Itsumo escrita por Cactus Stories


Capítulo 8
Sentimentos.


Notas iniciais do capítulo

Gente, FELIZ NATAL!

E, em segundo lugar, eu estou com um ódio mortal desse capítulo, porque eu escrevi ele inteiro e tudo o mais, mas, quando eu fui clicar no maldito botãozinho de programar a postagem, eu cliquei naquela bagaça inútil de "Desabilitar o editor HTML" e o capítulo SUMIU!

Não é a primeira vez que acontece isso comigo, mas, bem, eu tive que reescrever tudo.



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Assim que chegamos na escola, fomos ver em que o Mizuki estava, e, bem, ele realmente acabou na minha sala. Guiei-o até a nossa sala e apontei para os lugares vagos, ele acabou sentando do meu lado, ninguém se aproximava muito de mim na aula. Ficamos esperando o professor entrar na sala, enquanto isso, Mizuki olhava tudo ao redor, animado, como se aquilo fosse uma montanha-russa, e não uma simples sala de aula de ensino médio.

Ri da expressão dele e peguei minha pasta de desenhos, peguei uma folha em branco e um lápis, e comecei a desenhar o Mizuki, assim que terminei, estava guardando o desenho quando percebi que a Nakata estava nos encarando. Ela olhou para o desenho que eu estava guardando e sorriu, maldosa. Comecei a acompanhar a aula, entediada, mas, logo estávamos no intervalo.

Me levantei e falei para o Mizuki que precisávamos comprar lanche, ele me seguiu pela escada, a caminho da cantina, quando a Nakata nos parou, ainda com aquele sorriso besta.

– Então quer dizer que agora nós temos um casal de estranhos na nossa turma.

– Fala sério, você não tem nada melhor pra fazer da vida? - reclamei.

– Olha, até que vocês combinam, os dois são totalmente excluídos, e tem esses cabelos esquisitos, como te deixaram estudar aqui?! - ela me ignorou completamente, olhando para o Mizuki. - E esses olhos, meu Kami-sama! Vocês dois tem olhos esquisitos!

– Poderia sair do caminho, onegai. - rangi os dentes, tentando manter a calma.

– Ah, você está nervosinha? - seu sorriso só aumentou. - Mas eu ainda nem falei do desenho.

– Que desenho? - perguntou Mizuki, confuso.

– Ah, a Keiko não te falou? - se fez de inocente. - Ela fez um desenho seu na aula de hoje.

– Nani?

– Mostre pra ele, Keiko-chan. - garota falsa! Que ódio!

Suspirei pesadamente antes de pegar o desenho na minha mochila e mostrar para o Mizuki, que sorriu, avaliando o mesmo. Guardei de volta na mochila e encarei a Nakata. Se um olhar pudesse matar, ela já estaria morta e enterrada.

– Ficou muito bom. - Mizuki sorriu, ainda sem entender o que estava acontecendo.

– Eu sei o motivo desse desenho, Keiko. - ela comentou, distraidamente. - Você gosta dele. - apontou para o Mizuki.

– Eu também gosto da Keiko-chan. - Mizuki passou o braço por cima dos meus ombros, fazendo com que eu suspirasse, entediada.

– Mas a Keiko-chan está apaixonada por você. - ela me encarou. - Mas sabe que ninguém nunca vai se apaixonar por uma esquisita como ela, então ela nem tenta.

– Bem, acho que você está errada. - o hebi olhou para mim, que já estava com os olhos marejados. - Porque eu estou apaixonado pela Keiko-chan. - ele se aproximando, me dando um beijo demorado.

Eu levei algum tempo para processar tudo aquilo, o Mizuki realmente gostava de mim ou ele só fez aquilo para irritar a Nakata? Ele realmente estava entendendo o que aconteceu? Ou ele só respondeu na inocência? Nos separamos, e ele sorriu para mim, como se fôssemos cúmplices ou algo do tipo.

Nakata nos encarou, irritada, e saiu pisando duro, olhei par o Mizuki, com uma cara de ponto de interrogação, o que fez com que ele risse e corasse ao mesmo tempo.

– O que acabou de acontecer aqui? - perguntei, enquanto descíamos para a cantina.

– Eu só fui sincero com uma pessoa. - ele deu de ombros, distraído.

– Você disse que está apaixonado por mim! - exclamei, mais confusa ainda.

– Porque é verdade. - ele parou, me encarando. - Eu estou apaixonado por você!

– Nani?!

– Você realmente não percebeu, Keiko-chan? - ele sorriu de um jeito fofo. - Eu percebi que você é distraída, mas tanto assim?

Olhei para o outro lado, corada, eu não podia acreditar! Uma pessoa que eu conheci uma semana atrás estava apaixonada por mim! E a parte mais estranha era que essa pessoa sabia mais sobre mim do que a maioria da minha família. Me virei pra ele, tentando pensar em uma resposta inteligível para o que ele havia falado, mas não achei nada que prestasse, então, resolvi ficar calada.

Chegamos na cantina e compramos nossos lanches, ele pegu um suco de morango e dois onigiris, nem tomamos café da manhã, na pressa para chegar logo. Peguei um suco de melancia e um daifuku médio. Normalmente eu como um daifuku pequeno, mas eu estava com muita fome, e precisava comer para raciocinar melhor sobre o que havia acontecido.

Olhei para o Mizuki, que comia o lanche dele, olhando para a ameixeira da escola, ele parecia distraído, e eu decidi que tinha que falar com ele. Uma coisa bem séria. Me levantei e fui para o lado dele, que se virou para mim, espantado.

– Mizuki-kun... - sussurrei, olhando para o nada. - Como pode estar apaixonado por mim, nos conhecemos a apenas uma semana!

– Na verdade... - ele murmurou, corando. - Eu conheço você desde que você era criança.

– Como assim? - exclamei, virando para ele.

– Você não deve se lembrar. - exclamou. - Mas desde que a Yonomori-sama morreu, eu estou sozinho no templo, então eu que saio para comprar as coisas. Você morava do lado do mercado com os seus pais, você tinha seis anos, e sempre falava comigo. Eu passava horas falando com você...

– N-Nani?! E como eu não me lembro disso?

– Você era pequena. - deu ênfase nessa frase. - Mas, bem, depois que você se mudou, eu passei a te observar de vez em quando. Eu sei mais ou menos tudo sobre você, mas, não planejava encontrar com você pessoalmente de novo.

– Então porque você apareceu aqui?

– Bem, eu estava te observando, você parecia triste esses dias, e eu queria saber o motivo, então vim para a sua escola, mas aí aqueles garotos me pegaram, e você me salvou. - sorriu. - Então, eu resolvi falar com você, e, bem, acabei me apaixonando...

– Isso é tão confuso... - suspirei, olhando para o alto. - Mas... tenho que admitir... a Nakata estava certa.

– No quê?

– Eu realmente acabei me apaixonando por você. - sorri, virando para ele. - Mas isso é um problema.

– Por que seria um problema? - se aproximou.

– Você vai viver bem mais do que eu, e eu vi como se sente mal pela perda da Yonomori-sama, se você sofrer isso de novo e a culpa for minha, eu não vou saber o que fazer...

– Keiko-chan, você não sabe muito sobre hebis, não é? - ele sorriu. - Se um hebi se apaixonar por um humano, ele e torna mortal, é inevitável. - ele me deu um selinho, sorrindo.

– Nani? - sorri timidamente.

– Hai. - ele me abraçou, o que fez com que eu me assustasse um pouco, no começo, mas logo estava abraçada com ele.


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Notas finais do capítulo

Gente, a fanfic está chegando no final, espero que não fiquem bravos, porque eu queria que fosse só uma short-fic, mesmo.



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