A.K.A. Spider-Gwen escrita por ladyenoire


Capítulo 6
Arco I: Asas de Abutre


Notas iniciais do capítulo

Olá gente, resolvi postar o capítulo porque não sei se vou viajar ou não, então por garantia eu postei. Ah, e esse é o fim do primeiro arco.



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Soltei o cara e levantei minhas mãos. Eles relaxaram e eu aproveitei e saltei na parede, dando a volta por cima dos dois e parei atrás do cara com o canivete. Chutei a parte de trás do seu joelho, fazendo ele cair, tirei o canivete da sua mão e joguei longe. Michael correu e ficou atrás do contêiner de lixo.
Acertei um soco no malfeitor que estava de joelhos no chão e ele caiu desmaiado, o outro cara veio correndo na minha direção com o tijolo na mão e eu dei um giro e acertei um chute na sua cabeça o fazendo desmaiar também.
– O-obrigado! - Michael disse ainda sentado no chão atrás da lixeira.
– De nada. - falei e estendi a mão, ele segurou e eu o ajudei a levantar.
– Quem é você?
– Sou a Mulher-Aranha. - falei sorrindo por dento da máscara - Agora preciso ir. Tenha uma boa noite cidadão! - acenei e pulei na escada de incêndio. Subi todas elas e saí correndo de prédio em prédio até chegar em casa.
Entrei pela janela e ouvi batidas na porta.
– Gwen? Ainda está acordada? - não respondi, simplesmente fechei a janela e corri para minha cama, tirei a máscara e me tapei rapidamente.
Meu pai abriu a porta, foi até minha cama, depositou um beijo na minha testa e saiu. Por estar com a luz apagada, ele felizmente não viu a tinta rosa que cobria meus olhos.
*
Eu e Peter tínhamos terminado o trabalho e ficamos conversando sobre os poderes.
– Eu mesmo inventei esses lançadores de teia! - ele disse.
– Que legal! - falei analisando o pequeno dispositivo. - Será que você pode me dar também?
– É claro! - ele ofereceu para mim mas tirou sua mão antes que eu pudesse pegar - Mas antes precisamos dar um jeito no seu uniforme.
– Na verdade aquilo nem era um uniforme, mas vamos dar um jeito sim. - começamos a desenhar vários tipos de traje até chegarmos em um. Era bem diferente do uniforme do Peter em questão de cores e design, mas ainda sim quem olhava sabia que se tratava da Mulher-Aranha. - Está perfeito! - falei.
– Está sim. - ele concordou - Volte amanhã para terminarmos a roupa. Vou lhe dar os lançadores. - ele abriu a gaveta e tirou uma pequena caixa e me entregou - O fluído de teia não é infinito, ele termina. Mas tem um pouco para recarregar nessa caixa. - concordei com a cabeça.
– Obrigada por tudo. - falei e lhe dei um abraço. Me virei para ir embora mas me lembrei de uma coisa que queria perguntar - Ah Peter... - ele se virou - Quando você está lutando você não sente as vezes uma sensação, tipo um sexto sentido? Como posso explicar...
– Um sensação como se eu soubesse de onde vem o perigo? - concordei com a cabeça - Eu chamo de Sentido Aranha!
– Legal! - falei e me virei para ir embora.
– Ah Gwen... - me virei - A teia se dissolve em cerca de um hora. - assenti e finalmente fui embora.
– Boa noite tia May! - falei saindo.
– Boa noite querida!
*
Durante a noite eu havia impedido duas pessoas de serem assaltadas e eu já estava me sentindo mais confiante. Ainda não usei os lançadores de teia, porque pretendo fazê-lo com minha nova roupa.
Agora eu estava andando para casa do Peter quando parei em frente a banca.
"Homem-Aranha e Electro destroem Times Square com a ajuda da nova vigilante: A Mulher-Aranha."
A foto mostrava eu segurando a placa luminosa no momento que o Homem-Aranha e o Electro se enfrentavam, antes dele jogar Peter longe. Fiquei indignada e nem me dei ao trabalho de ler a matéria.
Meu pai havia comentado no jantar de ontem que odiava esses vigilantes mascarados e que agora chegou mais uma para ajudar.
– Você viu a nova matéria do Clarim? - perguntei para Peter.
– Vi sim.
– Ridícula não é? - ele concordou e eu bufei irritada.
– Ei calma. - ele veio ao meu lado - Sempre vai ter alguém te odiando por tentar ajudar os outros. - instantaneamente lembrei do meu pai. Sei que ele não odiava a Mulher-Aranha, mas também não era muito fã.
– Obrigada pelo conselho. - falei - Vamos começar?
Eu realmente tinha amado a roupa. A parte interna do meu capuz era vermelha e tinha uns detalhes que lembravam teias, de certa forma, em azul. A parte de cima era branca com detalhes nas mangas iguais a parte interna do capuz. E tinha uma parte preta que ia desde a altura dos meus seios, descendo até o pé e finalizando com meu sapato azul. A máscara era feita do mesmo tecido que o uniforme e cobria todo o meu rosto. A parte dos olhos tinha uma abertura de maneira que eu conseguisse ver tudo mas as pessoas não vissem meus olhos, finalizando com um contorno rosa. E não posso esquecer das luvas especiais, brancas também, que Peter projetou.
Vesti o uniforme completo e fiquei me olhando na frente do espelho. Eu realmente estava bonita.
– Uau! Você está espetacular! - disse Peter.
– Obrigada! - falei - Tudo isso foi possível graças a você. - o abracei sorrindo por baixo da máscara e logo ele sorriu também.
– Meu tio Ben me disse que "Com grandes poderes, vem grandes responsabilidades.", então lembre-se disso. - assenti e sorri novamente.
*
Olhei para a cidade de cima de um dos prédios mais altos de Nova Iorque. Era tão libertador saber que eu posso sair saltando por toda a cidade, ver a paisagem de cima me acalma.
Eu estava com meu mais novo uniforme fazendo a ronda noturna. Peter não estava se sentindo muito bem e não pôde vir comigo, mas isso não o impediu de deixar suas câmeras espalhadas.
Confesso que estava um pouco nervosa, pois não testei os lançadores de teia ainda. Não é que eu não confie na genialidade de Peter, eu não confio é em mim mesma para testá-los.
Ouvi um alarme de loja sendo disparado, então fiquei de pé e olhei para cidade, estava na hora de testar os lançadores.
Fiz o movimento com as mãos que Peter tinha me ensinado - levantei o dedo indicador e o dedo mínimo, como se estivesse fazendo menção ao Rock n' Roll -, pressionei o sensor e a teia voou no prédio a frente. Respirei fundo e saltei. A sensação foi maravilhosa, porém me perdi tanto na animação que quase bati de cara no prédio, mas o Sentido Aranha me ajudou e eu lancei a teia em outro prédio e fui me balançando.
A joalheria estava sendo roubada por um cara com asas mecânicas. Quando cheguei mais perto percebi que o cara era um pouco mais velho que os bandidos de hoje em dia.
– Aí vovô, você já não devia estar dormindo? - falei e ele se virou bravo.
– Homem-Aranha? - ele disse.
– Jura. - revirei os olhos e fui para baixo do poste que iluminava a rua. - Sou a Mulher-Aranha.
– Não importa, se está aqui para me impedir saiba que ninguém deterá o ABUTRE! - quando ele anunciou seu nome eu tentei segurar meu riso mas foi em vão. Me deu uma ataque e eu tive que colocar a mão na barriga enquanto ele me olhava sem entender nada. - Do que está rindo inseto insolente?
– Seu alter-ego é Abutre? - apontei ainda rindo sem parar - E aranhas não são insetos, são aracnídeos...
– JÁ CHEGA! - ele esbravejou - Prepare-se para seu fim. - ele voou em minha direção com sua sacola de jóias na mão. Meu Sentido Aranha vibrou e eu desviei. Porém ele não me enfrentou e sim saiu voando. Joguei uma teia nele e fui puxada para cima. Joguei outra e me impulsionei na direção dele, conseguindo ficar sobre suas costas.
O Abutre começou a subir mais e virou de ponta-cabeça, mas eu não caí.
– Maldição! - esbravejou e começou a dar giros no ar. Me segurei ao máximo e pude perceber que nas suas costas tinha um aparelho que parece criar um campo elétrico para funcionamento de suas asas.
Joguei uma teia na sua sacola com jóias e trouxe até mim. Ele deu um grito bravo e eu saltei de suas costas. Joguei uma teia no prédio e fui me pendurando.
– PORQUE ESTÁ FUGINDO INSETO? NÃO AGUENTA ENFRENTAR A FÚRIA DO ABUTRE? - parei em cima de um prédio e coloquei a sacola no chão.
– Eu já disse que aranhas são aracnídeos, que dificuldade!
Ele veio na minha direção eu joguei minhas teias em seus ombros e puxei dando uma voadora. Joguei uma teia em suas costas e fiz as mesma coisa, partindo o dispositivo que ele utilizava no meio.
– MALDIÇÃO! VOCÊ ME PAGA MULHER-ARANHA! - joguei uma teia nele impedindo a sua queda.
– Vamos lá vovô, que já passou da sua hora de dormir. - cheguei até o local do crime, que estava cercado de policiais. O Abutre estava amarrado e com a boca atada em teias. Joguei uma teia num poste de luz e prendi nele o jogando de ponta-cabeça ali, fiz o mesmo com a sacola de jóias.
Os policiais olharam e ficaram procurando por mim, mas eu já havia saltado entre os prédios.
– Foi mais fácil do que pensei. - falei para mim mesma.


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Notas finais do capítulo

Muito obrigada pelos comentários nos capítulos anteriores, vocês são os melhores!! Se quiserem conferir minha fanfic sobre Transformers e 5SOS > https://fanfiction.com.br/historia/653921/TransformersTheLostFiveParts/