A profecia escrita por Mikally


Capítulo 4
Conhecendo o ''diabo''


Notas iniciais do capítulo

Oii Gente!!!
Td bem??
Sou só eu ou me sinto falando com fantasmas??
Tem visualizações, mas não tem comentários!! :/
Comentem, por favor!!



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Allana acordou em total desorientação. Não sabia onde estava e nem com quem.

Aos poucos suas memórias foram voltando. Ela estava no bunker. Com Sam, DEan, um arcanjo e um anjo. Treinando seus poderes. Para matar o diabo.

P.O.V ALLANA

–Que vida linda - Murmurei

Levantei lentamente da cama, desejando desesperadamente estar em minha casa, a essa hora, provavelmente , Sandra, minha empregada, estaria trazendo meu café, eu o tomaria, e iria para a minha escola.

Suspirei, e me direcionei até o banheiro, que tinha em meu novo quarto. Nem me importei em mudar de roupa, aliás, que roupa eu iria botar? Eu tinha que fazer compras, urgentemente!

Fiz minhas higienes matinais, e sai do quarto. Não sabia me locomover ali dentro, e muito menos sabia que havia me colocado no meu quarto. Pelo que eu me lembre, tinha desmaiado.

Segui o caminho mais obvio: Em frente, bem que eles poderiam colocar umas plaquinhas pelos corredores. Facilitaria em muito minha vida.

Cheguei em uma espécie de sala, eu acho. Tinha uma mesa enorme, e vários livros em volta. Olhei para o lado, e escutei barulho vindo de um comodo, fui ate lá, e encontrei Sam e Dean tomando café. Castiel e Gabriel não estavam la.

–Bom dia! - Disse Dean comendo um x-burguer

–Bom dia - Respondi sorrindo. Ja percebi o quando saudável o loiro era.

–Bom dia, Sam! - Disse para o menina que estava na pia, e não tinha me visto.

–Oh, bom dia, Lana, ja melhorou? - O tom de voz dele era preocupado.

–Ja, sim, Sam, obrigado! - Respondi a ele, sorrindo , com a preocupação dele.

–Quer tomar café? - Perguntou o loiro.

–Não....tem suco?

–Você tem que se alimentar direito - Disse Gabriel aparecendo, e falando isso no meu ouvido.

–PUTA MERDA! - Gritei, me virando rapidamente para trás, e dando um tapa nele. Por impulso, é claro.

Gabriel franziu as sobrancelhas, ao sentir seu rosto queimando.

–Você consegue me machucar, docinho - O garoto riu

Fiquei confusa.

–E porque eu não conseguiria?

–Humanos não conseguem machucar anjos, muito menos arcanjos. Realmente, você é uma exceção a tudo - Explicou Sam.

Sorri.

–Sei que sou - Brinquei.

Dean sorriu para mim, se levantou e me abraçou de lado.

–Essa é minha garota.

Sorri, e dei um beijo na bochecha, rindo.

Porém, Cass apareceu bem nessa hora. E nos olhou decepcionado, o olhar dele me perfurou. Como eu fui capaz de magoar um anjo TÃO meigo?

–Merda - Disse. Dean tinha uma expressão confusa, quando eu empurrei ele e fui em direção a Cass,porem, o anjo desapareceu.

–Merda, merda, merda. - Fiquei repetindo.

Andei ate a sala, Sam e Gabe tinham entendido oque acontecera. Porém, Dean estava perdido.

Vi a porta do bunker bater. Fui correndo ate la. Subi as escadas, e fui ate o lado de fora. Olhei de um lado para o outro.

–CASS? CASTIEL!!

–Oque? - Escutei uma voz no meu ouvido. Bem atras de mim.

Me virei surpresa, e vi o anjo me encarando.

–Cass! pelo amor de Deus, n-não era nada daquilo, foi um abraço de amigos, ok? Amigos!

–Porque você supõe que me deve explicações?

–Porque... - Fiquei irritada - porque você gosta dele, oras! E eu acabei de chegar aqui, e ja deu para perceber, e eu nunca iria atrapalhar isso!

Castiel ficou ruborizado.

–Mas....e se ele gostar de você?

Arregalei os olhos, e depois ri.

–Eu e Dean? Não, Cass. nadinha contra ele, mas...acho que ultimamente ele não joga no meu time.

Castiel pendeu a cabeça de lada, com uma sombra de dúvida no olhar.

''Meu Deus, isso era MUITO fofo'' - Pensei.

Apertei as bochechas do anjo rindo, e disse:

–Vou te contar um segredo. Eu acho que o Dean prefere morenos de olhos azuis, do que loiras de olhos azuis.

Pisquei para ele, e me afastei um pouco.

Castiel sorriu.

Logo Gabe, Sam e Dean apareceram na porta.

–o que diabos estavam fazendo aqui? - Perguntou Dean

Pisquei para Cass, e murmurei

Ciúmes

Cass sorriu ruborizado, e eu achei aquela situação engraçada. Acho que nunca fiquei tão feliz assim, ou nunca acharia que ficaria feliz, depois da morte de meus pais. Oque me tranquilizava, era que eles estavam no paraíso deles. Juntos.

De repente, Gabriel arregalou os olhos, e empurrou Sam para trás. Assim fez Castiel com Dean.

Percebi oque eles irim fazer.

–FECHEM OS OLHOS - Berrei para os irmãos Winchesters.

Então, virei para frente, para procurar oque estava acontecendo, e levei o maior susto.

Havia um homem parado em minha frente. Seu rosto tinha algumas marcas, quase curadas, como se a pele tivesse ficado em carne viva, e depois se reestruturado.

–Olá, querida Allana

Franzi as sobrancelhas.

–Quem é você?

Gabriel gritou para mim

–PARA TRÁS, LANA!

Virei para ele, em dúvida.

–Esse cara não me parece um dos monstros que Sam e Dean caçam.

O homem a minha frente riu. Eu olhei para ele.

–Ah, não? - Ele perguntou.

Neguei com a cabeça. Eu me sentia estranhamente....corajosa. eu não tinha medo dele.

Então ele fechou os olhos. Quando os abriu, eles estavam como o de Cass e Gabe haviam fica ontem. Azuis cegantes, e asas se abriam em suas costas. porém, não eram nada iguais a de Gabe e Cass. Era grandes, esbeltas, e vermelhas sangue. Tres em cada lado. No topo de sua cabeça, se projetaram chifres. Não tão grandes.

Arregalei os olhos, e recuei para trás.

–Fascinante, não? Você consegue nos ver, e ouvir - Disse a criatura.

Cambaleei para trás, porem, ele desapareceu na minha frente. Toda a minha coragem sumiu, quando eu escutei sua respiração no meu pescoço, e suas mãos em minha cintura.

–Irmão. SOLTE-A. - Disse Gabriel empunhando a lamina

–Irmão?- Murmurei assustada - Lúcifer?

Lúcifer sorriu

–É um prazer conhece-la. Allana.

Lúcifer se virou para Gabriel.

–Você, eu o matei, irmão - Lana percebeu uma leve falha na voz de Lúcifer, quando este disse ''eu o matei''

–Bom, acho que mereço o apelido ''Brincalhão''

O homem se virou para mim e disse:

–Você. Vem comigo - Sua voz era gélida.

Gabriel se adiantou com Castiel

–Você acha que vamos deixar? - Questionou Castiel

Lúcifer se virou para ele, com uma expressão entediada.

–Eu só não explodo você agora, pois meu irmão aqui te criou, e ama você. Mas não abuse tanto. Lembre-se que é só um estalar de dedos.

Gabriel se pós a frente do irmão menor, protegendo-o.

–Não tem absolutamente NADA para você aqui, Lúcifer, Vá embora.

–Não?- O mais velho arcanjo ali olhou para mim sorrindo maldosamente.

Lúcifer voltou a sua forma normal, e apareceu atrás de Sam

–SAMMY! - Gritou Dean

Lúcifer fez um movimento com a mão, e Dean foi parar do outro lado da rua, desmaiado.

–DEAN! - Gritei, preocupada, correndo ate ele. Ou melhor, eu tentei, em um momento, eu estava correndo. Em outro, estava imobilizada, sem conseguir me mexer.

Olhei para lúcifer e ele sorria para mim.

–Agora, querida. Você escolhe. Venha comigo. Ou o Sam vem.Eu ja tenho muitas torturas para você, não e', Sammy? - Disse lúcifer olhando para mim, e apertando o pescoço de Sam.

–N.....não... -Tentou gritar Sam.

–Gabriel, mais um passo, e seu namoradinho vem comigo - Alertou Lúcifer, contorcendo a boca, na palavra ''namoradinho'' e olhando com desprezo para Sam - Como seu uma criatura fraca e imperfeita dessas, merecesse algum sentimento de um arcanjo como você, Gabriel.

Gabriel parou no lugar em que ele estava, com os olhos arregalados, fixos em Sam.

O rosto de Sam estava ficando roxo. Eu estava com medo, e despreparada. Com MUITO medo. Mas, eu não iria deixar Sammy ser torturado em meu lugar. Naõ mesmo.

Cass olhou para mim, com a cabeça pendendo de lado, e os olhos azuis brilhando, ele queria fazer algo, mas não tinha oque.

Sam estava quase sufocando.

Tomei coragem, e levantei minha mão, na direção de Lúcifer, e coloquei toda a minha energia ali. Não queria ver Sam morrer, mesmo que depois Gabe o trouxesse de volta. Pensei em minha curta interação com Sam, mas que ele ja era um irmão para mim.

Fechei os olhos.

Quando os abri novamente, lúcifer estava cambaleando, e Sam estava livre. Gabriel correu e se ajoelhou ao lado de Sam, pousando sua cabeça em seu colo.

Porem, eu apenas o deixei atordoado, e ja estava exausta.

Fui, tonta até o arcanjo mais velho, cheguei perto dele e disse:

–Vai deixa-los em paz? Todos eles?

–Que diferença faz 4 em 7 bilhões? - Respondeu ele,com um vestígio de raiva na voz,por eu ter feito ele soltar Sam.

Então, eu cai para frente. Não completamente desmaiada, porém, eu não consegui me impedir de cair justamente para frente, onde Lúcifer estava. Surpreso, com minha repentina queda, ele me segurou desajeitadamente. Eu não tinha nenhuma condição de ficar em pé. Medir poderes com ele foi demais para mim.

Ele me levantou, e me segurou no colo, do mesmo jeito que Gabriel me segurou ontem. Porém, ali, nos braços dele, eu me senti estranhamente confortável, embora, obviamente, ele não estivesse confortável.

So escutei ele dizendo, vagamente, para os outros.

–É isso, que meu pai envia para me impedir?-Em seguida ele riu, e eu senti ele desaparecer comigo. Eu nem ao menos me despedi.

Abri os olhos, e vi uma sala cinza, de pedra, escura, e com uma corrente.

Lúcifer esticou os braços e me jogou no chão.Senti o impacto com o chão de pedra, duro, e a dor foi grande. Pude ate sentir a extensão do meu corpo ficando dolorida, e roxa.Muito roxa.

Com um aceno de mão, ele fez a corrente prender em meu braço.

–Agora - Disse ele sorrindo - Ja vi que é poderosa. Mas não o bastante. Quase desmaiou so por me fazer soltar um humano. Acha mesmo que pode me matar?

Olhei para ele com ódio e respondi

–Bom, a esperança é a ultima que morre. O problema é o meu nojo de coisas como você.

Logo percebi que não tinha sido uma boa ideia falar isso para ele.

O rosto,ate agora bonito, dele, virou uma máscara de ódio,.

–Quem você acha que é, para falar assim, comigo? Lúcifer! O arcanjo?

Ele apontou o dedo em minha direção, eu me encolhi, bem na hora em que, minhas costas bateram na parede, e foram subindo até o teto. Eu sentia uma dor excruciante dentro de mim, e não conseguia nem ao menos gritar. Doía demais.

Então, ele parou, e eu cai'em queda livre, do teto ao chão. Eu sabia que iria quebrar uma perna, ou braço. provavelmente ele também tinha consciência disso.

Estiquei minha mão, e poucos segundos ates de bater no chão, eu pairei no ar, ele olhou para mim, com raiva, fez um movimento brusco, e eu cai. porém, a queda não foi nada comparada, ao que seria se eu caísse la de cima

então, ele estreitou os olhos e sorriu com escárnio.

Com um estalo de dedos, ele soltou minhas correntes, e me levantou do chão, e com um aceno da mão, me trouxe até perto dele. Bem perto.

Eu estava tremendo.

Ele se aproximou mais ainda, e eu recuei, porém, ele segurava minha cintura.

''Meu Deus, ele não vai fazer isso' Pensei.

Meu coração disparou, eu tentei desviar os olhos dos dele, mas foi praticamente impossível. Eu estava hipnotizada por aquele trevosos olhos azuis.

Então, quando seu rosto estava suficientemente perto do meu, ele virou para minha orelha, e sussurrou em meu ouvido

–Eu vou deixar você andar por aqui. Fortalecer seus poderes ao máximo. E quando você terminar. Eu irei te matar, sem nenhum esforço, para provar para meu querido papai,e todos os meus irmãos, que nenhuma salvadora medíocre, poderá me impedir. Boa sorte, garota.

Ele saiu pela porta do calabouço , e a deixou aberta. Eu não acreditava.

Agora, eu estava com mais medo que antes. Mais medo do que se eu ficasse presa ali. Ele iria me observar, estudar minha maneira de agir.

Como diabos eu iria mata-lo?

Oque essa profecia quis dizer, merda? Como eu posso matar alguém, sem nem saber como?


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