Enamorados escrita por Millsforever


Capítulo 28
Revelações.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!!!! Desculpem a demora, mas eu meio que tava me recuperando do fim de Outlaw Queen!
Bem, eu quero agradecer aos comentários das minhas flores Helô Bonim (eu ri muito quando li seu comentário), Ninysantos, nossa nova acompanhante, e da Once Upon a CS (Gente você tem minhoca na cabeça Edward e Jacob, mina se é pior que eu kkkk). Inclusive esse cap ta bem a sua cara Once Upon a CS #rainhadadescórdia.

Hoje tem trilha sonora (Nossa que novidade) segue o link:

https://www.youtube.com/watch?v=7x8wPt8xarE

Eu desejo a todos vcs uma ótima leitura, ignorem os erros de português e divirtam-se, Mills Beijos!



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No dia seguinte.
Domingo 07h40min.
Pov Eduardo.
Sabe quando a vida te da um presente tão maravilhoso que você poderia agradecer um milhão de vezes e ainda não seria suficiente? Pois bem, a vida me deu esse presente, Regina era ele.
Quem diria que um dia, a minha melhor amiga, a morena mais linda que eu já vi ficaria comigo? Eu estava no paraíso e isso significava estar do lado dela.
Quando acordei, ela ainda dormia. Encantadora apenas. Serena com um lindo sorriso no rosto. Fiquei a observando enquanto afagava seus cabelos e, de repente me veio uma ideia e resolvi colocá-la em prática.
Desci até a cozinha e preparei um café delicioso para a minha morena. Repeti essa frase um zilhão de vezes e toda vez que fazia isso um sorriso brotava na minha face.
Assim que terminei de preparar o café, coloquei tudo em uma bandeja e voltei pro quarto.
Logo que abri a porta Regina começou a se mexer fazendo menção de acordar. Sentei-me na ponta da cama e coloquei a bandeja do meu lado. Ela começou a se espreguiçar bem devagar.
—Que maneira mais gostosa de te ver.
—Me espreguiçando? - ela disse sorrindo
—Bom dia!
—Bom dia. - ela disse vindo em minha direção, me beijando logo em seguida. - O que é tudo isso? - ela falou assim que observou a bandeja.
—Seu café da manhã!
—Sério? Tudo pra mim? Acho que me confundiu com outra pessoa.
—Bem, segundo o endereço que meu coração me deu é aqui que mora o amor da minha vida.
—Nesse caso... Eu agradeço imensamente. - ela falou rindo - O que temos aqui?
—Tudo que você gosta e mais um pouco.
—Maçãs!
—Direto da sua macieira.
—Morangos e calda de chocolate.
—Isso é do Granny’s. Fiz um pedido especial.
—Panquecas com chocolate ao leite, café, torradas, salada de frutas... Isso está maravilhoso!
—Obrigado... Pera aí, cê está falando de mim ou do café? - ele disse rindo.
—Dos dois. Vem cá. - ela falou me chamando com o dedo indicador. - Prova. - pediu passando o morango na calda de chocolate, botando na minha boca e me beijando em seguida.
—Onde arrumo mais desse doce? Quero a caixa inteira. - falei enquanto olhava o corpo dela demoradamente.
—Ei! Aqui em cima. - ela pediu levantando meu queixo. - Não acredito que isso aconteceu.
—Nem eu, no fundo no fundo eu estava achando que isso era só mais um sonho meu.
—Então quer dizer que você sonhava comigo nua na sua cama? - ela perguntou mordendo um morango.
—Que? Não, imagina... Não foi isso que eu quis dizer... É...
Ela acabou rindo do meu desconforto e eu só conseguia ficar mais vermelho.
—Edu, calma. Tá tudo bem. Não precisa ficar nervoso. Tá bem? Agora relaxa e desfaz essa cara de vergonha.
—Eu vou tentar. - falei sorrindo. - Agora vamos combinar... Zelena e Elsa tem um ótimo faro pra casais.
—De fato.
—Jeff também merece crédito. Sempre achou que a gente tinha a maior química.
—Acho que no fim, só nós não tínhamos notado isso. Dois bocós.
—Realmente, e pensar que a gente perdeu tanto tempo.
—Né? - ela me derruba na cama.
—Tentando recuperar o tempo perdido? - disse dando um tapa em sua bunda.
—Com certeza.
Acabamos nos beijando, porém...
—Mas antes...
—Hum. - ela falou emburrada.
—E os meninos? Killian e Henry. Acha que vão aceitar isso?

—Boa pergunta.
—Eu mal tinha pensado nisso, mas acho que o Henry vai aceitar ele gostou de você e sempre quis ter uma mãe então tecnicamente o sonho dele vai se realizar. Mas e o Killian?
—Ai é que está. Não sei se ele vai aceitar isso de primeira. Ele se dá superbem com você, mas acho que namorar a mãe dele é...
—Um pouco demais?
—Pra ele pode ser.
—O que vamos fazer então?
—Não tem outra opção. Vamos contar e ver como ele vai reagir.
—Tá certo, esperar pelo melhor.
—Agora que nós já conversamos sobre isso, podemos voltar ao assunto anterior?
—Só se for agora.
Inverti as posições e puxei o lençol até nos cobrirmos.
***********************************
Pov Kristoff.
Desde que eu e Aurora tínhamos terminado minha vida estava sem sentido.
Eu não era mais o mesmo e meus pais perceberam a minha mudança a ponto de chamar um psicólogo pra mim.
Eu não comia, pelo menos não como antes, não conversava com ninguém, vivia no meu quarto e dificilmente dormia. Cada dia que passava ficava mais cansado, mas nunca tinha sono.
Quando isto raramente acontecia tinha pesadelos, com a Aurora na maioria, e sempre que acordava suado não consegui voltar a dormir.
Eu tinha me tornado o que eu nunca fui, e tudo isso estava acontecendo por causa daquele bendito acidente. Eu precisava tomar uma decisão eu não aguentava mais. Eu tinha perdido a única pessoa que amei e provavelmente não a teria de volta se continuasse da mesma forma que estava.
Comecei a pensar em tudo que aconteceu desde o acidente e meus pensamentos pararam na fala da Aurora: “... faça isso por mim Kris... Por favor. Se você sente alguma coisa por mim, faça isso.”
E eu sentia. Era a única coisa que permanecia em mim como antes, o amor que eu sentia pela Aurora.
Da primeira vez a coragem me falhou, mas agora... Não tenho nada a perder, pois já perdi.
Eu tinha me decido, iria me entregar pra polícia e seu eu tivesse que levar o Graham, ele iria junto.
Levantei-me da cama, escovei meus dentes, troquei de roupa penteei o cabelo e desci.
—Kristoff para aonde vai uma hora dessas? - falou meu pai.
—É filho são 07:50 da manhã! - disse minha mãe.
—Vou consertar minha vida. Vocês não vão entender agora, mas depois vão compreender melhor.
—O que?
—Meu pedido. Desculpa. - disse e saí de casa.
Na delegacia.
Assim que entrei a primeira pessoa que vi foi o tal policial que estava investigando o caso.
—Com licença. Você é o policial Henderson não é?
—Sou sim e você é...
—Kristoff o garoto que vocês estão investigando.
—O que você quer aqui?
—Me entregar eu participei do acidente do Robin e da Ruby. - disse estendendo as mãos para que ele me algemasse.
—O que?
—Estou me entregando e vou entregar o meu cumplice também.
Ele me olhava confuso.
—Então... Vai demorar?
—Garoto vem comigo.
Ele me levou até uma sala.
—Isso é sério? Você está realmente se entregando?
—Estou por que da surpresa?
—Bem, ninguém se entrega não, sem um motivo. O que você quer? E acho bom não ser um golpe
—Não estou armando golpe nenhum, vim me entregar. É isto! Me disseram que era o certo a se fazer, e eu sei que só aceitando o meu erro vou ter minha namorada de volta.
—A ruivinha do 108?
—O nome dela é Aurora. – falei nervoso.
—Olha eu não sei se isso vai dar muito certo.
—Pelo menos estou dando o primeiro passo. Tenho só que acreditar que o amor que ela sentia por mim ainda está lá.
—Certo, agora chega dessa melação.
Ele me levou até outra sala onde eles digitaram tudo o que eu disse. Em seguida o policial ligou pros meus pais informando o acontecido e de longe eu pude ouvir os gritos deles. Segundo Henderson logo, logo o Graham se juntaria a mim e eu já estava vendo um grande problema se aproximando, mas eu não estava dando a mínima. Eu só queria uma coisa, a minha ruiva, e se essa fosse a única forma de consegui-la de volta assim seria. Eu passaria a noite na cadeia e amanhã cedo eles definiriam a minha pena e então eu saberia como seriam os meus dias dali em diante.
***********************
Na casa dos Mills.
Zelena e Aurora estavam dormindo quando a ruivinha acordou assustada.
—Filha? O que foi? - disse Zelena sonolenta.
—Eu não sei mãe, estou com uma sensação estranha como se algo de ruim tivesse acontecido.
—Como assim?
—Eu não sei, só estou sentindo algo diferente.
—Talvez seja só um mal estar filha, nada com que deva se preocupar.
—É, pode ser. Dormiu bem?
—Muito, muito, muito bem. E você?
—Também. Estava com saudades de quando dormíamos assim mãe.
—Eu também filha.
No quarto vizinho.
Emma e Killian estavam dormindo, só com suas roupas íntimas, de conchinha quando Regina entrou no quarto para chamá-los pro café da manhã. A morena teve uma surpresa.
Regina entrou e de cara viu a roupa de Killian e Emma jogadas num canto e um pacote de camisinha aberto em cima do criado mudo.
—Não, na minha casa não! Killian e Emma! - ela gritou acordando os dois.
—Caramba Regina! Que susto pô! - disse Killian passando a mão no rosto.
—Eu que deveria estar com essa expressão Killian.
—Do que você está... - ele se olhou - Entendi.
—Regina... - começou Emma.
—Olha, eu só vim avisar que o café está pronto e, por favor, se cubram. - ela falou e saiu.
No corredor.
—Mana que grito foi esse? - disse Zelena chegando, só de pijama, com Aurora
—Nada só o seu sobrinho.
—Mas... - falou Zelena encostando a mão na maçaneta.
—Não entra aí. - ela disse antes de descer para aacozinha.
No quarto.
Killian olhou pra Emma, ainda em choque, e começou a rir.
—Sabe que eu não vou conseguir olhar pra cara da sua mãe por um bom tempo não é? - ela falou olhando o namorado.
—Que isso! E na aula de cálculo? Você vai ter que olhar.
—Tô falando sério. Eu gelei na hora que sua mãe, a minha professora, gritou o meu nome e me viu nesses trajes.
—Com a roupa não se preocupa, você está linda.
—É... De calcinha e sutiã.
—Está maravilhosa! - ele disse a beijando.
—Agora imagina se a Regina conta pra minha mãe?
—É... Ai nós teremos um pequeno problema. Mas não se preocupa, eu vou conversar com ela
—Jura? - ela disse estendendo o dedo mindinho.
—Juro. - ele falou enlaçando seu dedo mindinho com o de Emma e em seguida a puxando.
Ele estava por cima e ela por baixo.
—Você está terrível! - falou Emma sorrindo.
—Fazer o que né. Vai ter que continuar me aturando dessa forma.
—Eu não te aturo eu te amo, tem diferença.
—Também te amo minha loira.
Os dois se beijam.
—Eu tenho que ir.
—O que? Por quê?
—Não tá achando que eu vou tomar café da manhã com a sua mãe né?
—Emma, a Regina não é um bicho de três cabeças.
—Só quando se trata do bebê dela.
—Depois você reclama que eu implico com você.
—É que eu adoro quando você fica com raiva, bebê.
—Então vamos fazer um acordo: Você fica aqui comigo e eu passo o dia inteiro com raiva só pra sua diversão.
—A proposta é tentadora, mas não posso. – ela disse se levantando.
—Emms...
—Nem vem com essa. Toda vez que começa assim você acaba me seduzindo. - ela disse vestindo seu vestido.
—Te seduzo é? - ele falou se aproximando.
—Seduz, e é por isso mesmo que eu vou terminar de me vestir no banheiro.
—Quanta injustiça! Eu lá tenho culpa se eu possuo o poder da sedução?
A loira saí do banheiro.
—Kil fecha o zíper pra mim?
—Ah não você está de palhaçada! Você me pede pra não te seduzir e agora está de costas pra mim, pedindo pra mim fechar seu zíper sendo que eu poço simplesmente arrancar a sua roupa?
—É mais ou menos isso. - ela falou o olhando por cima do ombro.
—Para com isso Emma.
—Não estou fazendo nada. -ela falou o provocando enquanto mordia o lábio - Pode fechar pra mim? Por favor? – ela pediu manhosa.
—Eu te odeio Swan.
Killian começou a fechar o zíper do vestido da loira, lentamente, enquanto buscava por autocontrole.
—Lembra de ontem?
—Hum.
—Quando você prendeu meus pulsos e...
—Você não está ajudando. –ele disse beijando o ombro da loira.
—A intenção agora é essa.
Nesse momento Killian virou Emma, de forma que ficassem frente a frente. A pegou pelas coxas e a sentou em cima da escrivaninha, antes de beijar a loira intensamente.
—Fica aqui?
—Sua mãe...
—Relaxa, eu me acerto com ela.
—Nesse caso... Vamos lá pra baixo. Eu tô com fome sabe? – ela disse descendo da escrivaninha e caminhando até a porta com um sorriso.
—Mas Emma?
—Acho bom dar um jeito nisso antes. – ela falou apontando para o volume no meio das pernas do namorado.
—Como eu odeio você! - ele disse indo para o banheiro.
—Também te amo, amor.
Na casa do Gold.
Alguém bate na porta.
—Pode deixar que eu atendo meu bem. Oh, olá o que deseja? – perguntou Belle.
—Estamos procurando Graham Humbert, ele mora aqui? - disse Henderson acompanhado de outro policial.
—Sim, o que querem com ele?
—Temos uma ordem de prisão.
—Como assim uma ordem de prisão? - falou Gold assim que chegou a sala. - Do que estão falando?
—Seu filho não lhe contou? -Gold nega com a cabeça. – Há algum tempo ele vem sendo investigado pela polícia...
De repente Graham entra na sala.
—Pai? Belle? O que está acontecendo?
—Ai está você. - disse Henderson enquanto outro policial caminhava até Graham o algemando.
—O que você está fazendo? Me larga!
—O senhor está preso por tentativa de assassinato e tem o direito de permanecer calado. - disse o policial.
—Não podem prender o meu filho.
—Nós podemos, e Sr. Gold compareça a delegacia com urgência. – disse Henderson saindo com o outro policial e Graham.
Gold e Belle saíram logo em seguida.
Na casa dos Mills.
Todos estavam sentados à mesa sem pronunciar uma palavra se quer. Emma não conseguia olhar nos olhos de Regina e isso estava divertindo Killian. Para cortar a grande roda de silêncio Edu resolver contar as novidades.
—É... Eu e a Regina temos uma novidade pra vocês.
—Verdade. - disse a morena.
—Que novidade? - Aurora.
—Eu e o Edu estamos... Juntos.
Um momento de silêncio reinou naquela mesa até Aurora e Zelena começarem a gritar ensurdecendo os presentes.
—A não deixa eu ver o tempo! Vai chover hoje, vai chover! - disse Zelena fazendo Regina e Edu rirem.
—Aleluia ein! Cara eu tenho o tio mais gostoso do mundo. Eu tenho que relatar esse fato. Edu olha a self! - disse Aurora tirando uma foto com o moreno.
—Isso é serio? – Henry.
—É sim. - Eduardo.
—Cara meus parabéns para os dois. Isso é o máximo. Eu tenho uma mãe, é definitivo. Tia Elsa tem que saber disso. - disse o garoto fazendo Regina e Eduardo sorrirem.
—Meus parabéns e muita boa sorte pra vocês dois. - Emma.
—Obrigado Emma. - foi aí que a morena se deu conta e olhou para o lado - Killian? Tá tudo bem? - perguntou Regina vendo a cara de surpresa do filho.
—Está sim.
—O que acha? - Edu.
—Legal, meus parabéns. - ele disse e voltando a comer deixando Regina triste e preocupada ao mesmo tempo.
E o silêncio voltara a reinar.
Na delegacia.
Henderson e o policial tinham chegado com Graham e em seguida chegou Gold e Belle.
—Não podem prender meu filho.
—Isso não está certo. – Belle.
—Podemos sim temos uma ordem pra isso. - Henderson.
—Vocês tem provas? – Gold.
—Temos um depoimento do cúmplice dele e isso é suficiente pra uma prisão.
—Que cúmplice? – Belle.
—Kristoff.
—O Kristoff me entregou? – Graham.
—Graham isso é verdade? Então você tramou um acidente?
O garoto ficou em silêncio.
—Eu li fiz uma pergunta! –gritou Gold.
—Sim.
—Eu não acredito. Você poderia ter matado os seus amigos.
—Eles não são meu amigos! São um bando de trouxas que vivem com aquele lesado do Killian.
—É por isso. Fez isso porque o Killian está com a Emma não foi?
—Sim, mas não foi só por isso. Ele me tirou a Emma, me humilhou diante de toda a turma, me desafiou e destruiu o meu comando naquela faculdade.
—Que comando?
—Antes todos os alunos se curvavam diante de mim, me temiam e agora por causa daquele pulha eles se revoltam e eu sou obrigado a bater neles.
—Onde eu errei com você Graham? Olha no que você se tornou? Um delinquente, uma pessoa capaz de matar por um simples capricho.
—Bem é isso que você sempre teve como filho só que nunca percebeu. E sabe por que? Se preocupava mais com aquela porcaria de faculdade do que comigo! Está insatisfeito com o resultado? - ele falou com um sorriso debochado na cara.
—Estou e muito.
—Olha acho bom arrumar um advogado pro seu filho. - falou Henderson.
—Não vou arrumar nada, ele vai arcar com as consequências dos seus atos.
—O que?
—Rumple, ele é só um menino. Cometeu um erro, mas vai aprender com ele.
—Não, não. Pude não ter ficando tempo o bastante com você Graham, mas pelo menos isso eu pude enxergar. Você não aprende, nunca aprende. Não do modo fácil ou convencional. Você vai ficar aqui e passar pelo que tiver que passar.
—Rumple, pense bem no que está dizendo.
—Ele já pensou Belle, e mais uma vez não me escolheu.
—Muito pelo contrário, estou fazendo o melhor apara você.
—Então me tira daqui! Não pode me deixar aqui eu sou seu filho!
—Eu posso. Eu sempre fui esse tipo de pai, só que você nunca percebeu. Está insatisfeito? - ele disse e foi em bora.
Nas celas.
—Seu amigou chegou! - disse o policial enquanto deixavs Graham na mesma cela que Kristoff.
—Oi Graham. - ele falou com um sorriso sarcástico.
—Desgraçado! – falou Graham segurando a gola da camisa de Krsitoff. - Como teve a coragem de me entregar?
—Se não percebeu eu também me entreguei.
—Por que você é um idiota!
—Não, por que eu amo a pessoa que me aconselhou a fazer isso.
—A Aurora! Assim que eu sair daqui ela vai ser uma garota morta.
Naquele instante uma onda de raiva invadiu Kristoff. O loiro empurrou Graham e o imprensou na parede.
—Se você encostar em um foi de cabelo da Aurora eu esqueço que já fomos amigos e te mando dessa pra uma melhor.
—Resolveu colocar as asas para fora?
—Mais do que você possa imaginar. Escuta o que eu estou te dizendo, não se aproxima da Aurora.
—Está realmente me ameaçando? O que vai fazer?
—Acho melhor você não pagar pra ver.
Ele falou e foi pro outro lado da cela.
Na casa de número 108.
—Killian eu tenho que ir. Minha mãe já me mandou umas vinte mensagens.
—Tá bom, eu te levo.
Os dois vão se direcionando pra porta quando Regina os chama.
—Ei! Para aonde vocês vão?
—Eu vou levar a Emma pra casa.
—É... Regina me desculpa pelo... Em fim você entendeu.
—Sim eu entendi. Está tudo bem Srta. Swan
—Certo, até Regina.
—Tchau Emma.
Os dois saem.
Na rua.
—Killian...
—Oi.
—Você realmente gostou de ver a sua mãe com o Edu?
—Bem, gostei.
—Não parece.
—Ha é minha... É a Regina né Emma. É diferente ver ela com outra pessoa. É tipo quando os filhos arrumam namoradas e as mães ficam em cima.
—Ah isso é ciúme.
—Eu não tenho ciúme dela.
—Então o que é?
—Eu não sei. Mesmo que eu nuca a vi com o meu pai eu sempre criei a imagem dela com ele e ver ela com outra pessoa é diferente. Sem contar que eu tenho sinto medo que ele a machuque...
—Ah, as relações sex...
—Emma eu estou falando emocionalmente!
—Eu sei, só estava tentando descontrair. - ela disse rindo. _O Eduardo parece um cara legal.
—Ele é.
—Tenho certeza que ele não pretende magoar a sua mãe.
—Assim espero.
Os dois chegam à casa da loira.
—Pronto está entregue. - ele disse segurando a mão de Emma.
—Obrigada, é sempre um prazer ter a sua companhia.
—Eu é que deveria dizer isso.
Os dois se beijam.
—Nos vemos?
—Pelo resto de nossas vidas. - ela falou com um olhar apaixonado.
—Tenho que descobrir de onde tira essas frases.
—Daqui. – ela disse apontando pro coração.
—Te amo.
—Também te amo.
Eles se beijam novamente e o moreno vai em bora.
Na casa dos Mills.
Regina, Zelena e Edu estavam na cozinha, Henry na sala vendo Tv e Aurora estava no telefone andando de um lado para outro.
*Não quero saber você vai ter que me pagar. E amanhã tá, na faculdade.
*Mas isso não é justo!
*Para de chorar, trato é trato e você está me devendo.
*Tá okay então, amanhã te entrego.
*Eu agradeço imensamente.
A ruivinha desliga o celular.
—Quem era filha?
—Era o Jefferson, chorando pelo dinheiro que ele acabou de perder para mim.
—Por quê?
—Nós apostamos no jogo de basquete que teve ontem e o time que eu apostei ganhou e agora ele tem que me pagar. –ela falou voltando pra sala.
—Meu Deus!
—Zel agora que a Aurora falou do Jefferson...
—Não Regina.
—Mana! Você disse que ia falar com ele há uma semana e até agora nada.
—Regina eu já te expliquei...
—Que as coisas não são tão simples assim... - ela falou imitando a irmã - Não são simples, mas são necessárias. Zelena você não pode continuar enganando os dois, já fez isso por muito tempo.
—Eu sei que o que eu faço é errado, mas eu tento criar coragem e não consigo. E além do mais isso já está durando tantos anos que eu acho que pode ficar assim.
—Zelena sem querer atrapalhar, mas já atrapalhando isso não pode ficar assim. São duas pessoas que você está engando! Não são dois brinquedos que você pode usar e abusar. São pessoas com sentimentos. Por pior que seja a reação deles, eles tem que saber, e acho que se fosse comigo eu gostaria de saber por você e não por terceiros. - Eduardo
—Vocês tem razão. Eu vou falar com ele ainda hoje.
—Faça isso mana.
—Tia a onde tá o chocolate em pó? - disse Aurora entrando assim que eles terminaram a conversa.
—É... Eu acho que acabou. Eu vou comprar e volto logo.
—Não precisa tia.
—Não, tá tudo bem, eu aproveito e passo no Granny’s, tenho que comprar umas coisas por lá também.
—Então tá.
—Quer que eu vá junto? – Edu.
—Se você quiser.
—Vamos então.
Quando os dois estavam do lado de fora Killian chegou.
—Aonde estão indo?
—Vamos comprar umas coisas no Granny’s. Precisa de algo?
—Não senhora.
O garoto fala e fica encarando os dois.
—Killian, que falar alguma coisa? – Regina.
—Sim! É... Eu sei que quando vocês contataram que estavam juntos a minha reação não foi a melhor possível.
—É, inclusive quero conversar com você sobre isso. Eu fiquei preocupada e...
—Não precisa. Eu só fiquei um pouco chocado na hora, mas eu estou feliz por vocês. De verdade.
—Tem certeza Killian? Não precisa se sentir obrigado a aceitar nada. – Eduardo.
—Eu tenho certeza sim. Na verdade, não sei nem por que fiquei chocado, tava na cara que vocês gostavam um do outro.
O casal se olha e sorri.
—Em fim, boa sorte aos dois. E eu acho bom, Eduardo, você cuidar muito bem dessa Mills aqui
—Sim senhor. Eu vou fazer o meu melhor.
—Assim espero.
—Filho.
—Pode falar.
—Te amo. – ela disse abraçando o garoto.
—É...
—Eu sei. – ela falou olhando nos olhos de killian.
8 minutos depois, no Granny's Dinner.
—Oi Ruby.
—Oi Regina, oi Eduardo.
—Olá Ruby.
—Como está indo sua gravidez?
—Muito bem, daqui alguns dias vou fazer meu ultrassom.
—Que bom, vai ser um bebê forte. Tenho certeza.
—Obrigada Regina. Mas e então, o que vão querer?
—Morangos com calda de chocolate, uns três potes.
—Nossa, alguém tá na fossa.
—Ainda não, mas vai ficar. – disse a morena pensando na irmã.
—Okay, esperem uns minutinhos. Daqui a pouco estou de volta.
—Okay.
A ruiva vai para os fundos da lanchonete.
—A minha irmã vai precisar mesmo de tudo isso.
—Ainda mais se o Jefferson terminar com ela por causa dessa história.
—Onde a Zel foi se meter? Ela não deveria ter escondido que o Jeff era pai da Aurora.
—Como é? - disse Jefferson aparecendo atrás dos dois.
Regina e a Eduardo empalidecem.
—Jefferson!
—Repete o que você disse Regina.
—É...
—O que você disse é verdade?
—Aqui está o pedido.
—Obrigado Ruby, toma pode ficar com o troco.
—Eu é que agradeço Edu.
—Jefferson vem comigo. –disse Regina saindo do Granny’s com Jeff e Edu.
Em uma das mesas do lado de fora.
—Regina a Aurora é minha filha?
—Regina...
—Eu não posso esconder isso dele Edu.
—Então é verdade. Ela é minha filha! – ele falou incrédulo.
—Olha Jefferson...
—Por que a Zelena não me contou?
—Pra entender tem que saber desde o início.
—Estou ouvindo.
13h00.
Regina e Eduardo chegam em casa procurando Zelena.
—Aurora cadê a sua mãe?
—Ela saiu agora, por pouco não se encontram.
—Droga!
—O que queriam com ela?
—Tinha que contar algo pra ela.
—Tenta o telefone.
—Já tentamos no caminho e ela não atende. – Edu.
—É algo grave?
—Não, um coisa atoa. –disse Regina mentindo.
—Ah, então esperem ela voltar.
—É, vamos ter que esperar.
Os dois adultos trocaram olhares preocupados.
Please Forgive Me (Bryan Adams)
No quarto de número 7.
Zelena bate na porta de Jefferson. O moreno abre.
—Pode entrar. - ele diz de forma diferente.
A ruiva entra no quarto do moreno.
—Jefferson nós precisamos conversar.
—Sobre o que?
—O que você tem? Está estranho.
—Me desculpa, eu não queria passar essa impressão. - ele disse de forma debochada.
—Por que está assim?
—Não sei, me diga você. Como ficaria se soubesse que a pessoa que você mais ama escondeu de você, por dezoito anos, a sua filha?
—Como... Do que...
—Zelena não se faça de desentendida. Como foi capaz de fazer isso comigo? - ele falou com lágrimas nos olhos.
—Quem te contou isso? - ela disse tentando conter as lágrimas.
—Não interessa.
—Eu quero saber.
—Regina e Eduardo estiveram aqui e eu ouvi uma conversa deles. Por que fez isso? Por que me escondeu a minha filha?
—Por que eu estava com raiva de você, por ter me traído.
—EU NÃO TE TRAÍ! - ele gritou.
—EU NÃO SABIA! - ela respondeu no mesmo tom.
—Não poderia ter escondido isso de mim Zelena. É a minha filha, não é um brinquedo.
—Eu sei. É que eu estava confusa eu estava, te odiando, eu queria que você sofresse.
—Poderia ter me deixado sofrer, mas deveria ter me dito nem que fosse em bora logo depoisz pelo menos eu saberia da existência dela, eu poderia ir atrás. Mas não, você simplesmente me destruiu naquele dia e ainda escondeu parte de mim.
—Era isso que eu não queria. Você atrás de mim. Não depois do que eu tinha visto.
—Você só pensou em si mesma. Não pensou em mim nem na Aurora. Por sua culpa a minha filha nasceu sem um pai.
—Por minha culpa?
—Sua culpa sim!
—Se você não tivesse saído bebendo por aí naquela noite nada disso teria acontecido.
—Eu fiquei naquele estado por que meus pais tinham morrido e você sabe disso. Como consegue... Usar meus pais pra justificar um erro seu Zelena? Não pensei que chegaria a tanto.
—Jefferson me desculpa.
Ele negava com a cabeça
—Eu não deveria ter escondido ela de você, eu me arrependo por isso desde que você e a Aurora começaram a se dar bem e...
—Você a deixou pensar que o pai dela era a porra de um espermatozoide congelado enquanto eu estava aqui!
—Jefferson, além de toda a raiva que eu estava sentindo eu pensei que você não seria um bom pai, você não conseguia nem cuidar de si mesmo ia cuidar de uma criança?
—Isso não é desculpa Zelena, ninguém nasce sabendo eu poderia muito bem aprender.
—Jefferson...
—Você já contou pra Aurora?
—Não, e por favor...
—Você tem até hoje à noite pra fazer isso. Quando eu encontrar com ela na escola eu quero que ela esteja ciente de tudo.
—Eu preciso de mais tempo.
—Não tem o direito de pedir mais tempo! Escondeu isso de nós dois por anos. Se você não contar eu conto. A decisão é sua. - ele disse abrindo a porta.
—Está me expulsando?
—Não, estou te pedindo pra ir em bora.
—Jefferson, só me responde uma coisa. Você me perdoa?
—Vai Zelena, e só pra encerrar de vez. O que tínhamos acaba aqui. - ele falou de cabeça baixa.
—Jeff por favor, não faz isso. - ela disse saindo em meio as lágrimas.
O moreno fechou a porta enquanto chorava. Quebrou vasos, retratos tudo que estava à vista. Nunca tinha sentido aquela dor antes, da traição. Imaginou como Zelena deveria ter se sentiu quando o viu com outra, mas isso não diminuiu o quanto estava decepcionado com a ruiva.
Zelena saiu da lanchonete aos prantos. Com a visão turva e a sensação dos desnorteio, nem reparou que já estava em casa.
Chegando lá...
Assim que Zelena fechou a porta se sentou encostada na mesma, segurando os joelhos enquanto chorava, apavorando a todos.
—Mãe? O que foi? O que está acontecendo? - perguntava Aurora preocupada.
A ruiva não conseguia pronunciar uma palavra por causa do soluço insistente.
—Aurora vai lá pra cima.
—Mas é a minha mãe.
—Eu sei querida, mas eu preciso conversar com ela primeiro. Killian e Henry vão também. Edu...
—Claro, vamos meninos.
Os quatro sobem a escadas e vão para um quarto.
—Aurora vem.
—Não, tenho saber por que a minha mãe está desse jeito e eu sei que ela não vai me contar então eu vou ouvir.
—Não Aurora, vem comigo.
—Eu vou ficar Edu, não importa o que você faça.
Na sala.
—Zelena o que aconteceu?
—Eu e o Jefferson brigamos.
—Mana, isso ia acontecer.
—Eu sei.
—A culpa não é sua.
—Você tem razão, a culpa é sua Regina.
—O que?
—É, se você e o Edu não ficassem conversando sobre assuntos particulares por ai isso não teria acontecido.
—Zelena como pode falar algo assim?
—Estou dizendo a verdade.
—Não, não está. Está dizendo o que te conforta, o que te faz pensar que tem menos culpa nesse rolo, mas você não tem.
—Agora vai me dizer que a culpa é toda minha?
—Não, por que eu sei que não se deve ficar por ai falando de assuntos particulares dos outros, mas você tem muita culpa nessa história e ela começa desde quando você decidiu esconder a Aurora do Jefferson.
—Vai jogar na cara?
—Vou te abrir os olhos pra não sair culpando ninguém injustamente. Eu te avisei e não foi nem uma nem duas vezes Zelena. Eu te falei que uma coisa dessas não se esconde, mas você ligou? Não, fingia que não me ouvia e eu continuava te alertando. Mentiu pra mim, por telefone, dizendo que ele finalmente sabia, quando, na verdade, o cara continuava no breu total. Quando nós voltamos pra cá e ele chegou o que eu fiz? Eu te aconselhei de novo, eu te pedi de novo pra contar a verdade para os dois e o que você fez? Adiou, adiou e adiou e agora que a bomba estourou você vem dizer que a culpa é minha e do Eduardo que não tem nada a ver com essa história? Me desculpa, mas faça me o favor. Não me culpe pelos seus erros.
—Me desculpa Regina. Eu sei que a culpa é minha é que... Eu não imaginei que seria assim sabe? Pensei que a reação dele seria melhor.
—Não tinha como ser melhor Zel.
—Eu sei. Imagina agora como a Aurora vai ficar quando descobrir que o Jefferson é pai dela.
—O que? O Jefferson é meu pai? - perguntou a ruivinha enquanto descia a escada.


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Notas finais do capítulo

Bjo povo "bonitu".