Enamorados escrita por Millsforever


Capítulo 26
Como nos velhos tempos.


Notas iniciais do capítulo

Galera! Quem é vivo sempre aparece, na maior cara de pau, mas aparece!

Pessoal mills desculpas pelo atraso. Sério, to com vergonha por ter demorado tanto, mas é que eu tava cheia de provas e trabalhos.

Eu quero muito agradecer a todos que não desistiram de ler Enamorados obrigado, obrigado, obrigado e quero agradecer aos comentários das minha lindas: Helô Bonim, Once Upon a CS (que é uma ótima escritora, aqui está a prova segue esse link
https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-once-upon-a-time-colifer-amor-ou-desejo-5244269 )
e a Mafalda Salvatore, a nossa mais nova leitora. Obrigada flores!
O cap tem trilha sonora povão segue os links:
primeira musica:
https://www.youtube.com/watch?v=Cj7UBuoOu4g

Segunda musica:
https://www.youtube.com/watch?v=yx4Veehc1JU

Desculpem os erros de português e boa leitura.



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—Nós estudávamos juntos.

—Todos os quatro? 

—Todos os cinco. - falou Jefferson se aproximando.

Enquanto Jefferson cumprimentava o pessoal, Zelena e Aurora fechavam a cara.

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—Então? O que é isso aqui? Uma reunião pra recordar os anos dourados? -perguntou Jefferson.

—Só uma grande coincidência. - Zelena - Bem, eu já vou indo tenho que resolver algumas coisas.

—Olha eu sei que a minha beleza te deixa um pouco desconcertada, mas não precisa ir pra casa por causa disso. - Jefferson.

—Conhece aquele ditado: “Se não tem nada de útil e agradável pra falar, fica de boca fechada!”? Então ele serve pra você. - ela disse se retirando.

—Zel fica! - Regina.

—Eu tenho que ir, tenho que terminar uns relatórios.

—Mãe perai eu te acompanho. - Aurora. - Tchau gente, foi um prazer te conhecer Elsa e você também Henry.

—Igualmente. - disseram os dois.

—Eu deveria ir atrás delas? - Jefferson se referindo as ruivas.

—Eu acho que sim, afinal é sua ex-namorada e a sua filha. - Elsa.

Nessa hora Regina se engasgou com seu suco e Killian arregalou os olhos.

—Regina você está bem? - Eduardo.

—Estou.

—Ah não. Aquele protótipo de Zelena não é minha filha.

—Desculpa Jef eu pensei que fosse.

—Por quê? - ele perguntou curioso.

—Ela me lembra um pouquinho você e a julgar pelo tamanho, aparência e essas coisas a idade dela deve bater muito bem com o tempo em que você e a Zelena estavam juntos.

—É uma boa hipótese, porém não é verdadeira. Até por que a Zelena fez insemi...

—Tá, essa conversa está indo longe demais. - Regina. Vamos mudar de assunto?

—Vocês vão ficar por aqui? Em Storybrooke? -  perguntou Killian.

—Acho que até a moto desse aqui ficar pronta. - Elsa.

—Sei lá, eu pensei em ficar aqui por mais tempo... Até por que eu estou de férias.

—Então você não vai pra minha casa?

—Eu não disse isso Elsa.

—Mas tá tudo bem, eu te perdoou sabe. Da pra entender o motivo! - falou a loira com um olhar inssinuativo. 

—Não inventa irmã.

—Uhum - deboche - Mas e quanto a mim e o Henry? Como ficamos?

—Muito bem instalados lá na minha casa. - Regina.

—Não Regina, não precisa. - Elsa.

—Elsa, não adianta vir com essa história, vocês dois vão pra minha casa e ponto final e, por favor, não discorde você sabe que eu odeio isso.

—Regina lá já tem muita gente eu e o Henry podemos ficar em um quarto aqui do Granny’s.

—Então eu também venho pra cá. - Edu.

—O que? - Regina.

—Pessoal, eu vou saindo em assuntos de família eu não me intrometo. Até mais. - Jeferson.

—Até! - eles responderam.

—Continuando... Como assim você vai sair de lá de casa?

—Eu vou ficar com o meu filho.

—Não é mais fácil vocês dois irem pra lá? - Regina.

—Regina não queremos incomodar. -Elsa.

Killian e Henry se olharam e saíram da mesa.

—Será que eles vão perceber que não estamos ali? - perguntou Killian.

—A julgar pela conversa... Não.

—Aí quer conhecer Storybrooke?

—Quero sim. Sempre que venho aqui é coisa de uma festa e olhe lá.

—Vamos nessa!

Os dois jovens saem de lá.

Na casa da Emma.

A loira estava em casa, sozinha, tentando se divertir com a televisão.

—Nada que presta. - ela disse desligando a TV.

Emma olha pro lado e vê seu telefone.

*Alô? Kil?

Perto do calçadão da praia.

O telefone de Killian toca.

*Alô? Emms.

*Oi amor! Tudo bem?

*Sim e com você?

*To mais ou menos.

*Está entediada?

*Acertou em cheio.

*Te conheço. Quer vir dar um passeio comigo? Eu to aqui no calçadão da praia com um amigo.

*Beleza, daqui a pouco to aí. Beijos Kil.

*Beijos Emms.

Ele desliga o celular.

—Quem era?

—Era a Emma, sabe aquela menina que cantou comigo no baile da escola?

—Ah... Aquela loira bonitona.

—Olha o respeito, é minha namorada.

—Desculpa, não sabia. - ele disse rindo.

—Ela tá vindo pra cá. 

—Pode deixar que eu não vou cantar ela.

—Assim espero. Cara gostei de você, cê é gente boa.

—Obrigado. Você também é.

—Então você mora com a sua tia?

—Na verdade eu moro com o meu pai, só que eu tinha uma festa perto da onde ela mora então eu fui pra lá. Eu e meu pai combinamos de nos encontrar lá, mas a moto dele deu defeito ai... Estamos onde estamos. E você? Mora com a sua mãe?

—Morava sozinho até outro dia, mas é uma longa história. Atualmente eu moro com ela, minha tia e minha prima.

—Bendito ao fruto entre as mulheres.

—Não mais né. O Eduardo ta lá em casa e você vai pra lá também.

—Se a sua mãe conseguir dobrar a minha tia.

—Ela consegue. Dona Regina é muito convincente.

Enquanto os dois conversavam distraídos alguém foi se aproximando e de repente:

—Falaê maluco! - gritou Emma assustando os dois.

—Caraca Emms!

—Que foi isso mano?

—Peguei vocês.

—A gente tem o coração frágil. - Killian.

—Desculpem donzelas.

—Vou te mostrar as donzelas. - disse Killian agarrando  Emma.

—Por favor, me poupem dessa cena. - Henry.

—Emma esse aqui é o Henry filho do Eduardo.

—Eduardo? - ela disse se sentado no colo do namorado.

—Acho que não te falei. O Eduardo é amigo da Regina e da Zelena. A moto dele quebrou e ele tá passando uns dias lá em casa e esse aqui é o filho dele.

—Perai eu te conheço.

—Eu fui o...

—Dj da nossa festa de boas vindas. Prazer Henry. Eu sou Emma Swan. - ela disse estendendo a mão.

—O prazer é todo meu Emma. - ele disse apertando a mão da loira

—O que vocês dois estão fazendo aqui?

—O Killian estava sendo meu guia. Tava me mostrando Storybrooke.

Billionaire (Versão Glee).

—Bem, nesse caso esse canto é o melhor lugar da cidade. Aqui você pode nadar, correr, pular, plantar bananeira fazer qualquer coisa. Menos saliência isso é atentado violento ao pudor. - ela disse brincando.

—Entendi xerife Swan. - ele respondeu rindo. _Mas sabe, você me deu uma boa ideia.

Ele começa a tirar a blusa.

—Cara o que você está fazendo? - Killian.

—Eu não falei? Nada de saliências! -Emma.

—Calma eu só vou nadar.

—Nadar? - perguntou a loira.

—É, ta o maior calor hoje. E tem um mar bem alí. Querem vir?

—Não, eu estou sem roupa de banho. - Killian.

—Estamos no mesmo barco. - ele disse indo pro mar só de bermuda.

—Ele vai ficar na sua casa?

—Se a Regina convencer a tia dele.

—Se ela conseguisse tal proeza você poderia ir dormir lá em casa né? A sua casa ia ficar muito cheia.

—Emma Swan, sua mente foi corrompida.

—Tudo culpa sua. - ela disse o beijando.

—O casal! - gritou Henry de dentro da água. - Vocês deveriam experimentar vir aqui. Essa água ta muito boa. E vocês podem se beijar aqui também.

—Não temos nada a perder. - Emma.

—Ok, mas você vai tomar banho de roupa.

Ela ri.

—Ciumento.

—Sem blusa no máximo. - ele disse tirando a camiseta.

—O último a entrar no mar é mulher do padre. - ela disse correndo.

Os dois entram no mar junto com Henry.

—Ta gelada! - Emma. - Não vou entrar aí não.

—Medrosa.

—O que você disse Killian Jones?

— Que você é Medrosa. To errado?

—Eu to com você Killian.

—Estão prontos para morrerem afogados? - ela disse entrando na água.

De repente estavam os três lá. Um tentando afogar o outro. Killian puxava a perna de um. Emma afundava a cabeça do outro, enquanto Henry dava caldo nos dois. E não foram poucos.

—Emma você fica linda assim.

—Como encharcada? Conta outra. -ela disse rindo.

—Sério, está linda. Mas nem é novidade, você fica linda de qualquer jeito.

—Obrigada Kil. Quando eu falo que eu tirei a sorte grande eu não estou mentindo. Você é o melhor namorado do mundo. - ela disse passando as mãos envolta do pescoço dele.

—E você a melhor namorada do mundo. - ele disse segurando sua cintura.

Eles se beijam, mas não por muito tempo. Henry afunda suas cabeças na água.

—Caldo duplo! - ele fala comemorando.

—Henry seu... Vem cá moleque. - Emma

—Agora cê não escapa.  - Killian.

Na casa das Mills.

Zelena e Aurora estavam sentadas no sofá vendo TV.

—Mãe por que você saiu daquele jeito da lanchonete?

—Eu tinha que fazer uns relatórios.

—Que relatórios? Desde que chegamos você nem sequer viu uma folha de papel. Mãe..  Sabe que pode confiar em mim.

—Eu sei filha, eu sei.

—Então? Foi por causa do Jefferson?

—Basicamente. Foi melhor eu ter saído logo, se não acabaríamos brigando e gritando um com o outro.

—Ele te incomoda não é?

—Também me estressa às vezes. Mas não sou eu que estou incomodada. -ela disse olhando pra filha. - Deita aqui vem. 

A ruivinha deitou sua cabeça sobre as pernas da mãe.

—O que foi meu amor? 

—O Kristoff tem estado meio estranho esses dias.

—Estranho como? Hoje mesmo eu vi vocês na maior pegação dona Aurora. - disse Zelena beliscando a coxa da filha.

—Aí mãe! O problema não é com nós dois entende? Tá acontecendo alguma coisa com ele e ele não quer me contar.

—Como pode saber disso? Como diz com tanta certeza?

—Eu sinto! Sei que tem alguma coisa acontecendo, só não sei o que.

—Você gosta muito dele não é?

—Gosto. - ela disse sorrindo. -  É como se ele fosse parte de mim, como se me completasse. 

—Depois eu sou brega.

—Ei! - falou a pequena rindo - Mas e você mãe?

—Eu o quê?

—Você gosta de alguém?

—Não.

—Nem do Jeferson?

—Aurora!

—Eu só perguntei, não precisa se estressar, é só me responder.

—Não, eu não sinto nada por aquele embuste.

—Nada, nada, nada?

—Nada e chega desse assunto.

—Ta bom. Obrigado Mãe.

—Pelo o que?

—Por ser minha mãe, sei lá, por sempre estar junto de mim quando preciso.

—Denada meu amor, pode contar sempre comigo. - disse Zelena abraçando a filha.

—E a senhora comigo.

No Granny’s.

—Pronto está decidido. Você e o Henry vão ficar na minha casa. - Regina. - Qualquer coisa o Henry pode dormir no quarto do Killian, não é filho?

Eles olham para onde Killian e Henry estavam, e foi quando se deram conta.

—Cadê os meninos? - Elsa.

—Saíram há uma hora mais ou menos. - disse Ruby do balcão.

—E nem percebemos.

—Estavam entretidos com a conversa, professora.

—Sabe pra onde eles foram Ruby?

—Não.

—Eu vou tentar ligar pro Killian. - Regina.

—E eu pro Henry. - Edu.

Eles tentaram umas três vezes, mas ninguém atendeu.

—Não atendem. - Edu

—Será que eles foram pra casa? - Elsa.

—Pode ser. Vamos pra lá. - Regina.

Eduardo pagou a conta e eles foram pra casa.

Na praia.

—Gente acho que já deu de praia né? Os meus dedos estão enrugados de tanto ficar nessa água.

—Eu concordo.

Eles saem da água, pegam suas roupas e nem olham os celulares.

Na casa dos Mills.

Do lado de fora.

—Pronto, finalmente. - Henry.

—Emma, já pode descer.

A loira estava em cima das costas do namorado.

—Poxa, ta tão legal aqui em cima.

Ele olha pra cima e ela o  abrem beija.  Eles abrem a  porta e ficam de frente para ela, deixando as sandálias cheias de terra no canto. Os jovens nem notaram o tribunal às suas costas.

—Nunca vou me esquecer desce dia. - Killian.

—A Emma levou tanto caldo que eu até perdi a conta. - Henry.

—Por sua culpa sua! Agora eu devo estar com sal até no cérebro!

Eles se viram e se deparam com Regina, Eduardo e Elsa os encarando seriamente.

—A onde vocês estavam? - Regina.

—Na praia. - Henry.

—Por que não avisaram que tinham saído? - Edu.

—Vocês estavam tão entretidos na conversa que resolvemos não atrapalhar. -Killian.

—Mas deviam ter atrapalhado. Ficamos iguais loucos atrás de vocês. -Elsa.

—Desculpe. - disseram os dois.

Aurora começa a bater palmas.

—Ó vocês três estão de parabéns. Saem pra praia e nem chama a amiga aqui. Você em Killian? E você Emma? E você ein Henry? Meu futuro primo. Que decepção.

—Como assim futuro primo? - falou Henry olhando para o pai.

—Isso é coisa da Aurora, Henry. - disse a morena da casa.

—Vocês deixam os fatos bem a desejar né? Saem juntos ali, ai no outro dia a gente encontra o Edu sem camisa com você aqui... Fica meio difícil falar que não tem nada. - Zelena.

—Perai? Vocês estão juntos? - Elsa.

—Não, ninguém aqui está junto ok? - Edu.

—É, vamos acabar com esse papo. Vocês três subam e tomem um banho pra tirar esse sal do corpo. - Regina. - Aurora, você pode emprestar algumas roupas pra Emma?

—Posso tia. - a ruivinha sobe e vai até seu quarto.

—Então que história é essa? As coisas acontecem e você nem me conta né mano? - Elsa.

—Eu não te contei por que não aconteceu nada. Será que é difícil entender?

—Tá não precisa se estressar. Não está mais aqui quem falou eu só acho que rola uma química não é Zelena?

—Eu concordo plenamente.

—Já deu. - disse Regina saindo com Eduardo indo logo atrás.

No Jardim.

—Não tem como duas pessoas juntas falarem tanta besteira assim. - Regina.

—Zelena e Elsa juntas são os carmas da nossa vida amorosa.

—Pelo amor de Deus. Edu, eu e você juntos? Somo só amigos... Não é?

—É... É claro. Somos amigos. Nada a mais, nada a menos.

Depois de um tempo estavam na sala Emma, Killian, Aurora e Henry e na cozinha os adultos preparavam um café.

—Emma por acaso o Henderson foi atrás de você?

—Quem? Aquele policial?

—É, ele mesmo.

—Não, por quê?

—Ele disse queria conversar com você sobre o acidente da Ruby.

—Do que vocês estão falando? -Henry.

Eles contaram a história.

—Poxa, coitados dos seus amigos, mas o importante é que agora eles estão bem.

—Ainda não consigo acreditar que o Graham possa estar metido nisso. - Killian.

—Mas eu consigo.

—Como assim Aurora?

—Ultimamente tem acontecido umas coisas muito estranhas. Hoje mesmo eu estava com o Kris e do nada o Graham chegou e pediu pra conversar comigo sobre a Ruby e o Robin, e isso por si só já é maluquice demais. O Graham preocupado com alguém que não seja ele? Mas em fim, nós conversamos e depois ele saiu todo estranho. E sabe quando o policial veio até você? O Graham estava nos observando e quando ele viu que eu o vi, ele tentou disfarçar, mas já era um pouco tarde.

—Cara isso é muito estranho. - Henry.

—Estranho não, é suspeito. Eu acho que o Henderson está certo.  Graham está pro trás disso. - Aurora.

—Mas se ele queria a mim por que botou, Robin, Emma, Ruby e até você no meio?

—Por que ele é um psicopata? - Emma.

Eu tenho certeza de que esse acidente tem o dedo do Graham. Ele tem que ir pra cadeia. - Aurora.

—Mas do jeito que as coisas são levaria um bom tempo, a menos que tenham provas. - Henry.

—Onde vamos conseguir provas? - Emma.

—Não é onde e sim com quem. Kristoff deve saber de alguma coisa. Ele e o Graham são amigos desde a infância. Se o Graham fez alguma coisa o Kristoff sabe. E aí a Aurora entra. - Killian

—Por que eu?

—Você é a namorada dele, vai tentar descobrir algo.

—Killian...

—Aurora pelos nossos amigos. Alguém tem que se responsabilizar pelo que aconteceu. E se o Graham for o culpado ele tem que pagar.

—Tudo bem, mas não garanto nada.

—Só pra constar ninguém pode saber de nada okay? No máximo a  Ruby e o Robin, e assim que der avisamos o Henderson

—E as suas mães? - Henry.

—Eu vou conversar com a minha mãe sobre a conversa que eu tive com o Henderson, prometi isso pra ela. Agora o resto fica entre nós. Combinado?

—Combinado. - responderam os três.

16h00min.

Depois de tomarem o café da tarde Killian levou Emma até sua casa.

Perto da casa da loira.

—Então? Você vai mesmo jantar na minha casa esse final de semana não é?

—Killian...

—Não pode recusar é um pedido da dona Regina, sua professora de cálculo. Além do mais se recusar, você corre o risco de ficar reprovada nessa matéria.

—Eu vou. Já me perguntou isso umas três vezes.

—É só pra ter certeza.

—Agora já tem?

—Absoluta.

A porta se abre.

—Escutei vozes e resolvi ver o que era. -  Mary.

—Oi Mary Margareth.

—Oi Killian.

—Cade o papai, mãe?

—Ainda não chegou.

—Mary eu queria fazer um convite pra vocês dois, mas o David não está então você responde por ele.

—Claro.

—Vocês gostariam de ir jantar na minha casa nesse fim de semana?

—É claro Killian, já esta na hora de conhecermos sua família.

—A minha familia e alguns agregados.

—Obrigado pelo convite Killian.

—Eu que agradeço por ter aceitado Mary. Bem, eu já vou indo.

—Antes eu quero falar uma coisa pra você.

Emma olha pra Mary.

—É... Eu vou deixar voces a sós. 

—O que voce quer falar comigo?

—Eu só quero te dizer uma coisa.

—Fala.

Emma se coloca na ponta dos pés para alcançar o ouvido do namorado.

—Eu te amo. 

—Eu também te amo Swan.

Os dois se beijam.

Na casa dos Mills.

Zelena estava de saída.

—Zel? Aonde vai?

—Eu vou andar um pouco, esclarecer as ideias.

—Ok. Tchau mana.

—Tchau.

Na rua.

Pov Zelena.

Maldita hora em que o Jefferson voltou! Tudo estava perfeito, tudo estava uma maravilha, mas der repente... Bum! Ele volta e a minha vida vira de cabeça pra baixo, e tudo tende a piorar. 

Só de imaginar a possibilidade de ele descobrir a verdade sobre... Sobre tudo chega me dar uma dor no coração. E a Aurora? Como ficaria no meio dessa bagunça? Ela não merece um distino assim.

Distraída em meio aos meus pensamentos acabei pisando em um buraco e por pouco não cai. Por puco não, graças a dois braços. Olhei pra cima e, sinceramente, só podia ser brincadeira.

—Zelena você está bem? – Jeff perguntou  me segurando.

—Estou Jefferson, obrigado. - falei seca, mas ainda em seus braços.

Era incrível! Sua pegada ainda continuava a mesma de antes. Forte, mas confortável. E o olhar? Encantador, lindo, um mar que faz qualquer uma se perder. A boca... Mais rosada do que eu me lembrava, os lábios bem desenhados e ótimos para...

“Zelena se controla.”

—Já pode me soltar Jefferson.

Ele obedeceu só que nesse instante eu quase caí de novo. Ele me segurou.

—Droga! - praguejei.

—Parece que você torceu o tornozelo.

—Não me diga? Eu nem percebi.

—Não precisa ser grossa. Vem vamos até a minha casa eu enfaixo isso aí.

—Não precisa eu posso fazer isso. Só tenho que chegar em casa.

—Acho que vai ser meio difícil pra você não é? Não consegue nem ficar em pé sozinha.

—Eu posso me virar.

—Zelena, larga de ser teimosa e me deixa te ajudar. Vai morrer por causa disso?

Fiquei em silêncio.

—Vem, se apoia em mim. 

Eu me apoiei e nós fomos. Depois de alguns minutos chegamos no Granny’s, mais especificadamente no quarto dele.

Cantada - Luan Santana.

—Fica aí - ele disse me deixando sentada em sua cama -  que eu vou buscar meu kit de primeiros socorros.

—Desde quando você tem um kit de primieros socorros?

—Esqueceu que eu namorei uma enfermeira? - ele disse voltando e se ajoelhando de frente pra mim.

—Pode deixar que eu faço isso.

Ele me olhou com cara feia.

—Cara feia pra mim é fome tá?

—Pra mim, é alguém chateado com a Zelena. - ele disse passando uma pomada em meu tornozelo.

—Parece que eu estou na toca do lobo.

—Isso é um sinal?

—Sinal de que?

—De que você quer ficar comigo?

—Jefferson, por favor...

—É uma boa ideia não acha. - ele falou fechando o kit.

—Não, não é. - disse me levantando, quer dizer tentando me levantar.

—Espera um pouco, pelo menos até a pomada fazer efeito.

—Eu espero, é só você manter a distância.

—Manter a distância? Por quê?

—Por que você é um aproveitador.

—Eu? Não faço nada além do que desejam. - ele disse mais próximo de mim.

—Que bom então. - disse e nisso, já estavamos bem próximos. - Jefferson...

—Nada além do que desejam. –ele disse e me beijou.

Próximos de mais.

—Jefferson... Não. - falei me afastando.

—Zelena não minta para si mesma! Não diga pra você que não quer isso. Eu sei o que você sente eu sei o que você quer.

—Sabe?

—Sei e eu vou te dizer... Quer se entergar pra mim de novo, mesmo com seus instintos dizendo não, você quer. Quer se lembrar de quando estavamos jutos, quer recordar os bons momentos que passamos, quer ser amada, quer amar... Você quer a mesma coisa que eu Zelena, quer que nós fiquemos juntos. E por favor, não diz que não é isso. Por que você vai estar se enganado. 

—Me recordar do que? De quando voce me traiu?

—Não, se recordar de quando passamos  aquelas férias juntos, naquela pequena casa de campo. - ele disse beijando meu pescoço - Se recordar do nosso primeiro beijo, da primeira vez em que ficamos juntos, em que fizemos amor na sala da sua casa de frente pra aquela lareira. Se recordar das noites frias em que você se aninhava em mim pra se esquentar. Lembrar de todos os momentos bons e dos ruins também, por que foram eles que nos aproximaram ainda mais.  

Nossos olhares se cruzaram.

—Jeff...

—Zelena só escuta o seu coração.

 E eu escutei. Maldito seja! Me entreguei a ele de corpo e alma como a primeira vez. Eu iria me arrepender? Provalvelmente, mas era o que eu queria, o que precisava.

No dia seguinte eu sabia que iria acordar e remoer o meu passado de novo, e chorar de novo, mas não estava ligando para o amanhã ou o que viria depois. 

Eu queria sentir aquilo de novo, eu e ele, entre quatro paredes, nos amando como faziamos todas as noites, como fizemos nos velhos, porém bons, tempos.

******************************

A gente só saiu pra jantar e foi ficando
É que a gente só saiu pra jantar e foi ficando
A gente saiu e ficou pro café.

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Acabou o dia e surgiu à noite.

00h31min.

Mansão Mills.

Regina acorda e desce pra beber um pouco de água. Ela abre a geladeira e quando a fecha toma um susto.

—Caramba Edu! Que susto. - ela diz com a mão no peito.

—Desculpa Gina, foi sem querer.

—Insônia? - ela perguntou e em seguida virou o copo de água.

—É, por ai. E você?

—Isso e a preocupação na minha cabeça. Já fui ao quarto da Zelena uma cem vezes e ela não esta lá.

—Calma Regina a Zelena deve ter ficado na casa de alguma amiga ou até mesmo um amigo.

—Você acha?

—Tenho certeza.

—Só a minha irmã mesmo.

—Pode ficar calma amanhã ela tá de volta.

—Eu só quero saber que resposta ela vai dar pra Aurora.

—Falando nisso, e essa história da Aurora ser fruto de uma inseminação artificial ou sei lá o que? Isso é verdade?

—Olha eu não deveria, mas... Não, a Aurora, não é fruto de uma inseminação artificial.

—Jefferson?

—Uhum.

—Mas ele disse que...

—Ele não sabe, nem ela. A Zel ainda não contou.

—Durante todos esses anos?

—Sim e, por favor, não conte nada também.

— Pode deixar.

—Faça como você fez sobre o Henry.

—Regina...

—Por que não me contou que tinha um filho?

—Por que não... Sei lá eu só não contei.

—Mentiu pra mim.

—Não menti, eu omiti a verdade.

—Da no mesmo. Você não confiou em mim Edu.

—Regina não foi isso, sabe que eu confio em você mais do que confio em qualquer um.

Ela ficou com a cara fechada.

—Não faz isso Regina.

—O que?

—Não fica emburrada se não eu gamo.

Ela continuou da mesma forma.

—Você ta pedindo por isso. - ele disse e a pegou no colo.

A morena deu um pequeno grito de surpresa.

Ele a levou até o sofá, jogou-a lá em cima e começou a encher seu rosto de beijos.

—Para Edu. - ela mentia e ele continuava.

—Edu para!

—Você ainda está emburranda. - ele disse enquanto beijava o rosto da morena

—Ta bom, ta bom eu não estou mais emburrada. - ela disse rindo. - Me fala sobre ele.

Os dois se sentaram e ela encostou a cabeça em seu ombro enquanto ele afagava seus cabelos.

—Bem, o Henry não é meu filho biológico. Eu o adotei.

—Lembro que voce sempre dizia que se não encontra-se a pessoa certa pra ter uma familia você adotaria uma criança.

—E foi o que eu fiz.

—Então voce não encontrou a pessoa certa. Certo?

—Certo. E foi quando eu cansei de esperar. O meu sonho sempre foi ter uma familia e daquele dia em diante o Henry passou a ser a minha familia.

—Ele tinha quantos anos quando você o adotou?

—Não tinha nem um ano, tinha meses, uns três pra ser mais exato. Eu vi aquela coisinha pequenina com aqueles olhos, lindos, cor de avelã e eu me apaixonei por ele naquele momento e foi quando eu descidi que ele seria o meu filho.

—Ele teve uma sorte muito grande de ter você como pai.

—Eu tenho uma sorte muito maior de ter ele como filho. 

—Voce é um exemplo de pai Edu.

—E você um exemplo de mãe.

—Ai eu já não sei.

—Não se desvalorize Regina! Existem muitas mães que não estão nem ai pro filho, que abandonam e não voltam, nunca mais. Você errou, é um fato, mas voltou por ele. Mudou sua vida para fazer isso, não um por que o ama e isso é ser um exemplo de mãe.

—Obrigado Edu. - ela disse com voz sonolentea enquanto o abraçava.

—Só falei a verdade. Vem, vamos dormir.

Ele olha pra morena e ela já estava dormindo.

—Ou podemos ficar por aqui mesmo.

Eles se aconchegaram e dormiram.

No dia seguinte.

06h30.

No quarto de número 7.

Pov Jefferson.

Acordei e, sinceramente, da melhor forma possível.

Pela primeira vez depois de anos tive a minha ruiva em meus braços de novo. A única que amei e a única que hei de amar. 

Ver ela, ali do meu lado, ainda despida, dormindo como o anjo que nunca foi... foi uma das melhores coisas que já tinha me acontecido.

Fiquei alizando seu cabelo até que ela começou a acordar. 

—Bom dia. - disse beijando seu ombro.

—Bom dia Jefferson! Jefferson? O que foi que eu fiz? - ela disse um pouco assutada.

—Olha eu vou interpretar isso da melhor forma possível! - era impossível não rir da reação dela.

—O que eu tô fazendo aqui? - ela falou se levantando.

—Ei! Fica calma tá bem? Nós ficamos juntos.

—Não, isso não está acontecendo de novo.

—Pode ir se acostomundo essa foi a primeira de muita vezes.

—Não Jefferson isso está errado.

—Errado por quê? Eu te amo, você me ama, ta tudo certo.

—Quem te contou essa mentira?

—Zelena... Você me contou essa verdade. Ontem de noite, enquanto estavamos aqui nessa cama.

—É, eu sei. 

—E não sabe como eu estou feliz por isso. - eu disse a abraçando por trás e pude ver um sorriso em seus lábios. - Fica aqui pra tomar café comigo? Por favor?

—Eu fi... Não eu não fico. - ela disse se levantando e levando com ela a coberta, me deixando despido.

—Por quê?

—Já passam das seis e meia eu tenho que ir trabalhar. Jefferson!

—O que foi?

—Da pra botar uma roupa?

—Eu gosto dessa forma mais livre.

—Anda logo. - ela falou atirando minha cueca.

Zelena se vestiu e quando estava de saida eu disse:

—Nos vemos?

—É logico, nós trabalhamos no mesmo lugar esqueceu?

—Você entendeu. Nos vemos?

—Não!

—Eu vou ficar te esperando.

Ela fechou a porta.

—Ah Zelena... Não sabe como eu te amo. Eu te amo ruiva! -  gritei de dentro do quarto.

Na casa Mills.

Regina e Eduardo acordam com a luz do sol invadindo a sala. A morena começa a abrir os olhos devagar e se assuta.

—Edu! - falou a morena o cutucando.

—Hum.

—Acorda, tá todo mundo nos olhando.

—O que?

—Acorda!

—O que foi? - ele disse esfregando os olhos.

—Isso.

—É... Bom dia?

—Depois me dizem que não têm nada. Me engana que eu gosto. - Elsa. _Venham, crianças o café está pronto.

Aurora seguiu Elsa enquanto Henry e Killian ficaram encarando seus pais.

—Da proxima vez vão pro quarto se não for pedir muito. - Killian.

—É, sem quere faltar com respeito, mas não tem só vocês nessa casa. - Henry.

 E os dois foram pra cozinha.

Regina e Edu se olharam.

—Bom dia.

—Bom dia.

—Eu vou me arrumar.

—É, eu também.

Minutos depois.

Todos estão terminando o café.

—E a  Zelena? - Killian.

—Não chegou até agora.

—A onde será que a minha mãe está?

A porta se abre.

—Acabou de chegar. - Elsa.

A ruiva aparece.

—Até que em fim em dona Zelena! -  Regina.

—Onde você tava mãe? Sumiu a noite inteira! Podia ter pelo menos avisado.

—Deaculpa meu amor, dormi na casa de uma amiga. Não era a minha intensão te preocupar.

—Amiga? - Regina perguntou com as sobrancelhas erguidas.

—É amiga. Tem algum problema? - falou a ruiva a repreendendo.

—Nenhum, mas na próxima vez dorme na casa de uma  "amiga" que tenha celular.

—Não haverá próxima vez. Vou lá em cima me arrumar.

Na faculdade.

Enquanto todos esperavam o sinal soar, um pouquinho distante do patio Kristoff e Aurora conversavam.

—Kris posso te fazer um apergunta?

—Além dessa? É claro que pode.

—Você acha que o acidente do Robin e da Ruby pode não ter sido um acidente? E sim causado por outra pessoa?

—Por que... Você está falando disso? - ele disse gaguejando.

—Foi só uma pergunta oras.

—É melhor... A gente mudar de assunto.

—Não Kris! Já chega, toda vez que eu toco nesse assunto você começa a gaguejar, fica suando frio e quer falar sobre outra coisa. Eu cansei!

—Aurora...

—Voce sabe de alguma coisa não é?

—Do que você está falando?

—Kris não mente pra mim. Você sabe que esse acidente não foi acidente coisa nenhuma. Você sabe quem causou tudo isso. Quem foi?

—Eu não sei de nada.

—Para de mentir! Você sabe quem foi e não quer me dizer. Por quê? Por que está com medo de entregar o seu amigo?

—Como... Como assim meu amigo? Você...

—Eu imagino quem tenha feito isso, eu e a polícia. Você provavelmente já deve saber que o Departamento daqui de Storybrooke está investigando e eles pensam que foi a mesma pessoa que eu. Foi o Graham que fez isso não foi?

—Aurora...

—Me fala! Por favor, Kris... Foi ele?

—Sim, o Graham...

—Eu sabia.

—E eu.

Pov Aurora.

Como assim : “E eu?” O que o Kris tava dizendo?

—Você...

—Sim, eu ajudei o Graham. Ele que pensou em tudo, mas eu ajudei ele sim.

—Você? - disse a com lágrimas nos olhos. - Não isso tá errado, você não sabe o que está dizendo. - falei deseperada.

—Eu adoraria não saber o que estou dizendo, mas eu sei sim.  Você não imagina o quanto me dói ter que confessar tudo isso pra você Aurora. - ele disse chorando.

—Eu poderia ter morrido naquele acidente se eu tivesse ido com eles.

—Por isso eu te mandei aquela mensagem pedindo pra você me encontrar. Pra você não aceitar!

—Mas o meu primo ia estar naquele carro, alguém da minha familia. Os meus amigos estavam lá você não pensou nisso? Você poderia ter amatado o filho da Ruby.

—Eu não sabia que ela estava gravida.

—Não interessa! Você da mesma forma seria uma ssassino.

—Mas eu não sou.

—Por quê? Porque você o ajudou sabendo que isso não podia dar em boa coisa?

—Eu não sei. Eu fui um grande idiota em ajudar ele nisso. E agora eu posso ir preso. Aurora... Você... Não vai contar nada não é?

—Eu não, mas você vai.

—Como assim?

—Você vai contar toda a história pra polícia.

—Eu não posso fazer isso, eu vou preso se eu contar.

—E ele também. Você tem que fazer a coisa certa Kris, pelo menos uma vez.

—Eu não posso.

—Se não for pelo Robin e pela Ruby, por tudo que você poderia ter causado a eles e a familia deles, faça isso por mim Kris... Por favor. Se você sente alguma coisa por mim faz isso. - disse segurando suas mãos.

—Aurora... Eu te amo mais do que a mim mesmo, mas eu não posso fazer isso. Eu não posso ir preso. Desculpa.

—Então você não me ama mais do que a si próprio. Não pode fazer isso, mas poderia deixar duas pessoas morrerem.  -disse me levantando.

—Aurora não é assim. - ele se levantando 

—É assim sim! Se não fosse, você iria até a polícia. Você me decepcionou Kris. E da pior forma possível. - disse saindo dalí.

—Aurora espera... Eu amo você!

—Infelizmente eu também te amo, mas não quero isso.

—Como assim?

—Acabou Kris. Não temos mais nada. - disse já saindo - Ah, e avisa ao seu amigo assassino que os dias dele estão contados.

—Aurora... Me desculpa.

E foi a ultima coisa que eu ouvi. Saí dalí a passos largos. Eu tentava conter o choro só que eu não conseguia assim como não conseguia acreditar que o Kris, o meu Kristoff, tinha dedo no acidente da Ruby e do Robin. 

Eu ouvi o sinal tocar, mas não dei ideia. Não estava em condições pra enfrentar uma aula agora. Não mesmo!

Tudo que eu queria no momento era só consolo, e só uma pessoa poderia fazer isso por mim agora.

*****************************

Na enfermaria.

 Zelena estava organizando algumas prateleiras quando Aurora entrou aos prantos e se jogou nos braços da mãe.

—Minha filha o que aconteceu?

A ruiva só soluçava, não conseguia nem pronunciar uma palavra por completo.

—Fica aqui que eu já volto.

A ruiva foi até o bebedouro e pegou um pouco de água pra filha.

—Toma.O que aconteceu? - Zelena perguntou entregando o copo com água para a mais nova.

—O Kris...

—O que aquele babaca fez com você?

—Ele não fez nada comigo, fez com a Ruby e com o Robin.

—Como assim?

—Ele causou o acidente dos dois junto com o Graham.

—Que?

E a ruivinha começou.

Na sala de aula.

—Alguém aí viu a Aurora? - killian.

—Não vi ela desde que cheguei na escola. - Ruby.

—Acho que ela foi conversar com o Kristoff sobre aquele assunto. - Emma.

—Deve ser isso mesmo, por que ele não apareceu também. - Ruby.

—Se o Graham tiver metido nisso eu vou dar uma surra nele!  - Robin.

—Pode parar com isso, não quero que o meu filho nasça sem pai.

—E quem disse que eu vou perder essa luta. Posso não saber lutar boxe como ele, mas não fico atrás.

—Estou ouvindo muito cochicho aí no fundo. Se ficassem em silêncio eu agradeceria. - Jefferson.

De repente a ruiva entra na sala de aula.

—Licença. - ela disse triste.

—Eu deveria te deixar do lado de fora! - ele falou esperando uma resposta mal criada da ruiva, porém tudo  que recebeu como respota foi o silêncio e ollhos vermelho devido ao choro.

Por alguma razão ver a pequena ruiva daquele jeito fez o coração de Jefferson apertar.

—Desculpe pelo atraso. Posso ficar?

—Claro. 

A ruivinha se sentou no fundo da sala e ficou em silêncio.

*Sinal*

Jefferson sai da sala e Killian, Ruby, Robin e Emma se juntam na mesa de Aurora.

—Aurora? O que acontceceu? - Emma.

—Eu terminei com o Kristoffer.

—Por quê? -  Ruby.

—Vocês sabem o motivo. Ele ajudou o Graham no acidente.

—Desgraçado! Mais um na minha lista. - Robin.

—Ei fica calma, vai ficar tudo bem. - Killian.

—Não agora.

—Eu vou ter um papo sério com aquele garoto.

—Não precisa, não vale a pena.

—Eu não me importo, ele magoou você, e ninguém, em hipótese alguma magooa uma Mills. - falou Killian abraçando a ruiva.

Na enfermaria.

—Licença.

—Jefferson? O que você está fazendo aqui?

—Olha, não me chamou de traste.

A ruiva ri.

—Isso só melhora o meu dia.

—O que?

—O seu sorriso. - ele disse e a beijou.

—Pode ir parando. Só ficamos juntos, nada mais.

—Ta bom Zelena, ta bom. - ele falou rindo.

—Então, o que quer?

—Além de você, eu quero saber o que aconteceu com a Aurora. Por que ela estava triste daquele jeito?

—Por que você quer saber sobre a minha filha? - ela perguntou assutada.

—Por que eu sou o professor dela e percebi que ela estava estranha. Nem me retrucou na sala de aula.

—Ela está com alguns problemas pessoais.

—Bem, eu sinto muito por ela. Não gostei de vê-la daquele jeito. Não combina com ela. Se eu puder ajudar em alguma coisa... É só dizer. Mesmo ela sendo uma respondona, bem a cara da mãe, eu me preocupo, por algum motivo desconhcido, mas me preocupo.

—Já terminou?

Ele beija a ruiva de novo.

—Agora já terminei. Tchau amor.

—Tchau Jefferson.

O moreno saí da sala.

—Se ele soubesse a verdade.

No recreio.

Aurora, Killian, Emma, Ruby e Robin estavam sentados em uma mesa.

A ruiva se levanta.

—Aonde você vai? - Killian.

—Eu vou andar um pouco. - falou a ruivinha se retirando.

—Coitada da Aurora. - Emma.

—Coitado do Kristoffer, quando eu o encontrar.

—Quando nós o encontrarmos Killian. - Robin.

—Não é ele ali. - Ruby.

Robin e Killian se levantam.

—Killian! Olha lá o que você vai fazer

—Eu só vou conversar com ele Emma.

—Killian...

—Eu prometo.

—Robin, por favor não faz nenhuma burrice.

—Bater em alguém é burrice?

—Sim. Por favor, não faz isso, não vale a pena.

—Eu não vou. Te prometo.

 Ele e Killian saem na direção do loiro.

—Killian, Robin? - o garoto se assusta.

Os dois o agarram pelo braço e o levam pro corredor.

—O que vocês querem?

—Cala a sua boca. - disse Robin segurando a gola do garoto _Seu desgraçado!

—Robin, me desculpa...

—Eu mandei calar a boca! - ele gritou. - Pensei que você melhor do que aquele seu amigo, mas vocês dois são farinhas do mesmo saco. Vocês colocar a vida da minha garota e do.meu filho em risco! Sem nem pensar. E ainda assim a Ruby não quer que eu te esmurre. Eu vou te avisar uma coisa, pela primeira e última vez, se você chegar perto da Ruby eu esqueço o que prometi pra ela e te mato com as próprias mãos. Entendeu?

Ele não respondeu nada.

—Eu perguntei se você escutou? - Robin disse dando um soco no armário.

—Escutei.

—Agora é a minha vez. - Killian - Presta muita atenção no que eu vou te dizer. Eu não quero você perto de ninguém da minha família, especialmente da Aurora entendeu? Por que se eu ver você um metro perto dela eu te dou uma surra. Você não a merece. Ela confiou em você mesmo com todo mundo dizendo que não ia dar certo, e nós estavamos acertarmos. Você é igual ao Graham, baixo, vil, um merda! Ela tá lá, triste por ter terminado com você, mas eu acho que ela deveria estar feliz, por ter enxergado logo o tipo de pessoa que você é.

—O que está contecendo aqui? - perguntou Regina surgindo.

Os três continuavam da mesma forma: Kristoff escostado na parede, Robin o matando com o olhar e Killian segurando a gola da camisa do rapaz.

—Killian solta ele. Agora. - ele obedeceu.

—Robin e Krsitoff, nos deem licença, por favor.

Os dois saíram pra lados opostos.

—Killian... O que foi isso?

—Eu estava conversando com ele.

—Não mesmo, nem de longe aquilo parecia uma conversa!

—Estavadando um aviso.

—Killian eu não... Quer dizer, eu tenho certeza que o seu pai não te educou assim.

—Não, não educou.

—Ótimo então o orgulhe e seja como ele te ensinou. E aliás, eu não quero você perto desse garoto nem do Graham.

—Por quê?

—A Zelena me contou a parte que você escondeu da história.

—Como ela...

—A Auroa contou pra ela hoje mais cedo. 

Ele ficou quieto.

—Por que não me disse que esse acidente foi arrumado pra você? - ela disse chorando.

—Ei...

Os dois se abraçaram.

—Não queria que você ficasse assim. Sei o quanto se preocupa comigo, eu só tentei te proteger.

—Killian não deveria ter escondido isso de mim.

—Desculpa, mas tá tudo bem agora. A gente já sabe que o culpado foi o Graham e o Kristoff. Vamos  contar pro Henderson.

—Quero você longe dessa história.

—Eu não posso, sou parte dela.

—É,eu sei. E quanto  a sua prima? Ainda não a vi.

—Ta magooada né. Sério aquele garoto não merece a Aurora.

—Logo, logo ela também vai ver isso.

—Assim espero.

No espaço aberto da faculdade, embaixo de uma macieira verde.

Aurora estava sentada, encostada na  tal árvore, quando Jeff apareceu.

—Aurora?

—Olha, eu não tô pra brincadeiras hoje.

—É eu sei. Conversei com a sua mãe e ela me disse que você está com problemas pessoais.

—Desde quando você conversa com a minha mãe?

—As coisas mudam.

—Hum.

—Então, são problemas amorosos?

—Por que eu me abriria pra você? Eu nem te conheço.

—Nesse caso prazer Jefferson! Sabe às vezes conversar com um estranho ajuda.

—Você é insistente.

—É, um pouco.

—Eu terminei com o meu namorado.

—Por que?

—Descobri algo ruim sobre ele.

—O que?

—Isso já é uma outra história.

—E isso é muito ruim?

—Sim, demais algo que poderia ter me feito partir dessa pra uma melhor. - ela falou coçando a nuca.

—Então a coisa é seria mesmo.

—É, e o pior foi que ele, além disso, pôs meus amigos e quase meu primo em risco.

—E isso te magoou?

—Claro, são meus amigos e a minha família.

—E por isso terminou com ele?

—Lógico! Ele nem sequer pensou que poderia ter acabado com... Esquece.

—Ei, conversa comigo. Eu tô aqui e quero te ajudar. Você pode não acreditar, mas eu me preocupo com você. Se as coisas tivessem dado certo entre mim e a sua mãe poderia ser minha filha agora. 

—Isso seria insuportável!

—Eu que o diga, você já é chata deste tamanho imagina quando bebê. - ele falou com a mão na parte de trás da cabeça - Devia chorar pra tudo quanto é canto, além do cocô. Eca!! 

—Ei! Eu era uma criança fofa tá? Sou até hoje na verdade.

—Depende do que você entende como fofa né.

—Seu ridículo.

No fim os dois estavam rindo.

—O seu sorriso me lembra a sua mãe. São muito parecidas sabia?

—É, muita gente fala isso. - ela disse contraindo as sobrancelhas.

—O que quer perguntar?

—Como assim?

—Já reparei na aula que toda vez que você tem uma dúvida aperta as sobrancelhas dessa forma. - ele falou imitando a ação. 

—Como sabe que é quando estou com dúvida?

—Além de você sempre me perguntar alguma coisa depois - ele riu e a ruiva o socou - Au... Eu também tenho o hábito de fazer isso. Pode perguntar.

—Por que fez aquilo com a minha mãe? Por que traiu ela?

—Tem muito mais coisa nessa história do que a sua mãe possa ter te contado. Coisas que só eu sei e que ela nunca me deixou falar. 

—Tipo...

—Tipo assim, eu não vou te contar.

—Você me fez esquecer, nem que por um segundo, o que aconteceu comigo e com o Kris... Talvez eu possa ajudar.

—Você já tem problemas demais para uma adolescente de 18 anos. Deixa que isso eu resolvo. Além do mais, eu achei que você não me quisesse com a sua mãe.

—E não quero, ela é boa demais para você. Mas isso não me impede de ser gentil. Tenho que realizar boas ações sabe. 

—Você é tão mais agradável calada.

Risos.

—Obrigada Jefferson. 

—Não precisa agredecer. - ele disse abrindo os baraço.

—O que tá fazendo?

—Te dando a oportunidade de abraçar o professor mais bonito da faculdade.

—E por que eu faria isso, Sr. Ego Em Pessoa?

—Bem, por que geralmente toda conversa amigável acaba em um abraço e por que eu vou ficar igual a um mané se você não me abraçar e me deixar no vaco. Então?

—Voce é muito besta.

—Já ouvi isso muitas vezes.

A ruiva abraça o moreno.

*Tá óbvio que não são eles na foto, mas finge e abraça a fic!*

—Não fica triste, todo mundo comete erros e todo mundo merece ser perdoado por pior que seja o erro cometido.

—Por que está dizendo isso?

—É só um conselho.

Ele beija a testa da ruiva e sai. A ruivinha fica meio perdida, mas logo segue um rumo.

—É, talvez você fosse um bom pai. -disse Zelena, que observava tudo de longe.


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Notas finais do capítulo

Feito com muito amor pra vocês,

Beijinhos!!!!



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