Danos permanentes? escrita por Julie Mellark


Capítulo 3
Capítulo 3 - Rompimento e Recomeços


Notas iniciais do capítulo

PARA FICAR BEM CLARO EU AINDA NÃO REVISEI O CAPÍTULO. HÁ ERROS MESMO!!! Contudo nao revisarei agora.
Olha eu aqui again, quero saber como está indo tudo por aqui, por favor comentem, pq eu sei q vcs leem e até mesmo acompanham, então sem preguiça.

13/06/17 EDITADO



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atualmente

— James assinou o protocolo de autorização para mais mão de obra nos hospitais? - Marlene perguntou com seu habitual tom profissional

— Nah! Eu posso ter esquecido, te envio assim que souber onde coloquei aquele maldito formulário. - James respondeu com seu habitual mal humor.

— Certo, e sobre o homem que apareceu por acidente no povoado trouxa próximo ao lago?

— Mande que Bones cuide desse, será necessário apagar algumas memórias, ela é boa com isso. - James colocou as duas mãos na cabeça, aquela enxaqueca estava matando-o, já passava das três e os problemas continuavam vindo, por que mesmo ele não podia beber uma dose de firewhisky agora para relaxar? Diabos, isso estava enlouquecendo-o

— James você está bem? - Marlene perguntou preocupada abandonando o olhar profissional e adotando a postura de amiga

— Muito mesmo Marlene, você não tem coisas melhores para fazer do que cuidar da minha? - James disse seco

— brilhante! Estarei na minha sala se precisar de mim, envie um patrono, caso aínda consiga fazer um - disse carrancuda com a grosseria de James e se dirigiu a saída não se importando nenhum um pouco ao bater à porta.

James ficou com raiva de si mesmo por ter tratado a amiga tão mal, com certeza ela diria a Sirius e então mais cobranças viriam.

Pensou sobre quando teria ficado tão carrancudo e imaginou que teria sido quando sua vida ano passado tinha virado as avessas. Com o desaparecimento de Lily, as mortes de quem ele amava, a guerra e o peso da solidão haviam contribuído para um James que nem mesmo ele gostava na maioria das vezes.

Talvez ele não fosse digno de ser amado, talvez todas as coisas que ele fez nesse último ano estivessem o perseguindo.

Matar ou ser morto, esse era o mais novo assunto no mundo bruxo. James se agarrava a isso para justificar todas as mortes em que estava envolvido.

Amargura tomou conta dele e ele decidiu focar apenas na guerra, afastando todos ao seu redor, assim ninguém mais o magoaria, estaria protegido.

James respirou fundo e decidiu que depois pediria desculpas a Marlene.

Hoje era um dia difícil, hoje faria um ano que Lilly Evans havia desaparecido do mapa e  James Potter ficará em pedaços.

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12 horas antes do desaparecimento de Lily - Londres

James passou em um vilarejo bruxo antes de ir para St. Mungus visitar Lily. Comprou alguns lírios e rumou para desaparatar, Lily geralmente gostava de ganhar flores desde que você também lhe desse alguma comida, mas como ela estava no hospital, por agora James ficaria em divida.

Lily estava bem segundo os médicos, mas ela e Alice teriam que ficar em observação e fazer alguns exames durante a noite e só então receberiam alta no dia seguinte. Lily insistiu que James fosse descansar, dizendo que ele também tinha que trabalhar, ele acabou cedendo.

Quando chegou no quarto percebeu que algo estava errado, mas não soube dizer bem o que. Lily estava de pé, uma pequena mala  mal feita ao seu lado, ela estava pálida e parecia tão abatida e nervosa quanto James jamais havia visto em toda sua vida. Assim que fechou a porta ele percebeu que ela fechou a mão na varinha e se voltou alerta para a porta, mas sorriu ao perceber James.

— Hey estranho - ela disse simplesmente

— Lily onde você acha que vai mulher? Você recebeu não recebe alta até amanhã - James disse divertido, mas Lily não sorriu.

— James, eu me sinto ótima - Lily disse séria 

— Lily querida, você ainda está fraca e se vai tentar me convencer de lhe ajudar a escapar eu ja vou logo dizendo que - James foi cortado por Lily

—Brilhante! Você sempre fugia da Ala hospitalar mas eu tenho que ficar até me darem alta, preferia sair com você quando ainda quebrava regras. -Lily disse com falsa irritação em sua voz e sentou-se novamente em sua cama.

com a cabeça indicou a cadeira mais próxima para James. - Sente-se quero falar co você, não acho que aguento mais um segundo sem lhe contar

— Lily o que foi? Algo com os exames? Você está bem? Se você estiver com alguma doença terminal saiba que eu não vou te abandonar não, eu li que algumas pessoas nascidas trouxas tem essa doença que deixa careca, mas eu sem- James tagarelou sem parar, antes de Lily bufar e cortar sua fala incessável.

 - O que? doença terminal? da onde você tira essas coisas James? Sério nós temos que conversar sobre a TV a cabo que você fica vendo, mas isso é depois eu tenho mesmo é que te falar sobre..- Mas novamente outra fala foi interrompida, dessa vez um memorando entrou voando ate pousar no colo de James que logo ja estava lendo

— Ótimo, vou ter que sair por que aparentemente eu estou de plantão e um bastardo idiota decidiu fazer magicas em um vilarejo trouxa aqui perto, tudo bem conversarmos outra hora? - ele disse colocando o casaco e com a mão já na maçaneta da porta.

— É, acho que sim - disse Lily desanimada por não conseguir contar o que havia descoberto

E assim James saiu, deixando uma Lily frustrada para trás e sem nunca ouvir o que ela tinha a lhe dizer. James Potter não viu Lily Evans por muito tempo desde então.

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Atualmente na França

Lily Evans mal podia esperar para o ponteiro do relógio indicar oito horas, era seu segundo plantão essa semana, e ela estava exausta.

Era apenas uma aprendiz de medi-bruxa mas até então estava indo muito bem e se dedicando ao máximo.

Com a guerra acontecendo os muitos feridos necessitavam de ajuda o mais rápido possível, sendo assim todo o treinamento de medi-bruxas havia sido reduzido pela metade e passavam todo esse processo em campo, atuando e aprendendo na pratica. Lily sempre que podia comentava sobre o sucateamento do ensino nos dias atuais.

Mesmo na França, com apenas pequenos focos da guerra, Voldemort possuía seguidores e eles não deixavam nada fácil para os trouxas e nascidos-trouxas, todos os dias apareciam trouxas que sofreram maldições e Lily era a responsável por "Obliviar" suas mentes, era como amarrar os sapatos ou andar de bicicleta. Ou amarrar seus sapatos enquanto anda de bicicleta.

Esse plantão havia sido especialmente difícil, um grupo de jovens estudantes de Beauxbatons foram atacado por Lobisomens e Lily foi a responsável por avisa-los de que a partir de agora em toda lua cheia eles se transformariam. Ela ainda se lembrava do choro e desespero que havia preenchido toda a seção de "tratamentos mágicos intensivos"

— Lily você também já vai? Espere por mim - Alice vinha correndo em sua direção, ela era quase uma enfermeira agora, ao contrário da ruiva, Alice deixara o cabelo tão curto quanto possível, dizia ser mais pratico e com a rotina maluca que elas levavam Lily nunca ousou descordar.

— Esse turno acabou comigo, tudo que eu queria era chegar em casa e poder tirar uma longa soneca - Lily comentou com ar sonhadora enquanto chegava a saída do hospital, que na França parecia ficar em um ruela sem saída e sem nada além de uma caçamba velha para os trouxas.

— Já foi nosso tempo minha amiga - Alice comentou com um suspiro cansado- Mal acredito na saudade que estou sentindo de casa, e do meu pequeno - disse com pesar.

— Eu sei como você se sente - Lily comentou triste antes de aparatar para a casa que dividia com Alice desde que tudo aconteceu no último ano. Não era um lar, era um refugio mas era o melhor que elas conseguiram.


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Notas finais do capítulo

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