?

Coloquei a mão no peito e meu coração estava a mil por hora, assim eu vou enfartar— Como você adivinhou? — bufou levantando-me pela camisa— Pensou que eu não te encontraria? — indagou furioso.

— Diego me solta, vamos conversar com calma. — falei com a voz falha ainda assustada.

— Conversar com calma— murmurou apertando-me com mais força— Você deve achar que sou algum palhaço— sorriu diabolicamente.

Mesmo na completa escuridão fui capaz de enxergar seu sorriso brilhante e amedrontador, posso jurar que seus olhos também brilhavam com malícia e ódio, isso está me assustando.

— N-não, sério, eu quero explicar— droga estou gaguejando— Aquilo não foi de propósito, eu só queria tirar você daquela confusão.

— Me tirar da confusão me dando um tapa? — sorriu— Aquilo ardeu e muito, sua paspalha.

— Desculpa, eu faço o que você quiser, qualquer coisa. Agora me solta....

— Claro que vai fazer qualquer coisa... —disse abaixando a voz— Agora o seu castigo.

Diego me levantou mais e estendeu os braços para a beirada da ponte— Ei, o que tá fazendo? — gritei assustada— Não me diga qu-

Antes que eu pudesse terminar a frase senti suas mãos soltando-me, em um piscar de olhos estava debaixo da água desorientada tentando encontrar a superfície em busca de ar, pensando em como ele pode realmente me jogar assim.

 

 

Esse cara é inacreditável.

 

 

 

 

[...]


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