Enamorados escrita por Millsforever


Capítulo 25
Café, prova, polícia e filho.


Notas iniciais do capítulo

Oi galera! Desculpa a demora ,mas é que... Eu fiquei com preguiça. Não me odeiem por isso, pelo menos estou sendo sincera.

Eu quero agradecer os comentários da Helô Bonim ,que sempre está comigo, da Bela Mills que é a mais nova leitora dessa fic e o comentário da Once Upon a CS que fez uma conta só pra poder ler essa fic. Obrigaduuuuu!

Desculpem os erros de português e uma boa leitura a todos.

OBS: leiam a nota final.



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Vou te acompanhar nessa meu piratinha. - ela disse beijando a cabeça do filho - Boa noite meu amor.

—Boa noite. - ele disse num sussurro.

No dia seguinte.

Terça-feira ás 5h50min.

Pov Regina.

A noite de ontem tinha sido incrível! Apesar de sermos amigos, Edu nunca deixou de ser cavalheiro em relação a mim, e eu sei que ele tem seus motivos para isso. Acho que talvez, eu sempre soube, mas nunca aceitei ou admiti.

E talvez as coisas estejam mudando. Pela primeira vez na minha vida tive um sonho com o Eduardo. Isso me trouxe uma sensação muito estranha. Durante toda a minha vida o único homem com quem sonhei foi August. Eu não sabia o que esperar.

Em fim... Olhei para o lado e vi meu menino... E também ouvi uns barulhos no andar de baixo.

Sabia que não poderia ser Killian, era meio lógico, muito menos Aurora e Zelena, as duas nunca acordam tão cedo.

Beijei a testa de Killian, vesti meu robe e desci as escadas. Chegando ao primeiro degrau da mesma, já com visão para a cozinha, me surpreendi. Eduardo cozinhando.

—Bom dia.

—Bom dia. - ele disse sorridente.

—Fazendo café da manhã? - falei me reencostando no balcão.

—Sim, porque da surpresa?

—Bem, quando você era mais novo não fritava nem um ovo.

—As coisas mudam.

—Com certeza. O que você está fazendo?

—Sente o cheiro.

Inspiro o máximo de aroma possível, fecho os olhos e bato palmas em sinal de alegria.

—Waffles com calda de blueberry!!!

Ele sorri quando vê minha animação.

—Fiz especialmente pra você. Sabia que ia gostar.

—Obrigado Edu. -  disse o abraçando. - Espero que esteja tão gostoso quanto os da sua mãe.

—Eu também.

—Quer ajuda?

—Não precisa, só falta eu jogar a calda em cima dos waffles e tá pronto.

— Nesse caso eu vou lá em cima me trocar.

—Vai lá.

—Obrigado. - digo e beijo sua bochecha dessa vez.

Subo as escadas depressa, chego em meu quarto e dou de cara com meu filhote ainda dormindo. Fico olhando pra ele e tenho uma idéia divertida.

Como ele estava dormindo de bruços, subo em cima de suas costas e coloco meu rosto em cima do seu, balançando meu cabelo em cima de seu rosto. Ele começa a mexer o nariz e depois de alguns segundos começa abrir os olhos.

—Bom dia!

—Bom dia. - ele disse sorrindo.

—Dormiu bem?

—Uhum. E você?

—Também.

—Desculpa ter ocupado sua cama é que eu fiquei te esperando e aí acabei pegando no sono. Aliás que horas a senhora voltou pra casa? Por que eu me lembro bem de vir pra cá umas 23h00 da noite.

Ele me pergunta com um rosto sério e acabo rindo da ação dele.

—Tô falando sério, não fica rindo não. –ele falou se sentando na cama.

—Desculpa, mas não são os filhos que dão satisfação?

—Não foge do assunto.

—Eu sei, mas como você pode ver eu estou muito bem.  Além do mais eu não estava sozinha, estava com o Edu.

—Pelo menos isso né dona Regina. - ele fala ainda sério e me divirto com a situação.

—Ai meu Deus agora eu tenho um protetor. - disse o abraçando. - To amando isso. - ele ri antes de nós desfazermos do abraço - Agora, o que você queria tanto conversar comigo ontem?

—Ah, eu tenho uma resposta sobre a proposta de eu vir morar aqui.

—E qual é? - pergunto ansiosa.

—Eu aceito. Quero vir morar aqui.

—Killian. - abraço ele fortemente - Não sabe como sua resposta me deixou feliz. Ah meu amor vai ser tão bom te ter aqui em casa definitivamente.

—Também acho. Desde a morte do papai os dias que passei aqui foram os melhores da minha vida... E por um único motivo, por que eu estava com a minha família.

—Os melhores? - perguntei com os olhos cheio de lágrimas.

—Os melhores.

Nos abraçamos de novo.

—Te amo meu pirata.

E quando eu vi que ele não ia responder...

—Vamos descer? Edu fez um café maravilhoso para nós.

—Vamos, só que antes eu tenho que me arrumar.

—Ok. Te vejo lá em baixo.

Ele saí do meu quarto e começo a me arrumar.

Depois de alguns minutos eu e Eduardo estávamos na cozinha comendo. Zelena, Aurora e Killian ainda estavam se arrumando.

—Isso aqui tá com um cheiro muito bom. - digo.

—E espero que o gosto esteja assim também.

—Café? - pergunto.

—Sim. Pode deixar que eu pego.

—Não, você fez o café da manhã o mínimo que eu posso fazer é te servir um pouquinho de café.

—Nesse caso.

Coloco café na xícara dele e quando fui entregá-la, acabei tropeçando em mim mesma e derramando todo café na camiseta do Eduardo.

—Edu me desculpa.

—Tá... Quente! - ele disse se abanado com as mãos.

—Perai. - peguei um paninho e passei em cima da sua camisa tentando limpar a mancha enorme de café mais não deu em nada.

—Acho... Que vai deixar marca... Na minha pele.

—Tira a camisa.

Eu disse e quando ele o fez... Não vou negar, foi quase uma parada respiratória. Desde quando esse moreno passou a ser tão definido?

Saí do transe e apanhei a camiseta dele.

—Deixou marca. - ele disse observando.

­_ Espera aqui que eu vou buscar uma pomada.

Pego a pomada que estava em uma gaveta e volto pra cozinha.

—Aqui. Deixa eu passar pra você.

Peguei um pouco da pomada e passei a onde havia ficado a tal marca de queimadura. Assim que encostei nele senti um arrepio subindo pela minha espinha e de acordo com a forma que eu espalhava a pomada os pelos do meu braço levantavam.

Olhei para o homem na minha frente  brevemente e vi que o mesmo estava acontecendo com ele.

—Desculpa Edu. - disse me levantando. 

Ficamos cara a cara.

—Tá tudo bem Regina.

—Desculpa.

—Relaxa. - ele disse passando a mão em meus braços.

Estávamos muito próximos um do outro, questão de centímetros. O olhar dele parecia queimar minha pele, mais do que o café que eu tinha derramado sobre ele. Dava pra notar. Ele sem a camisa e eu tentando me controlar. Não ia acabar em boa coisa, não quando as mãos dele saíram dos meus braços para a minha cintura. Céus...

Ouvimos vozes vindas da escada.

—O que está acontecendo aqui? -  perguntou minha irmã com as sobrancelhas arqueadas.

Nos separamos de imediato.

—Nada. - respondemos nos separando.

Olho pra escada e vejo Zelena com um olhar malicioso, Aurora com a boca aberta e Killian totalmente perdido.

—Tem certeza? Por que, tipo assim, né... - ela disse apontando pro Edu sem camisa.

—Isso? Ah, não entendam errado. É que a Regina derramou café em mim.

—Sei... Eu vou fingir que acredito, ignorar as bochechas vermelhas da minha irmã e  comer esses waffles maravilhosos. - disse a ruiva se sentando à mesa.

—Eu vou lá em cima pegar outra camisa.

Todos nos sentamos em volta da mesa e um silêncio constrangedor reinou naquela cozinha.

—É... Estão sabendo que essa casa vai ter mais um integrante? - disse.

—Sério? - Aurora - Sabia que ele ia aceitar, mais uma vítima do vírus das Mills.

 Acabamos rindo.

—Seja bem vindo sobrinho.

—Obrigado Zelena. Agora eu só tenho que resolver a questão da minha casa. Acho que vou acabar a vendendo. Vai ser melhor assim.

—Agora é só alegria. - Aurora.

—Qual o motivo de tanta felicidade? –pergunta o Edu enquanto descia as escadas.

—O Killian vai vir morar aqui. - falei.

—Que bom cara, agora vai ter um homem na casa pra proteger esse monte mulher. É muita responsabilidade. - ele disse se sentando à mesa.

—Ainda mais com um homem que fica rodeando uma Mills aí. - Killian.

—Killian! - chamei sua atenção.

—Que foi? 

—Somos só amigos. 

—Exatamente... Só... amigos. - Edu confirmou me encarando.

#######################

Na faculdade.

O ônibus já tinha chegado e todos os alunos estavam espalhados enquanto o sinal não soava.

Na sala dos professores.

Regina estava arrumando suas coisas quando sua irmã entra na sala, pega um copo e enche de água no bebedouro. Quando estava preste a sair do cômodo Regina a chama.

—Zelena.

—O que foi?

A morena se aproxima da irmã.

—Zelena o que você tem?

—Como assim?

—Eu tenho reparado que você tem estado meia estranha desde ontem, quando o Jefferson chegou. Mesmo que você brincou hoje de manhã, fez o máximo pra parecer bem...  Eu te conheço mana, sei que está acontecendo alguma coisa. E deve ser muito séria pra você ter recusado ir ao Granny’s comer torta de chocolate.

A ruiva não falou nada.

—Quer conversar?

—Por favor.

As duas saem da sala dos professores e vão até um banco onde se sentam.

—Então?

—Regina eu tô com medo.

—De que?

—De a Aurora descobrir alguma coisa sobre aquele assunto.

—Zelena...

—Eu escondi isso dela e dele por muitos anos, não é justo que ele chegue agora e bagunce tudo.

—Quer um conselho? Conta isso logo. Imagina como isso vai ser se ela descobrir por outra pessoa? Ela vai se magoar muito e eu sei que isso é a última coisa que você quer.

—Eu não posso. Ela não merece um pai como ele. Ele é um vagabundo, safado, o pior homem que existe.

—Mana ele pode ser o que for, mas ainda vai ser o pai da Aurora e ela merece saber. Zelena só eu sei como aquele cara de magoou, mas talvez o fato dele descobrir que tem uma filha mude isso. Mude a pessoa que ele é.

—Eu não sei. Não sei o que pensar ou o que fazer. Eu não quero ele perto da minha filha, ela nem gosta dele.

—Por que ela não sabe que ele é o pai dela.

—E é melhor que continue assim.

—Mas agora ele dá aula pra ela e isso vai aproximá-los. Eles vão criar um laço.

—Não temos certeza disso e não vou permitir que algo assim aconteça.

—Zelena cuidado. Cuidado pra não ir longe de mais e depois se arrepender.

—Eu nunca vou me arrepender de manter ele longe dela.

—"Nunca" é uma palavra bem forte.

O sinal toca.

—Vem, vamos trabalhar e ocupar as nossas cabeças.  - disse a morena.

Na sala de aula.

Era a primeira aula e o primeiro ano estava fazendo prova. Leroy, o professor, estava como uma águia vigiando a todos.

Killian, Robin, Emma, Ruby e Aurora estavam no fundo da sala.

*A- Gente eu não sei o que eu faço. Me deu um branco! - digitou Aurora e mandou pro grupo deles no Whatsapp.

*Ro- Eu também não. Parece que teve uma queima de arquivos no meu cérebro.

*R- Gente eu to perdida! Vou tirar zero nessa prova. Isso não pode aconteceeeer!!!

*E- Eu to quase terminado.

*A- Passa cola Emma.

*K- Gente guarda o celular olha o Leroy chegando aí.

—O que está acontecendo aqui?

—Nada demais. - respondeu Robin.

—É, estamos só fazendo a prova como o senhor pediu. - Killian.

—Se eu ver alguém mandando mensagem no celular eu vou zerar  a prova e expulsar da sala de aula. - ele disse e voltou pra sua mesa.

—Agora lascou. - sussurrou Robin.

—Eu tenho uma idéia. Emma fica olhando. - sussurrou Ruby.

A ruiva começou a fingir que estava prestes a vomitar.

—Srta. Lucas o que está acontecendo? - Leroy.

—Ela deve estar tendo um enjoou. - disse Emma dobrando a prova e botando no bolso

—Ela tem que ir pro banheiro. - Robin.

—Vai depressa.

—Eu vou com ela.

—Vai, vai!

A Emma e Ruby saem da sala de aula. Um pouco distante, num corredor aleatório, Emma tira uma foto de sua prova e manda no grupo.

—Pronto nota garantida. - disse a ruiva.

—Só nós mesmo.

Quando as duas estavam prestes a voltar pra sala de aula elas percebem um policial entrando na faculdade.

—Aquilo ali é um policial?

—Acho que sim Ruby.

—O que será que ele quer aqui?

—Não sei, coisa boa é que não é.

—Vem vamos embora. - disse a ruiva puxando a amiga.

Na sala do diretor.

Alguém bate na porta.

—Entre.

O policial entra na sala do diretor.

—Bom dia.

—Bom dia Sr...

—Gold.

—Gold. Eu sou o policial Henderson e eu gostaria de conversar com um dos seus alunos.

—Qual seria?

—Infelizmente não posso lhe dizer por motivos profissionais só lhe informo que é do primeiro ano.

—Claro. O senhor poderia esperar um pouco? Pelo menos até o intervalo? É que todos estão em aula e por mais que esteja fazendo o seu trabalho os alunos também estão fazendo o deles. Portanto gostaria que esperasse.

—Sem problemas.

—Fique a vontade.

—Obrigado diretor.

—Por nada.

O policial saí da sala do diretor.

Na sala de aula.

O sinal havia tocado, era a segunda aula. Passou uma hora ele tocou de novo e iniciou-se a terceira. No meio da aula Ruby começou a se sentir mal.

—Ruby? Meu amor, você está bem? - Robin.

—Acho... Acho que não, tá me dando vontade de vomitar.

—Ruby não precisa mais fazer isso, não temos mais provas hoje. - ele disse pensando que a namorada estava brincando.

—Não é brincadeira.

A ruiva botou a mão na boca e saiu correndo em direção ao banheiro o loiro saiu logo atrás.

No banheiro feminino.

Robin entrou no banheiro e pode ouvir o som de algumas golfadas.

—Ruby? Você está bem?

—Robin não pode entrar aqui.

—Eu sei, mas não ligo.

A ruiva saí do banheiro, indo até a pia para limpar seu  rosto.

—Amor?

—Só fiquei um pouco enjoada, mas já está passando.

—Isso é normal não é?

—Sim é normal. - ela disse rindo da preocupação do namorado. -  Ontem eu meio que passei a tarde inteira assim.

—Por que não me avisou?

—Não era necessário Robin.

—Como assim não era necessário Ruby? Eu sou seu namorado, sou o pai dessa criança, tenho que saber tudo que acontece com vocês.

—Robin...

—Eu me preocupo.

—Amor me desculpa, mas foi só um enjôo. Nada demais.

—Mas promete que vai me avisar?

—Prometo.

Os dois se beijam.

—Ótimo. Sabe eu estivr pensando. Que tal se você vier morar comigo?

—Como? - falou a ruiva chocada.

—É que nós somos namorados, vamos ter um filho e não podemos criar ele separados. Isso seria como um... Divórcio.

—Robin tem os seus pais.

—Eles iriam adorar! Ficariam com o neto e com a nora.

—Robin não é só isso. Tem a minha vó. Eu sou a única pessoa que ela tem no mundo, eu não posso deixá-la sozinha.

—Entendo. - ele disse triste.

—Ainda estamos muito jovens pra tomar esse passo, vamos esperar um pouco.

—Ok espero o tempo que for necessário. Te amo viu?

—Também te amo meu idiota.

—Odeio quando me chama assim. - ele falou de forma pouco convincente.

—Quase me convenceu. - disse Ruby antes de beijar o nariz do namorado.

—Melhor voltarmos pra sala. Daqui a pouco mandam alguém vir buscar a gente.

Os dois saem do banheiro feminino e voltam pra sala de aula.

No intervalo.

Aurora estava com Kristoff na área verde da faculdade.

—Ganhei de novo!!!!!

—De onde saiu essa carta Aurora?

—Do baralho né.

—Você está trapaceando.

—Não estou não, você que não é bom e, aparentemente, também não sabe aceitar isso.

—Ah é?

—É.

—Então é o que vamos ver.

—Ei ei!!!

Antes que houvesse tempo para protestar, Kristoff derrubou Aurora no chão e começou a tatear o coroa da garota em busca de cartas, as encontrando é claro.

—Olha só o que eu achei. - falou o garoto segurando um rei de copas na mão.

—Não sei como isso foi parar aí. - ela disse com uma carinha inocente.

—Tô vendo seu nariz crescer Pinóquio. - ele falou antes de beijar a namorada. 

*Barulho de grama sendo amassada*

— Depois dessa cena eu vou precisar de umas boas consultas com uma psicóloga. - Graham.

—O que você quer aqui Graham? -perguntou a ruiva se levantando.

—Conversar com você Aurora.

—Que? Seja lá o que foi eu não quero e, se não percebeu, estou ocupada.

—Sim eu percebi, mas é um assunto urgente.

A ruiva olhou pro namorado, insegura.

—Fica tranquila. Tá tudo bem.

—Daqui a pouco eu estou de volta.

—Com certeza. - Graham.

Os dois se afastam um pouco. Kristoff resolve seguir o amigo e a namorada, tinha medo de que Graham fizesse alguma coisa contra Aurora.

Em um canto da área verde.

—O que você quer?

—Eu só quero conversar.

—Sobre?

—Sobre o acidente do Robin e da Ruby. 

—Desde quando você liga para os dois?

—Não ligo, mas isso não me impede de sentir empatia.

—Empatia? Conta outra Graham.

—Eu sou humano sabia.

A ruiva o encarou desconfiada, mas depois cedeu.

—Certo, você é humano né.

—Obrigada. E então, o que acha disso tudo?

—Sei lá né. Eu fiquei triste e tal. O meu primo e a namorada dele estariam lá dentro se não fosse o castigo que a minha tia nos deu. Sem contar que poderia ter acontecido alguma coisa com o bebê do Robin e da Ruby.

—Você tem alguma idéia de quem possa ter feito isso?

—Eu acho que foi um acidente, por quê? Acha que alguém armou tudo isso de propósito?

—Não, eu penso o mesmo que você. Mas sabe que esse não é o pensamento de todo mundo. Talvez o casal de bocós... Que dizer, talvez o Robin e a Ruby pensem diferente. 

—É, pode ser.

—Pois bem, eu tenho que ir. Até Aurora e tome cuidado, pessoas podem ser ruins.

—Até... - ela respondeu coçando a nuca.

A ruiva ficou observando e estranhou a atitude do amigo do seu namorado.

—Moleque doido.

—Mas que coisa feia! - disse Jeferson aparecendo - Falando mal dos outros.

—Puta merda, que susto! Quer me matar?

—Não, esse não é meu objetivo.

—O que você quer então? Tá me seguindo?

—Não. Eu só quero conversar.

—Mais um! Olha eu não gosto de você, você não gosta de mim. Estamos quites. Finge que eu não existo. - ela disse e começou a andar.

—Espera. - ele falou acompanhando a garota. - Você é mesmo filha da Zelena?

—Não, sou irmã.

—Santa ignorância.

—Sim, eu sou filha dela por quê?

—Por nada. E quem é o seu pai? Eu conheço?

—Por que está tão interessado na minha vida?

—Na verdade estou interessado na vida da sua mãe, você é um bom caminho.

—Olha... Você... Argh! - ela disse parando de andar e ficando de frente para ele. - Olha aqui eu vou te falar pela última vez. Deixa a minha mãe em paz! Ela não quer saber de você seu galinha!

—Por que tá me chamando assim?

—Você é muito cara de pau. Traí a minha mãe e ainda quer ter algo com ela?

—Eu só quero conversar com ela. Não que uma segunda intenção não entre no meio.

—Você é nojento.

—Não precisa ofender protótipo de Zelena.

Aurora sai andando.

—Antes de ir pode me responder?

—Eu não tenho pai.

—Como assim? Como a sua mãe fez isso? - ele disse apontando pra ruiva - Com o dedo?

—Não seu animal! Ela fez inseminação. - ela disse baixo. - Satisfeito?!

A ruiva sai as pressas. De repente Jefferson sente alguém puxando sua orelha.

—Au! Quanta agressividade.

—O que você quer com a minha filha? - perguntou Zelena.

—Como...

—Para de seguir ela seu imbecil!

—Quer conversar?

—Não.

—Então eu vou atrás dela de novo. - ele disse saindo.

—Espera! Eu converso contigo.

—Hum. Por que quer me manter tão distante da sua filha?

—Eu não quero que ela fique perto de você, você é um mau exemplo.

—Olha eu vou fingir que acredito nessa sua resposta e vou prosseguir.

—Pode ir direto ao ponto? Eu tenho muitas coisas pra fazer aqui.

—Olha eu só quero conversar ok? Quando você me deixou...

—Eu tive bons motivos.

—Enfim, nós nem conversamos direito. Você jogou suas coisas numa mala e saiu. Não se despediu de mim e nem deixou eu me explicar.

—Tá e desde quando traição tem explicação?

—A minha tem, por que eu não te traí.

—Ah Jefferson! Me conta outra.

—Não tem outra! Essa é a verdade.

—Eu vi você e aquela perua se beijando. E também vi quando vocês dois entraram naquele “quarto de hotel”. Vamos dizer assim.

—Zelena, eu não sabia o que eu estava fazendo...

—Jefferson sinceramente eu não pensei que você fosse tão cara de pau assim. Eu vi! Eu vi o que você fez. E eu toda contente pronta pra te dar a melhor notícia da minha vida, quer dizer das nossas vidas e o que me acontece? ... Eu vejo você e uma qualquer entrando num motel. - ela disse com os olhos cheios de água.

—Não chora, sabe que eu nunca gostei de te ver assim.

—Parece que gosta. Jefferson eu tô muito ocupada. Se você já acabou com essa história eu gostaria de voltar pro meu consultório.

Ele não respondeu nada.

—Tchau Jefferson. - ela disse e saiu andando.

—Tchau.

Faltando poucos minutos pra acabar o recreio.

Em uma mesa do pátio.

—Não aquela prova do Leroy... Sem palavras. Só não me lasquei. Por causa de uma loira. Te amo miga.

—Também te amo.

As duas trocam corações.

—Sério, muito obrigado Emma.

—Isso foi por que ela estudou né. - Killian.

—E eu estudei, mas é que na hora deu um branco e...

—Com licença. -  disse um honem grande aparecendo perto da mesa onde eles estavam.  -  Quem aqui é Killian Jones?

—Eu. 

—Eu sou o policial Henderson e gostaria de conversar um pouco com você rapaz.

—Do que se trata?

—Seu amigo ali sabe. - ele disse se referindo a Robin.

—Oi Henderson.

—Olá Robin. Então, vamos?

Killian olha pra Robin e o loiro faz um sinal positivo com a cabeça.

—Claro.

Os dois saem do pátio sobe os olhares de todos.

O que esta acontecendo? - Emma.

Robin explicou toda a história para as meninas e Aurora logo se lembrou da conversa  que teve com o Graham quando Robin citou seu nome. 

Inconscientemente, a ruiva olhou  para trás e enxergando o moreno olhando em direção a eles. Quando Graham percebeu, deu as costas e se afastou.

No corredor.

Killian e o policial estavam indo para uma sala separada quando passam em frente a sala dos professores.

Regina, que estava lá dentro vê a cena e vai atrás do filho.

—Killian! O que esta acontecendo aqui?

—Regina esse aqui é o policial Henderson - eles se cumprimentam - ele quer conversar comigo.

—Sobre o que?

—Tá tudo bem, é sobre o acidente do Robin. Pode ficar calma.

—Se a senhora nos der licença. Vamos rapaz.

Os dois somem corredor a fora e mesmo com o filho dizendo que estava tudo bem a morena sentia o coração aflito.

Em uma sala reservada.

—Então Killian eu estou investigando o acidente dos seus amigos.

—Sim.

—E eu conversei como o Robin e ele me disse que você e a sua namorada também estariam naquele carro, mas não puderam ir.

—Exato.

—Recentemente nós fizemos a pericia do carro, revistamos toda área do acidente...

—E vocês chegaram a uma conclusão?

—Tentativa de assassinato.

—Como assim assassinato? Tem certeza?

—As pistas e os depoimentos nos levam a crer que sim, e não achamos que a tentativa de assassinato foi diretamente feita para os seus amigos. Mas sim para você.

—Isso ta muito confuso.

—Me diz uma coisa. Você se da bem com esse tal de Graham Humbert?

—Não eu odeio aquele cara e ele me odeia por que pensa que eu roubei a namorada dele. Bem, esse é um dos motivos.

—Um crime passional. Típico.

—Vocês estão levando a sério essa hipótese? Tudo bem que ele é meio egocêntrico e leva tudo pro lado pessoal, mas armar um assassinato e botar pessoas em risco por uma vaidade... É loucura!

—Killian existem pessoas que não se importam com as circunstâncias, com os resultados ou com as conseqüências. Fazem o que for preciso pra ter uma vingança.

—Mas como ele soube que eu estaria naquele carro?

—Ainda vamos descobrir. O fato é que tudo está se encaixando, ainda faltam peças, mas tudo esta entrando num contexto que nem a pessoa com a maior falta de noção das coisas deixa de perceber.

—E o que vocês pretendem fazer?

—Vamos investigar um pouco mais. Encontrar o que falta. Inclusive eu desejo conversar com a sua namorada, mas em outro dia. E rapaz qualquer coisa que você souber a respeito do assunto e do nosso suspeito, por favor, avise.

—Claro policial Henderson.

—Obrigado pela conversa. - disse Killian.

—Eu é que agradeço. Até mais rapaz.

—Até.

O policial saiu da sala e Killian logo em seguida.

O sinal toca.

Todos vão voltando para suas classes. Quando Killian estava prestes a entrar na sua vê seus amigos chegando.

—E então? Como foi com o policial?

—Foi normal ele só queria saber sobre o acidente.

Regina chega na porta do primeiro ano.

—Ei vocês! Pra dentro da sala.

Eles obedecem.

—Killian.

A morena não precisou falar mais nada.

—Esta tudo okay, de verdade. O policial só conversou comigo, nada mais. Em casa a gente conversa diretinho ta bom?

—Okay.

—Me deixa te ajudar com os materiais.

—Obrigado.

Os dois entram na sala e a aula começa. 

######        

Duas horas se passaram. O sinal havia soado e os alunos estavam indo embora. Regina e Zelena estavam no estacionamento da faculdade quando Eduardo chega.

—Boa tarde meninas.

—Boa tarde Edu. - 

—O que está fazendo aqui?

—Um convite. Quem quer ir almoçar comigo no Granny’s? Eu pago.

—To nessa. - Zelena.

—Eu também. - Regina.

—Oi Edu. - disse Aurora aparecendo.

—Fala Edu. - Killian.

—Querem vir almoçar com a gente no Granny’s? - Eduardo

—Infelizmente eu vou estar trabalhando.

—Mas acho que a Granny não vai se importar em deixar você almoçar conosco.

—Se ela estiver de bom humor.

—E você filhs? Vem? - Zelena

—Não precisa chamar duas vezes.

—Então vamos todos. - disse a morena.

Os cinco entraram no carro e foram pra o Granny’s.

Chegando lá...

Eles entram na lanchonete e se sentam em uma mesa enquanto Killian ia conversar com a Vovó.

—Não Killian, sem problemas. O movimento por aqui está fraco, pode ficar com a sua família.

—Obrigado Granny. E a Ruby? Ainda não chegou?

—Na verdade chegou, mas eu pedi pra que ela ficasse no quarto, por causa do bebê.

—Imagino que ela odiou essa idéia.

—E você não faz idéia do quanto, mas eu dei meu jeito e amarrei ela na cama. Vai lá rapaz acho que sua mãe está te chamando.

Killian se senta junto a sua família.

Os cinco almoçam e ficam conversando quando escutam vozes vindas da porta da lanchonete.

—Ainda falta muito tia?

—Não, já estamos perto. Logo vamos ver o seu pai.

—Assim espero.

Eduardo olha pra trás e se surpreende com quem vê.

—Não acredito. Sabia que ela estava aprontando alguma.

—O que foi? - Regina.

—Olha.

Todos olham, mas só a morena e a ruiva entendem. Edu se levanta e caminha até o balcão aonde estavam as duas pessoas.

—Estão perdidos? - ele perguntou brincando.

—Não. Sabemos o que estamos fazendo. Obrigado.

—De nada mana.

—Mana? É... Edu! - ela diz ao ver o irmão. - Meu irmão! Como você está? –ela pergunta o abraçando.

—Muito bem e você?

—Ótima.

Eduardo vira a cabeça um pouco pro lado.

—E como está o meu garoto?

—Pai! - disse o menino abraçando Edu.

"Pai? Como assim pai?" Regina se perguntou mentalmente enquanto observava a cena. "Quer dizer que o Edu tem um filho? As coisas realmente tinham mudado."

—Tudo bem com você garoto?

—Tudo sim. Fiquei preocupado com você pai, era pra ter chegado na casa da minha tia a dois dias atrás.

—É, mas a moto deu problema.

—É a tia Elsa me contou.

—Falando nisso. Elsa não vai cumprimentar os amigos não?

—Elsa! - disse Regina se levantando junto com sua irmã.

—Gina! Zel!. - ela disse indo abraçar as amigas. -  Vocês estão... Diferentes.

—Pensei que você fosse falar algo com lindas, bonitas... Mas tá tudo bem, você também esta diferente. - falou Zelena brincando.

—Quer se sentar com a gente? - Regina.

—No meio das duas, por favor.

Todos se sentaram a mesa.

—Meninos essa aqui é a minha irmã Elsa.

—E esse aqui é o meu filho Henry.

Eles se cumprimentaram.

—Elsa e Henry. Esse aqui é o meu filho Killian e a minha sobrinha Aurora.

— Que no caso é a minha filha. - Zelena.

—Oi meninos. - Elsa.

—Oi pessoal. - Henry.

Aurora e Killian estavam imóveis.

—Cara... Você é o DJ mais famoso da região. E tem a nossa idade. - Aurora.

—Você tocou no nosso baile de boas vindas. -  Killian.

—Killian não é? Você cantou muito aquele dia no baile e Aurora, precisa me ensinar aqueles passos.

—Que bom que já se conhecem. - Edu.

—E de onde vocês se conhecem pai?

—Nós estudamos juntos.

—Todos os quatro? 

—Todos os cinco. - falou Jefferson aparecendo.

Enquanto Jefferson cumprimentava o pessoal Zelena e Aurora fechavam a cara.

 


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Notas finais do capítulo

Link de quando o Edu tira a camisa:

http://healthyceleb.com/wp-content/uploads/2014/01/Matt-Bomer-shirtless.jpg

Mills beijos!



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