Enamorados escrita por Millsforever


Capítulo 27
Sirens...


Notas iniciais do capítulo

Oi Pessoal. Como vcs estão? Bem, eu espero. Galera desculpa a demora (de novo), mas é passado por que... Aki estou eu! (sabe Frozen?) com o cap 37.
Então primeiro minha lindas, minhas divas... Helô Bonim e Once Upon CS obrigado pelos comentários suas loucas!

Segundo: Nyah para tudo já vou avisar logo que esse cap mostra o jantar entre os Mills e os Nolan Blanchard (Spoiler necessário), então,lá na nota final estão os links dos looks do povo todo que participou. No caso vai ser muita coisa.

Pra ajudar tem trilha sonora do Pearl Jam.

https://www.youtube.com/watch?v=4jZBwyG7HPs

Gente só mais um aviso. Ultimamente eu tenho focado mais em alguns personagens como o Jefferson e a Aurora pra poder desenvolver relação deles para que a revelação familiar, que não é segredo pra ninguém, venha a acontecer ok?
Entendido isto vamos ao que interessa. Desejo uma boa leitura a todos e desculpem o analfabetismo.



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Ele beija a testa da ruiva e sai. A ruivinha fica meio perdida, mas logo segue seu rumo.

 _É talvez fosse um bom pai. -  disse Zelena que observava tudo.

********************************

Passasse o recreio e as duas últimas aulas. Todos os alunos estavam indo para ônibus.

—Robin está pronto? - Ruby.

—Estou sim... Putz! Esqueci uma coisa no meu armário! Pode ir indo pro ônibus, passo lá antes dele sair.

—Tem certeza?

—Uhum.

—Ok.

Os dois se beijam e a ruiva saí da sala.

—Killian vamos?

—Eu vou ter que falar uma coisa com a minha mãe, pode ir indo te encontro lá.

—Se quiser eu vou com você.

—Não precisa, é bem rapidinho.

—Ta bom então.

Os dois se beijam e a loira saí.

Robin e Killian se olham cumplices.

—Vamos. - Killian.

Os dois saem em direção à ala esquerda do prédio.

—Tem certeza de que ele vai estar aqui? - Killian.

—Tenho. Antes de ir pra casa ele sempre passa naquela máquina de salgadinhos, então sim ele sai por essa ala.

De repente os dois avistam a vítima. Killian e Robin se encaminham até o garoto.

—Ei! Não achou que iria embora assim não é? - falou o moreno.

—Olha a dupla dinâmica! Lezadinho e Lezadão! - Graham.

—Eu quero ver você ficar com essa graça toda quando eu te encher de pancada - Robin.

—Olha só quem resolveu criar coragem. Cansou de ficar na sombra do seu amigo e finalmente resolveu fazer o que tem vontade? Pena que eu sei que você não é de nada. Não passa de um fraco. 

—Esse fraco aqui vai te ensinar uma lição.

—Já que aparentemente eu vou te dar uma surra, gostaria de saber o motivo. Por que tanto ódio? 

—Nada de mais. Você só é um babaca, deliguente... E Ah, quase me esqueci. Um assassino.

Graham tira o sorriso sarcástico do rosto.

—Mudou a expressão não é seu babaca? - Robin.

—Do que vocês estão falando?

—Ah, você sabe muito bem.

—Como vocês dizem algo assim? Não tem provas.

—Podemos não ter, mas sabemos que você causou isso, você e o Kristoff. -Killian.

—Foi ele não foi? O Kristoff contou isso pra vocês.

—Não interessa, você tem culpa nessa história e além de ir preso você vai me pagar. - Robin.

—Eu dúvid...

Robin não espera a fala de Graham e o acerta um soco no meio da face.

—Desgraçado!

O lutador de boxe revida e Robin cai. Graham pula em cima dele e começa desferir socos no loiro, que acerta um chute nos países baixos de Graham. O moreno grita com a dor. Robin aproveita e o acerta um chute na costela, o levando ao chão.

—Nunca... Nunca mais entre no meu caminho.

—Seu merda!

—Mandou bem! - Killian.

Os dos vão saindo. Graham se levanta em silêncio, pega um abarra de ferro, que estava jogada no chão, e acerta na cabeça de Robin. O loiro cai.

—Robin! Robin você tá bem?

—Não mexa comigo sua besta.

—Filho da mãe! - diz o moreno.

Killian se levanta e acerta um gancho de direita em Graham. O lutador cai no chão e Killian parte pra cima.

—Cadê aquele menino? – fala o motorista.

—Calma motorista ele já deve estar vindo. - Emma - Cadê o Killian?

—E o Robin que ainda não veio aqui? Ele não é de ir em bora sem se despedir.

—Deve ter acontecido alguma coisa. 

—Emma... Cadê o Graham.

—O que? Por que tá perguntando isso?

—Não, olha. Ele também não está no ônibus.

As duas se olham.

Na ala esquerda.

 Emma grita por Killian e o moreno acaba se distraindo. Graham aproveita e joga um punhado de areia no olho de Killian que se “desarma”.

Graham acerta-lhe um chute, e outro e mais outro até que Robin se levanta e passa o braço no pescoço de Graham, o apertando.

O moreno da uma cabeçada em Robin que o solta, mas acerta um soco poderoso em seu nariz, o quebrando.

—Você quebrou o meu nariz seu doente!

Graham parti pra cima dele novamente.

Ruby e Emma chegam, definitivamente.

Emma vai até Killian e Ruby tenta segurar Robin.

— Killian você está bem?

— Estou.

—Eu vou pedir ajuda e você fica aqui.

—Ta bom.

Emma vai atrás de ajuda.

Enquanto isso.

—Ruby sai daqui!

—Robin para com isso! Vamos em bora.

—Escuta a sua namorada seu otário.

—Cala a boca Graham!

 No meio da confusão Ruby acaba caindo. Robin acerta outro soco em Graham que cabaleia e o loiro vai ver como esta a namorada.

—Ruby meu amor, você se machucou?

—Não, eu estou bem. Mas por favor, para com isso.

—Ele não pode mais para, por que eu não vou deixar! - disse Graham puxando a camiseta do loiro enquanto lhe dava um chute.

E a luta recomeça.

Graham pega a barra de ferro pra acertar Robin, mas Killian defende o amigo.

—Sai da frente lezado! A minha briga é com o seu amigo!

—Não, é conosco. - disse Killian dando lhe um soco arrancando seu sangue.

De repente Emma aparece com Regina, Zelena, Aurora e Jefferson.

—Ei, ei parem com essa briga agora!

Eles não escutam.

—Já chega.

Jefferson entra no meio dos três e da uma rasteira em cada um. Quando eles iam se levantar pra começar tudo de novo, Jefferson segurou os três e os empressou contra a parede.

—Chega! Já deu essa briga!

Eles tentam se acertar.

—Quietos! Quando eu falar pra parar é pra parar entenderam?

Silêncio.

—Eu perguntei se vocês entenderam?

—Sim professor. - responderam em coro.

—Olha só como vocês estão? Parecem que saíram do lixão!

—A culpa é dele. - diz Graham

—Eu não perguntei de quem é culpa. Os três estavam nesse rolo, então os três são culpados. Vocês deveriam ir pra diretoria, só que como já acabou a aula o que aconteceu aqui não diz respeito à faculdade. Agora os três vão seguir os seus rumos e se eu ver uma briga entre vocês de novo eu, pessoalmente, vou dar um assurra em cada um. Entendido?

—Sim.

—Agora podem ir e Graham seu pai quer falar com você.

Ruby ajuda Robin.

—Killian... Você tá bem?

—Melhor impossível. E você?

—Lavei minha alma.

—Sujou mais, isso sim. - Ruby - Vem, eu te levo pra casa.

Regina, Zelena, Aurora, Jefferson e Emma ficam encarando Killian.

—O que foi?

—O que foi?! Killian eu que te pergunto o que foi. Agora está virando rotina você se meter em brigas? - diz Regina se aproximando e dando um pescotapa no filho.

—Ai Regina! - disse Killian de cabeça baixa.

—Ai Regina? Aí Regina? É isso que tem a dizer? Olha você vai pra casa, vai tomar um banho e depois nós vamos ter uma conversa.

—Mas e o meu emprego?

—Eu ligo pra Granny, você está todo quebrado não tem como ir trabalhar hoje.

—Mas...

—Agora Killian!

—Isso não é certo. - ele falou cruzando os braços.

—Eu vou te dizer o que não é certo. Um menino da sua idade não saber controlar os nervos, caçar confusão por tudo. Estou decepcionada Killian. 

Aquilo abalou o garoto mais do que ele gostaria de admitir.

—Mas...

—Pra casa, agora!

O moreno bufa e se retira.

—Eu vou contigo. – Emma.

Regina se vira para os amigos.

—Até que pra mãe de primeira viagem você está se saido muito bem. - Zelena.

—Não acha que fui muito dura?

—De jeito nenhum. Fez o que era certo. - falou segurando a mão da irmã.

—Jefferson, obrigado por ter separado essa confusão toda. Isso poderia ter acabado de forma muito pior. - Regina.

—Não foi nada.

—Tem alguma coisa pra fazer hoje?

—Não, nada planejado.

—Quer ir lá pra casa, agora?

Ele olha pra Zelena que mexe a acabeça de forma nagativa.

—É claro, vai ser ótimo.

—Bom, então vamos.

 Eles se encaminham pra garagem. Jefferson se aproxima de Zelena e passa a mão envolta de sua cintura.

—Tira essa mão daqui!

Ele não obdece. Zelena o olha com raiva.

—É que esta tão confortável.

—Eu mereço! - ela diz revirando os olhos.

—Merece mesmo!

Na casa de número 32.

Ruby chega com Robin.

—Cuidado Robin! - Ruby

—Meu filho o que aconteceu com você? Parece que te tiraram do lixo e o jogaram lá de novo! Você está todo sujo. -disse Ingrid ao ver a situação do filho.

—Sem contar os machucados! - falou Leopold.

—O que aconteceu? - Ingrid.

—Nada demais.

—Nada demais? Ele se meteu numa briga Ingrid e Léo. - Ruby.

—Uma briga? Robin sabe que odeio isso. Sabe que não gosto de te ver em confusões.

—Eu sei mãe.

—Então por que fez isso?

—Por que ele é um idiota! - falou a ruiva estressada.

—Robin vai lá pra cima, toma um banho que depois nós converssamos sobre isso. - Ingrid.

—Ta bom.

—Vamos Robin.

A ruiva e o loiro sobem as escadas. Depois de alguns minutos Ruby estava no quarto, junto com Robin, enquanto fazia uns curativos no loiro.

—Você vai ficar com essa cara emburrada até quando? - disse o loiro sentado na cama.

—Até você criar juizo! - disse Ruby passando um algodão com álcool em um dos machucados de Robin.

—Isso eu tenho de sobra.

—Não parece! Você me prometeu que não faria nada.

—Não faria nada com o Kristoff, já o Graham...

—Isso também valía pra ele.

—Mas...

—Robin presta atenção! Você vai ser pai, não pode ficar se metendo em confusões por que acha conveniente, por que acha nescessário.

—Não fiz isso por achar conviniente ou nescessário. Fiz isso por justiça.

—Se vingar não é fazer justiça.

—Ok, eu me vinguei e daí? Fiz isso, não por mim, mas por que ele botou a sua vida e a vida do nosso filho em risco.

—Robin eu te entendo. Eu to com tanta raiva daquele garoto que se eu pudesse, eu o atirava de uma ponte com duas pedras amarradas nos pés. Mas não é assim, quando fazemos algo desse tipo primeiro se pensa. Imagina se você leva a pior naquela briga? Eu ia ser mãe solteira! Você não teria nem a chace de conhecer o seu filho. Isso não se faz Robin.

—Ruby eu sei, eu entendo o que você está dizendo, mas era sobre você dois entende? Eu poderia ter perdido vocês naquele acidente - ele disse com lágrimas nos olhos - e tudo por culpa daquele cara.

—Robin. - ela abraça o namorado.

—Ruby eu não suportaria viver sem você.

—E eu sem você Robin.

Eles se separam.

—Por isso eu não quero mais ver você metido em brigas. Vai que acontece alguma coisa. Promete, mas promete mesmo de verdade?

—Eu prometo, não me meterei em brigas de novo.

—É, eu acho bom! Não crie meu filho pra ficar brigando com as pessoas. - disse Ingrid aparecendo com Léo.

—Pode deixar dona Ingrid brigas nunca mais! - Robin.

—Então será que você pode nos dizer por que entrou nessa confusão? –perguntou Léo.

—Senta que a história é longa.

Na casa dos Mills.

Killian estava sentado no sofá enquanto Emma passava um algodão do lado de sua boca.

—Ta ardendo Emma.

—Aguenta! Você suportou três chutes do Graham, isso aqui não é nada.

—Me desculpa Emms.

A loira continua seria.

—Love por favor, a Regina já está uma fera comigo, você não pode fazer isso comigo também.

—Ah eu posso sim! Você se meteu na maior confusão, por vingança! Disse pra mim que não faria nada. Você mentiu pra mim.

—Eu não menti.

A loira o encara.

—Ta bom, eu menti um pouquinho. Mas o que queria que eu fizesse? Ele tramou um acidente pra me matar e matar todo mundo que extivesse naquele carro inclusive você Emms.

—Eu sei, eu sei. Eu poderia ter perdido você se não fosse pelo castigo da sua mãe. Eu te entendo, mas ainda assim não agi como você. Foi imprudente Killian, por mais que aquele babaca merecesse.

—Desculpa, não queria te chatear.

—Não chateou só a mim. A sua mãe ficou bolada.

—Eu sei, ela disse que a decepcionei. - ele falou triste.

—Da pra ver como isso te afetou.

—Nesse momento quem ficou chateado foi eu.

—Acho que nem se compara com a dor que a Regina sente toda vez que você a trata pelo nome. 

—Emma...

A menina fecha o kit de primeiros socorros.

—Por que existe toda essa recusa em relação a ela?

—Não é recusa Emma.

—Então o que é?

—Não quero falar sobre isso.

—Não confia em mim?

—Ei - ele diz segurando a mão dela - é claro que eu confio. Eu amo você Emma! Te confiei meu coração, para sempre - a loira sorri - Mas esse não é um assunto que eu gosto muito. 

—Sabe que pode falar comigo sobre tudo.

—Eu sei, mas não quero falar sobre isso.

—Tudo bem, respeito sua decisão.

Os dois se beijam, e se beijam e se beijam e Killian derruba Emma no sofá.

A por se abre e Regina, Zelena, Aurora e Jefferson chegam em casa.

A morena coça a garganta.

—Não estamos fazendo nada. - Emma.

—Obrigada pelo esclarecimento Srta. Swan. - Regina.

—Primo como é que você está?

—Bem, minha enfermeira particular cuidou de mim. - ele disse olhando pra Emma - E você?

—Já estive melhor. - disse Aurora subindo as escadas.

—Filha você quer companhia? - Zelena.

—Não mãe, tá tudo bem.

—Nesse caso eu acho que vocês dois vão querer conversar. - disse Zelena. - Jefferson vamos lá fora?

—Claro.

—Eu acho que a Aurora tá me chamando lá em cima. - Emma.

 Regina e Killian ficaram na sala.

—Regina...

—Killian, eu sei por que você fez aquilo, sei seus motivos, mas não é dessa forma que você resolve as coisas. Acha que só por que bateu naquele menino ele vai parar de mexer com você?

—Do jeito que ele é com certeza não.

—Então pra que foi fazer aquilo?

—Pra apoiar o Robin

—E...

—E por que eu também queria.

—Seu paí não te educou assim filho. Eu não estive presente para comprovar, mas eu sei que ele jamais te apoiaria nessa situação.

—Eu sei disso também. Papai não aturava brigas. E nem gostava de brigar. Sei que sentiria vergonha de mim por isso.

—Eu não posso confirmar, mas também não posso discordar.

—Por que está sendo tão dura comigo? Nunca agiu assim.

—Por que esse hábito que você está criando não vai te levar a bons lugares Killian.

—Não é um hábito. Só aconteceu duas vezes.

—Em uma semana.

Ele abaixou a cabeça.

—Quando era mais nova lembro-me de sempre ouvir meus pais discutindo. Meu pai sempre estava em pé de guerra com a minha mãe. Ele era um típico brigão e minha mãe odiava isso. Um dia, o meu pai se meteu em uma briga de bar e teve o infortúnio de acertar um cara que não estava para brincadeiras. E pra ajudar, ele estava armado. Daí acho que você já pode deduzir.

—Eu sinto muito, eu não sabia...

—Não sinta filho. Não é sua culpa.

—Você nunca falou sobre seus pais antes.

—Digamos que não há muito o que dizer. É, complicado. Mas voltando ao assunto principal. Eu já te falei isso antes, e agora vai ser a última vez. Não quero ver você envolvido em brigas.

—Me desculpa. Vou fazer o possi...

A morena o olhou com os olhos semicerrados.

—Vou fazer o impossível para que isso não aconteça.

—Ótimo. Vem cá! 

Os dois se abraçam.

—Obrigado.

—Não tem o que agradecer.

Os dois se separam.

—Já podem sair pessoal. - disse Killian.

Emma e Aurora descem as escadas.

—Estavam ouvindo a nossa conversa? - Regina

—Quem? Nós? Imagina! A gente só estava vindo beber água. Né Aurora?

—Com certeza.

—Cadê a tia Zelena? Geralmente ela também fica por aqui.

—Ela foi para o jardim com o Jefferson. - Emma.

—Isso não vai prestar. - Aurora.

No jardim.

—Acho que já podemos voltar. - disse a ruiva andando.

—Espera. - ele disse a segurando.

—O que foi?

—Quer namorar comigo Zelena?

—O que?

—Voce quer namo...

—Não isso eu entendi eu quero saber como tem coragem de me fazer essa pergunta depois de tudo, depois de ter me traído?

—A gente ficou junto depois disso.

—Não é a mesma coisa.

—Zelena lembra que eu não te traí, lembra que eu disse que tinha uma explicação pra toda essa confusão?

—Jefferson não quero ouvir suas mentiras.

—Não é mentira. Pode pelo menos me ouvir?

—Isso não vai mudar minha opinião.

—Já que isso não vai mudar a sua opinião me escuta.

Ela fica em silêncio.

—Okay...

##########################

Anos atrás.

Certa tarde, Jefferson estava em casa quando seu telefone toca

*Alô?

*Jefferson?

*Sim, ele mesmo. Quem fala?

*Aqui é o Dr. Stwart do Hospital de Nova York.

*Hospital? Como assim? O que está acontecendo?

*Você é filho de Tiago e Maya Hat? l

*Sim, eu sou. Alguma coisa coisa aconteceu com eles? Eles deram entrada no hospital?

*Sim, eu preciso que seja forte.

*Fala de uma vez.

*Seus pais sofreram um acidente. A casa deles pegou fogo e...

*Não, por favor não.

*Eles estão mortos Jefferson. Eu sinto muito. 

30 minutos depois.

—Onde eles estão? Meus pais onde estão? - gritou Jeff logo que chegou ao hospital.

—Senhor, se acalme. Quem são seus pais?

—Sr. e Sra. Hat.

—Ah, - ele reparou a pena no olhar da enfermeira. - Me acompanhe, preciso que assine uns papéis. Depois poderá vê-los. 

Jefferson assina tudo que era necessário, só queria ver sua família. Não tinha tempo a perder com papelada.

A jovem enfermeira o leva até seus pais. Lá ele encontra Dr. Stwart e dois corpos irreconhecíveis. Aqueles nem de perto eram seus pais.

—Por que meu Deus! - o moreno chorava.

—Jeferson... Acho melhor você ir pra casa. Você não pode ficar aqui, não há mais nada que se possa fazer.

—Não, eu quero ficar.

—Por favor, vá pra casa, vai ser melhor pra você.

Jefferson sai do hospital aos prantos e se senta na calçada. Ele tenta ligar para Zelena, mas o telefone da ruiva só dava desligado. Ele olha pra frente, vê um bar e resolve afogar as magoas.

20h30min.

—Sai daqui seu bêbado! - disse dono do bar.

—Vai se fuze seu otálio!

Jefferson sai do bar trocando as pernas, mas ainda se lembrando do acontecido com seus pais.

—Pai! Mãe! Vocês podem me ouvir? Por que foram em bora por que me deixaram? Eu não era o filho perfeito, mas v era o filho de vocês. Eu amo vocês! - ele gritava em meio às lágrimas. - Por quê?

—Perdido? - disse uma voz feminina.

—Não, eu sei o que to fazendo. - ele disse trocando as palavras.

—É eu percebi, vem comigo, você parece triste eu posso te fazer melhorar.

—Eu to bem moça.

—Não, você não tá e precisa de consolo.

—Eu sou comprometido.

—Não to vendo ninguém aqui. Vem comigo. - ela disse o puxando pela camiseta.

—Me deixa em paz.

—Vem logo. Eu vou te fazer bem.

—Eu dúvido .

—Vou te dar uma prova.

A moça desconhecida beija Jefferson e o vai levando para um motel.

Do outro lado da rua.

—Não acredito! Cretino. -  disse Zelena com lágrimas nos olhos.

 A ruiva correu dali pra sua casa.

No quarto do motel.

—Vem, me deixa tirar a sua roupa.

—Moça me deixa em paz.

—Para de se fazer de durão vem cá, vem. Vamos brincar um pouco.

—Eu sou comprometido se você não ouviu.

—E daí?

—E daí que eu a amo e não vou trocar ela por uma qualquer. - ele disse e saiu do motel.

Jefferson ficou rodando durante a noite toda, sem rumo sem destino, perdido pela grande Nova York. Nesse meio tempo já tinha recuperado sua sanidade.

—Vou sentir falta de vocês.

Ele disse de frente para a casa incêndiada antes de ir em bora.

###########################

—E depois que eu cheguei você estava com as suas coisas prontas, me dizendo que eu tinha te traido e que nunca mais eu  a veria denovo.

—Jefferson...

—Bem, a última parte não foi cumprida.

—Jeferson eu não sabia sobre os seus pais. Eu não fazia a menor ideia de que isso tinha acontecido. Eu sinto muito.

—Você não poderia adivinhar.

—Me desculpa. Eu só devo ter te deixado pior naquele dia. - ela disse o abraçando. 

—E deixou, mas isso não importa. Não mais. Eu só queria que soubesse o que realmente aconteceu. Eu não trocaria você por nada nesse mundo Zelena, por mais errado que eu seja, meu coração sempre foi, sempre será e continua sendo seu. - eles se separam. -  Por todos esses anos, você foi a única que o fez palpitar, que me fez suar frio só de estar na sua presença. A única que eu desejei tão intensamente. Não posso negar que conheci outras mulheres e que fiquei com elas. Mas tudo que eu tentava fazer era ocupar um vazio. Vazio esse que, hoje, eu sei que só pode ser ocupado por você.

—Não me faça chorar. - ela falou secando os olhos.

—Me desculpe - ele falou rindo. - Você não me respondeu. Aceita?

—Jefferson, as coisas não são assim.

—Eu sei, mas você sabe por que aquilo aconteceu...

—Eu sei seus motivos, mas...

—Mas não é como antes. Não sente mais a mesma coisa.

—Não seja bobo, você sabe que eu  ainda sinto a mesma coisa que sentia há anos atrás. Ainda te amo.  - ele sorri - Nunca me esqueci de nós dois, do que vivemos. Por mais que eu tentasse nunca consegui tal proeza.

—Então por que não fica comigo?

—Acho que é cedo. Consegue esperar?

—Fiz isso por todo esse tempo. Posso esperar um pouco mais.

—Obrigada.

—Faço tudo por você minha ruiva. - ele disse colocando uma das mechas do cabelo de Zelena atrás da orelha dela.

—Senti falta de ouvir você me chamando assim.

Ele a beija. Ela retribui.

—Certo, posso considerar isso como devagar né?

A ruiva ri.

—Vem, vamos entrar.

No interior da casa.

—Pensei que vocês iam ficar lá pra sempre. - Regina.

—O que vocês tanto faziam lá no jardim? - Killian.

—Estavamos conversando. - Zelena.

—Pensei que estavam fazendo outras coisas.  - Regina.

—Por falta de tentativa não foi. - Jeff.

—Jefferson!

—O que foi?

—Mills, você me paga! - ela falou olhando pra irmã.

—Pelo o que?

—Por ter convidado esse traste.

—Ei! Pensei que tivéssemos passado dessa fase de trate.

—Desculpa.

—Está pedindo desculpa agora? - Regina.

—É, estamos evoluindo. - Jefferson.

—O que eu fiz meu Deus? O que eu fiz?

De repente chegam Elsa, Edu e Henry.

—Chegamos! - Elsa.

—A onde estavam? -  Regina.

—Fomos mostrar Storybrooke pro Henry. - Edu.

—As trilhas que existem aqui são o máximo. - Henry.

—Vocês foram nas trilhas? - Zelena.

—Na verdade não tivemos tempo, eu vi só algumas imagens, mas ainda vou lá.

—Quando for me avise, adoro as trilhas de Storybrooke. - Regina.

—Pode deixar. Killian o que aconteceu contigo?

—É uma longa história, mas resumindo: eu e o Robin entramos numa briga com o Graham.

—O cara do acidente?

—É.

—Quem levou a melhor?

—Eu e o Robin ganhamos machucados, ele um nariz quebrado e uma possível bronca do pai, então nós saímos na melhor.

Enquanto os meninos conversavam em um canto Eduardo e Jefferson conversavam em outro.

—E aí como vão as coisas?

—Estão indo bem. - Edu.

—E a Regina?

—O que tem?

—Não se faça de idiota.

—Somos amigos.

—Eu vou fingir que não ouvi isso. Amigo? Você e Regina? Ta bom.

—Que que tem?

—Nada, eu só acho que vocês dois são muito bobos em tentar esconder o que já esta óbvio. Você e a Regina têm a maior química e isso desde o colégio, antes dela conhecer o August.

—Acha mesmo?

—Se eu não achasse não estaria falando.

—Voce sempre sincero! E quanto a Zelena?

—Estamos recomeçando. Pedi ela em namoro.

—E ela?

—Não aceitou, mas isso é questão de tempo. Zelena se magoou muito no passado comigo, mesmo sem motivos, mas se magoou, e isso danificou a confiança dela em mim. Mas as coisas entre nós ainda são como antes sabe... Os mesmos sentimenos, as mesmas emoções.

—Entendo. - ele disse olhando para a morena.

—É claro que entende. - Jeff riu. - Independente do que aconteça uma coisa é certa, as Mills sempre estarão nas nossas vidas.

— E você não sabe como eu agradeço por isso. 

Jefferson olhou em volta e sentiu a falta de alguém.

—Cadê a Aurora?

—Cara não sei.

—Ela ainda deve estar no quarto. - ele disse andando.

—Ei, aonde você vai?

—Vou ver como ela está. Aurora está passando por uma fase difícil.

—Ta, e o que você vai fazer?

—Vou ajuda-lá. Não sei. Vou dar meu jeito. - ele disse subindo as escadas

No quarto de Aurora.

 A ruivinha estava olhando uma das suas fotos com Kristoff quando Jefferson bate na porta.

—Pode entrar.

Ele entra.

—É você.

—Surpresa! - ele disse rindo.

—Que presentão. - ela falou irônica - O que você quer?

—Quero saber como vai a minha aluna favorita.

—Agora eu sou sua aluna favorita?

—É... Por ai. Mas então como você está?

—Viva.

—Isso eu percebi quero saber emocionalmente. - lee disse se sentando em uma cadeira de frente pra ela.

—Tem ceretza que quer me ouvir?

—Uhum.

—Estou um caco. Sabe vidro quando quebra e se espalha pra todo lado? Eu estou mais ou menos assim.

—Em um milhão de pedacinhos.

—É.

—Ainda bem que existe cola. - ele disse fazendo-a rir. - Esse ai é o seu namorado? - ele disse olhando a foto.

—É sim, meu ex-namorado.

—Mas esse aqui é o Kristoff.

—Uhum, se surpreendeu não é?

—Nunca achei que ele faria algo como, sei lá, por a vida de alguém em risco.

—As pessoas nos surpreendem.

—Concordo.

—Você é um exemplo.

—Eu?

—É. Você meio que me odiava.

—Mentira eu não te odiava, eu só não tinha amizade contigo.

—Enfim e agora você conversa comigo sobre problemas amorosos.

—Pra isso que servem os amigos.

—Voce é meu amigo?

—Achei que depois da nossa última conversa tudo estivesse claro.

—Eu poderia até desconfiar, mas depois de ver como você é enlaçou a cintura da minha mãe antes de virmos para cá, sei que não está me usando pra conquista- lá.

—Eu jamais faria algo assim! - ele falou colocando a mão sobre o peito.

—Seu cínico. - ela disse o atirando uma almofada.

O telefone dele vibra.

—O que é?

—Nada não, é só um aplicativo no meu telefone que me informa quando tem jogo de basquete do meu time.

—Curte basquete?

—Muito e você?

—Sou fã número um! Quel é o seu time?

—Los Angeles Lakers.

—Você tem bom gosto.

—É fã dos Lakers também?

—Demais.

—Topa assistir o jogo deles?  Tipo agora?

—Olha eu não sei se você percebeu, mas eu estou triste.

—Você só esta triste por que está aqui nesse quarto, sozinha vendo essas fostos. Se você sair vai melhorar.

—Como pode saber disso?

—Sabendo, sou PHD em “ficar na foça”.

—Não obrigado, to bem aqui.

—Vai ficar melhor lá.

—Eu não quero ir, eu acho que não consigo nem andar.

—Não seja por isso.

Jefferson se levantou e pegou Aurora no colo.

—Cara o que você vai fazer?

—Vou te levar pra ver o jogo dos Lakers. Aqui pega ESPN né? - ele disse saindo do quarto com a ruiva no colo.

No andar de baixo.

Todos estão conversando quando escutam Aurora pedindo “socorro”.

—Cara me põe no chão!

—Calma estamos chegando.  - ele disse descendo as escadas com a ruiva no colo.

—O que você está fazendo com a minha filha seu louco? - perguntou Zelena se divertindo com a cena.

—Estou reanimando ela, tirando ela da caverna

—Cara me bota no chão!

—Como desejar.

Ele solta a ruiva em cima do sofá.

Todos observam a cena.

—Regina licença tá. - ele disse pegando o controle da TV.

—Pode ficar a vontade.

—Aqui está! Lakers vs Clippers. Aurora?

—O que? - ela disse mburrada.

—Se anima, são os Lakers. Nem parece a fã número um.

—Mas eu sou.

—Eu dúvido .

—Quer apostar?

—Quero.

—Espera aqui.

A ruivinha subiu as escadas e depois desceu com uma caixa cheia de bagulhos.

—O que é isso?

—Coisa de quem é fã número um.

Na caixa tinha um capacete, do Lakers, daqueles que se botam copos de refrigerante, dedos de espuma #1, faixas dos Lakers, camisetas, almofadas...

—Não esse aqui vai ficar comigo. -Aurora.

—Não, você disse que ficaria com o capacete.

—Mudei de ideia, agora me dá isso ai.

—Não!

*E começa o jogo! -  grita o narrador.

Os dois finalmente se calam e assistem ao jogo.

Na casa do Robin.

—Você estava certo policial. - disse Leopold.

—Crimes passionais são comuns, ainda mais entre jovens, o que é uma pena.

—Concordo.

—Mas eu gostaria muito de falar com a menina que namorava o Kristoff.

—A Aurora. - Robin.

—Essa mesma, vocês poderiam me falar a onde ela mora?

—É claro. Ela mora na casa de número 108 o Killian também mora lá. –Robin

—Obrigado, eu vou conversar com ela. Bem, já vou indo.

—Tchau policial Henderson. Tenha uma boa tarde

—Igualmente.

Nos Mills.

Zelena, Regina e Elsa estavam conversando em um canto separado.

—Não deveia ter o convidado Regina.

—Por quê?

—Você não está vendo?

—O que? Ele está se relacionando com a filha dele.

—Ah mais eu sabia! - Elsa. - Mas por que ele parece não saber?

—É porque ele não sabe. Nenhum dos dois. - Zelena.

—Santo chocolate! E quando você vai contar isso?

—Não sei.

—Como assim Zelena? Isso não é uma coisa que se esconde.

—Eu sei, eu sei, mas é que na época foi aquela confusão toda e... Falando nisso depois temos que conversar Regina.

—Claro.

*Caramba parece que não sabe jogar! - Jefferson.

*Volta pro treino seu retardado! - Aurora

Eles observam a interação entre Jefferson e Aurora.

—Pelo menos eles se dão bem. - Regina.

—Vocês formam uma bela família.

—Parece que eu só estou vendo isso agora. - Zelena.

Alguém bate na porta.

—Eu abro! - Killian.

O moreno se encaminha e abre a porta.

—Policial Henderson?

—Killian! Como vai?

—Muito bem e você?

—Bem também.

—O que deseja?

—Eu queria muito conversar com a sua prima, a Aurora.

—É claro, entra aí eu vou chamar ela.

O polícial entra e cumprimenta a todos.

—Policial Henderson.

—Aurora. Poderiamos conversar?

—O que quer conversar com a minha filha? - perguntou Zelena colocando a mão sobre o ombro da filha.

—Quero falar sobre acidente dos amigos dela.

—E o que ela tem a ver com isso? - Jeferson disse se aproximando da duas ruivas.

—O senhor seria?

—Futuro padrasto da mocinha aqui.

—Ah vergonha meu pai. - Zelena 

Eduardo, Regina e Elsa só conseguiam controlar o riso.

—Bem, como o namorado dela está diretamente envolvido no caso e , até onde sei, foi ela que fez com que ele confessasse tudo... 

—Obrigada pelo cuidado mãe e Jeff, mas eu sei me cuidar. Respondo tudo que perguntar desde que se lembre que é ex-namorado.

—Sem problemas.

—Se quiserem podem usar a biblioteca. –falou Regina.

—Obrigado tia.

Os dois se encaminham para a biblioteca.

Anoitece na pacata cidade de Storybrooke.

22h30min.

Regina estava indo pro seu quarto quando vê sua irmã sentada nos degraus da entrada da casa.

—Zelena? - ela a chama segurando duas canecas de café.

—Oi mana.

—Posso?

—Deve.

Regina se senta do lado da irmã e a entrega uma das canecas.

—O que foi?

—Sabe o que eu queria te contar hoje de tarde?

—Sim.

—Então... O Jefferson me pediu em namoro.

—Ai o café parou na garganta.

—E isso nem é o que espanta mais. Eu fui injusta com ele durante todo esse tempo que ficamos separados.

—Como assim?

—Eu sempre achei que o Jefferson tinha me traido.

—Isso não é novidade.

—A novidade é que ele não me traiu, bem não em sã consciência.

—Mas você disse que viu...

—Eu vi sim ele beijando uma mulher, mas isso tem uma explicação. Está pronta pra ouvir essa história?

—Pode começar.

Duas canecas de café e um pacote de biscoito depois...

—Os pais dele morreram?

—Aham, e eu só piorei as coisas. Não sabe como eu estou triste por isso Gina. -ela disse com a mão na cabeça.

—Você não sabia Zel. - a morena falou enquanto abraçava a irmã.

—Mas nem me dei o trabalho de escutar ele. Se tivesse feito isso saberia a verdade e agora não estaria com essa culpa.

—Mana aquele dia foi difícil pra você, acho que ninguém ficaria pra ouvir uma história depois de ter visto o namorado ser arrastado pra um motel e chegar em casa de manhã.

—Mas eu deveria ter ouvido. Eu acabei com o Jefferson naquele dia. Não só com o fato de que eu sair de casa, mas pelas coisas que eu falei pra ele.

—Zelena olha, não adianta você ficar se culpando agora, isso já passou. Mas tem uma coisa que você deve fazer e com a maior rapidez possível. O Jefferson precisa saber o que a Aurora é filha dele. Você escondeu isso por que achou que o Jefferson te traiu, ele não fez isso. Ele te contou, depois de anos, mas contou e agora é a sua vez. Ele precisa saber e a minha sobrinha também.

—Eu sei Regina e vou contar a verdade. Eu só quero esperar o momento certo.

—Não tem um momento certo Zelena. Você só está tentando adiar uma coisa que vai acontecer uma hora ou outra.

—É que eu tenho medo Regina. Medo da reação da minha filha, do Jefferson. Se a minha filha não quiser mais me ver a minha vida vai acabar.

—Talvez a reação deles seja melhor do que voce imagina.

 _Deus te ouça Regina, Deus te ouça.

—Vamos dormir, é a melhor coisa que podemos fazer.

—Vamos.

 As duas deixam as canecas na cozinha, sobem as escadas e vão para seus quartos. Quando Zelena ia abrir a porta de seu quarto ela vê a luz do quarto de sua filha acesa.

—Aurora?

—Pode entrar mãe. - ela disse deitada na cama enquanto mexia no celular.

Zelena entra e se senta na cama da filha.

—O que você está fazendo?

—Estou conversando com o Jefferson pelo WhatsApp.

—Pensei que já tinha ido dormir.

—Eu estou tentando, mas ele não deixa. Os papos do Jefferson são muito bestas eu não paro de rir um segundo.

—Eu sei bem como é. Você gosta dele não é? - ela disse fazendo carinho na cabeça da filha.

—Bem, depois de ela ter me ajudado e depois de vocês terem, aparentemente se acertado, eu acho que tenho uma afinidade com ele. Ele disse que nós somos amigos.

—Amigos?

—Uhum. E acho que ele vai ser meu padastro. - ela falou olhando para a mãe.

—Não começa. O Jefferson não sabe das coisas que fala. Aquele panaca. - ela falou rindo.

—Ah lá, tá apaixonada.

—Não , não não. Pelo Jefferson? 

—Exatamente, pelo Jefferson.

—Está na hora de dormir, mocinha.

—Sabia! Vocês já dormiram juntos? 

—Aurora!

—Nem precisa responder. Olha só essa pele mãe. Só poucas coisa deixa uma mulher com um brilho desse e uma delas se chama se...

—Chega! Desliga o celular e vai para cama.

—Mas eu estou conversando com o Jefferson.

—Aurora! Amanhã você tem aula.

—Por mim eu nem ia, ter que ver a cara daquele sonso só piora as coisas.

—Esta falando do Kristoff?

A ruivinha abaixou a cabeça.

—Agora quem não precisa responder é você. Meu amor você não precisa dele.

—Eu sei, mas é que eu gosto dele e esse é o problema. -  ela disse com os olhos lacrimejando.

—Minha princesa, essas coisa sempre vão acontecer, tudo bem que essa foi de mais, mas por pior que seja a gente tem que seguir em frente. E pra isso você sempre pode contar comigo ok?

—Ok. Mãe?

—Fala.

—Fica aqui comigo hoje?

—Não está um pouco velha demais pra dormir com a mamãe?

Ela nega com acabeça.

—Nesse caso.

Zelena se levanta e apaga a luz do quarto da filha e depois se atira em cima da cama.

—Vamos dormir bem abraçadinhas, -ela disse abraçando a filha - como faziamos quando você era pequenininha e tinha medo dos trovões.

—Ótima idéia.

—Boa noite meu amor. - ela beija a cabeça de Aurora.

—Boa noite mãe.

Uma semana depois.

Os dias se passaram de forma tranquila. Aurora e Jefferson estavam se dando cade vez melhor, eles viviam conversando no recreio e quando ela ia ao Granny’s ou ele visitava a familia Mills o papo era certo e as implicâncias também.

Já Aurora e Kristoff... Toda vez que a ruiva via o loiro ela mudava sua direção, dava as costas ou simplesmente o ignorava. Por mais que ele tentasse conversar com ela a ruivinha nunca escutava e toda vez que ele se aproximava ela sentia uma enorme dor no peito. Os dois se afastavam casa vez mais e aquilo estava deixando Kristoff totalmente abalado.

Zelena e Jefferson passaram a se encontrar com mais frequência. Ou era no Granny’s ou quando eles pagavam de loucos eles ficavam na própria enfermaria. Ele ainda não sabia a verdade sobre a Aurora, Zelena  não tinha criado a tal coragem.

Regina e Edurado estavam cada vez mais íntimos, mais do que já eram na adolecência. Elsa tinha voltado para Boston e Henry tinha decidido ficar com o pai.

Killian tinha se mudado de vez pra casa de sua mãe, levando roupa, fotos, tudo que o pertencia deixando só os móveis pra trás e uma placa de vende-se.

Robin e Ruby tinham ido ao médico, como foi recomendado, para fazer uma consulta e logo, logo a ruiva iria fazer seu primeiro ultrassom.

Graham estava usando um curativo no nariz, devido ao fato de que Robin o havia quebrado, o que estava sendo motivo de risos por toda a escola.

Killema ou Emillian continuavam indo de vento em polpa como o casal 20 da escola, como foram apelidados pelos amigos, e o dia tão esperado pelas duas famílias, Mills e Nolan Blanchard, tinha chegado. Finalmente eles iriam se conhecer pessoalmente.

Sábado às 19h40min.

—Emma, Mary vocês já estão prontas? - perguntou David, da sala com, Neal no colo.

—Estamos! - elas gritaram lá de cima.

—Finalmente! Neal eu tenho que te avisar algo, mulher quando vai se arrumar são duas horas presa no quarto.

Emma e Mary aparacem na escada. David fica de boca aberta.

—Mas vale a pena.

—E então? Como estamos? - Mary.

—Divinas. Vamos?

—Vamos. -  Emma.

Os quarto saem de casa.

Na casa dos Mills.

—Será que eles vão demorar? –perguntou Killian ansioso.

—Killian fica calmo parece até que vai pedir a Emma em casamento. - Regina.

Killian olha pra mãe e Regina olha pro filho espantanda.

—Calma, não vou pedir a Emma em casamento. Sua cara de pânico foi o máximo. -  eledisse gargalhando.

—Pânico mesmo! imagina! Meu bebê se casando.

—Regina não sou mais um bebê.

—Pra mim é. Meu menininho. - ela falou com as mãos no rosto do filho.

Alguém bate na porta

—Devem ser eles.

Killian vai até a porta e a abre.

—Killian!

—Oi Mary. - ele diz a abraçando - Oi Neal.

—Olá Killian.

—Oi David. Podem  entrar.

A loira pigarreia.

—Srt. Swan.

—Sr.Booth.

—Está deslumbrante.

—O senhor não fica atrás.

Os dois se beijam.

—Meninos! - falaram os pais 

—Já paramos! - disseram os dois.

O jantar foi correndo de forma tranquila. Todos conversando, interagindo, se divertindo. O jantar foi servido e, fora a bagunça de Neal, tudo foi perfeito. O pequeno sujou a camiseta do pai e de sua mãe, derramou comida em Killian, de novo, e se divertiu com uma das sobremesas. E mesmo fazendo toda essa algazarra ele ainda conseguiu deixar Regina e Eduardo encantados.

Os dois estavam com ele no colo enquanto Branca e David se limpavam.

—Ei Neal! - disse Regina segurando ele no colo com Eduardo do lado - Minha comida estava tão ruim ao ponto de você atira-lá em seus pais?

O pequeno brincava com os dedos da morena.

—Como você consegue ser tão fofo Neal?

Ele sorri.

—Você sabe que ele não sabe falar né? - Edu.

—Hahaha! É claro que eu sei, ele é um bebê.

—Me dá ele aqui!

—Não, ele está comigo.

—Regina! Só um pouco.

—Ta bem, tá bem. Mas rapidinho.

—O Neal agradece. - falou edu brincando.

—Um pescotapa e te ponho no seu lugar.

—Como se você alcançasse meu pescoço baixinha.

—Quer pagar pra ver. - ela falou se aproximando.

—Com toda a certeza. - ele falou ficando ainda mais próximo da morena.

Os olhos queimando, as respirações entrecortadas...

—A tensão sexual entre vocês chega ser palpável. - sussurrou Zelena se aproximando.

Os dois se distanciam.

—Me deem o Neal aqui e vão resolver isso em um quarto. Beijos.

Ela falou se retirando com Neal e deixando os dois sozinhos no meio da sala de jantar.

A noite vai se prolongando e quando o relógio marca 23h00min Mary e David percebem que já tinham ficado tempo de mais.

—David acho que deu a nossa hora.

—Fiquem mais um pouco, ainda é cedo. -  Regina.

—Cedo? São onze horas da noite. Temos que ir o Neal precisa dormir.

—É verdade. Obrigado pelo jantar Regina. Estava maravilhoso! - David.

—Eu é que agradeço por terem vindo.

Eles se direcionam a porta.

—Tchau pessoal! - Branca.

—Tchau eles respoderam.

—Vamos Emma. - David.

—É... Pai eu posso ficar aqui?

—Regina deixa a Emma ficar aqui? -Killian.

—Emma... A Regina já aturou a gente a noite toda... - Branca

—Que isso Branca! Eu não aturei ninguém, foi uma honra ter recebido vocês aqui. Se a Emma quiser ela pode ficar.

—Deixa pai. Deixa mãe. Por favorzinho.

—Tudo bem, pode ficar. - David.

—Obrigada, eu amo vocês. - ela disse abraçando os dois.

—Também te amamos. Não demore amanhã.

—Tá. Tchau pais, tchau Neal.

—Tchau filha. - disseram os dois.

00h00.

Zelena, Eduardo e Regina estavam arrumando tudo na cozinha.

—Finalmente! A cozinha tá limpa. -Regina.

—Nossa eu to só o bagaço da laranja. - Zelena.

—Pode ir subindo mana deixa que a sala eu e o Edu arrumamos.

—Tem certeza?

—Uhum. Boa noite. - ela disse abraçando a ruiva.

—Boa noite. Boa noite Edu.

—Boa noite Zelena.

A ruiva subiu pro seu quarto.

—Sala aqui vamos nós. - disse Regina. - Gostou?

Eduardo estava espionando a coleção de CDs da morena.

—Amei! São maravilhosos. Não acredito que esse cd ainda existe. Eu te dei na faculdade.

—É claro que existe é o meu favorito.

O moreno se aproximou do aparelho de som e colocou o CD.

—Edu tem gente dormindo.

—Eu vou botar bem baixinho.

Sirens (Pearl Jam)

—Se lembra dessa musica?

—É logico. Pearl Jam. Melhor banda que existe.

—Hear the sirens, hear the sirens. Hear the sirens, hear the circus so profound. – cantou Edu.

—I hear the sirens more and more in this here town. - completou a morena.

—Nossa, essa música já embalou muitas noites de bebedeira.

—E as de festas em que dançavamos até os pés doerem.

—Isso me deu uma idéia.

—Que idéia?

Eduardo foi se aproximando da morena e a estendeu a mão.

—Oque você está fazendo?

—Quer dançar comigo?

—Ta pode parar de palhaçada. - ela disse rindo.

—Não é palhaçada. Aceita?

—Não precisa pedir duas vezes.

Regina segurou na mão de Eduardo e eles se dirigiram ao centro da sala. Os dois ficaram bem próximos um do outro. 

Se olhavam nos olhos.  A mão do moreno percorreu as costa de Regina até chegarem a cintura. O toque era quente e bem mais que casual. Aquilo a esteva deixando desconcertada, mas ao mesmo tempo ela desejava por mais.

Ela sorri.

—O que foi?

—Lembra quando nos reencontramos naquela festa e depois descobrimos que iamos ser da mesma turma?

—Lembro. O que tem?

—Eu tive ums sensação e estou tendo a mesma sensação agora.

—Que sensação? 

Ele a girou.

—Não sei explicar é só uma coisa boa sabe? Diferente.

—Pelo menos é bom.

Ela sorriu.

—Regina...

"Tem que ser agora, não dá pra segurar isso por mais tempo" 

—Fala.

—Eu preciso te confessar uma coisa.

— O que?

—Eu não sei  por onde começar.

—Do início?

—Nossa, seu comentário foi de grande ajuda.

Ela riu.

—Mas tá bem. Certo.

—Ta me deixando preocupada.

—Não fique, é bom. Quando a gente se viu naquela festa, depois de um tempo... Quando você me tirou pra dançar, eu o mais estranho, o mais nerd garoto do lugar... Eu não entendi o que aconteceu, mas quando você disse que tinha adorado a minha camisa do Guia do Mochileiro das Galáxias, eu nunca fiquei tão feliz por ser um nerd.

—Edu...

—Espera, tem mais. Você era simplesmente a garota mais bonita. Não só na festa, mas em qualquer lugar. E por mais que eu tentasse negar eu sempre soube, sempre - ele a olhou nos olhos - que tinha sido naquele momento que eu me apaixonei por você.

A morena para.

—Durante todos esses anos você foi a única mulher com quem eu sonhei. Com quem eu desejei estar. E eu tentei, juro que tentei te esquecer, ainda mais depois do August, mas toda vez que alguém dizia seu nome eu sentia tudo vir a tona, de novo.  E desde que cheguei aqui eu senti isso ficar cada vez mais forte. Todas noites antes de dormir e logo depois de acordar todos os meus pensamentos são seus. Seu sorriso inicia meu dia e eu sei que não trocaria isso por nada nesse mundo.

—Eu te amo Regina. Te amo.

A morena ficou sem reação por alguns segundos.

—Me desculpa, mas é que eu já esperei tempo de mais.

Eduardo segurou Regina pela cintura e lhe beijou.

—Regina...

Quando ele ia continuar a morena o puxou pela gola da camiseta e o beijou de novo. Eles foram subindo as escadas em direção ao quarto da morena.

  No meio do caminho Eduardo pegou Regina no colo. Os dois acabaram acertando alguns móveis no meio do caminho. Nada que os levasse a parar o que tinham acabado de começar.

Chegando lá... Ainda com Regina no colo, Edu entrou no quarto e em seguida fechou a porta. O moreno caminhou até a cama e colocou Regina lentamente sobre o lençol macio. Eles se olharam.

A troca de beijos e carícias iniciou-se a partir daquele momento.

As roupas desapareceram e uma mistura de desejo e amor tomou conta. Nem um dos dois imaginava que uma simples amizades poderia acabar daquela forma. Numa cama, em meio ao suor de corpos desesperados. 

Os dois estavam entregues. Era uma decisão sem volta, e eles estavam felizes por isso. Extasiados, com o coração acelerado e  olhares de pura luxúria. 

Se arrepediam de não terem feito isto a muito tempo. De não terem tentado ser mais que amigos. De não terem tentado ser o que eram agora. Amantes.

 


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Notas finais do capítulo

Galera segue os links pros looks (5 dias de informação):

Look do Edu:

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Look da Zelena:

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Look de Killema ou Emillian:
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Look da Mary e do David:
http://images6.fanpop.com/image/photos/32400000/Ginny-Josh-ginnifer-goodwin-and-josh-dallas-32419855-488-650.jpg

Look da Regina: http://cache2.assetcache.net/gc/474095570-actress-lana-parrilla-from-abcs-once-upon-a-gettyimages.jpg?v=1&c=IWSAsset&k=2&d=GkZZ8bf5zL1ZiijUmxa7Qf66tJoKO8UveXK007ZJ6T7277
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Look da Aurora:
http://data.whicdn.com/images/42778108/superthumb.jpg

Look do Henry: http://cache4.asset-cache.net/gc/473396216-actor-jared-gilmore-attends-the-launch-of-gettyimages.jpg?v=1&c=IWSAsset&k=2&d=GkZZ8bf
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Bjoos povão até mais!!!