Enamorados escrita por Millsforever


Capítulo 21
Tragédias e Boas Notícias.


Notas iniciais do capítulo

Olá Nyah! Gente desculpa a demora (de novo), eu to muito enrolada (confesso), mas peço desculpas por toda a espera.

Agora, vamos para o que interessa não é mesmo?
Aproveitem o cap, desculpa qualquer erro e boa leitura!

OBS: Helô Bonim e Mar Lameira, obrigada pelos comentários suas lindas, bjosss.



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Eles se desesperaram e numa tentativa falha de se salvar, o carro tombou em uma ribanceira, e acabou capotando por várias vezes deixando seus passageiros lá dentro inconscientes.

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No hospital.

—Onde está a minha neta?

Após o acidente, o corpo de bombeiro, médicos e a polícia foram acionados. 

Logo que os jovens deram entrada no hospital, seus responsáveis foram contactados.

—Granny, nós sentimos muito. - disse Ingrid de pé.

—Não, não sentem! A minha neta pode estar correndo risco de vida por culpa do filho de vocês.

—Calma aí Granny. O nosso filho também esta lá dentro, correndo o mesmo risco que a sua neta. - falou Ingrid.

—Mas a culpa de tudo isso é dele.

—A gente não pode falar isso. Nós não sabemos o que aconteceu ainda. -  disse Leopold – E o nosso filho é muito responsável.

—Por favor...

Eles continuaram discutindo quando o Whale apareceu.

—Ei vocês! - ele chamou a atenção dos familiares - Por favor, façam silêncio. Isso aqui é um hospital, um local de respeito. Eu iria adorar se vocês mantivessem a ordem ou então serei obrigado a pedir que se retirem. Estamos entendidos?

—Sim doutor. - responderam os três.

—Agora você pode falar como está o meu filho? - perguntou Ingrid.

—E a minha neta?

—Apesar da grande quantidade de sangue que eles perderam, eles estão bem. Por sorte não tiveram contusões nem lesões graves.  Eles estão desacordados, mas é só pra que se recuperem melhor.

—Nós já podemos vê-los?

—Ainda não. Temos que fazer alguns exames ainda. Não temos certeza se o quadro deles é estável. Vocês terão que aguardar.

—Tudo bem doutor. Obrigado por ter avisado. - falou Granny.

—Obrigado. - disse o casal.

Ele acenou com a cabeça e saiu da sala de espera.

—Será que os amigos deles já sabem? - perguntou Leopold - Seria melhor avisar.

—Mas será que é uma boa idéia?

—Pelo que sei todos eles são muito próximos. Acho que o nosso filho iria gostar disso.

—Tem razão. Você tem o número de algum deles Leopold?

—Eu tenho. Vou avisar ao Killian. - Granny.

Na casa dos Mills.

Regina, Zelena, Killian, Aurora e Emma estavam tomando banho de piscina quando o celular em cima da mesinha.

—Killian é o seu. - disse Regina indo até o celular.

—Pode atender para mim?

— Claro... Alô?

—Killian a sua casa é incrível! - Emma

—Não é  a minha casa.

—É sim. - disse Aurora - Ele só gosta de se fazer de difícil. Mas em fim... Alguém pode  me explicar porque o Killian pode trazer a Emma, no meio do castigo, e eu não posso trazer o Kristoff?

—Não começa Aurora. - Zelena

—Mas mãe, por que ele pode?

—Por que a mãe dele é a Regina.

—Será que a tia Regina me adota?

—Então é assim?

—Lógico que não mãe, eu te amo. - ela disse abraçando Zelena - Porém, eu te amaria ainda mais se você deixasse o Kristoff vir aqui.

—Claramente vamos permanecer nessa mesma quantidade de amor minha princesa.

A pequena ruiva bufa enquanto sua mãe beija seu rosto.

—Legal da parte da sua mãe te deixar vir aqui. - Killian.

—Ela só deixou por que sabia que a Zelena e Regina iam estar aqui.

—Por quê?

—Dona Mary andou assistindo uns documentários de gravidez na adolescência. Aí já viu né?

—Ficou neurótica?

—Com certeza.

Regina desliga o telefone.

—Quem era? -  Killian

—Era a Granny.

—O que ela queria?

—Ele disse que...

—Que?

—Que o Robin e a Ruby sofreram um acidente de carro.

A expressão dos presentes mudou drasticamente.

—Como assim? Eles estavam indo pro show. - disse Emma saindo da piscina.

—Pois é, parece que o carro capotou no caminho.

—Temos que ir pro hospital, agora. -  Killian.

—Filho tem certeza disso? Não quer esperar até que ele melhore?

—Não! Ele e a Ruby são os meus amigos. Eu tenho que ir pra lá.

—Nesse caso eu vou com você. - Regina.

—Eu também. -  Zelena.

—Todos nós vamos. - Aurora

Eles entraram em casa e se trocaram.

De volta ao hospital.

Granny, Ingrid e Leopold esperavam por mais notícias quando Killian, Emma, Aurora, Zelena e Regina apareceram.

Eles se cumprimentam.

—Como eles estão? -  Regina.

—O doutor disse que estão bem, porém os quadros médicos ainda não são estáveis. Eles têm que fazer alguns exames ainda. -  Leopold.

—Como isso foi acontecer? -  Emma.

—Eu te digo como... Isso tudo foi acontecer devido à imprudência do filho desses dois.

—La vamos nós de novo. Olha aqui a culpa não foi do nosso filho. - Ingrid.

—De quem foi então? Da minha neta?

E eles começaram a discutir de novo.

—Gente para com isso! Já deu. A gente ta aqui por algo maior. Os meus melhores amigos estão lá dentro. Não interessa quem foi o responsável, o importante é que eles estão bem. Então vamos parar com essa discussão inútil, por favor. - Killian.

—Ele tem razão. Temos que agradecer que o nosso filho e a Ruby não morreram, ao invés de discutir que tem culpa. - Leopold.

—Eu concordo. Isso não vai nos levar a lugar algum. - Ingrid.

Na sala dos pacientes.

—Doutor acabamos de fazer os últimos exames, acho que você vai querer ver.

—Não é possível!

—No início eu também não achei, mas depois vieram os exames de sangue e a confirmação. Ela provavelmente não sabe ainda.

—É melhor que continue assim. Não fale nada pra família. Eu darei a notícia.

—Claro doutor.

—Pode ir.

O enfermeiro sai da sala.

—É um sobrevivente. - ele diz olhando os exames.

20h00min.

O tempo correu rápido e enquanto todos esperavam na sala de espera, já tarde da noite, Dr. Whale reapareceu.

—Doutor?

—Boa nova pessoal. Eles estão ainda melhor e com os quadros médicos finalmente estáveis Se eles quiserem, poderão ir para casa amanhã mesmo.

Eles comemoraram.

—Nós já podemos ir visitá-los? -Aurora.

— Eles ainda estão desacordados, mas já podem receber visitas. Granny, Ingrid e Leopold, por favor, me acompanhem.

—E nós? - Killian.

—Hoje só os familiares poderão entrar no quarto, não queremos sobrecarregar os dois.

—Mas... - Killian.

—Ei, eles estão bem. Nós voltamos amanhã. -  Emma.

—Certo.

Os cinco giraram os calcanhares e se moveram sentido a saída do hospital.

No caminho de volta, Killian se separou dos familiares para levar Emma para casa.

—Oi mãe, oi pai.

—Oi filha. - disseram os dois.

—Já estão sabendo do ocorrido?

—Estamos sim. Como os dois estão? - David.

—Segundo o médico sim. Eu, o Killian e a Aurora vamos passar lá amanhã. Hoje só foi permitido a entrada dos familiares.

—Coitada da Granny. Ela deve estar...

—Paranóica. Tava brigando com os pais do Robin até agora.

—É normal ela acabou de saber que a neta sofreu um acidente. - Mary

—É, as coisas não estão fáceis pra ninguém. –David.

—As coisas só estão fáceis pra esse garotinho lindo aqui.- falou Emma com  voz infantil.

Mary e David acabaram rindo.

—Oi coisa fofa. Como é que você tá?

O garoto começa a sorrir.

—Você tá rindo pra mim é? Ta rindo pra essa sua irmã boba? - ela falava em um tom brincalhão.

—M - ele tentava falar algo.

—O que você quer falar pra mim?

—Me...

—O que foi coisinha? O que você quer dizer?

—Mema. - ele diz desconcertado.

—O que você disse Neal? Você falou o meu nome? - ela disse feliz.

—Mema.

—Meu amor. Você disse sua primeira palavra! Eu acho - disse Branca chegando perto dos filhos.

—E eu acho que alguém perdeu uma aposta. - disse Emma esticando a mão para o pai.

—Não acredito que me traiu desse jeito Neal. - falou David antes de tirar dez dólares da carteira.

Na casa de número 108.

23h00min.

Em um dos quartos de hospedes.

Killian estava se revirando na cama a alguns minutos.

—Droga! 

O moreno levanta e anda em direção a cozinha. Quando estava prestes a descer as escadas, ele percebe que a luz do quarto de sua mãe estava acesa e a porta entre aberta.

—Regina? - ele disse só com a cabeça dentro do quarto.

—Oi Killian. -  ela falou colocando o livro que lia em cima do criado mudo.

—Posso entrar?

—Claro.

Killian entra no quarto, fecha a porta e caminha até a cama da mãe.

—Por que ainda está acordado?

—Não tô conseguindo dormir. E você? 

—Faço das suas, minhas palavras.

—Será que isso também é mal de família? 

—Com certeza não. Sua tia e a sua prima tem um sono tão pesado que a casa pode estar pegando fogo que elas não acordam. - ela disse o fazendo rir.

—O que você estava lendo?

—Uma noite estrelada.

—Desconheço.

—Gosta de livros?

—Depende do tipo de livro.

—Qual é o seu tipo favorito?

—Prefiro os livros que falam sobre magia, aventura e coisas do tipo.

—Acho que eu tenho um aqui no meu criado mudo.

Ela se estica e vasculha as gavetas do móvel.

—Achei. Só não sei se você vai gostar muito.

—Qual é o livro?

—Peter Pan.

Ele acaba rindo.

—O que foi?

—Meu pai contava essa história pra mim toda noite antes de mim dormir.

—Você gostava?

—Muito.

Ela se senta na cama e bate a mão sobre as pernas pedido para que ele se deitasse sobre elas.

—Era uma vez... - ela começou a contar o livro.

—Sério?

—É velho demais pra ouvir histórias?

Ele olhou para a mulher a sua frente.

—Pode continuar.

Ela conta a história e aos poucos Killian vai caindo no sono como uma criança. No fim eles acabam dormindo.

Na manhã seguinte.

Segunda feira 06h00min

Pov Regina.

Acordo com o barulho infernal do meu despertador avisando que já são seis da manhã. O desligo e quando olho pro lado vejo que o meu príncipe ainda estava dormindo.

Ele tem a mesma mania do pai. Dormir de bruços com um dos braços abraçando a outra pessoa, nesse caso, eu. Passo a mão em seus cabelos me recordando das manhas em que acordava desse jeito com August.

—Bom dia.

—Bom dia - ele diz sonolento.

—Parece a o Capitão Gancho te nocauteou mesmo.

—Desculpa ter ocupado a cama, mas a culpa foi sua. É uma ótima contadora de histórias.

—Obrigado. Não precisa pedir desculpas até por que foi uma das melhores noites da minha vida. Pela primeira vez eu botei o meu filho pra dormir, contei uma história...

De repente paro de falar.

—Regina? O que foi?

—Killian você me perdoa?

—Mas do que...

—Me perdoa por ter te deixado com o seu pai. Por tudo que a gente não viveu...

—Ei...

—Por ter ficado longe.

—Regina –ele da à volta na cama e fica de joelhos de frente pra mim. - Olha pra mim.  - obedeço - Chega de pedir perdão.  Não tem nada pra perdoar. Já está tudo resolvido, o passado ficou no passado. A gente pode ter deixado de fazer muitas coisas juntos. Tudo bem não tem problema, mas agora temos bastante tempo pra fazer coisas novas. Fazer as coisas juntos. Temos que viver o agora e deixar o que passou pra trás. Finalmente estamos juntos, como uma família, vamos aproveitar o que temos.

—Mas Killian...

—Não! Chega dessa história e se você continuar com essa idéia de perdão eu paro de conversar com a senhora, saio dessa casa e não volto mais.

—Sobre o que agente tava conversando mesmo? - disse brincando.

—Eu... Eu... - ele estava fincando bem vermelho.

—Eu sei filho. Eu também.

Nos abraçamos e no meio disso pensei na sorte em que tive de ter um filho como ele.

*Alarme*

—Acho melhor a gente se aprontar. - disse me desfazendo do abraço.

—Já estou indo para o meu quarto.

—Não demora que logo, logo o café vai estar pronto.

—Ok. Eu desço pra te ajudar.

Ele saiu do meu quarto e eu fui pro banheiro. Fiz minha higiene bucal e sai em direção ao meu guarda-roupa.

Peguei meu vestido vermelho, botei um cinto fininho com detalhes dourados, calcei um par de saltos pretos, apanhei meu blazer preto, penteei meu cabelo e desci pra cozinha.

 No caminho bati na porta do quarto da minha irmã e da minha sobrinha para que elas acordassem.

Pov Killian.

De todas as noites que eu já tive, ontem, com toda a certeza, está entre as melhores. 

Não pelo fato dos meus amigos estarem no hospital, mas sim por que eu fui cuidado pela minha mãe. Ver ela ali lendo pra mim foi como uma viagem no tempo, quando meu pai estava em seu lugar. 

É impossível não imaginar como não seria ter os dois ao meu lado.

Eu queria ter dito a ela, com todas as palavras como eu estava me sentindo, mas não consegui. Sei que ela fica chateada por eu ainda a chamar de Regina, mas por mais que eu tente não consigo. Espero que um dia isso tudo mude.

Mase isso não acontece a vida segue. Segunda feira, novo dia, nova história, novo visual. Antes de entrar no meu quarto fui até o banheiro do andar de baixo. Escovei os dentes e penteei o cabelo de uma vez. Subi as escadas e entrei no "meu quarto". 

Como eu ficaria por uma semana na casa da minha mãe eu iria precisar de roupas, lógico, óbvio e evidente. Sendo assim tratei de buscar algumas ontem na minha casa. 

Abri o guarda roupa do meu quarto e peguei uma calça jeans, uma blusa de manga dividida nas cores  azul e preto, calcei um par de tênis pretos, peguei minha mochila e desci pra cozinha.

 _Posso ajudar? -  perguntei largando minha mochila em cima do sofá.

—Claro. - disse minha mãe. - Só falto terminar de por a mesa.

Quando deram seis e vinte da manhã eu e Regina já estávamos tomando café. Pães, café, leite, suco, frutas, biscoitos... Tinha de tudo um pouco.

—Essa é a mesa de café mais bonita que eu já vi.

—Espera pra ver quando chegar o dia de ação de graças. - disse Aurora aparecendo junto com a Zelena.

—Pensei que não viriam mais. - Regina.

—Eu estava me arrumando, não sabe como é difícil pentear o meu cabelo. -  Selena.

—Eu também. - Aurora.

—Aurora pra onde você tá indo? -perguntei assim que vi o visual dela.

Minha prima trajava uma saia preta com a parte de baixo rendada que ia até a metade da coxa, um cintinho preto, uma blusa bege de renda com manga cumprida e com um dos ombros caídos, uma pulseira dourada e um colar com um pingente em forma de triângulo.

—Pra faculdade oras. - ela disse se sentado à mesa.

—E essa produção é pro Kristoff? - Regina

—Claro. Como a gente vai ficar sem se ver depois da escola por uma semana eu tenho que deixar uma boa impressão no tempo em que estamos na faculdade.

—Aquele moleque teve muito sorte. Aí dele se aprontar alguma com você Aurora. - Zelena.

—Ele é muito esperto não vai fazer isso. Ainda mais depois do aviso que a senhora deu pra ele.

—Que aviso? - perguntei.

—Nada de mais.

—É sério mãe? Nada de mais? Ela ameaçou cortar o... Bem, vocês sabem, caso ela fizesse algo que me magoasse.

—Não acredito que você fez isso Zelena. - Zelena.

—Eu fiz sim. A cara de medo dele foi impagável.

— “Não mexa com as Mills. Partes suas podem rolar". Da uma boa propaganda. - disse brincando.

Continuamos a tomar nosso café em quanto o ônibus não chegava.

Pov Emma.

Acordei às seis e meia e sinceramente não estava com a menor de vontade de ir pra facul.

Parecia que eu tinha tomado doses de preguiça e desanimo sem contar o sono que eu estava sentindo. 

Fui dormir ás duas da manhã por que meu irmão teve febre e uma crise de choro sem fim. Nem o fato de que eu iria ver o Kil estava me animando de ir pra faculdade, mas como faltar aula está fora de cogitação...  

Entrei no banheiro e me assustei com a minha própria aparência. Parecia que o meu rosto se resumia em olheiras.

Escovei meus dentes, lavei o rosto e voltei pro meu quarto. Eu não estava com forças pra escolher roupas então fui pegando as primeiras peças que apareciam.

Peguei uma calça jeans, uma blusa regata preta, botei uma blusa de manga longa ( que dobrei até os cotovelos) xadrez nas cores branco, cinza e vermelho por cima a deixando aberta, por ultimo botei minhas botas pretas de cano longo.

Penteei meu cabelo bem rapidinho e botei um óculos na cara para esconder as olheiras. Peguei minha bolsa e desci pra tomar café.

Na cozinha.

—Bom dia mãe, bom dia pai, bom dia Neal.

—Bom dia! - disse minha mãe.

— Bom dia. Emma por que os óculos? - perguntou meu pai.

—É pra esconder as olheiras e de quebra não deixa o professor saber que eu estou dormindo. - disse me sentando á mesa.

—Emma não pode dormir na faculdade. - falou minha mãe.

—Farei o possível pra evitar, mas não garanto nada. Culpa do seu pestinha aí.

—Sabemos, ninguém dormiu essa noite. - David.

—Afinal, a febre dele passou?

—Graças à Deus. - Mary.

—Vou poder dormir em paz hoje.

Termino de comer meu café e vou “conversar” com meu irmão. Depois de alguns minutos o ônibus chega. Me despeço de todos e saio de casa.

No hospital.

Visão do autor.

Granny, Ingrid e Leopold tinham passado a noite no hospital para ter certeza de que tudo ficaria bem com suas crianças, e como o doutor Whale havia dito eles estavam muito bem. 

Pela manhã ele havia recomendado que todos voltassem para as suas casas já que os jovens não corriam mais nenhum risco, e depois de muito debate e discussão, da parte da Granny principalmente, eles voltaram para as suas casas.

07h12min.

Pov Robin.

Começo a abrir os meus olhos devagar. Não conseguia ver nada direito a não ser um teto branco. Minha cabeça girava como um pião e eu nem sabia onde estava. Respirei fundo e me concentrei. De repente tudo parou de girar e pude enxergar tudo com clareza.

Um hospital? O que eu estava fazendo aqui? Instantaneamente recordei-me do ocorrido. O carro perdendo o controle, o mundo girando, Ruby...

Meu coração começou a acelerar. Não sabia o que fazer. Olho pro lado e me deparo com Ruby deitada sobre uma cama do hospital.

Me levanto rapidamente e ando até ela, ignorando todo tipo de dor.

Em minha cabeça começam a passar coisas horríveis sobre como estaria. Morta? Pra minha total felicidade ela estava viva. Checo seu pulso e consigo o sentir. Solto um suspiro de alivio.

Não poderia explicar o tamanho da minha felicidade. Se algo de ruim tivesse acontecido com a minha ruiva eu não me perdoaria. Fico alisando seu cabelo quando o doutor entra.

—Robin! Que bom que já acordou.

—Por que ela não acordou ainda?

—Isso depende de cada um, mas acho que não vai demorar muito.

—Ela está bem?

—Sim, ela está muito bem.  Na verdade vocês estão.

—Ótimo

—Robin. - escuto uma voz muito baixa chamar pelo meu nome. Logo deduzi que fosse ela.

—Ruby! Meu amor.

—Robin.

Nos abraçamos fortemente. Em seguida nos beijamos e continuaríamos dessa forma se o doutor não chama-se a nossa atenção.

—Dr. Whale.

—Olá Ruby. Lembra do que aconteceu?

—O carro... Ele...

—Capotou, muitas vezes.

—Há quantos dias estamos aqui? -perguntei

—Vocês deram entrada aqui ontem. Sua avó e seus pais passaram a noite aqui e só estão em casa porque eu os convenci de que seria melhor.

—Claro. Ficaremos aqui por quantos dias? - disse Ruby.

—Olha vocês estão ótimos e se os exames que fizermos hoje continuarem como estavam antes podem voltar pra casa hoje mesmo.

—Que ótima notícia. - falamos ao mesmo tempo.

Na faculdade.

Visão do autor.

Era hora do intervalo. Todos os alunos estavam no pátio ou na área verde, todos menos Emma. Durante as três primeiras aulas Emma cochilou, nem que fosse só um pouco, ela não estava aguentando. No recreio não estava sendo diferente. Killian e Emma estavam sentados em uma mesa, um de frente pro outro. Killian estava conversando com ela e ela ouvindo. Pelos menos era o que o garoto achava.

—E então o que acha?

Ele perguntou e ela nada disse.

—Emma? Emma você tá me ouvindo?

Ele então puxou os óculos escuros da loira e viu que ela estava dormindo.

Ele acabou rindo.

Killian se levantou e deu a volta na mesa se sentado do lado de Emma.

—Preguiça. Preguiçinha. -  elea cutucava. - Emma. - ele disse um pouco mais alto.

—Eu não sei essa questão professor. O que? - ela disse assustada.

—Emms calma.

—O que aconteceu?

—Nós estávamos conversando e você acabou pegando no sono.

—Me desculpa Kil. É que eu não dormi nada essa noite. O Neal teve uma febre e ficou meio difícil de dormir. - ela disse esfregando os olhos. -  Meu Deus minhas olheiras. Cadê o meu óculos?

—Aqui está! - ele disse entregando o óculos da loira.  - Não deveria ter vindo pra escola hoje Emma.

—Eu percebi isso na primeira aula. - ela disse bocejando.

—Vem - ele abriu seus braços e a loira se jogou neles. - Pode dormir, quando o sinal tocar eu te aviso.

###########################

Mais tarde...

As aulas já tinham acabado e todos estavam indo embora.

—E então vamos passar lá no hospital? - perguntou Emma.

—Aí depende da minha mãe né.

—Esqueci que você estava de castigo.

—Pois é. Eu vou lá falar com ela você vem?

—Uhum, vamos.

Eles saíram da sala de aula rumo a sala dos professores.

Chegando lá...

Regina e Zelena estavam prestes a sair da sala quando os meninos aparecem.

—Regina posso te pedir algo?

—Depende.

—Eu posso ir até o hospital? Nós queremos ver como está o Robin e a Ruby.

—Ainda está de castigo.

—Por favor! São os meus amigos.

—Deixa professoras Mills, depois eu prometo que o despacho pra casa.

—Okay, nesse caso pode ir. Mas é sair de-lá e ir pra cara ein?

—Pode deixar. Obrigado, tchau para vocês.

—Tchau pessoal.

—Tchau. - responderam a ruiva e a morena.

No hospital.

Granny e Ingrid estavam no quarto com Robin e Ruby.

—Obrigada vó por ter trazido as roupas.

—Obrigado mãe. Por que o meu pai não veio?

—A polícia ligou pra ele pra informar sobre o carro, por isso não pôde vir. Mas mandou um abraço para você.

—Minha neta estou tão feliz que você está bem.

—Eu também vovó, eu também.

—Toc, toc. - disse Killian aparecendo com Emma.

—Killian, Emma. - disse Robin indo até os amigos.

—Cara que bom que você já está acordado. - disse Killian abraçando Robin.

—Miga! Tô tão feliz que não aconteceu nada de mais com vocês. - disse a loira.

—E aí ruiva?

—Killian. - disse Ruby abraçando o amigo.

—Como é que você tá?

—Feliz por estar viva.

—Sra. Ingrid, Vovó. Aliás Granny eu só não fui pra lanchonete  ainda por que antes eu queria saber como é que eles estavam.

—Sem problemas Killian, o Granny’s também está fechado.

—Licença pessoal. - disse o doutor entrando. - Olha eu quero aproveitar que todos estão aqui para dar uma noticia pra vocês dois. - ele disse se referindo ao casal Rubin - Durante os nossos exames os enfermeiros descobriram algo em você Ruby.

—O que foi doutor? - ela disse preocupada.

—Pode ficar calma que não é nada ruim, na verdade é maravilhoso. Eu só quero dar os meus parabéns a vocês dois.

—Do que você está falando? - perguntou Robin.

—Vocês vão ser pais. Ruby você está grávida!

 

Reação do Robin


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Notas finais do capítulo

E a cegonha ataca novamente!
Bjos pessoal até mais.



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