Contrato de Amor escrita por Thaisa Cullen, Ise Cullen


Capítulo 34
Capítulo 34


Notas iniciais do capítulo

Olá meninas
Como estão?
Aqui mais um capitulo para vocês.
Sei que tinha prometido postar ontem mais infelizmente esse final de semana fiquei com muita dor de cabeça e estava difícil de ler.
Espero que gostem
Tenham uma boa leitura e uma boa semana.
Bjosss



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POV – EDWARD

Era o segundo final de semana seguido que Bella sumia, não atendia ao telefone e Alice me mandava parar de incomoda-la. No primeiro final de semana Alice disse que elas estavam em um spa e iam passar o final de semana lá, e que era para eu parar de ligar que estava atrapalhando o tratamento de beleza delas.

Agora ela me diz que estão em Paris fazendo algumas compras e que voltariam domingo à noite. O pior que Alice agia como se não fosse importante eu saber onde minha esposa esta e se ela está bem. Irritado mandei o Emmett vim trabalhar mesmo sendo sábado.

Sai da empresa no final da tarde sem vontade de ir pra casa sabendo que Bella não estaria lá, fiquei dirigindo pelas ruas até que percebi estar na rua da casa dos meus pais, como já estava ali, resolvi ir até a casa.

Parei em frente a casa, desci do carro e fui até a porta, por sorte ainda tinha uma cópia da chave, entrei e andei pela casa, fazia muito tempo que eu não vinha até aqui, mas tudo continuava exatamente igual a como eu me lembrava.

Subi até meu antigo quarto e vi que ele continuava como havia deixando, sentei na cama e peguei o porta retrato que estava no criado mudo, era a ultima foto que havia tirado com a minha mãe, sentia muita falta dela. Sentia falta de quando ela era feliz, e estava conosco.

Deitei na cama, abraçado a foto dela e chorei pela falta que ela me fazia, meus irmãos não pareciam sentir falta dela, mais eu sentia muita falta.

Acordei e percebi que havia anoitecido, coloquei o porta retrato no lugar e me levantei.

Sai do quarto e desci avistando o piano da minha mãe abandonado no canto da sala, caminhei até ele, levantei a tampa e apertei uma das teclas que produziu um som horrível, fiz uma careta de desgosto, o piano estava muito desafinado, fechei-o e caminhei até o escritório e biblioteca.

Fui até os livros e enquanto lia os títulos, vi a porta de uma parte da estante fechada, como sempre esteve eu sempre quis saber o que meu pai guardava ali, tentei abrir, mas estava trancada, fui até a sua mesa e revirei suas gavetas atrás da chave.

Quando a encontrei, abri a porta e vi vários livros de capa em couro iguais, peguei o primeiro e abri.

Vi uma foto dos meus pais jovens, embaixo tinha o ano e onde era, folhei rapidamente as páginas, a ultima continha uma foto do noivado dos meus pais.

Peguei o livro seguinte, nas duas primeiras paginas tinham algumas coisas escritas eu preferi não ler e virei pra pagina seguinte, havia uma foto do casamento dos meus pais, embaixo tinha o dia, o ano e o nome da igreja, e uma frase: “Com certeza melhor dia da minha vida, finalmente meu amor seria minha pra sempre”

Continuei a virar as paginas, tinha algumas coisas sobre a empresa, até aparecer uma foto de uma ultrassom bem venha e embaixo dizia: “ Nosso primeiro menino”, tinha mais algumas fotos e pequenos textos.

Peguei o próximo livro. Eu vou ser pai de novo, dizia em letras grandes no inicio da página, em seguida ele contava como minha mãe havia dito que estava gravida e o quanto ele estava feliz em ser pai novamente.

Nas paginas seguinte ele dizia coisas intimas demais pra um filho sabe sobre sua mãe, dizia o quanto ela ficava linda grávida e o quanto a amava e como já me amava.

Tinha mais alguns textos, alguns sobre a empresa, outros sobre o meu irmão, sobre minha mãe, sobre sua gestação, sobre mim, tinha também algumas imagens de ultrassom.

“Ontem descobrimos que vamos ter mais um menino e também escolhemos seu nome, Esme queria que nosso menino se chamasse Edward, porque ela gosta muito do livro Razão e Sensibilidade, era só o que faltava meu filho ter o nome de um personagem por quem Esme vive suspirando, o pior que ela esta relendo o livro pela sabe-se Deus que vez, daqui a pouco vai querer chama-lo de Edward Ferrars Junior.”

Virei algumas paginas.

“Esme ainda quer que nosso menino se chame Edward, não que eu não goste do nome é muito bonito, mas o problema é que ela quer por causa do livro, com tantos nomes, ele podia se chamar Arthur, é nome de rei, Anthony, significa de valor inestimável, Pietro, Bryan, Nicholas, são nomes bons.”

Serio, meu pai era ridículo, me negar um nome por causa de um livro.

“Sem negociação, Esme cismou e disse que nosso filho vai se chamar Edward e se eu reclamar ela vai por Edward Ferrars Masen Cullen, ficou feio, muito feio mesmo. Fico imaginando se fosse uma menina se ela ia por o nome dela de Elinor, graças a Deus que um menino.”

Nisso tinha que concordar ficou muito feio e ainda bem que sou homem, não ia querer me chamar Elinor.

“Esme concordou em colocar um segundo nome no Edward, sim, o primeiro já está decidido vai ser Edward, até já me acostumei, alias, ele até já sabe o seu próprio nome, Esme vive o chamando de seu pequeno Edward, ainda estamos decidido que nomes por, podia ser: Edward Arthur, Edward Bryan, Edward Gustavo, mas ficam horríveis. Acho que vai ficar só no Edward mesmo.”

Virei para as paginas seguintes, ele contava sobre como eu me mexia a noite passada deixando-os acordados, falava sobre meu irmão e na empresa. Achei uma foto da minha mãe gravida, embaixo tinha a data, e dizia: “Esme com oito meses, nosso Edward está quase chegando, o quarto ficou pronto ontem, e agora está tocando piano pro nosso filho, alias ela sempre toca para ele todos os dias, enquanto estou aqui, gosto de ouvi-la tocar, decidimos que ele vai se chamar Edward Anthony Masen Cullen, agora só faltava ele nascer.”

Virei a pagina e vi uma foto da minha mãe na maternidade comigo no colo embaixo da foto dizia: “Esme e Edward, finalmente ele nasceu, ele é lindo, tem um tufo de cabelo cor de cobre, os olhos verdes como os da mãe, chora alto para caramba, enquanto eu escrevo fingindo ler alguns documentos importantes, ele mama esfomeado, como se tivesse morrendo de fome, ele mamou não tem duas horas e meia. Minha mão doe um pouco, Esme apertou ela demais durante o parto, pelo menos dessa vez não disse que nunca mais dormiria comigo e que a culpa era minha e foi bem mais rápido.”

Olho o relógio e vejo que é mais que meia noite, viro a pagina e vejo uma foto de Carlisle segurando-me no colo.

“Ele é tão pequeno, e tão lindo, Esme está radiante, Emmett está um pouco ciumado com a chegada do irmão, ainda mais com os nossos familiares vindo visita-lo, conversamos com ele e dissemos que quando ele nasceu eles também vieram vê-lo e trazer presentes. Hoje antes de ir trabalhar esperei Esme amamenta-lo e coloquei-o pro dormir, preferia ficar com eles, mas sabia que tinha que cuidar da empresa.”

Era onde o livro terminava, guardei-o na estante, fechei-a, guardei a chave e fui pra minha casa.

Aquele Carlisle que escrevia era diferente do Carlisle que eu lembrava, estava confuso, quando será que ele mudou.

Passei o domingo no sofá em frente a TV, não queria voltar a casa nos meus pais, embora quisesse continuar a ler os livros do meu pai, mas tinha receio do que acabaria lendo. Preferi ficar em casa mesmo esperando a Bella chegar, fui deitar na nossa cama mais de meia noite, e até agora nada dela.

Acordei com um movimento na cama, abri os olhos e vi que Bella estava deitada de costas pra mim, olhei o relógio e vi que eram seis e quinze da manha.

- Bella – chamei-a abraçando-a.

- Volte a dormi Edward – pediu sonolenta.

- Senti sua falta – disse apertando seu corpo contra o meu, Bella não respondeu acho que ela tinha dormido.

Fiquei um tempo na cama, mas tinha perdido o sono, me levantei e fui me arrumar, no closet eu vi algumas sacolas de lojas de Paris em um canto, comi e quando estava saindo para trabalhar acordei-a

- Bella estou indo para a empresa, se quiser fique descansando – disse a ela.

- Ta – resmungou.

Beijei levemente seus lábios e fui pra empresa.


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