Os 7 Pecados Capitais escrita por Talyssa


Capítulo 13
Planos em ação


Notas iniciais do capítulo

Demorou, mas o capítulo ficou pronto! Ufaaa! rsrs
Espero que curtam, super beijos ♥



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Suas bocas repousaram uma na outra tranquilamente, como se estivessem procurando conhecer o terreno daquele novo lugar. Nenhum dos dois tinha se aventurado em beijos que não fossem dos ex-namorados, por isso, foram com calma naquele primeiro encontro. Após se acostumarem, a língua do Cas foi pedindo licença junto aos lábios da Magá, que separou os seus para dar passagem. Nenhum deles tinha pressa para explorar um ao outro, ninguém queria que o beijo acabasse, assim, Cascão foi levando a menina para o sofá sem desgrudar dela e a situação foi ficando mais quente, o beijo mais intenso e o corpo respondia pela química entre os dois.

Quem decidiu encerrar tudo foi o Cascão, por alguma razão desconhecida o nome de Quim lhe veio à mente, ele achou que não era justo fazer aquilo com a amiga e o colega, então interrompeu o beijo e encostou sua testa na de Magali, segurando com as duas mãos em seu rosto e com os olhos ainda fechados, disse: – Magá, sinto muito, desculpa. Acho que é melhor eu ir pra casa. – Levantou do sofá sem esperar por uma resposta e saiu da casa.

Magali ficou sentada no sofá, olhava fixamente para a porta, mas sem pensar em nada. Só despertou do transe quando ouviu a campainha tocar.

Olhou através do olho mágico e viu a Mônica com um rosto um pouco apreensivo, nervoso. Magá respirou fundo e abriu a porta para a amiga. Convidou-a para entrar e disse para acompanha-la até seu quarto, onde poderiam conversar sem serem interrompidas.

Mô seguiu Magali até o quarto e ao entrar fechou a porta, a outra menina sentou na cama e cruzou os braços, esperando; rezava para que a dentucinha se desculpasse de forma correta, sem tentar justificar suas ações em cima dos erros de outros.

– Er... Olha... Ai Magá, eu não sei muito bem por onde começar... Okay, lá vai... (longo suspiro) Eu queria te pedir desculpas por todas aquelas coisas sem sentido que eu falei, sei que você não deve ter entendido o porquê de tudo aquilo. Na verdade, eu tava nervosa e não deveria ter descontado meus problemas pessoais em ninguém, ainda mais em você e no Cas, que até me salvaram, mesmo quando não merecia... Ele quando me interrompeu e fez com que eu parasse de te machucar ainda mais e você quando se colocou a frente dele para evitar algo pior.

– Nós não TE salvamos, só ajudamos um ao outro. Não teve a ver com VOCÊ. – Magali falou de um jeito mais duro, mas a amiga precisava começar a entender certas coisas, principalmente que o mundo não girava em torno dela.

– S-sim, desculpa. Eu quis dizer que ainda dessa forma acabaram me ajudando. Enfim, sei que vai ser complicado, mas queria que soubesse que estou arrependida de verdade e que faço qualquer coisa pra você me perdoar.

Mônica ficou esperando uma resposta e Magali continuou segurando seu olhar, quando sentiu que já havia passado muito tempo de silêncio, achou melhor dar espaço para a amiga decidir o que fazer.

– Bom, então... Er, eu já vou indo. Sei que precisa de um tempo pra pensar, então... Tchau.

Já estava quase na porta quando sentiu algo batendo em sua cabeça, virou para o chão e viu o travesseiro que tinham lhe arremessado.

– Você é uma grande idiota, sabia? – disse Magali dando um meio sorriso.

Mônica respirou aliviada e correu para abraçar a amiga, feliz por ela ter lhe dado uma nova chance, não iria desperdiçar dessa vez. O ombro de uma amizade fez com que finalmente se sentisse em casa, queria muito chorar, chorar pela felicidade de fazer as pazes, chorar de tristeza por ter magoado alguém que gostava muito, chorar pela traição do Cebola, chorar porque ele já não estaria em sua vida. Mas decidiu nem começar, pois, já sabia que não pararia.

– Agora que já nos entendemos, eu queria te dizer que entendo um pouco do porquê você ter falado tudo aquilo... – Magali soltou um pouco apreensiva.

– Como assim entende? Você nem sabe... – Mônica se interrompeu lembrando-se do dia anterior, ao sair, Cebola tinha ficado, será que tinha tido a coragem de contar tudo aos amigos?

– Ahãm... Er, eu sei sim. Mas não precisa falar disso se não quiser, amiga. Eu sei que não deve ser fácil... - completou Magá.

– Pois é, não é fácil mesmo... Sorte que agora tenho minha amiga de volta pra me dar colo. E agora que as duas estão solteiras podemos nos dar apoio, né? – Magali já ia concordar quando percebeu...

– Como você sabe que eu e o Quim...?

– Corta essa, Magá! Eu sei que ontem não estava no meu normal, mas depois que parei pra pensar em tudo o que aconteceu, comecei a levar em conta seu jeito dos últimos dias... Quando foi exatamente que você e o Quim terminaram?

– Er, Mô... Hãm... Já faz algumas semanas...

– E quando você ia me contar sobre o Cas? “Meu Deus! Estava tudo tão óbvio assim?”, pensou sobressaltada, “Ah, quem tô tentando enganar? Depois daquele beijo o Cascão também já sabe...”.

Mônica ficou esperando a resposta da amiga, quando não disse nada, compreendeu que a Magá estava tão sem respostas quanto ela.

– Não precisa ficar nervosa, Magá... Eu entendo que você tá sob pressão e...

– Eu beijei o Cas antes de você chegar. – decidiu soltar Magali.

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Casa da Carmem, terça-feira, 19h00min.

Carmem tinha implorado ao Toni que não chegasse um minuto se quer atrasado com seu “tio”; eles precisavam muito causar uma boa impressão. A menina já sabia exatamente como todo o plano ia acontecer, eles não podiam se dar ao luxo de errar, se não tudo iria por água a baixo.

Às 19 horas em ponto a campainha da casa tocou, a empregada atendeu-os e levou-os até a sala onde a família Frufu estava reunida esperando seus convidados. Após as apresentações terem sido feitas, anunciaram que o jantar seria servido.

O “tio” de Toni representava seu papel muito bem, era solícito, engraçado, inteligente e sabia falar de finanças como ninguém, o pai de Carmem estava impressionado e no fim da noite já havia decidido que encontraria um lugar para o homem em algum setor da sua empresa.

Ao terminarem o jantar todos voltaram à sala para tomar o café que antecedia a saída dos visitantes. Carmem estava muito nervosa, seria agora que a parte perigosa do plano começaria.

– Vocês podem dar licença a mim e ao Toni, por favor? Gostaria de mostrar o jardim a ele.

– Claro, filha. Será uma honra continuar a conversar com o Sr. Feitosa.

– Me acompanha, Toni? – disse estendendo a mão para o rapaz e saindo para a noite do jardim.

Assim que saiu desatou a falar sem parar, o menino não entendia muita coisa, só conseguiu pegar as palavras “medo”, “arrependida”, percebeu que Carmem dava indícios de quem queria desistir, assustado com o que estava prestes a acontecer, acabou perdendo o controle e levou sua mão à garganta da menina, a empurrando contra a parede. – Você não vai desistir! É muito tarde pra isso, ouviu? Olhe ali... – e apontou para o canto do muro alto onde duas pessoas com capuz preto estavam pulando para adentrar a propriedade.

Ele soltou a garota e começou a primeira parte do planejado lhe dando um beijo, queria que caso houvesse reconstituição do crime, eles pudessem explicar muito bem tudo o que tinha acontecido. Os homens de capuz, que eram seus aliados, já chegaram colocando armas nas cabeças dos dois e os mandando ficarem quietos.

Os dois deveriam fingir pânico, Carmem achou isso fácil, pois, já se sentia assim. Os bandidos os levaram para o interior da casa e assim que chegaram na sala o terror foi instalado.

A mãe da menina chorava muito e o seu pai só pedia que os ladrões tivessem calma, fariam tudo o que eles quisessem. O “tio” de Toni fazia coro ao Sr. Frufu, fingindo acalmar a situação, era um verdadeiro ator.

– Ninguém vai se machucar. Nós só queremos o conteúdo do cofre e vamos deixa-los em paz. Se vocês demorarem, essa belezinha aqui – afastou os cabelos e deu um beijo no pescoço da menina – vai sofrer as devidas consequências.

– Já que esse feioso aqui não me interessa, vou estourar os miolos dele num piscar de olhos. – disse o outro bandido.

– Não, por favor, não façam nada ao meu sobrinho... Ele é um garoto bom e...

– Silêncio! Eu tô começando a me irritar com essa ladainha. CADÊ O COFRE?!

O Sr. Frufu levou-os ao cofre do escritório e eles lhe atiraram uma bolsa para o dinheiro e joias serem colocados. Ele lhes disse que não tinha muito, pois, a maior parte estava no banco, claro.

Quando recolheram tudo, o bandido que estava com Toni o jogou no chão, mas não parou de apontar a arma. Já o que estava com a Carmem, disse que estava com vontade de se divertir um pouco e a olhou com uma expressão de desejo. Seus pais juntos com a garota, começaram a entrar em desespero, como estava planejado, o Sr. Feitosa deu um jeito de ir por trás dos bandidos e num falso momento de distração do homem encapuzado em posse da menina, ele lhe acertou um vaso na cabeça com força suficiente para ele soltá-la e à arma, mas não desmaiar. Nesse momento, o outro bandido deveria apontar a arma e ele o fez, Feitosa colocou-se à frente de Carminha, a protegendo de uma possível bala.

Toni pulou na mão do cara armado, segundo o plano, a arma seria falsa, mas o que ninguém esperava aconteceu, a arma disparou.


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Notas finais do capítulo

E aí, gente? Gostaram? Espero muito que sim!
Até o próximo, beijoooos



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