Legami Di Amore escrita por Tahii


Capítulo 17
Cuore spezzato


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEEEEEELLOU, MES AMOURS!
Como vocês estão? Quero pedir desculpas pela demora, era para eu ter postado lá pelo dia 12, mas infelizmente não deu certo porque existe um negócio chamado faculdade que acaba com as chances de fanfics serem atualizadas constantemente u.u

Quero agradecer, primeiramente, à BLACK que recomendou lindamente LDA. Amora, você não faz ideia de como eu fiquei contente quando eu li a sua recomendação, encheu meu coraçãozinho de alegria e fiquei tão AWWWWWWWWWWWWN. Muitíssimo obrigada!

E obrigada, também, a todos que comentaram e que começaram a acompanhar a história. Estou muito, mas muito feliz mesmo! Graças a isso, vou tentar atualizar mais nessas férias ♥

Espero que gostem desse cap, ele é muito importante. Constantemente, várias leitoras escrevem: "eles podiam ficar juntos logo, né?". Sim, podiam, mas... Quero que vocês reflitam sobre o seguinte: às vezes, nós gostamos muito de alguém, e temos tudo propício para realmente ficarmos com essa pessoa, mas... Parece que não enxergamos... Já passaram por isso?

Mas, por outro lado: SCORPIUS, TOMA UMA ATITUDE (certa) MEU FILHO!

Boa leitura ♥

► PLAYLIST
https://www.youtube.com/watch?v=tNx1y8AXZxw&list=PLm_bv0SbG68UdaGyxvje2S6Vyd79Z5tmc

*Cuore spezzato = Coração partido



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Merda.

O que ela faria? Fingiria que não estava vendo, passaria direto, faria um escândalo, desmaiaria? Rose Weasley estava mais para a última opção.

Foi inevitável sentir o seu estômago repugnar aquela cena nojenta, inusitada e decepcionante. Tudo aquilo que estava nublado em sua mente, simplesmente, sumiu. Foi como se o sol tivesse raiado no final das contas, e derretido toda aquela neve com a qual estava tão acostumada.

Ela estava apaixonada por Scorpius Malfoy, perdida e completamente louca por ele. Pelos seus toques, pelos seus beijos, pela sua voz. Merda, ela estava tão cega de amor que sequer estava enxergando as proporções dessa paixão louca e inconsequente.

E ela havia ficado parada, esperando ele ir atrás dela e nutrindo uma esperança certa de que uma hora ou outra ele daria o braço a torcer para ficar com ela para sempre como em algum conto de fadas.

Rose não havia feito nada. Havia deixado-o escapar entre os seus dedos de tanto que se cobrava, que se amordaçava, de tanto que torturava-se por causa de um sentimento que não iria sair dela.

Ah, se Rose tivesse descoberto antes que o amor nunca foi proibido, que ela podia amar Scorpius Malfoy e ser amada de uma forma que nunca havia sido. Por que fora tão tola?

Por que ela deixou ele sair naquela noite depois do ano novo? Por que ela não pediu para ele ficar? Ele ficaria… Ou talvez não. Talvez ela fosse estúpida o suficiente para acreditar que Scorpius havia gostado dela, pelo menos nos dias em que eles… Tinham algo. Eles tiveram algo? Ou foi inventado pela sua imaginação fértil e o seu coração partido?

Scorpius mentiu na conversa que tiveram enquanto tomavam chá, mentiu quando acompanhou ela até a biblioteca na noite em que tinham de ir para a torre de astronomia. Scorpius a enganou, ludibriou, fez ela de idiota. Ele sabia, com certeza sabia, que ela estava ficando cada dia mais louca por ele e ao mesmo tempo confusa.

Scorpius nunca passou segurança o suficiente para ela, ele apenas… Deixou-a sentir tudo o que, naquele momento, não parecia mais ser real.

— Vamos por aqui. — sussurrou não querendo chamar atenção. Sem tremer, sem os olhos arderem em lágrimas e sem desmaio algum, ela virou à esquerda em um profundo silêncio.

Mas Scorpius não precisava ouvir a sua voz para que sua presença fosse denunciada. Antes que ela sumisse dali, ele viu o seu cabelo ruivo virando o corredor. E sabia que era o dela, tinha certeza que aquele cabelo era de Rose Weasley. Não só por reconhecer, mas por ter sentido uma agulhada na boca do estômago.

Olhou para trás, viu a cabeleira e, quando voltou a olhar para Georgie, que sorria como uma criança feliz por ter ganhado o boneco que queria, suspirou dolorosamente.

O tamanho da merda que ele tinha acabado de fazer, Scorpius não sabia. Porém, sentia que era das grandes.

— O que foi? — a garota perguntou, passando a mão pelos ombros dele.

— Acabei de lembrar que Alvo pediu para eu encontrar ele no dormitório. — mentiu Scorpius fazendo cara de decepcionado. — Para falar sobre Alice e essas viadagens. Ahn, nos encontramos no jantar ou… Um pouco antes?

— Pode ser. — deu ombros, encostando seus lábios ao do rapaz.

As pontas dos seus dedos pareciam que iriam cair a qualquer instante e o seu coração, provavelmente, pararia caso desse de cara com Rose Weasley. Não, ele não queria vê-la, ele não queria pensar nela, tampouco… Ele só podia entrar em desespero.

Desespero porque Scorpius sabia que amava Rose Weasley, sabia que não iria esquecer-se dela, sabia que tinha estragado as chances deles terem verdadeiramente algo. Ele sentiu seus olhos arderem. Era horrível e torturante pensar que ninguém substituiria o lugar dela ou de todos os sentimentos que ele nutria por Rose Weasley, e naquele momento Scorpius havia feito a pior escolha da sua vida.

O que ele sentiria se encontrasse ela aos beijos com algum garoto? Scorpius provavelmente iria querer morrer. Iria sentir-se humilhado, trocado, rejeitado e choraria. Sim, Scorpius choraria por ter perdido Rose. E enquanto andava em direção ao seu dormitório, pedia para que ela não sentisse tudo o que ele sentiria.

Porque… Caramba, ele não havia rejeitado ela, ele só estava esperando. Estava tão difícil, estava sendo tão torturante ter que ficar longe dela. Ele queria ela, só ela, mas… Rose estava distante, em seu mundo, não cedia à uma simples conversa. E o que Scorpius havia feito de errado no final das contas? Saído para tomar um ar ao invés de ter ficado para tomar sopa?

Nem isso ele sabia direito, onde havia errado.

Scorpius fechou a porta do dormitório e escorregou encostado à ela, sentia que o seu coração sairia logo pela boca — se é que ele ainda o tinha.

Abraçou os seus joelhos e fechou os olhos, precisava manter a cabeça do lugar para resolver dois problemas que tinha arrumado. Georgie e Rose. Rose e Georgie.

Qual era o problema dele, afinal? Ele já sabia, ele soube no dia em que saiu da Toca para beber que ele estava apaixonado por Rose. Por ela e por todos os seus defeitos. Por que ele foi atrás de Georgie? Por que ele não foi, simplesmente, atrás de Rose? O que ela tinha que impedia-o de se aproximar?

Scorpius Malfoy era burro. E completamente babaca.

Levantou-se do chão e foi até em frente à cômoda para olhar-se no espelho.

Lá estava ele. Bonito, rico, inteligente e vazio. Completamente oco e covarde. Scorpius encarava seu reflexo indignado, perplexo, pasmo por ser tão idiota. Teria sido tão fácil se desde o começo tivesse sido sincero consigo mesmo… Porque ele foi com Rose, ele admitiu que gostou das vezes em que transaram e, caramba, se ela fosse boa de interpretação sacaria que ele gostava dela e de sua presença mesmo que irritante de vez em quando. Ele gostava de provocá-la e deixá-la brava, mas não de verdade, não como havia acabado de fazer.

Por que quando conversaram na noite da aula de astronomia ele não deixou claro que a amava?

Soltando alguns palavrões, Scorpius jogou no chão tudo que estava em cima da cômoda e continuou encarando o seu rosto pálido, seus olhos vermelhos e cansados. Quando menos esperou, algo partindo de seu coração e se espalhando por toda a sua corrente sanguínea tomou conta da sua suposta força e ele não se importou em derramar aquelas lágrimas friamente ardidas de vazio e angústia.

Sentou-se encostado em sua cama e repousou a cabeça no colchão macio enquanto tentava não se afogar com as lembranças que vinham como uma grande onda que destruiria tudo quando voltasse para o mar.

— Scorpius? — ele reconheceu a voz de Adam do outro lado da porta, fazendo força para a maçaneta abrir. — Por que essa merda tá fechada? — Scorpius não respondeu, não se mexeu, apenas continuou ali olhando para o teto. Alguns segundos depois, o rapaz entrou no quarto e olhou os vidros de perfumes e roupas jogadas no chão. — Passou um furacão de diabretes por aqui? — deu ombros. — O que aconteceu?

— Nada.

— É, dá pra perceber mesmo. — rolou os olhos, aproximando-se do amigo. — O que você tá fazendo aqui? Não deveria estar com a sua nova… Hm, como podemos chamá-la? Hm… Nova… Nova… Com a Georgie?

— Eu estava. — Scorpius endireitou-se no chão e limpou as lágrimas com o peito da mão. — Estava beijando ela em um corredor. — Adam preferiu não dizer nada ao notar que nunca, nunca havia visto o garoto muado e chorando. — E aí… Rose Weasley apareceu.

— Ahn, e por isso você está… Assim? — o olhar de Scorpius carregou muito mais do que Adam talvez entendeu. Não dava mais para segurar para si, para fingir que não estava acontecendo algo, ele precisava conversar com alguém que lhe desse uma solução. — O que aconteceu? Está me deixando aflito.

— Rose Weasley aconteceu. — riu irônico apoiando as mãos no chão para levantar-se e ir em direção a porta. — Ela aconteceu, simples, hum? — bateu a porta com força. — De repente, ela surgiu.

— Scorp, eu não estou entendendo. — Adam sentou-se na cama dele e pôs as mãos entrelaçadas entre as pernas, enquanto observava Scorpius, que estava parado e ficando gradativamente mais vermelho, como se fosse explodir.

— Sabe aquela festa da Lysander? — Zabine assentiu. — Eu e a Rose, nós… Transamos naquela noite, não, olha, nós não transamos. Nós devemos ter feito uma coisa muito maior, em uma dimensão muito mais complexa do que simplesmente transar.

— Vocês o quê?

— Transamos.

— Na festa?

— Na casa dela.

— Na casa dela? — arregalou os olhos. Era normal, até Scorpius ficava meio chocado quando pensava em tudo o que havia acontecido. — Vocês… Hã? — riu nervoso. — Você só pode estar me zoando, Scorpius, sério, isso é… Inimaginável.

— Adam, eu não esperava encontrar ela por lá, eu não esperava e nem sabia que eu iria acabar indo até aquele sofá e que me sentaria com ela. Eu não esperava que conversaríamos sobre tantas coisas. Cara, ela me ouviu. Ninguém faz isso, ninguém me ouve. Eu pude falar da Britney, pude xingar ela e falar que achava ela uma completa retardada por ser tão fútil e irritante. E a Rose fez a mesma coisa com o Wood.

— Wood? Quê Wood? — Adam perguntou desentendido.

— Brian Wood. — rangeu os dentes, encarando o rapaz que estava completamente perdido. — Se você soubesse o quão idiota aquele cara é, Adam, você sentiria vontade de dar na cara dele todas as vezes que encontrasse ele. Como ele conseguia implicar com as roupas dela, com a maquiagem dela, com o jeito dela? Adam, ela é perfeita. E se quer saber, eu adoro o jeito rabugento dela, aquele cabelo que dá pra enxergar de longe, aquela voz fina e potente. Adam, ela é perfeita do jeito que ela é e aquele babaca não tinha o direito de prender ela em uma gaiola porque ele era um imbecil que não se garantia, um imbecil que eu tenho certeza que fazia coisas que ela não sabia que fazia. Eu tenho certeza. E ela me pareceu tão indefesa, tão delicada, aquela imagem de nerd chata que implicava comigo por causa de qualquer coisa desapareceu. Naquele noite eu não sei o que aconteceu, mas parecia que uma garrafa de whisky pela metade rendeu por horas e horas e parecia que tínhamos bebido duas ou três. Mas não estávamos bêbados, esse é a merda do problema, Adam, eu estava completamente sóbrio. Sóbrio. — riu, perplexo consigo mesmo. — E por isso me sinto um grande merda, porque não foram três doses de whisky que me fizeram ficar apaixonado por ela. Porque é, uau, eu sou apaixonado por Rose Weasley desde aquela noite. E ela… Adam, ela não estava louca ou sei lá, ela só estava… Como eu. Desesperada para encontrar alguém, desesperada por atenção e, sei lá, amor. Foda-se o que amor significa, foda-se o tempo que ele leva para ser construído e blá, blá, blá. Eu amei ela em todas as palavras que ela disse, eu fiquei fissurado por ela, fiquei anestesiado. Se estivéssemos bêbados, não sentiríamos tudo… Isso.  — terminou segurando o soluço que viria por causa do choro. Adam nem sabia o que dizer.

— Hm, Scorpius, eu-

— E antes que pergunte, sim, nós transamos outras vezes. E nos beijamos também. Na Toca, aqui, mas… Não sei, eu não sei, ok? Não sei o que eu fiz, não sei por que não tenho coragem de chegar nela e falar que eu… Eu não sei como estamos, não sei se estamos, não sei o que temos, entende? É tão incerto, tão sei lá. — passou a mão no rosto com força. — E ela ficou tão distante, mas tão distante que eu pensei que eu aguentaria ficar sem ela, entende? Não que eu estivesse com ela, mas, não sei, Adam, eu fui atrás da Georgie para tirar ela da minha cabeça… Claramente não deu certo e… E ela viu a gente e agora… Fudeu. Eu não sei o que fazer, não sei o que é certo, o que é errado. Por Merlin, ela deve estar um… Um…

O silêncio tomou conta do dormitório, como se fosse a única resposta para tudo o que Scorpius tinha acabado de despejar em cima de Adam e, pior, de si mesmo. Ele apoiava-se na cômoda, onde estava antes de Adam chegar, e tentava não parecer tão estúpido para o seu próprio eu.

— Algum dia ela disse que gostava de você? Ou que queria você por perto?

— De que merda de lado você está afinal, Adam? — grunhiu irritado, virando-se em direção ao garoto.

— Eu fiz uma pergunta, Scorp, não tomei um partido. — respondeu em tom baixo, inocente. — E eu nem sabia que tinha partido para ser tomado.

— Não disse, mas… Mas eu sei que ela quer.

— Como sabe?

— Eu sinto, eu-

— Você tem certeza de que viu ela no corredor?

— Tenho.

— Absoluta?

— Não, mas-

— Scorpius, eu nem sei o que dizer, cara. — suspirou profundamente. — Não dá para acreditar que você e ela… Sei lá, é difícil processar. Eu só sei que… Você tem que falar com ela, você precisa falar com ela.

— Não consigo. — rendeu-se sentando ao lado do amigo. — Rose Weasley é muito mais complexa do que você imagina. Não posso chegar e simplesmente… Jogar tudo o que eu sinto em cima dela.

E realmente não podia.

Rose Weasley era mais sensível do que qualquer um poderia imaginar. Seu coração era frágil e fraco, não aguentava muita coisa. Assim como não estava aguentando amar Scorpius Malfoy.

Como que, de repente, tudo o que estava em sua mente, no seu já imperfeito mundo de cristal, desmoronou? Ela estava quase certa, bem perto da linha que separava o que achava que sentia do que verdadeiramente sentia por Scorpius. Antes de deparar-se com a cena, Rose já estava analisando a hipótese de que tudo aquilo era verdadeiro. E talvez fosse mesmo, porém, apenas em seu coração.

Na noite naquele dia, ela não quis ir jantar e, assim como Scorpius, preferiu ficar no dormitório.

Scorpius sentou-se no chão, pegou o presente que ela havia lhe dado no Natal e fez questão de abrir para tomar, já que ela não iria de modo algum dividir com ele depois de tudo aquilo.

Seu coração, pela primeira vez, estava despedaçado.

Rose deitou-se em sua cama, abraçou o seu cobertor e encharcou o seu travesseiro até que fosse vencida pelo cansaço e pela tristeza.

Seu coração, novamente, estava despedaçado.

E talvez Rose tivesse que se acostumar à essa situação até aprender a priorizar novos valores. Como, por exemplo, amar-se em primeiro lugar e em um nível mais intenso do que qualquer outra coisa. Se ela se amasse de verdade, não teria ficado tão abalada com o término com o Wood. Ela nem gostava tanto assim dele e sabia disso, sabia que ficou com ele para não ficar sozinha, para não conviver com o seu eu, com os seus problemas e as suas aflições.

Grande gênia.

— Rose! — ela virou-se e estreitou os olhos para enxergar quem estava lhe chamando. Rose caminhava pelos jardins, pretendendo-se encontrar as garotas um pouco mais para frente. Ela havia saído da aula de Aritmância e nem assim parecia estar um pouco melhor. — Está indo para a aula de Trato das Criaturas Mágicas?

— Não.

— Não? — Ryan perguntou, buscando fôlego por ter corrido para alcançá-la. — Nem eu. — ele sorriu sem jeito. — Fiquei de encontrar os caras perto do campo, mas, aff, tô super cansado por causa desses NIEM’s. Com certeza você está estudando desde o ano passado, mas… Eu deixo as coisas por último.

— Também estou cansada, pretendo voltar à rotina depois da ida à Hogsmead.

— Ou seja, depois de amanhã.

— É. — encolheu os ombros, sorrindo. — As pessoas parecem estar bem… Empolgadas, não acha?

— Uma oportunidade de respirar ar puro de verdade. O que vai fazer amanhã por lá?

— Em Hogsmead?

— Sim.

— Não sei. — olhou para os lados, buscando as primas. — Com certeza Dominique vai me fazer ir ver os vestidos para o baile de formatura.

— Ah, Dumbledore, nem me fale de formatura. — pôs as mãos na cintura, suspirando profundamente. — Todos estão enchendo o saco por causa de par de baile e não sei o que. Com NIEM’s quem tem tempo para pensar nisso?

— Em uma cabeça feminina, ainda mais quando a cabeça é da Dominique, pode caber muitas coisas, inclusive uma tabela indicando quais tons e tecidos combinam com a pele, cabelo, olhos… — provocou um sorriso nele. — Eu preferiria fazer NIEM’s duas vezes do que ter que participar da formatura, sério.

— As pessoas banalizam esses eventos às vezes, é mais uma coisa de aparência do que algo com um significado profundo. Fala sério, sobrevivemos à Hogwarts!

— Até agora. Ninguém sabe o que vai ser de nós nesses últimos meses.

— Que pessimista. A Rox está te atazanando com adivinhações?

— Adivinhações está me atazanando. — deu ombros, franzindo o cenho indignada ao lembrar de Dominique lendo sua xícara de chá. Ou, pior, lembrando que a sua xícara de chá estava escondida em seu dormitório, apenas esperando para ser lida.

— Eu acho que vamos sobreviver sim à Hogwarts, integralmente. — Ryan pôs a mão no queixo, olhando para o horizonte, tentando aliviar a expressão séria e desanimada de Rose. — É o que o meu instinto diz.

— Seu instinto?

— Sim. — olhou-a pelo canto do olho. — E sabe o que mais o meu instinto diz? — Rose arqueou a sobrancelha. — Que você deveria ir comigo até a Casa de Chá da Madame Puddifoot no dia do passeio.


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Notas finais do capítulo

Gente, eu não sei vocês, mas detesto esse Ryan u.u Aff, cara chato do caramba. Não sei como a Rose suporta ele u.u ~~ vamos deixar isso em off.

Ok, e aí? O que acharam? Conseguiram pensar sobre o que eu disse nas notas iniciais? Nessa história é possível ver os dois povs, certo? Então, vocês conseguem concluir (principalmente nesse cap) que a Rose gosta do Scorpius e o Scorpius gosta da Rose, MAS... Eles não leem mentes, nem corações, eles são inseguros, incertos, eles não sabem "medir a febre" do outro. O Scorpius ficou com a Georgie porque a Rose estava distante, e a Rose ficou distante porque estava confusa (ela passou a gostar dele, como às vezes nós fazemos amizade ou sei lá com alguém que antes o "santo não batia") e aí agora ela está "aberta" a outras coisas porque viu o Scorpius com a Georgie. É um ciclo, minha gente u.u Eles já se amam, amém! Agora, só falta a situação propícia para tomarem conhecimento de que o sentimento é recíproco. Ok?

Apenas para dar uma "luz" para quem, às vezes, não pensa por essa perspectiva ♥

Espero que tenham gostado do capítulo. Não esqueçam de comentar, é muito importante a opinião de vocês para o desenvolvimento da história ♥ A próxima atualização, provavelmente, sairá lá pelo dia 01 (ou 28, se tudo der certo)

Beeijos,
Tahii ♥