365 Formas de Amar escrita por Alys


Capítulo 8
Bulat (Akame Ga Kill)


Notas iniciais do capítulo

E o personagem de agora é de um anime que eu sei que possui mangá, mas infelizmente eu não acompanho. Se alguém souber um bom site que tenha o mangá de Akame Ga Kill, por favor, deixe nos comentários para eu conseguir me atualizar na obra.
O personagem do capítulo não é um dos meus favoritos, mas não posso negar que ele é digno que uma One por conta de todo seu carisma e sim pessoal eu sei que ele tem uma tendencia a gostar de garotos, mas isso não me impede de escrever uma One dele u.u
Nada contra os gostos do personagem, mas se eu me basear apenas nisso e não na possibilidade de historia eu ficaria sem poder atualizar com os Cavaleiros do Zodíaco ou com o Freed de Fairy Tail. Já que eu simplesmente não consigo ver eles gostando de garotas XP
E o capítulo de hoje vai retratar uma forma diferente de amor, não algo romântico. Mas o amor que sentimos por nossos amigos mais importantes que são praticamente membros da família ♥



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Dia 8 - Por você eu enfrento a morte diariamente

Eles eram amigos desde que haviam nascido. Bulat não conseguia pensar em sua infância sem se lembrar dela. Era uma garota estranha sem qualquer duvida, afinal tinha o sonho de punir todos aqueles que feriam pessoas inocentes.

Desde seus cinco anos ele lembrava de escuta-la falando sobre como o mundo seria um lugar melhor se as pessoas parassem de temer a morte e começassem a aceita-la como uma espécie de consequência por seus atos.

– Todos vão morrer um dia. – Ela havia dito enquanto andavam em direção ao centro do pequeno vilarejo. – Mas podemos escolher se vamos enfrentar a morte sabendo que vivemos nossas vidas da maneira que queríamos até o fim ou ficarmos pensando nas possibilidades até que não reste mais tempo.

Naquela época ele não conseguiu compreender a profundidade das palavras da amiga, afinal eles eram apenas crianças. Mas com o passar dos anos as palavras dela haviam se tornado as suas.

Eles eram como irmãos, podiam ter pais diferentes, mas jamais haviam se separado por mais de algumas horas. Era normal irem ao riacho próximo ao vilarejo e treinarem, tinham o inocente sonho de se juntarem a Guarda Imperial e salvar a maior quantidade de pessoas que conseguissem.

Os meses foram passando e quando notaram ambos haviam se unido as forças do Império. Ninguém podia negar a extrema habilidade que eles possuíam ainda mais quando foram aceitos por seus respectivos Teigus.

Bulat sempre ficava admirado em ver a precisão dos golpes da garota, ela simplesmente não desperdiçava um único movimento de sua espada. Sua destreza com a espada era tanta que ela passou a ser conhecida como “Dama de Vermelho”, pois onde ela passava um rastro de fogo e sangue era deixado.

Era essa a habilidade de sua Teigu, uma espada capaz de criar e conduzir o fogo. Bulat sabia a verdade sobre a amiga, ela simplesmente odiava ter que destruir tantos vilarejos e famílias, mas eram ordens diretas do Comandante e ela não podia simplesmente negar.

Ele ainda conseguia se lembrar quando os dois foram enviados para um vilarejo, o objetivo era matar todos que ali moravam e não deixar uma única prova do ocorrido.

– Eu vou deixar o Exercito. – Ela falou enquanto se aproximavam do destino, aquilo havia paralisado o homem. Ele simplesmente não conseguia entender o motivo daquelas palavras, afinal se lembrava da garota sempre falar sobre proteger pessoas fracas e inocentes.

– O que você quer dizer?

– Eu não vou voltar com você. – A garota respondeu dando de ombros. – Bulat eles estão nos obrigando a matar pessoas inocentes e eu não vou mais usar minha espada para isso.

Ela rapidamente ativou as chamas em sua espada e em passos lentos se aproximou do vilarejo. Ele sentiu seu corpo congelar, sabia que ela estava certa. Já estava cansado de tantas missões destinadas a assassinar pessoas inocentes que apenas não haviam conseguido pagar as enormes taxas que eram impostas.

– Eu quero um mundo onde as pessoas possam viver em paz. – Ela disse ao parar de andar. – E é por isso que eu preciso lhe pedir um último favor.

– O que você está falando?

– Eu irei completar essa missão sozinha. – Ela respondeu dando de ombros. – Retorne a Capital e diga que eu fugi.

– Eles jamais vão acreditar em algo assim. – Bulat falou franzindo as sobrancelhas. Antes que pudesse notar sentiu algo atravessar seu estomago e quando percebeu estava ajoelhado no chão impedindo o corte de liberar ainda mais sangue.

– Veja como eles são com seus próprios olhos e tome a sua decisão. – Ela gritou encarando friamente o amigo. – Espero que da próxima vez que nos encontrarmos eu não precise ser sua inimiga.

Essa havia sido a última vez que ele havia a visto. Logo que retornou a capital havia relatado o ocorrido e rapidamente levado ao hospital. Com o passar dos dias notou que a amiga estava certa e antes que pudesse pensar havia se unido a Night Raid.

Ele havia ficado sem qualquer tipo de noticia por anos, quando contou aos demais sobre seu passado soube o motivo. Ela havia mudado seu nome e agora agia sozinha, eliminando todos que pudessem ser considerado lixos e logo queimando seus corpos.

O Império havia colocado uma alta recompensa por sua cabeça enquanto os revolucionários insistiam que ela seria uma perfeita aquisição a oposição. Mas Bulat sabia que ela não seria encontrada, a menos que quisesse isso.

– Ouvimos relatos sobre dezenas de corpos queimados surgindo em nossas bases nos últimos dias. – Aquelas palavras haviam prendido sua completa atenção, Tatsumi parecia assustado com a possibilidade de ter um assassino que queimava corpos solto, mas Bulat viu aquela noticia como um raio de esperança. – Todos eles são pessoas que estavam em nossas listas. Fora alguns antigos usuários de Teigus.

– Você está dizendo que tem alguém que está matando os usuários de Teigus? – Tatsumi perguntou arregalando os olhos e a mulher apenas assentiu.

– Até agora ela parece estar no nosso lado... – As palavras da mulher foram interrompidas por passos e logo todos estavam em posição de batalha.

– Vocês precisam melhorar suas defesas. – A voz familiar chegou aos seus ouvidos e rapidamente ele se colocou entre os amigos e a garota.

– Eu conheço ela. – Ele disse simplesmente e automaticamente todos baixaram suas armas, mas ainda analisavam fixamente a garota como se qualquer movimento pudesse levar todos em direção à morte.

Ela estava praticamente igual ao que ele conseguia se lembrar. Apesar de sua expressão estar mais fria do que normalmente, mas ele sabia que não podia culpa-la. Ambos haviam passado por muitas coisas e eram extremamente fortes por tê-las superado.

– O Império está juntando forças para aniquila-los. – A garota disse dando de ombros. – Eu os aconselho a não se aproximarem da cidade por algum tempo.

– Como você sabe disso?

– Eu tenho minhas fontes. – Ela disse e sorriu levemente. Mas logo seus olhos se fixaram em seu velho amigo, ela jamais iria admitir, mas durante vários anos sempre esteve o protegendo. Quando soube que ele fazia parte da Night Raid decidiu ajuda-los em alguma de suas missões, sempre sem deixar que os outros soubessem de sua presença.

– Você vai se juntar a nós? – Bulat perguntou após alguns segundos de silencio absoluto. Conhecia a amiga há tantos anos e sabia perfeitamente que ela não havia lido ali apenas para avisa-los, se fosse por essa única razão ela poderia ter facilmente mandado uma carta ou surgido em seu quarto ao cair da noite.

– Eu lutei durante todos os dias da minha vida. – Ela disse sorrindo levemente e logo estava tocando no ombro do amigo. – Mas eu descobri que não posso liberar todas essas pessoas sozinha. Preciso de ajuda.

Bulat sorriu levemente e assentiu. Ele lutaria até o último dia de sua vida para mantê-la ao seu lado e ajuda-la a realizar seu sonho. Afinal ele sabia ajudando a amiga conseguiria salvar a vida de milhares de pessoas.

– Bem vinda a Night Raid.


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Notas finais do capítulo

Até breve



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