Meu Amor Imortal.-Luciana e Rodrigo. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 3
O Baile de Reis e Rainhas.


Notas iniciais do capítulo

Vestido e cabelo da Lívia:http://mariadevoz.com.br/blog/wp-content/uploads/2010/04/Imperatriz-Sissi.jpg

Penteado da Luciana:https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/736x/f5/d0/2c/f5d02cf0732b3edc1301a2f602f1a628.jpg

Carruagem das meninas:http://2.bp.blogspot.com/-A14Skritgcg/VG3B2jrFExI/AAAAAAAACe8/MmxdSmogn4s/s1600/CINDERELLA%2BESPELHO%2BE%2BPASSARELA%2B4.jpg



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P.O.V. Lívia.

Finalmente chegou o baile. Estou na casa da Lu desde ás seis horas da manhã. Demorou um baita tempo para colocarmos os vestidos e mais ainda para fazermos os penteados.

A maquiagem quem fiz fui eu já que a Lu admite que não tem nenhuma experiência com isso.

O meu vestido era bonito, mas o da Lu era mil vezes mais lindo.

–Prontas meninas?

–Sim.

–Vamos pra festa!

Nós duas chegamos de carruagem á festa.

Eu desci as escadas primeiro e o povo ficou me encarando, mas quando a Luciana desceu eles ficaram chocados, encantados, paralisados.

–Linda.

Eu dancei com o Roger a noite toda e a Lu com o meu irmão embora todos os caras ficassem rodeando ela e tentando de várias formas conseguir sua atenção. Mas, ela só tinha olhos pro meu irmão e ele pra ela.

Quando me virei eles tinham simplesmente sumido.

P.O.V. Rodrigo.

Ela é tudo de bom e tem um baita talento para costurar.

–Cara, esses vestidos ficaram irados.

–É. A prática leva a perfeição.

–Você faz isso a muito tempo?

–Mais do que você imagina.

–É sempre enigmática assim?

–Sou. Pior que sou.

–Eu gosto de enigmas.

–Mesmo?

–Mesmo.

Dei um beijo nela e ela correspondeu. Ficamos nos beijando por um bom tempo, mas eu tive que parar para poder respirar.

–Nossa Rodrigo! Sente-se bem?

–Estou sem ar.

–Eu estou de espartilho e você está sem ar? Que coisa.

–Como pode você estar desse jeito? Você não tá nem vermelha!

–Eu não fico mais vermelha. Eu não sinto falta de ar, nem calor, nem frio, nem nada. Eu sou oca.

–Como assim é oca?

–Fisicamente, bom mais ou menos. Em certos aspectos físicos não sinto nada, em compensação em outros eu sinto tudo.

–Porque não vamos embora?

–Mas já? A tanto tempo que não frequento um baile. Eu sinto falta disso, da música clássica, a valsa, as damas de vestidos longos e os cavalheiros muito bem trajados. O champanhe borbulhante, a dança, a luz das velas e até do calor infernal do fogo.

–Não é tão quente assim.

–É sim. Pra mim a chama é mais brilhante, a música é mais alta, o fogo é mais quente e por ai vai.

–Porque?

–Porque sim. Agora chega de perguntas.

–Porque sim não é resposta.

–Bom, acho que tem o direito de saber com o que está lidando e em que está se envolvendo.

–O que quer dizer?

–Por favor, venha comigo.

Eu vi os caninos dela virarem presas e seus lindos olhos castanhos ficarem azuis como gelo.

–Agora você sabe. Eu não escolhi isso. Isso é uma maldição.

–Eu não penso assim. Me transforma.

–O que?

–Me transforma.

–Uma vez feito não há como voltar atrás. Você entende isso não é?

–Sim. Eu entendo, mas faço qualquer coisa pra estar com você.


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