365 Formas de Amar escrita por Alys


Capítulo 9
Aomine Daiki (Kuroko no Basuke)


Notas iniciais do capítulo

Hey. Bem voltando a ativa. Eu queria pedir desculpas pela demora... Eu juro que meu computador me odeia e a prova disso foi meu pai estar disposto a me dar um notebook de natal. Afinal ele acompanhou todos meus momentos de raiva e as horas que eu gastava em frente ao computador escrevendo, par ano fim meu computador simplesmente apagar tudo. e.e
Então graças ao meu pai (♥) a história finalmente vai voltar a ativa. Eu vou demorar um pouco para conseguir colocar ela em dia, afinal é mais de um mês de atraso e como todos sabem estamos na epoca de viagens e eu costumo viajar todo final de ano. Deixarei os capítulos agendados para não haver falha.
Não sei se os capítulos vão ser postados diariamente ou não, mas eu posso garantir que quando essa fanfic completar um ano ela vai ter 365 One Shots u.u



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Dia 9 - Eu sou um idiota quando se trata de você

Eles eram como cão e gato. Não podiam se ver que ofensas já saiam de suas bocas. Seus amigos sempre afirmavam que era quase possível notar faíscas saindo de seus olhos quando eles se encontravam. Era obvio para todos que eles se odiavam e que jamais conseguiriam ter uma conversa tranquila. Mas Momoi não pensava dessa forma.

A rosada era a única que notava o sorriso divertido nos lábios de Aomine quando planejava alguma nova forma de irritar a garota, ou até mesmo sua expressão de raiva quando algum outro garoto se aproximava demais. Estava claro para ela que Aomine estava apaixonado.

Ela havia crescido com o moreno, conhecia ele perfeitamente e por conta disso sabia que ele era extremamente teimoso e jamais admitiria sozinho os seus sentimentos. Era por isso que ela precisava de ajuda. Conhecia a garota pela qual o amigo estava apaixonado, ela participava do Grêmio e todos sempre a respeitavam. Passava suas horas livres dentro da biblioteca e algumas vezes assistia os treinos da Equipe de Basquete.

Ela até tentava esconder, mas a rosada notava o leve tom avermelhado que tomava conta de seu rosto quando Aomine estava por perto. Os olhares decepcionados que ela possuía quando via alguma outra garota agarrada aos braços do jogador. Eles poderiam ser opostos, mas não chegavam a ser como água e óleo.

Momoi se sentia como um cupido. Jamais havia imaginado que iria agir dessa forma, mas ela não podia simplesmente ignorar os óbvios sinais que estavam em sua frente. Era tão obvio que eles se amavam, que ela não conseguia entender como ninguém mais havia notado. Era pela felicidade de seu amigo de infância que ela estava agora sentada em uma mesa com os demais jogadores da Geração dos Milagres.

Todos haviam aceitado ajudar, apesar de que alguns tiveram que escutar os leves argumentos de Akashi. Por alguma estranha razão o avermelhado estava completamente disposto a ajudar. Apesar de ser extremamente suspeito a rosada decidiu ignorar, quem sabe Akashi apenas não estava de bom humor?

– Aomine-kun só vai admitir o que está sentindo se ficar com ciúmes. – Kuroko falou após vários minutos em silencio absoluto, o azulado havia escutado atentamente cada mínima palavra e as ideias de seus antigos companheiros. Ele não saberia afirmar qual era a mais estranha.

– Acho que essa ideia é melhor do que a minha de ameaça-lo. – Akashi murmurou enquanto descansava o queixo sobre suas mãos, Momoi nem ao menos queria saber mais detalhes do que se passava pela cabeça do antigo capitão da Geração dos Milagres.

– Mas o Daiki não se sente ameaçado pelos garotos da escola. – Momoi falou e logo suspirou. Todas as vezes que algum garoto havia se aproximado demais da garota em questão, Aomine tratava de garantir que ele jamais voltaria a fazê-lo. Por causa disso todos os garotos da escola tinham receio de se aproximar.

– Pelo Ryota vai se sentir. – Akashi falou sorrindo de forma levemente maligna, e logo seus olhos pousaram sobre o loiro que havia acabado de se engasgar com seu suco. Os olhos dourados se arregalaram pelas palavras do amigo. – Está decidido. Tetsuya você e o Ryota devem fazer o Daiki admitir seus sentimentos e eu não aceitarei falhas.

– Mas...

– Alguém tem algo contra? – Seijuro perguntou arqueando uma sobrancelha o que fez o modelo suspirar em derrota. Já deveria saber que quando o avermelhado colocava algo na cabeça ninguém conseguia fazê-lo mudar de ideia.

– Aominecchi vai me matar. – Kise murmurou enquanto imaginava as diversas torturas diferentes que o moreno poderia tentar ao descobrir sobre esse plano maluco.

Eles acabaram passando mais algumas horas decidindo como deveriam agir. Midorima algumas vezes argumentava enquanto Murasakibara parecia estar no mundo da lua. Não era como se ele não quisesse ajudar o amigo, ele desejava vê-los felizes, mas uma certa garota não saia de sua cabeça. A possibilidade de pedir a ajuda de Momoi, caso o plano desse certo, estava se tornando extremamente atrativa.

Na semana seguinte Momoi havia feito o seu melhor e felizmente havia conseguido um jogo treino contra a Kaijo. Kuroko havia convencido Kagami que era uma boa ideia ver o jogo, afinal eles poderiam jogar contra alguma das duas escolas a qualquer momento. A rosada havia até mesmo conseguido convencer a paixão de Daiki a guiar os jogadores até o local do jogo. Tudo estava indo conforme o planejado.

O horário do jogo logo chegou, Kise não conseguia evitar suas mãos de suarem. Jogaria contra Aomine quando o moreno estaria em um momento de raiva absoluta, precisava se concentrar em ganhar a partida. Afinal apesar do plano maluco de Momoi, ele não poderia deixar a reputação de sua escola cair. Logo que entrou na escola ele a viu e logo entendeu o motivo do amigo estar apaixonado.

Ela era linda. Seus cabelos estavam soltos e balançavam suavemente por causa do vento, o uniforme parecia se ajustar perfeitamente ao seu corpo delicado. Ela aparentava ser como uma delicada boneca de porcelana, Kise quase teve medo de ajudar a entrega-la nas mãos de Aomine. Afinal o loiro sabia como o amigo poderia ser bruto, ele apenas esperava que o moreno soubesse como tratar uma garota.

– Bem vindos. – Ela falou ao se curvar levemente, Kise logo avistou Aomine se aproximar e então suspirou levemente. Estava na hora de começar o plano.

– Você não estava mentindo que essa escola só possui garotas lindas. – Um de seus amigos falou e o loiro pode ver a testa de Daiki se franzir. Ele simplesmente havia esquecido que os membros de sua equipe certamente dariam em cima da garota, afinal sua beleza era inegável.

– Se ganharmos que tal vir para nossa escola? – Um outro garoto perguntou o que fez a garota arregalar levemente seus olhos e logo seu rosto adquiriu uma forte coloração avermelhada. – Eu não iria faltar nenhuma aula se soubesse que teria alguém como você para admirar.

– Oe. – Aomine falou ao parar no lado da garota, seu braço estava preso de forma protetora sobre os ombros da mesma. Seus olhos brilhavam de raiva e Kise não pode evitar um pequeno sorriso de se formar em seus lábios. – Deixem ela em paz.

– Ela é sua namorada Aominecchi?

– N-não fale bobagem. – Aomine respondeu de forma rápida, seu rosto ganhando um leve tom avermelhado. Seus olhos se recusavam a se fixar na garota, mas seu braço ainda sim estava envolvido sobre seus ombros.

– Então eu não vejo nada de errado em convida-la para sair. – Kise falou dando de ombros. Os olhos do moreno se estreitaram ao ouvir as palavras do amigo. Tinha algo errado e ele sabia disso, mas não era como se seu cérebro se importasse com isso no momento.

– Mas eu gosto dela. E como meu amigo você não pode convida-la para sair. – Aomine falou de forma rápida, o que fez a garota ao seu lado arregalar os olhos e congelar. Kise não pode impedir um sorriso de se formar em seus lábios. Jamais havia achado que perturbar Daiki fosse tão fácil.

– V-você gosta de mim? – A melodiosa voz da garota pareceu trazer o moreno de volta a realidade e só então ele pareceu notar o que havia falado. Seu rosto logo ficou extremamente corado, Kise poderia jurar que o cabelo de Akashi ficaria com inveja da cor do moreno. – Mas você sempre implica comigo e sempre afirma que me odeia.

Os olhos da garota logo estavam completamente marejados. Aomine sentiu seu coração se partir ao vê-la chorar. Sabia como ela tentava se passar por uma garota forte e decidida, mas no fundo não passava de uma chorona. Já havia perdido as contas de quantas vezes havia lhe visto sozinha.

– Eu sou um idiota. – Ele murmurou enquanto secava as lagrimas que escorriam pelo rosto da menina. Aomine sabia que já não podia mais esconder seus verdadeiros sentimentos, se não falasse tudo que vinha pensando, jamais falaria. – Eu te tratava dessa forma, pois achava que você jamais iria querer nada comigo. Eu tentava te magoar para ver se conseguia esquecer que te amo.

– I-idiota. – Ela murmurou e logo selou a distância entre seus lábios. Foi um simples selinho, que não durou mais de dez segundos, mas foi o necessário para selar o sentimento que ambos sentiam. – Eu também te amo.

Aomine sorriu e logo voltou a juntar seus lábios ao da garota, mas dessa vez em um beijo muito mais apaixonado e desesperado. A garota lentamente havia dado permissão para que o moreno adentrasse sua boca e logo havia se entregado ao beijo. Ambos pareciam não se importar com mais nada, tanto que haviam esquecido que possuíam uma grande plateia.

– Missão cumprida. – A voz de Akashi logo chegou aos ouvidos de Kise, que não pode evitar a surpresa ao ver todos os antigos jogadores da Geração dos Milagres reunidos. Lentamente o loiro juntou as peças e logo suspirou. Era por esse motivo que sua equipe estava agindo de forma tão estranha. O avermelhado certamente havia usado um de seus argumentos, que normalmente vinham acompanhados por uma tesoura.

Mas isso não importava no momento. Afinal o plano havia sido um completo sucesso. Aomine finalmente havia deixado de ser teimoso e agora estava ao lado da garota que amava, e apenas por esse simples motivo Kise já se sentia feliz.

– Oe. – Aomine falou, agora seu braço rodeava a cintura da garota de forma possessiva. – Ainda temos um jogo para terminar. E não pensem que eu vou perder, não vou deixar ninguém tirar ela de mim.

A garota possuía um pequeno sorriso em seus lábios. Havia perdido as contas de quantas noites havia passado chorando, devido ao modo que era tratada pelo moreno. Com o tempo acabou aceitando que ele a odiava e tentou de todas as formas se afastar, mas o sentimento que ela possuía era mais forte. E sempre que se dava conta estava sentada ao lado de Momoi durante os treinos.

Mas isso havia ficado no passado, pois ela sabia que daquele momento em diante Aomine não faria nada que a fizesse chorar. Ele podia ser bruto e idiota, mas ainda assim era alguém doce e gentil. Assim como era a pessoa para a qual ela havia entregado o seu coração.


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Notas finais do capítulo

Antes que eu esqueça. Queria agradecer todos os comentários, favoritos e acompanhamentos. Cada número é extremamente importante para mim e eu fico feliz quando ele aumenta, mas quero deixar claro que não quero que ninguém se sinta obrigado a fazer isso.
Essa fanfic foi criada com o intuito de aumentar o numero de ReaderXPersonagem. E eu me dedico ao maximo nessa historia, assim como em todas as outras, pois escrever é o que eu amo fazer. Então eu gostaria de agradecer a todos vocês que perderam alguns minutos de seu dia para lerem minhas historias. Vocês são extremamente importantes e eu fico honrada em saber que fui capaz de ao menos prender suas atenções por algumas linhas.



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