Enamorados escrita por Millsforever


Capítulo 20
Metade da laranja.


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que eu já estou enjoando vcs, mas... ME DESCULPEM!!! Deus abençoe a paciência de vcs para comigo. Obrigada!


https://www.youtube.com/watch?v=aUzW9io-Om0
Coloquem o link quando o nome da música aparecer.

Curtam bastante, desculpem os erros e boa leitura.



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Visão do autor.

Tarde da noite.

23h40min.

Na casa dos Hood.

—Não faz muito barulho, não queremos acordar meus pais. - disse Robin.

—Fato.

—Vem, vamos pro meu quarto.

No andar de cima.

Os jovens chegam ao quarto do loiro.

—Robin o seu quarto é o máximo.

—Obrigado. - ele falou trancando a porta. –  Eu mesmo que decorei.

—Tem muito bom gosto pra decoração.

—Também tenho muito bom gosto pra escolher namoradas.

—Nisto eu sou obrigada a concordar com você. - ela disse se virando pra ele.

Pra você guardei o amor (Nando Reis e Ana Cañas).

Robin envolve a cintura da ruiva com ambas as mãos, puxando-a, trazendo-a para mais perto de si.

Os dois se olham por longos segundos.

—Me desculpa? - a ruiva pede enquanto o garoto a sua frente a olhava de modo confuso - por ter não ter confiado em você e ter pensado que tinha me traído?

—Não, eu não te desculpo.

—Mas...

—Eu não te desculpo por que não tem o que desculpar. Ruby, eu imagino... Imagino não, eu vi como você ficou. Acho que se fosse comigo não seria muito diferente.  Mas de certo modo isso foi bom pra nós. Conseguimos ver como nos amamos, de verdade, como são nossos sentimentos em relação um ao outro. Se não fosse por toda essa confusão eu não nunca iria compor uma música para a menina mais linda que eu conheço, não saberia que eu tenho verdadeiros amigos e não saberia como o mundo pode ser tão ruim quando não estamos de bem com quem nós amamos.

—Você tem razão. O tempo em que ficamos separados foram absolutamente terríveis! Foram dias tristes e solitários. Sem sorrisos, com dor e mágoa. Foram dias sem você e suas falas idiotas, sem pequenos detalhes seus que eu senti muita, muita falta. 

—Não chora. - ele disse secando as lágrimas de Ruby. - Está tudo bem agora, estamos juntos de novo. Tenta pensar apenas nisso.

—Eu vou tentar, mas eu só consigo pensar em como essa palhaçada de "metade da laranja" é real. Tipo, olha a gente. 

—Ainda bem que a sua metade da laranja é bem esperta e logo deu um jeito em tudo. - ele disse rindo.

—Esperta e muito modesta. - ela ironizou.

—Então... Será que a minha metade da laranja aceita ter uma noite inesquecível?

—Se a outra metade vier junto...

—Nesse caso...

Ele pegou a ruiva no colo e caminhou até a cama. Ele a colocou deitada de forma carinhosa e começou a beijar o pescoço da ruiva de forma lenta e apaixonada. Foi beijando e beijando até chegar a boca da ruiva.

Uma dança de línguas foi iniciada e foi se intensificando cada vez mais. Num momento eles estavam se beijando e no outro suas roupas já estavam em um canto qualquer daquele quarto escuro.

Depois de tanta conturbação os  dois, finalmente puderam se entregar ao momento. Viraram um só corpo e um só ser.

Pra eles nada mais existia só o que tinham, e era muito além do bastante.

Dizem que o amor fala de várias formas. Robin e Ruby estavam presenciando isso agora. 

Não era necessário dizer "Eu te amo" através de palavras quando havia aquele olhar apaixonado, quando sentiam o toque um do outro ou quando ambas as  bocas se encontravam num beijo.

No dia seguinte.

Domingo 07h25min.

Na casa de número 108.

Após levantarem, Regina e Zelena desceram para preparar o café da manhã. Antes de chegarem a cozinha as duas presenciam uma cena que ficaria na memória de ambas. Seus maiores amores dormindo.

—Devem ter ficado até tarde na televisão. - disse Regina antes de ir para a cozinha.

—Com certeza. - falou Zelena seguindo a irmã. - Sabe mana, outro dia eu estava pensando. Tivemos muita sorte em relação aos nossos filhos.

—Disso eu não tenho dúvidas. Eles são maravilhosos Zel, mesmo que  acabem com a nossa   cozinha.

—Verdade. Ainda não sei de quem que a Aurora puxou essa parte arteira.iq

Regina não pôde evitar o olhar.

—Por que tá me olhando desse jeito?

—Sério que você não sabe de quem que ela puxou esse lado traveço?

—Não.

—Ela é igual a você mais jovem Zelena! Vivia aprontando com a nossa mãe.  Saía de casa escondida pra encontrar com o namorado e se você aprontava alguma, jogava a culpa em qualquer um que estivesse perto.

—Pode até ser, mas você não pode falar nada maninha. Afinal você sempre vinha comigo e nos sabemos que você causava mais cabelos brancos na mamãe do que eu.

—De fato, éramos bem levadas. Ainda bem que os meninos herdaram um pouco de sanidade dos pais.

—Fale por você.

—Qual é Zelena? Ele até que era meio ligado nas coisas.

—Era tão ligado nas coisas que se ligou na primeira que viu quando estava comigo.

—Todo homem vem com um defeito.

—O meu veio com vários. Mas por favor, vamos parar de falar desse assunto.

—Que assunto? - perguntou Aurora acordando.

—É... Nada. Nada demais.  - disse Zelena nervosa, o que não passou desaparecido pela irmã.

—Nesse caso... Bom dia mãe, bom dia tia.

—Bom dia. - respondeu Zelena dando um beijo em Aurora.

—Bom dia. -  disse Regina enquanto fazia massa para panquecas.

—Eu vou lá em cima me trocar e volto daqui a pouco.

A garota subiu as escadas em direção ao seu quarto.

—Sabe Zel, eu nunca entendi porque a minha sobrinha não fala  sobre o pai e nem porque durante os feriados ela nunca fica com ele.

—Tá e daí?

—E daí que eu tenho a leva impressão de que ela não sabe sobre o pai e que, por consequência, você mentiu para mim.

A ruiva ficou muda.

—Zelena? Você escondeu a verdade da Aurora?

—Talvez...

—Eu não acredito! O que você fez Zelena?

—Eu disse a ela que eu fiz uma inseminação artificial.

—Por que você fez isso? E as nossas conversas? Você tinha me dito que ela ia saber a verdade, independentemente.

—Mas não deu, não quis que ela soubesse o quão babaca o pai dela é.

—Como você fez uma coisa dessas?

—Falou a mulher que abandonou o próprio filho.

A morena ficou em silêncio de imediato.

—Me desculpa Regina, foi sem querer. É que você sabe como eu fico, eu odeio esse assunto.

—Tudo bem, sei que vocês está estressada e está descontando na pessoa errada.

—Foi mal mesmo Gina.

—Sem problemas, mas quando você vai contar pra ela?

—Nunca. O pai dela é um idiota, um pegador safado. É melhor que as coisas continuem como estão. Ela não sabe da verdade e tudo continua bem.

—Só basta saber até quando né irmãzinha?

—No que depender de mim, para sempre. Agora vamos parar com esse assunto. Já deu.

—Claro.

Aurora desce as escadas e anda até a sala onde Killian estava dormindo de bruços. Ela sobe em cima das costas do primo e começa a pular em quanto Regina e Zelena observam

—Acorda Killian! - disse Aurora em quanto balançava o menino.

—Me deixa dormir Aurora. - ele disse irritado.

—Acorda cara!

—Não!

Aurora caminhou até a janela da sala e abriu a cortina fazendo com que a luz do sol entrasse. Killian de imediato se cobriu até a cabeça com um edredom.

Aurora foi até o sofá e pegou uma das almofadas e começou a bater em seu primo.

—Meu Deus! Alguém faz alguma coisa. Regina! -  ele implorou.

Zelena e Regina só se divertiam.

Aurora ainda estava a bater no garoto quando o mesmo se rendeu.

—Ok, ok! Já acordei Aurora. - ele disse levantando - Pode parar de me bater. A pessoa me faz dormir as 03h40min e me acorda as 07h30min da manhã.

—Bem vindo a nossa família. - disse a ruivinha.

—Bom dia. - ele disse abraçando a morena.

—Bom dia meu amor.

—Bom dia Zelena.

—Bom dia Killian.

—É, hoje começa o nosso sofrimento Aurora. Estamos oficialmente de castigo.

—Já tinha me esquecido.

—Coitados de você e do Kristoff uma semana sem se ver agora.

—Que nada ele pode vir aqui.

—Como é que é Aurora? - perguntou Zelena com uma faca na mão.

—Teremos que nos contentar em nos ver só na escola.

—Assim está melhor.

—Eu vou lá em cima escovar os dentes. Volto logo.

5 minutos depois.

—Voltei.

—E com a mesma roupa de ontem. –disse Aurora.

—Esqueceu que eu não tenho roupas aqui?

—Verdade. Temos que resolver isso. –disse Aurora.

—Eu tenho uma boa solução. Vem morar aqui. - disse Regina colocando os pratos na mesa.

—É mesmo Killian você poderia vir morar com a gente, afinal é da família, nada mais justo. –disse Zelena.

—É da família, mas não consegue chamar a tia Regina de mãe.

—Aurora. - a ruiva mais velha chamou a atenção da filha.

—Ta tudo bem Zelena. Mas voltando a proposta, não sei se daria muito certo. Como ficaria a casa do meu pai?

—Você poderia vendê-la. -  Aurora.

—Não sei não. Lá estão todas as minhas lembranças.

—Suas lembranças não estão lá. O local pode ajudar a "ativa-las", mas suas lembranças estão dentro de você Killian. No seu coração e na sua memória. - Regina.

—Eu ainda não sei.

—Eu tenho uma idéia. Que tal se você ficasse essa semana, como uma experiência, e depois você decide se vai vir morar conosco. - Zelena.

—Pode ser uma boa. Seria legal passar mais tempo com vocês.

— E então? - Regina

—Vamos fazer esse teste. - ele disse olhando para a morena.

Na casa dos Hood.

08h30min.

Robin e Ruby estavam dormindo de conchinha, tendo os melhores sonhos possíveis. A noite deles tinha sido longa e repleta de gemidos, suspiros, beijos, declarações e tudo mais que o amor tem direito.

No meio de todo esse paraíso eles escutam batidas na porta.

—Robin acorda! O café já está pronto!

—Tô descendo. - ele disse sonolento.

—Não demora.

—Pode deixar.

—Quem era Robin? - perguntou Ruby ainda de olhos fechados.

—Meu pai. - ele disse no meio de um bocejo.

—Hum.

—E então? Como foi a sua noite?

—A melhor de todas.

Eles se beijam.

—Vem, vou te apresentar pros meus pais.

—Já estamos sério desse jeito?

—Mais do que você pensa.

Os dois se arrumaram e desceram para a cozinha onde estavam os pais de Robin.

—E se eles não gostarem de mim?

—Impossível, ninguém consegue não gostar de você. Vai ficar tudo bem.

Eles chegam a cozinha.

—Mãe, pai eu quero que vocês conheçam a Ruby, a minha namorada.

O casal fitou os dois jovens a sua frente em completo silêncio. Se levantaram e caminharam na direção dos dois.

—Robin, meu filho, até que enfim você nos apresentou a sua garota. - disse o pai todo contente, deixando Ruby mais aliviada.

—Verdade, ele vive falando de você mais nunca te trouxe pra cá. - disse a mãe de Robin.

—Ruby esse são os meus pais. Minha mãe a Ingrid e o pai Leopold.

—Prazer.

—Filho, realmente você tem muito bom gosto.  

—Obrigada Sra. Hood.

—Não precisa de toda essa formalidade Ruby. Agora venham, o café já está pronto. 

Eles se sentam à mesa.

—Pai eu posso te pedir uma coisa?

—Pode.

—O senhor poderia me emprestar o carro pra gente ir a um show hoje? Você sabe como tudo estava até ontem e bem, agora que estamos juntos de novo queríamos comemorar.

—E ontem não foi o bastante? - Ingrid.

A ruiva engasgou de imediato corando violentamente em seguida.

—Ruby você está bem? - perguntou Robin entregando um pouco de suco a namorada - Mãe qual é?

—O que foi? As paredes desta casa não são a prova de sons.

—Okay, chega desse assunto. Voltando ao seu pedido, desde que vocês cheguem bem em casa... Não há motivos para não deixar.

—E a minha opinião? Como fica?

—A senhora deixa mãe?

—Sim, mas lembre-se...

—Use o cinto de segurança - disse Robin - Pode deixar dona Ingrid.

O celular da ruiva toca.

—Da licença gente, é a minha vó.

—Claro querida, fique a vontade.

A ruiva vai até a sala.

*Oi vó.

*Ruby onde você está? Eu estou morrendo de preocupação! Ontem eu tentei te ligar, mas não consegui...

*Vó fica calma. Eu estou na casa do Robin. Eu dormi aqui ontem e desliguei meu celular por isso você não conseguia me ligar.

*Mas está tudo bem?

*Sim vó, já pode respirar.

*Olha você nunca mais faça isso! Está me me ouvindo? Agora, vem logo pra casa.

*Ok. Estou indo.

A ruiva desliga o celular e volta para a cozinha.

—E então? - pergunta o loiro.

—Tenho que ir.

—Mas já? -  Ingrid

—Minha vó falou para eu ir.

—Esperai eu te levo até a porta.

—Tchau Dona Ingrid e seu Leopold.

—Tchau Ruby. 

—Tchau querida volte aqui mais vezes. 

Do lado de fora.

—Sério que você precisa ir agora?

—Conhece a minha vó né?

—Nesse caso até daqui a pouco.

—Até.

—Eu passo lá pra te buscar.

Eles se beijam e a ruiva segue seu caminho.

10h30min.

Pov Robin.

Quando meu relógio marcou 10:30 subi as escadas e fui até o banheiro tomar um banho. Saindo de lá fui até o meu quarto e comecei a me arrumar.

Botei uma blusa cinza/verde turquesa, eu não sabia muito bem qual era aquela cor. Uma bermuda azul bem claro, um pouco abaixo dos joelhos. Por fim peguei uma camiseta xadrez nas cores azul claro, branco e preto e um tênis social cinza. Penteei meu cabelo e desci. Me despedi dos meus pais, passei na garagem peguei o carro e sai rumo ao Granny’s.

Pov Ruby.

10h55min.

Eu estava imensamente feliz por mim ter conseguido convencer a minha vó a me deixar sair. 

Depois de todo esse trabalho eu entrei no banheiro e tomei o meu banho. Quando saí, fui direto pro meu quarto e comecei a me produzir.

Botei meu short vermelho, minha blusa cinza bem claro com detalhes em branco e preto. Calcei uma bota preta com detalhes em marrom, penteei meu cabelo, botei uma pulseira e um anel e assim que ouvi uma buzina desci. Me despedi da minha vó e entrei no carro.

Visão do autor.

Robin e Ruby seguiam de forma tranquila ouvindo uma boa música. Ainda estavam dentro dos limites de Storybrooke e mal sabiam o que estava por vir. 

Por que será que coisas ruins acontecem? Alguém trama pra você ou o destino mexe uns pauzinhos?

Carma? Talvez. Ou será simplesmente o acaso? São tantas as possibilidades, que nenhuma seria tão exata. 

Dentre tantas, uma caiu sobre Rubin. 

Enquanto seguiam seu caminho eles sentiram alguns deslizes, mas pensaram que seria o asfalto molhado, nada com o que se preocupar. Eles continuaram e o carro continuou aumentando sua velocidade até que chegou um ponto onde as rodas afrouxadas não aguentaram.

Eles estavam perto da saída da cidade quando uma das rodas saiu desequilibrado o carro, assustando o motorista e a passageira. 

Eles se desesperaram e numa tentativa falha de se salvar o carro por fim tombou em uma ribanceira e acabou capotando por várias vezes deixando seus passageiros lá dentro inconscientes.

 

 


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Notas finais do capítulo

Bjos.



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