Infinito escrita por P4ndora


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

- MEU DEUS TIA P4NDA QUE DEMORA PELO AMOR-
Eu sei gente, desculpa de verdade. Semana passada tava uma loucura , por que foi minha última semana de aula e meus professores resolveram passar 987878969878 trabalhos e eu tive que esquecer essa coisa linda que se chama internet pra focar nos estudos. PORÉM essa semana eu fiquei de férias, F I N A L M E N T E.
O temido bloqueio criativo me atacou e eu acho que esse foi um dos piores capítulos que escrevi. Foi mal.
Enfim, bjks e até as notas finais.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/657242/chapter/5

– Olha! – exclamou Lúcia, após entrar na cabine – O arco da Susana com as flechas.

A menina passou os dedos através do objeto que um dia já havia pertencido a sua irmã. Skye jurou ter visto os olhos de Lúcia brilhar, e isso lhe deu uma ideia. Ela foi até um pequeno armário, retirando de lá uma caixinha.

– Lúcia! – chamou Skye, e acabou puxando a atenção de todos na cabine – Acho que isso aqui é seu.

Skye abriu a caixa, revelando os pertences de Lúcia que sempre a acompanhavam durante suas aventuras. Um grande sorriso apareceu no rosto da garota.

– Meu elixir de cura... E o punhal!

Lúcia aproximou-se da caixa e quando estava quase tocando seus pertences, ela hesitou.

– Eu... Posso?

– É claro! Eles são seus. – disse Caspian.

Lúcia retirou-os da caixinha, e os prendeu no cinto que vestia. Skye teve a sensação de segurança, ao ver a garota com aquelas coisas, pois lhe lembrava dos momentos que haviam vivido há três anos.

– A espada do Pedro!

Edmundo andou até a espada que estava encostada em um dos muitos armários que havia naquela cabine.

– É. – falou Caspian, indo até a espada e pegando-a – Cuidei dela, como prometi. Toma, pode usar se quiser.

– Não! É sua. – falou Edmundo – O Pedro deu pra você.

– Tem certeza? – perguntou Skye, recebendo um aceno positivo como resposta – Tudo bem, mas acho que você esqueceu alguma coisa.

– E nós guardamos para você. – disse Caspian.

Ele abriu o mesmo armário que estavam as coisas de Lúcia, tirando de lá a mesma lanterna que tanto havia lhes ajudado na guerra contra Miraz, jogando-a na direção de Edmundo.

– Obrigado! – exclamou Edmundo.

– Para ser sincero, foi Skye quem fez questão de cuidar dela. – declarou Caspian.

– Não fale esse tipo de coisa, ou ele vai começar a se achar. – pediu Skye, fazendo Edmundo rir – Ok, chega de conversa e vamos falar sobre o que realmente importa.

Todos se reuniram ao redor da grande mesa que havia no meio da cabine. A mesa estava coberta por mapas e pergaminhos. Caspian explicou para Lúcia e Edmundo como estava Nárnia. Pouco tempo depois, Drinian adentrou a cabine e se juntou ao grupo.

– Desde que se foram – começou Caspian – os gigantes do Norte se renderam de uma vez por todas. Depois derrotamos os exércitos da Calormânia no Grande Deserto.

– Aquela sim foi uma batalha e tanto... – interrompeu Skye.

– Sou obrigado a concordar. – disse Caspian – E finalmente, a paz reina em toda Nárnia.

– Paz? – perguntou Edmundo.

– Em apenas três anos. – acrescentou Caspian.

– E já encontrou uma Rainha pra você nesses três anos? – perguntou Lúcia, fazendo com que Skye tivesse uma crise de riso.

– Caspian? Ele tem medo de mulheres. – debochou Skye – Mal consegue agir normamente quando está próximo de alguma donzela desesperada para se casar com o Rei.

– Até por que... Nenhuma se compara a Susana. – rebateu Caspian.

– Pera aí! Se não há guerras para lutar, nem ninguém em perigo, por que estamos aqui? – indagou Edmundo.

– É uma boa pergunta! – exclamou Caspian – Estou me perguntando a mesma coisa.

– Talvez vocês vieram para ajudar na viagem. – disse Skye.

– Mas está tudo sobre controle. – articulou Caspian.

– Por quanto tempo? – perguntou Skye.

Todos na cabine olharam para a garota de uma forma estranha e um silêncio desagradável pairou.

– E pra onde estamos indo? – perguntou Edmundo, quebrando o silêncio.

– É uma longa história. – disse Skye.

– Antes de retomar o trono do nosso tio – explicou Caspian – ele tentou matar os melhores amigos do nosso pai e seus aliados mais fiéis.

– Os Sete Fidalgos de Telmar. – sussurrou Skye.

– Eles fugiram para as Ilhas Solitárias. – continuou Caspian – Ninguém mais teve notícias deles.

Edmundo analisava os desenhos dos rostos de cada um dos fidalgos que estavam colados em uma parede e uma dúvida surgiu em sua mente.

– E você acha que aconteceu alguma coisa?

– Se aconteceu, é o nosso dever descobrir.

Novamente o silêncio dominou a cabine, mas não por muito tempo, pois Lúcia, que olhava um grande mapa juntamente com Skye e Ethan – que se manteve calado durante toda a conversa –, perguntou:

– O que fica ao Leste das Ilhas Solitárias?

– Águas não mapeadas. – respondeu Drinian – Lugares que mal dão para imaginar. Existem contos sobre serpentes marinhas e bichos piores.

– E o meu grande objetivo de vida é ir até esses lugares inimagináveis. – disse Skye – As vezes me imagino lutando contra uma serpente marinha, ou também com bichos piores.

– Serpentes marinhas? - perguntou Edmundo, animado.

– Pois bem Capitão – objetou Caspian – Já chega de suas histórias. Isso só colocará mais caraminholas na cabeça da Rainha.

– Você só está com medo de que eu consiga realmente matar uma serpente marinha e fique mais conhecida do que você. – proferiu Skye, fazendo com que todos rissem.

– Acredite irmãzinha – falou Caspian, enquanto passava o braço ao redor dos ombros de Skye – Meu medo não é esse.

[...]

Todos saíram da cabine e tomaram rumos diferentes, menos Skye e Edmundo, que permaneciam juntos, enquanto caminhavam pelo convés.

Skye segurava a mão de Edmundo com muita força, como se a qualquer momento alguém pudesse tirá-lo de perto dela. Mas um pensamento surgiu em sua mente fazendo com que ela soltasse Edmundo rapidamente.

– Você precisa me contar as coisas que aconteceram no seu mundo.

– Está tendo uma guerra. – disse Edmundo, como se fosse algo simples – Basicamente é isso.

– Você me falou a mesma coisa há três anos. – disse Skye.

– Só se passou um ano no meu mundo, desde a nossa última visita. – explicou Edmundo – E as guerras lá são totalmente diferentes das que ocorrem aqui. Precisa de muito mais que um ano para se declarar o fim.

– Entendo. – suspirou Skye – Espera um pouco... Você disse que só se passou um ano.

– Eu disse. – falou Edmundo como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

Um enorme sorriso surgiu no rosto de Skye e ela começou a andar ao redor de Edmundo, como se ele fosse uma presa.

– Ou seja, você tem dezessete anos agora. – disse Skye rindo.

Só então Edmundo entendeu onde a garota queria chegar, fazendo-o sorrir.

– E como aqui se passou três anos – completou Edmundo – agora você tem dezoito anos.

– SIM! – gritou Skye, dando pulinhos histéricos.

A felicidade da garota fez Edmundo rir. Skye estava pulando igual uma doida por um motivo tão idiota. Ninguém ficaria tão feliz por uma coisa boba coma aquela. Mas não Skye. Ela era tão... Ela. E aquilo era o que Edmundo mais gostava na garota, perdendo apenas para seus olhos, obviamente.

– Não entendo o porquê dessa sua felicidade. – debochou Edmundo – Você continua baixinha e eu fiquei maior e mais forte. Ou seja, nada mudou.

Aquilo fez com que Skye parasse de pular e olhasse seriamente para Edmundo, fazendo novamente com que o garoto risse.

– Isso são apenas detalhes. Nunca te disseram que você tem que respeitar os mais velhos?

– Essa regra não se aplica a um ano de diferença. – suspirou Edmundo – E eu não recebo ordens de pessoas menores que eu.

Edmundo beijou a testa de Skye, enquanto a garota bufava, finalmente admitindo a derrota.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Migas, pra quem não entendeu o negócio das idades no final, é o seguinte: eu nunca comentei com vocês mas em Incompletos, a minha cabeça insana imaginava que o Edmundo tinha 16 anos e que a Skye tinha 15, ou seja naquela época ela era mais nova e tal... Basicamente é isso.
Tive algumas ideias loucas que fiquei tipo ?????? com o que a minha mente pode imaginar. PORÉM vocês verão do que minha mente é capaz nos próximos capítulos de Infinito.
Bjks da tia P4nda.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Infinito" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.