A profecia escrita por Mikally


Capítulo 5
Jaqen


Notas iniciais do capítulo

Oii pessoas!!!!
Tudo bem??
Comigo também, obrigado por perguntarem.
Hhaha
Bom, sera que seria muuuuuito se vocês apenas comentassem???
Por favor?
Porfavorzinho?



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Allana andava desnorteada pelos enormes corredores cinzas daquele lugar. A menina nunca vira nada como aquilo. Alguns lugares, como este que ela se encontrava, eram cinzas e frios, e outros pareciam partes de castelos, ricos e chiques.

A menina não fazia a menor ideia de para onde ela deveria ir, estava cogitando procurar Lúcifer,mesmo que isso a deixasse uma pilha de nervos, quando uma mão pesada segurou-se fortemente em seu ombro.

Com o coração a mil, a menina moveu o braço esquerdo, com toda a força para trás, e virou-se para trás.

Sua mão, bateu no rosto de um homem, com uma força que ela desconhecia em si mesma.

–Wow! – Exclamou o homem sorrindo, esfregando uma mão na parte do rosto que ficara vermelha. – A menina é realmente forte.

Allana estreitou os olhos, e sem saber porque disse:

–Você...é um demônio. – A loira agora, podia ver, meio embasado, mas mesmo assim estavam ali. Longos cifres que se projetavam do alto de sua cabeça, e faziam uma curva até parar perto do ouvido. Seus olhos vermelhos e opacos. Porém, por fora, era um belo homem, de olhos verdes, e cabelos vermelhos, não ruivos. Vermelhos fortes, com apenas uma mecha branca.Oque, estranhamente o deixava mais bonito.

–E você é a menininha que irá, supostamente matar meu pai? – Traços de divertimentos sublinharam seus olhos verdes.

Allna, sem saber por que, disse:

–Sim, e irei fazer. Matarei ele, e todos vocês, abominações que ele criou.

O demônio voltou a sorrir com escárnio

–É claro que matara, tolinha.

A loira ficou vermelha de raiva.

–Não. Sou.Uma. Tolinha!! – Quando acabou de pronunciar essas palavras, o demônio caiu no chão, gritando, com a mão na cabeça. Allana arregalou os olhos, e respirou fundo, tentando fazer aquilo parar, mas a indignação dela não saia.

–Merda, merda – Sussurrou a loira – Para, para,para – O homem continuava a gritar, e isso descontrolava a mulher.

–PARE DE GRITAR, DROGA! – Berrou Allana , e isso, pareceu que fez o homem gritar ainda mais.

Llana tentou se lembrar de tudo que Gabriel tinha dito sobre auto-controle. Seus poderes eram movidos a emoções, enquanto ela não tivesse controle sobre eles, apenas outra forte emoção poderia acabar com um sorto desses.

A menina não conseguia pensar em nada, so nos gritos do demônio, e como, estranhamente , isso dava prazer a ela.

–Posso ajuda-la, Miner? – Allana virou-se ao escutar seu sobrenome e deu de cara, a poucos centímetros de Lúcifer. Por um instante, o demônio parou de gritar, mas logo depois, ele voltou novamente, oque fez a garota colocar a mão na cabeça, com raiva dele. Porque ele tinha que gritar TANTO?

Isso aumentou a dor do homem. Allana abriu os olhos desesperada e olhou para a única pessoa que poderia ajuda-la, mesmo ela não querendo.

Lúcifer sorria para a menina com maldade. A loira estava começando a ficar tonta e desnorteada.

O arcanjo colocou as mãos ao redor dos ombros de Allana, e então, suas emoções passaram. A indignação sumiu, e o homem parou de berrar. O demônio, rapidamente se levantou e fez uma reverência a Lúcifer.

–Father. – Disse o Demônio.

–Jaqen. – Disse o outro, sem nenhum vestígio de emoção na voz.

Os dois desviaram o olhar para Allana, quando a mesma pousou as mãos na cabeça e soltou um gemido. Jaqen se moveu um pouco para frente, porém, Lúcifer ficou no mesmo lugar, e centímetros dela, sem tentar ajuda-la.

Isso enfureceu Allana, mas antes que outra rajada de poder viesse, ela conseguiu controla-lo, sem saber exatamente como. Então, ela se virou para Jaqen lentamente, e caiu nos braços dele, que a envolveram desajeitadamente. Lúcifer semicerrou os olhos e disse num tom incomodado

–Leve-a par o querto que eu fiz. Se ela não gostar, não deixe-a mudar. Nem um tico. Vai ficar daquele jeito e pronto. Entendido?

–Sim, Father.

Jaqen levantou Allana em seus braços, e dois corredores depois entrou em seu quarto. Era claro. Com 1 janela, e uma cama. Lúcifer não parecia ter se importado muito com oque fez.

Ele pousou a menina na cama. Em questão de minutos, ela abriu os olhos. Estava escuro. Jaqen se encostou na murada da porta, e estalou os dedos, ascendendo uma tocha.

Allana o olhou confusa.

O homem sorriu e disse:

–O banheiro é por ali.

Allana se levantou e caminhou até ele.

–Você não esta puto comigo? Depois do que eu fiz a você....

Jaqen riu e respondeu:

–Eu gosto de mulher que imponham a força, se é que você me entende.

Allana arregalou os olhos e disse, se virando.:

–E-eu...vou tomar banho.....pode me dar um vestido curte e vermelho por favor?

Jaqen sorriu malicioso.

–E para que ele seria?

Allana revirou os olhos, e respondeu sorrindo.

–Para vestir.

O homem estalou os dedos, sorrindo, e surgiu um vestido vermelho, e curto nas mãos de Allna.

A menina virou-se de costas e foi ao banheiro.

A loira, após conferir se a porta estava trancada, se despiu rapidamente e entrou em baixo d’água.

Foi uma das maravilhas sentir o suave toque da água doce em sua pele. Allna deixou a água escorrer por sua nuca, molhando todo seu corpo. Foi quase como se estivesse em casa novamente.

Exeto pelo fato que ela estava em um labirinto gigantes, com demônios e com.....Lúcifer.

Pensar no arcanjo fez o coração da menina disparar, porém, ela não sabia se era de raiva ou....

A loira arregalou os olhos ao perceber a estupidez que estava imaginando. Isso fez a água se tornar desagradável, e então, a loira saiu do chuveiro, secou-se toda, e prendeu seus curtos cabelos dourados num coque.

Vestiu seu vestido, e saiu do banheiro, encontrando o demônio no mesmo lugar que estivera antes.

–Hum.... – Allna chegou perto de Jaqen – tipo, você aceitaria um encontro ou algo do tipo.... – Jaqen sorriu malicioso para a menina – Apenas como um pedido de desculpa? – Allana encolheu os ombros. – Você....aceitaria?

–Provavelmente aceitaria. – Respondeu o homem. E logo depois chegou perto na menina, e colocou algo em suas mãos, em seguida saiu do quarto.

Allana, ansiosa, leu o papel e sorriu para o conteúdo.

‘’Encontre-me as 9 horas da noite de amanhã,nos jardins.

Pelo menos ele você deve encontrar.

Ass: Jaqen’’

Allana sorriu e deitou-se na cama com o papel amassado no peito. Talvez sua estada ali nem fosse de todo o mal.


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